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Prótese parcial fixa Preparos parciais Inlay, Onlay, Overlay, Laminados, Preparo atípico. -São preparos mais conservadores, que se consegue preservar mais a estrutura dental. Restaurações parciais indiretas: -Fabricadas em laboratório, sobre modelo de gesso resultante da moldagem do dente preparado. -São cimentadas sobre o dente a ser restaurado. · Dentes com extensa destruição coronária (cárie, fratura, bruxismo). · Dentes com cúspides fraturadas. · Substituição de restaurações indiretas. · Correção do posicionamento de dentes extruídos, em suboclusão ou mal posicionados. · Dentes com má formação (Hipoplasia/ amelogênese imperfeita). · Fechamento de pequenos diastemas. · Dentes com coroa clínica curta. ** Nas restaurações totais se tinha uma retenção extraoronária. ** Já as restaurações parciais (Principalente inlay, onlay e overlay) têm uma retenção intracoronária, se tem caixas oclusais e proximais onde as restaurações irão reter. -São preparos mais clássicos. Diferenças de onlay, inlay e overlay: 1. Inlay: -Fica retida entre as cúspides. -Não tem recobrimento de cúspides (dente está menos destruído). -Pode ser MOD, ocluso-distal, ocluso-mesial etc. Preparo para inlay: -Usa uma ponta diamantada mais curta, tronco cônica arredondada (3131) para fazer a caixa oclusal (precisa ter paredes expulsivas, precisam ser divergentes para a oclusal). -Caixa proximal é geralmente mais profunda que a oclusal, pois tem a proximal mais afetada. -Se for fazer em metal, dá mais profundidade para a caixa proximal para que se tenha retenção mecânica. -Para saber se é MOD, MOM depende do dente do paciente, onde foi afetado. Inlay metal: -Caixa oclusal: Terço central da face principal. -Profundidade: 1/3 da altura coronária metal (menos divergentes) ou 2mm para cerâmica (mais divergentes). -Expulsividade: 3º e 5º. -Caixa proximal: 2/3 da altura coronária. -Ponta diamantada tronco cônica de extremidade plana. -Biselamento do ângulo cavo-superficial nas caixas proximais (ponta diamantada fina), para que o ponto de contato seja estabelecido em metal. -Espessura mínima de remanescente: 2mm. Inlay cerâmica: -Ponta diamantada 3131, ângulos arredondados, expulsivos. -Caixa oclusal: Terço central da face principal (mínimo de 1 mm de istmo para cerâmica). -Profundidade: 1/3 da altura coronária metal, 2mm para cerâmica. -Expuslividade: 7º a 12º. -Caixa proximal: 2/3 da altura coronária. -Tem que ter um preparo mais aberto e mais expulsivo. 2. Onlay: -Já tem recobrimento de cúspides (uma ou mais), pode substituir as cúspides (cúspide V, L, P etc.). -Rebaixamento da cúspide de trabalho: 1 mm para metal e 2 mm para cerâmica. -Desgaste da cúspide funcional: 1,5 mm para metal e 2,5 mm para cerâmica (com degrau). 3. Overlay: -Recobre parcialmente toda a coroa do dente, mantendo as caixas oclusais para retenção (geralmente recobre todas as cúspides, mas não vai até a cervical do dente). -Tem retenção mecânica nas caixas, então não precisa estender até o término cervical. -Maior desgaste oclusal. -Desgaste de todas as cúspides. -Se a caixa oclusal for muito aberta não pode deixar uma ponta de cúspide, então abaixa ela e recobre mais abaixo do dente. Laminados: -São aplicações de pequenas camadas de cerâmica, cimentados de forma adesiva em cima do dente do paciente. -Podem ser V ou P (como por exemplo para reestabelecer uma guia canina). Preparo atípico: -Não segue nenhuma regra rígida (como ter retenção intra-coronária, caixa oclusal e proximal etc.), pois se trabalha com adesão, então não se preocupa se tem paredes suficientes, se tem retenção mecânica. -Fica por adesão. Cimentação: -Faz o condicionamento ácido na peça (ácido fluorídrico), lava e seca, aplica um agente de união (silano) no interior da peça. -No dente faz condicionamento ácido e passa adesivo. -Encaixa ele no preparo e tira os excessos de cimento. Sempre que for restauração indireta: · Paredes divergentes. · Paredes regulares. · Término bem definido.
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