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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CÂNCER DE CORPO UTERINO Heitor da Palma Lampert * * * CÂNCER DE CORPO UTERINO Hiperplasias endometriais ( lesões precursoras ) Carcinoma endometrial Sarcomas uterinos * * * Efeito do Estrogênio no endométrio Estimula a mitose Aumenta a síntese de DNA Aumenta os receptores de estrogênios * * * Efeito da Progesterona no endométrio Reduz a síntese de RE Inibe a ligação do E/RE Aumenta a atividade da 17B-desidrogenase (estradiol em estrona ) * * * HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CONCEITO : Quadro proliferativo com certo grau de desarranjo arquitetural e conseqüente aumento do volume. * * * HIPERPLASIAS ENDOMETRIAS Resultado de um estímulo estrogênico persistente Não antagonizado pela progesterona TRH com estrogênios Tamoxifeno Obesas Ciclos anovulatórios com períodos de amenorréia longos Tumores de ovário produtores de estrogênios * * * CLÍNICA Sangramento uterino anormal Pós menopausa com endométrio > 5 mm História de ciclos anovulatórios com períodos longos de amenorréia e fluxo abundante * * * Classificação das hiperplasias SIMPLES – relação proporcional entre glândula e estroma ( 1 % de evolução p/ CA ) COMPLEXA – proporção glândula / estroma aumentada ( baixo potencial maligno ) *ATÍPICA – glândulas com atipias citológicas ( 25 a 30 % evoluem para Ca invasor ) * * * Diagnóstico BIÓPSIA ENDOMETRIAL Lavado endometrial Cureta de Novak Curetagem uterina Histeroscopia * * * * TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ( progestágeno ) Simples – pré e pós menopausa Atípica – pré menopausa nuligesta . (controle rigoroso) HISTERECTOMIA Atípica – pós menopausa e pré – menopáusicas com prole completa * * * CARCINOMA DE ENDOMETRIO Quinta neoplasia mais comum na mulher no Brasil Neoplasia mais comum do TGI nos EUA Aumento na incidência nos últimos anos Incidência de 8,56/100.000 e mortalidade de 1,37/100.000 Raça branca - 88 % 50 a 69 anos ( 95,8% ) IM – 63,33 anos Raro antes dos 40 anos ( menos de 3 % ) Neoplasia estrogênio dependente * * * FATORES DE RISCO OBESIDADE ( > 25 Kg – 10 X ) DM e HAS Nuliparidade Menopausa tardia ( > 52 anos ) Idade > 60 anos Tumores produtores de estrogênio Anovulação crônica Digenesia gonadal ( E exógeno ) TRH com Estrogênio isolado Câncer de mama ( tamoxifeno ) * * * FATORES DE RISCO História familiar ( mutação do P53 ) Nível sócio econômico elevado * * * RISCO DIMINUIDO Progesterona associado à TRH ACO Puberdade tardia Tabagismo em pacientes obesas * * * CLÍNICA Sangramento uterino anormal* ( 80 % casos ) Pós menopausa - células endometriais no papanicolau - endométrio > 5 mm - hematométra - piométra Pré – menopausica com sangramento irregular , abundante, especialmente com história de anovulação e/ou obesidade * * * EXAME FÍSICO Obesa ( HAS, DM ) Massa amolecida em hipogastro Hematométra ou piométra Examinar – vulva, vagina, colo TQ vaginal – útero aumentado de volume, colo ou vagina comprometidos TQ retal * * * DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO : - lavado endometrial - biópsia de endométrio ( cureta Novak ) - curetagem uterina - histeroscopia * * * * * * * TIPOS HISTOLÓGICOS Adenocarcinoma * ( 85 a 95 % ) Adenoacantoma Adenoescamoso Carcinoma de células claras Seroso papilífero * * * ESTADIAMENTO CIRÚRGICO Avaliação pré operatória - Laboratório - RX de tórax - Ecografia abdominal total - Retossigmoidoscopia - Cistoscopia - TC / RM * * * ESTADIAMENTO ESTADIO I -Tumor limitado ao corpo uterino A – tumor limitado ao endométrio B – invasão de menos da metade do miométrio C – invasão de mais da metade do miométrio * * * ESTADIAMENTO ESTADIO II - Tumor invade a cérvice A – envolvimento de glândulas endocervicais B – envolvimento do estroma cervical * * * ESTADIAMENTO ESTADIO III Tumor além dos limites uterinos, porém restrito à pelve A – invasão da serosa e/ou anexos . e/ou citologia peritonial + B – metástases na pelve ( incluindo . LFN) e/ou LFN paraaórticos * * * ESTADIAMENTO ESTADIO IV Tumor invade órgãos vizinhos ou metástase à distância A – invasão de bexiga e/ou mucosa . de intestino B – metástase a distância * * * FATORES PROGNÓSTICOS Estadiamento cirúrgico * Grau histológico ( G1, G2, G3 ) Invasão miometrial Comprometimento linfonodular Citologia peritoneal * * * TRATAMENTO Cirúrgico Radioterapia Hormonioterapia Quimioterapia * * * CIRÚRGICO Histerectomia + salpingoooforectomia Linfadenectomia pélvica e paraaórtica ( nos estadio Ia e Ib, G1 e G2 somente se palpáveis ) Lavagem peritoneal Exploração da cavidade Omentectomia Ic e G3 * * * RADIOTERAPIA Exceção em Ia – G I Ia G2 e Ib G1 e G2 – braquiterapia Demais casos – Braqui + Teleterapia Previne a recorrência Não melhora a sobrevida * * * QUIMIOTERAPIA Doença primária disseminada ( avançada ) Recorrência Doença metastática ( pulmões – ossos – cérebro – fígado ) * * * HORMONIOTERAPIA Alto risco para doença sistêmica e recidiva Receptores hormonais + Recidivas Resposta 13 a 45% Megestat 160 mg VO dia Medroxiprogesterona 400 mg IM semana ou 150 mg VO dia * * * SOBREVIDA 5 ANOS ESTADIO I ESTADIO II ESTADIO III ESTADIO IV 94 % 71 % 40 % 20 % * * * SARCOMAS UTERINOS Raros – 3 a 5 % dos tumores uterinos Mulheres negras Idade média de 50 anos Leiomiossarcoma é o mais comum Mulheres pré-menopausicas melhor prognóstico Recidivas em 50 a 80% dos casos * * * CLÍNICA Sangramento uterino anormal Massa uterina de crescimento rápido Desconforto pélvico Sintomas por compressão de órgãos adjacentes Metástase para pulmão, abdome superior, ossos e cérebro * * * TRATAMENTO CIRÚRGICO Linfadenectomia paraaórtica ? Pouca resposta a RDT e a QTX
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