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Aula 13 - Alimentação de Bovinos Leiteiros

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Alimentação e Nutrição 
de Vacas em Lactação 
INTRODUÇÃO 
O que seria uma vaca leiteira ideal ? 
10 meses em lactação 
2 meses 
descanso 
INTERVALO DE PARTO DE 12 MESES 
INTRODUÇÃO 
Para isso, as vacas têm que ter suas exigências de 
mantença e produção totalmente supridas 
Tabela NRC 
 
Normas e padrões de nutrição e alimentação animal 
 
Programas de formulações de dietas 
 
Gráfico das fases 
Fase I Fase II Fase III Fase IV 
Produção - Seca 
Perde Peso - Ganha Peso 
Aumenta Consumo - Diminui Consumo 
Prenha - Vazia 
Ciclo de Lactação Fase IV - Período de descanso 
- Fase importante tanto para a posterior produção 
de leite como para bom desenvolvimento da bezerra 
- Fornecer pasto de alta qualidade, como por 
exemplo Tifton, e se possível 1 a 2Kg de feno/dia 
-Na seca, silagem à vontade durante o dia e feno 
(2 a 3Kg/vaca/dia) ou concentrado. 
- Se boas condições: 0,3 a 0,5Kg/dia 
- Se más condições: 0,5 a 0,7Kg/dia 
- Relação volumoso:concentrado -> 100:0 ou se na 
seca 80:20 
2 
Lote de novilhas em piquete no pré parto 
Duração do período seco 
• Tradicional: 60 dias 
• Diversas pesquisas recentes: períodos secos mais curtos 
• Considerar: 
– Vacas produzem cada vez mais leite 
– Conhecimentos de nutrição e fisiologia da lactação 
– Pesquisas com analise de dados de campo tendem a induzir a erros 
relativos ao efeito do período seco sobre a produção de leite 
 
• Diminuição de produção na lactação seguinte 
– Redução de 60 p/ 30 dias: aprox. 6% (diversos trabalhos citados por 
Grummer et al., 2006) 
– Redução é quase o dobro para vacas entre o 1. e 2. partos 
• Aumento na Prod. na lactação anterior (Almeida, 2004): 
• 0 dias: + 738kg 
• 28 dias: + 420kg 
 
 
Vaca no pré parto 
Alimentação de vacas no período 
de transição (pré e pós-parto) 
Período 
3 semanas pré-parto a 3 semanas pós-parto 
Definição 
 “Período de tempo onde a vaca passa por grandes 
alterações fisiológicas e metabólicas, em 
preparação ao parto e a lactação subsequente.” 
Alimentação de vacas no período seco e de 
transição (pré e pós-parto) 
 
-Estratégias de alimentação pré-parto 
 
-Dietas aniônicas no pré-parto. 
 
- Estratégias de alimentação para vacas recém-paridas 
 
 
3 
Problemas metabólicos e reprodutivos 
associados com o período de transição 
• Febre do leite 
• Cetose 
• Deslocamento de abomaso 
• Retenção de placenta 
• Distocias 
• Mastite 
Funções fisiológicas para evitar 
distúrbios metabólicos 
 1) Adaptar o rúmen à dietas com alta energia no 
pós parto 
 2) Manutenção do nível normal de Ca no sangue 
 3) Manutenção de um forte sistema imune 
 
Exigências nutricionais diárias de uma vaca 
leiteira de 600 kg (NRC, 2001) 
Nutrientes Período seco Início de lactação 
(40kg leite/dia) 
MS (kg) 12,0 22,2
* 
ELl (Mcal) 12,6 35,3 
PB (kg) 1,2 3,5 
Ca (g) 39,0 133,0 
P (g) 24,0 84,0 
* 
Este valor é menor nas primeiras semanas pós-parto. 
 
Efeito da condição corporal sobre 
consumo 
6
8
10
12
14
-21 -18 -15 -12 -9 -6 -3 0
dias pré-parto
k
g
 /
 d
ia
vacas magras
vacas gordas
Adaptado de from 
Hayirili, 1998 
Exigência nutricional
1
1,25
1,5
1,75
2
2,25
2,5
-25 -20 -15 -10 -5 0
dias pré-parto
N
E
L
, 
M
c
a
l/
k
g
Adultas Primípara
 
 Demanda de nutrientes durante o período 
de transição 
 
• Redução de IMS +/- < 35% 
• Exigências crescem de forma 
exponencial 
• > Demanda de nutrientes (crescimento 
fetal e produção de colostro). 
 
• Gliconeogenese (+++++) (OVERTON, 
2000) 
• Cálcio = 10 kg de colostro = 23g Ca 
4 
Estratégias de alimentação 
para vacas em pré-parto 
• Ingestão de matéria seca – 1,75 % do 
peso vivo (11 a 12 kg /dia) 
• Consumo decresce na última semana 
( 20 a 30 %) 
• Nível de energia entre 1,5 a 1,6 Mcal de 
ELl/kg de MS 
 
Níveis de Carboidratos 
• Elevar o nível de CNF para 33-38 % 
• Manter um nível mínimo de 32 % de FDN. 
 
Níveis de Proteína 
• Nível de PB entre 14 e 15 %, sendo: 
 
• 60 a 65 % PDR 
 
• 35 a 40 % PNDR 
Minerais 
 
 
 Ca – 0,5-0,65 % 
 P – 0,28-0,32 % 
 Mg – 0,25-0,30 % 
 K – abaixo de 1,2 % 
 Na – 0,1-0,15 % 
 Cl – 0,2-0,25 % 
 S – 0,2-0,25 % 
 
 
 
 
 Fe – 50-100 ppm 
 Zn – 70-80 ppm 
 Cu – 15-20 ppm 
 Mn – 60-80 ppm 
 Co – 0,4 ppm 
 I – 0,5 ppm 
 Se – 0,3 ppm 
 
Vitaminas 
 
 
 A – 125.000 UI/dia 
 D – 30.000 UI/dia 
 E - 1.000 UI/dia 
 
Aditivos 
 Vários aditivos tem sido testados no período 
pré-parto. 
 
 Todos com o objetivo de reduzir a mobilização 
de gordura e/ou aumentar a disponibilidade de 
glicose para o organismo. 
 
 Verificar relação custo:benefício 
 
 
 
5 
Aditivos 
 
 
– Leveduras 
 
– Ionóforos 
 
– Precursores glucogênicos (propileno glicol e 
propionato de cálcio) “Drench” 
 
Exemplos de aditivos utilizados no período 
de transição 
Aditivo Dosagem/vaca Custo Est. 
(U$S/dia) 
Duração Benefícios 
Niacina 6-12g 0,06-0,12 21 dias pré-parto 
a 21 dias Pós-
parto 
Redução da 
incidência de cetose 
Propileno-glicol 300 ml 1,20 7 dias pré-parto Maior disponibilidade 
de glicose 
Monensina sódica 300 mg 0,012 21 dias Pré-parto 
a 150 dias de 
lactação 
Maior disponibilidade 
de glicose 
Sais aniônicos Variável entre 200-
300 g 
0,20 a0,40 21 dias Pré-parto 
 
Redução da 
hipocalcêmia 
Cultura de levedura 
 
10 a 20g/dia, 
depende do 
fornecedor 
0,05 a 0,10 21 dias Pré-parto 
Lactação 
Maior digestão da 
fibra e estabilização 
do pH 
Zinco orgânico 4 g (de produto com 
10% de Zn). 
0,02 a 0,03 21 dias Pré-parto 
Lactação 
Melhoria da resposta 
Imune, maior 
resistencia dos 
cascos 
Níveis sangüíneos de cálcio em vacas 
leiteiras 
 
• Nível sangüíneo normal → 8 – 10mg/dL 
 
• Hipocalcemia subclínica → 7,5 – 5,0 
mg/dL 
 
• Febre do leite →  5,0 mg/dL 
 
 
Dietas aniônicas no pré-parto 
• Objetivo:  febre do leite 
 
DCAD(mEq/100g) = ((%Na/0,023) + (%K/0,039) – 
 (%Cl/0.0355) + (%S/0.016)) 
 
Exemplo de cálculo da DCAD para vacas secas 
NRC (2001) 
Elemento Conc. Dieta, 
em % MS 
Peso em 
milieq. (g) 
DCAD/100 
gramas 
Na 0,10 0,023 +4,4 
K 0,65 0,039 +16,7 
Cl 0,20 0,0355 -5,6 
S 0,16 0,016 -10,0 
DCAD - - +5,5 
 
 
Estratégias de alimentação para vacas no 
pós-parto (2-3 semanas) 
 
Ingestão de matéria seca (% do PV): 
 Dia 07 - 2,5 % 
 Dia 14 – 2,9 % 
 Dia 21 – 3,4 % 
 
• Após, o consumo deve ser maior do que 3,5 
% do peso vivo 
6 
Fase I - Balanço Negativo - 10 sem 
- Curva de produção ascendente até o pico entre 4 e 
6 semanas. 
- Fase crítica, requer muita atenção. Ingestão 
aumenta gradativamente mas não consegue suprir 
todas as necessidades -> Vaca perde até 50 Kg de 
peso vivo. 
- Sempre fornecer concentrado e recalcular 2 vezes 
por semana a quantidade a ser aferecida ao lote 
- Pasto, silagem e/ou feno de ótima qualidade 
- Relação volumoso:concentrado -> 40:60 e no 
máximo 30:70 
Estratégias de alimentação para vacas 
no pós-parto (2-3 semanas) 
 
Nível de energia entre 1,63 a 1,70 Mcal de 
ELl/kg de MS 
 
Elevar o nível de CNF para 36-44 % 
 
Manter um nível mínimo de 25 % de FDN 
 
Níveis de Proteína 
 
Nível de PB entre 16,5 e 17 %, sendo: 
– 62 a 66 % PDR; 
– 35 a 38 % PNDR e 
 
GORDURA 
 
Gordura (< 5 % da MS) 
 
Vitaminas 
 
 A – 150.000 UI/dia 
 D – 45.000 UI/dia 
 E -600-800 UI/dia 
 
Minerais 
 
 Ca – 0,8-1,0 % 
 P – 0,39-0,42% 
 Mg – 0,35 % 
 K – acima de 1,4 % 
 Na – 0,25 % 
 Cl – 0,3 % 
 S – 0,27-0,3 % 
 
 
 
 Fe – 100 ppm 
 Zn – 80 ppm 
 Cu – 15-20 ppm 
 Mn – 80 ppm 
 Co – 0,4 ppm 
 I – 0,8 ppm 
 Se – 0,3 ppm 
 
Aditivos 
 
 - Tamponantes 
 - Leveduras 
 - Ionóforos 
 
DCAD NO PÓS-PARTO = > 35 mEq/100 g de MS 
 
Perda de condição corporal = < 1.0 ponto (até 9 semanas) 
 
7 
Resultados adequados 
1. A vaca parirsem dificuldade, sem auxílio 
e sem injúrias. 
2. Não haver a ocorrência de desordens 
metabólicas e doenças infecciosas. 
3. O consumo de MS aumentar rapidamente 
após o parto. 
 
Resultados adequados 
4. A produção de leite aumentar 
exponencialmente, com pico aos 50-60 
dias de lactação. 
5. A vaca retornar a atividade ovariana 
rapidamente e com alta fertilidade. 
 
Fase II - Equilíbrio - 11 a 20 sem 
- Curva de produção descendente, peso constante 
e máximo de ingestão de Matéria Seca. 
- Vaca já consegue ingerir todos os nutrientes 
requeridos para mantença e produção 
- Alimentação continua a mesma porém a 
quantidade de concentrado pode ser recalculada de 
10 a 15 dias 
- Relação volumoso:concentrado -> 50:50 
Fase III - Balanço Positivo - 20 a 44 sem 
- Curva de produção ainda descendente, peso vivo 
subindo e ingestão de Matéria Seca começa a 
declinar. 
- Se for nas águas, um pasto de boa qualidade 
supre as exigências, mas o ideal é fornecer pelo 
menos um pouco de concentrado, pois já entra no 
terço final de gestação. 
- - Relação volumoso:concentrado -> 70:30 
O que acontece quando ocorre 
a parição ? 
Consumo de Matéria 
Seca 
Escore de Condição Corporal Desejado 
3.5-3.75 2.25-2.5 2.5-3.0 3.0-3.5 3.5-3.75 
Parto 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Meses 
Produção de Leite 
Balanço Energético 
12 11 
Escore corporal 
8 
Potencial para Aumentar 
a Produção de Leite 
Pico 
Persistência 
MANEJO 
 35 % 
GENÉTICA 
 25 % 
NUTRIÇÃO 
 40 % 
FATORES QUE INFLUENCIAM A 
 PRODUÇÃO DE LEITE 
EXIGÊNCIA NUTRICIONAL 
 VACA 500 KG PV 
PRODUÇÃO 
LEITE/DIA 
MS kg 
Cab./dia 
PB 
% 
NDT 
% 
Ca 
% 
P 
% 
10 LITROS 10,75 13,2 63,1 0,46 0,30 
15 LITROS 12,69 14,6 65,3 0,51 0,33 
20 LITROS 14,49 15,6 67,5 0,55 0,35 
25 LITROS 16,17 16,3 69,7 0,58 0,37 
30 LITROS 17,74 16,9 71,8 0,62 0,39 
PARA MÁXIMA PRODUTIVIDADE UMA 
VACA DEVE: 
 
• Crescer rapidamente 
• Desenvolver-se forte e sadia 
• Começar a produzir aos 22 – 24 meses de 
idade 
• Ser boa produtora, dando uma cria a cada 12 
meses 
• Manter alta produção em todas as lactações 
• Permanecer no rebanho até produzir acima de 
45000 kg de leite 
SAÚDE DA VACA LEITEIRA 
• Fornecer a dieta balanceada 2 a 3 vezes ao dia 
• Observar o apetite e comportamento das vacas 
• Pesar periodicamente o leite das vacas 
• Reagrupar as vacas de acordo com a produção 
• Manter limpo o ambiente 
• Estar atento aos 3 principais problemas das vacas 
(mastite, problemas de casco e retenção de placenta) 
• Fazer controle de brucelose e outras doenças 
infecciosas da reprodução 
Outras considerações 
- Condição corporal ideal na parição: 3,5 – 4,0 
- Principais alimentos usados para vacas em 
lactação: Farelo de soja, farelo de algodão, milho 
e farelo de trigo 
- Separar vacas segundo a produção 
- Oferecer dieta palatável (estimular consumo 
voluntário) 
- Regularidade no horário da alimentação 
- Fornecer água limpa e à vontade 
 
9 
Dicas para não estender o período de 
balanço negativo 
- Vaca não chegar gorda ao parto 
- Forragens de boa qualidade 
- Fornecer dieta volumosa a vontade 
- Manter sempre dieta fresca no cocho 
- Formular dietas de alto valor energético e com 
teor de fibra acima de 17% 
- Espaço adequado no cocho 
Medidas para vacas de alta produção 
- Oferecer maior nº de tratos por dia 
 
-Cocho no máximo 15 metros do bebedouro e 
perto da sombra 
 
*10 a 15 cm de bebedouro por vaca 
 70 a 80 cm de cocho por vaca 
 
-Alimentar nas horas mais frescas do dia 
 
Ração Total 
Sistema no qual todos os ingredientes são pesados 
e misturados para manter a mesma composição 
nutricional evitando seleção dos animais 
 
Ingrediente Volumosos (silagem, feno) + 
concentrado + suplementos vitamínicos e minerais 
+ **aditivos 
 
Usada para vacas de altíssima produção, que 
ficam em confinamento total. Como o consumo de 
concentrado é alto, evitamos assim a acidose 
metabólica por seleção. 
Ração Total 
Vantagens: 
- Pode-se utilizar ingredientes menos palatáveis e 
subprodutos 
- Menor custo de alimentação (menores perdas) e 
menor custo de mão-de-obra 
- Menor seleção pelos animais, reduzindo a 
incidência de distúrbios metabólicos 
- Não há competição entre os animais 
Ração Total 
Desvantagens: 
- Alto custo do equipamento (balança eletrônica) 
- Monitoramento frequente da qualidade da 
mistura 
- Dificuldade em picar o feno 
- Rebanhos que utilizam pastagens não podem usar 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
Exigências Nutricionais de vacas em lactação 
(NRC 2001) 
Manutenção 
Corporal 
35 g de NDT por Kg de 
PV0,75 
3,5 g de PB por Kg de PV0,75 
PV0,75 = Peso 
Metabólico 
Produção de leite 
1 kg de leite com 4% de gordura: 0,322 kg de NDT e 0,090 
kg de PB 
1 kg de leite com 3,5% de gordura: 0,301kg de NDT e 0,084 kg 
de PB 
Ajuste do teor de gordura para 4% 
=(0,4 x prod.leite) + (15 x kg 
mat.gorda) 
10 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
Composição da dieta para vacas de 500 kg de peso vivo 
(NRC) 
<11 kg leite/d = 13% de PB; 63% de NDT; 0,43% Ca; 0,31% P; 
0,18% Na. 
11 a 17 kg leite/d = 14% de PB; 67% de NDT; 0,48% Ca; 0,34% P; 
0,18% Na. 
17 a 23 kg leite/d = 15% de PB; 71% de NDT; 0,54% Ca; 0,38% P; 
0,18% Na. 
>23 kg leite/d = 16% de PB; 75% de NDT; 0,60% Ca; 0,40% P; 0,18% 
Na. 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
Composição da dieta para vacas de 500 kg de peso vivo (LANA, 
2005) 
18 kg leite/d = 13,6% de PB; 70% de NDT; 50% FDN, CMS 15,6 
kg/d. 
21 kg leite/d = 14,4% de PB; 71% de NDT; 41% FDN; CMS 16,6 
kg/d. 
24 kg leite/d = 15,1% de PB; 73% de NDT; 33% FDN; CMS 17,5 kg/d. 
Free Stall 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
(NRC 1978) Vacas de 500 kg de peso vivo produzindo: 
10 kg leite/dia consumo máximo de 2,3% do PV 
20 kg leite/dia consumo máximo de 2,8% do PV 
30 kg leite/dia consumo máximo de 3,4% do PV. 
CONSUMO VOLUNTÁRIO DE MATÉRIA SECA 
(NRC 1989) Fórmula de estimativa do consumo de matéria 
seca que considera o PV e a % de NDT da dieta: 
CMS (kg/d) = (PV x 5,4) / 500 x {1- (%NDT/100)}. 
(NRC 2001) considera o peso vivo a produção de leite e a % gordura : 
CMS (kg/d) = (-4,69) + (0,0142 x PV) + (0,356 x kg leite) + (1,72 x 
%gordura). 
A % de FDN da dieta deve influenciar o consumo, 
segundo Mertens 1983 o consumo voluntário de 
matéria seca em %PV deve ser 120/%FDN da dieta. 
A dieta misturada total consiste em fornecer juntos 
volumoso e concentrado de forma que o animal ingira todos 
os nutrientes de forma balanceada, garantindo uma boa 
estabilidade ruminal, aumentando a eficiência de utilização 
dos nutrientes do alimento 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
Alimento %MS %NDT %PB %Ca %P 
Silagem Milho 33,0 65,0 7,5 0,31 0,19 
Milho Grão 88,0 88,0 9,0 0,03 0,25 
Farelo Soja 89,0 81,0 48,0 0,33 0,58 
Farelo Algodão 90,0 66,0 31,0 0,25 0,80 
VOLUMOSO 
% 
CONCENTRADO 
% 
% NDT 
DIETA 
% PB 
DIETA 
100 0 65 7,5 
90 10 67 9,2 
80 20 69 10,9 
70 30 71 12,6 
60 40 73 14,3 
50 50 75 16,0 
40 60 77 17,7 
Volumoso: 65% NDT e 7,5% PB Concentrado: 85% NDT e 24,5% PB 
DIETA TOTAL PARA VACAS EM LACTAÇÃO 
11 
FIM

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