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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – Aula 1 TEMA DE AULA: ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. A amilase salivar é uma enzima produzida nas glândulas salivares, localizada na cavidade oral. Essa enzima serve para degradar carboidratos como o amido. O amido é um polissacarídeo de reserva energética das plantas. Os ácidos têm a capacidade de degradar as ligações glicosídicas que formam o amido. Na aula prática foi realizado a hidrolise química e hidrolise enzimática. A hidrolise enzimática foi realizada a partir da amilase salivar e a hidrolise química foi utilizada uma solução de ácido clorídrico. Procedimentos: Para hidrolise química: • Foi utilizado o amido a 1% que foi colocado na proveta 30ml e após foi colocado em um Becker. • Foi acrescentado 3 ml de ácido clorídrico na solução de amido. • Em cada um dos 3 (três) tubos foi adicionado 5 ml de água. • A solução que estava reservado no Becker foi transferida para os 3 tubos de ensaio na quantidade de 5ml cada. Para hidrólise enzimática: • Foi utilizado o amido a 1% que foi misturado em 3 ml de amilase salivar. • Em cada tudo de ensaio foi adicionado 5 ml de água. • A solução que estava reservado no Becker foi transferida para os 3 tubos de ensaio na quantidade de 5ml cada. Após todos os tubos serem preenchidos, os tubos 1 da hidrolise química e enzimática ficaram 1 minuto no banho de gelo. Os tubos 2 da hidrolise química e enzimática ficaram no banho maria durante 10 minutos e depois no banho de gelo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 Os tubos 3 da hidrolise química e enzimática ficaram 20 minutos no banho maria e depois no banho de gelo. Após o banho de gelo foi adicionado no tubo 1, 2 e 3 a solução de lugol a 2%, sendo 5 gotas. 2. Materiais utilizados. • Foram utilizados 3 (três) tubos de ensaio A1, A2 e A3 para hidrolise química • 3 (três) tubos de ensaio A1, A2 e A3 para realização da hidrolise enzimática através da amilase salivar • Reagentes • Becker • Pipeta • Erlenmeyers • Proveta • Pipeta graduada • Pêra • Pipeta automática • Banho maria. 3. Responda as Perguntas: A) Qual a composição do amido? O amido é considerado um carboidrato de origem vegetal, sendo a fonte energética das plantas. Segundo Pinheiro, Porto, Menezes (2005, p.12) “O amido: é um polissacarídeo encontrado nos vegetais, como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas e outros. Constitui a principal fonte dietética de carboidrato”. O amido é formado da junção dos polissacarídeos amilose e amilopectina. B) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise química do amido. Tubo 1: Após a adição de 5 gotas de lugol, o tubo ficou com a cor esverdeada, e houve a degradação do amido. Tubo 2: Após a adição de 5 gotas de lugol, o tubo ficou com a cor azul escuro, e não houve a degradação do amido. Tubo 3: Após a adição de 5 gotas de lugol, o tubo ficou com a cor azul escuro, e não houve a degradação do amido. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 C) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da hidrólise química do amido? O ácido clorídrico foi utilizado para fazer a degradação das ligações glicosídicas. As enzimas são proteínas que podem desnaturar por diversos fatores como, Ph, temperatura, ácidos etc. Por esse motivo na aula prática foi feito o procedimento de banho maria e banho de gelo para constatar a ação dessa mudança de temperatura para a desnaturação dessas enzimas. D) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da amilose. Com a adição do lugol foi possível verificar nos tubos 1 da hidrólise química e enzimática que houve a interação do lugol com o amido, e com o tempo a solução foi clareando, o que significa que houve a degradação do amigo. Já nos tubos 2 e 3 a cor ficou azul escuro, e não houve clareamento, o que se pode concluir que não ocorreu a hidrólise. E) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise enzimática do amido. Tubo 1: com a adição do lugol, apresentou uma cor esverdeada, e houve a degradação do amido. Tubo 2: Após a adição de 5 gotas de lugol, o tubo ficou com a cor azul escuro, mas não houve a degradação do amido. Tubo 3: Após a adição de 5 gotas de lugol, o tubo ficou com a cor azul escuro, e não houve a degradação do amido. F) Explique a relação entre a atividade da amilase salivar, o tempo de incubação da enzima com o amido e a variedade de cores observada no procedimento da hidrólise enzimática do amido. Para que seja feita a hidrólise tanto a enzimática quanto a química, foi necessário o uso da água e de soluções químicas e enzimáticas, pois sem está substâncias seria impossível obter uma hidrolise, tendo em vista que é necessário para fazer a quebra das ligações glicosídicas. As cores observadas no decorrer dos processos de hidrólise significam que quando ocorreu o clareamento no tubo 1, isto por conta da hidrolise que estava ocorrendo, pois como o tubo 1 não teve mudanças de temperaturas então foi possível ocorrer a interação do amido com as demais substâncias, pois a temperatura influencia na atividade enzimática e na reação química. O tubo 2 e 3 ficaram com a cor escura identificando assim que não ocorreu a hidrólise. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 3. Conclusão sobre a atividade catalítica da amilase salivar. Para que haja a degradação de um carboidrato, é necessário que ocorra a hidrólise através da ação de uma enzima que é chamada de amilase salivar, também chamada de ptialina. Essa enzima esta presente na saliva. Para que ocorra a atividade catalítica da amilase salivar, é necessário que tenha as condições ideais, pois interferentes como mudanças de temperatura podem fazer com que não ocorra a atividade catalítica, e que terá como consequência uma diminuição ou não ocorrência das velocidades das reações. TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES) 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. Na aula prática foi feita a identificação e diferenciação entre aldoses e cetoses, que são identificadas dentro do grupo de carboidratos. Procedimento: • Preparar os tubos com 1 ml de glicose, frutose e água • Adicionar 1,5 ml de ácido clorídrico em todos os tubos • Colocar 0,5 ml do reativo de seliwanoff em todos os tubos • Colocar no banho maria e verificar a mudança ou não da coloração 2. Materiais utilizados. • Reativo de seliwanoff • Ácido clorídrico • Glicose • Frutose • Tubos de ensaio • Banho maria • Pipeta graduada • Pêra 3. Responda as Perguntas: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 A) Explique o princípio bioquímico do teste de Seliwanoff. As aldoses são carboidratos simples, e as cetoses são monossacarídeos compostos por grupo cetona. A identificação de aldoses e cetoses é feita através da reação de seliwanoff. A coloração final deverá ficar na cor vermelha. B) Comente os resultados obtidos nos 3 tubos utilizados no procedimento, correlacionando com a presença ou não de aldoses e cetoses. Após o banho maria o tubo da glicose ficou com a cor sem alteração, o que comprova não ser uma cetose. O tubo da frutose ficou com a coloração vermelha o que significa que houve a interação do resorcinol com furfural o que confirma ser uma cetose. O tubo da água permaneceu com a cor inalterada. C) Explique qual o objetivo de utilizar um tubo apenas com água destilada.O objetivo de fazer a utilização de um tubo apenas com águas destilada é ter o controle negativo. D) Qual a função do ácido clorídrico (HCl) e da fervura aplicados no teste de Seliwanoff? Para que ocorra a diferenciação de aldose e cetose, é necessário utilizar o ácido clorídrico para fazer a desidratação do carboidrato. Para que a reação ocorra a fervura é necessária para que haja a interação entre os compostos. 4. Conclusão sobre a identificação de aldoses e cetoses utilizando o teste de Seliwanoff. As cetoses reagem com ácidos fortes. Ao reagir com os ácidos fortes o composto irá produzir um material chamado de furfural, que irá reagir com o resorcinol, o qual é um composto derivado da ureia que está presente no reativo de seliwanoff. TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. As principais fontes para precipitação de proteínas são os ácidos fortes. Na aula prática foi utilizado o ácido tricloroacético 20% e o acetato de chumbo para realização da RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 precipitação das proteínas. Foi utilizado a ovoalbumina 10%. Na aula foi feito uma reação com ácido e uma reação com metal pesado. Procedimento: • 2 ml de ovoalbumina em dois tubos de ensaios • 1 ml e ácido tricloroacético (no tubo de ácido) • 5 gotas de acetato de chumbo (no tubo do metal pesado) • Misturar a ovoalbumina com o ácido • Misturar a ovoalbumina com o metal pesado 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) Comente os resultados obtidos no procedimento da precipitação da ovoalbumina com ácido forte e metal pesado. Quando foi adicionado o ácido no tubo da ovoalbumina, na mesma hora houve a precipitação da proteína, que ficou com o aspecto branco leitoso. Quando o metal pesado foi adicionado no tubo da ovoalbumina houve também a precipitação imediata ficando com aspecto branco leitoso, porém no tubo do ácido a precipitação foi mais intensa, pois o ácido consegue romper as ligações peptídicas mais que o chumbo. B) Qual a fundamentação teórica que explica o processo de precipitação das proteínas com ácidos fortes e metais pesados? A precipitação das proteínas que significa a desnaturação, só é possível acontecer pois os compostos dos ácidos fortes e metais pesados são formados por compostos químicos que são capazes de fazer a quebra das ligações peptídicas. C) O que ocorreu com a ovoalbumina para que ela formasse um precipitado insolúvel neste experimento? Houve a mudança do ponto elétrico das cargas iônicas que ocorreram através das reações químicas. 4. Conclusão sobre a precipitação de proteínas por ácidos fortes e metais pesados. Após a mistura dos compostos a precipitação das proteínas foi imediata, o que demonstra que as proteínas podem interagir com compostos que irão modificar sua estrutura. Ácidos fortes e metais pesados possuem compostos químicos que são RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 capazes de fazer o rompimento das ligações peptídicas, levando assim a desnaturação das proteínas. TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. Na aula prática foi realizada a abordagem a respeito das precipitações salinas das proteínas. Procedimento: • 2 ml de ovoalbumina no tubo A e tubo B • 2 ml de concentração salina no tubo A • Adiciona a água com a ovoalbumina e sulfato de amônio no tubo B 2. Materiais utilizados. • Ovoalbumina 10% • Sulfato de amônia • Água destilada • Tubo A (concentração salina) • Tubo B (ovoalbumina) • Pera • Pipeta 3. Responda as Perguntas: A) O que é “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação? O Salting in ocorre quando temos uma solução, a qual acrescentamos solução salina, temos como consequência um aumento na força iônica. Se em uma solução que contenha proteínas for acrescentado baixas concentrações de sais, as cargas dos sais começam a interagir com as proteínas o que gera uma maior solubilidade das proteínas. O Salting out ocorre a insolubilidade das proteínas por conta da grande quantidade de sais que é adicionado ao composto, fazendo com que haja uma interação proteína- proteína. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 A camada de solvatação é uma camada que faz com que as partículas se espalhem de forma uniforme pela água. B) Explique o princípio Bioquímico da precipitação de proteínas por adição de soluções salinas. As proteínas têm a classificação de acordo com os pontos isoelétricos, e em alguns ambientes ela interage de forma iônica com alguns compostos. Essas concentrações iônicas podem ser modificadas através da adição de sais, fazendo com que haja ou não a solubilidade da proteína. C) Comente os resultados observados da precipitação da proteína por sulfato de amônio na presença e ausência da água, correlacionando com a solubilidade da proteína. No tubo A sem a presença de água houve a precipitação das proteínas, o que é possível notar por conta do aspecto branco leitoso e no tubo B que continha água não foi possível verificar essa precipitação pois a água interfere nas ligações iônicas das cargas dos compostos. D) Conclusão sobre a precipitação das proteínas por adição de sais neutros (soluções salinas concentradas). Na aula prática foi possível identificar a importância do ponto isoelétrico das proteínas. Notamos também que na presença de água a proteína não ficou solúvel. Foi também possível observar que quando houve a adição de sais, ocorreu a separação para análise de determinados compostos TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES) 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. Na aula prática foi feita a abordagem a respeito dos açucares redutores, para isto foi utilizado o reativo de Benedict que é um reagente que possui a cor azul. A junção da carbonila do açúcar redutor e o íon cúprico formam um composto vermelho, a partir dessa reação foi possível identificar quais são os principais açúcares redutores. Procedimento: • Colocar 5 ml do reativo de Benedict em cada um dos tubos • Colocar 5 ml da solução de glicose em um tubo • Colocar 5 ml da solução sacarose em outro tubo RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 • Colocar 5 ml de água em outro tubo • Após a mistura do reativo de Benedict com a glicose, sacarose e a água, levar ao banho maria por 5 minutos 2. Materiais utilizados. • Glicose 1% • Sacarose 1% • Reativo de Benedict • Água • Tubos de ensaio • Pipeta • Pera 3. Responda as Perguntas: A) Qual a composição do Reativo de Benedict? O reativo de Benedict é um reagente que serve para identificar açucares redutores. Esse reativo possui a cor azul e é formado pela solução de sulfato cúprico. B) O que são açúcares redutores? Os açucares redutores são monossacarídeos que apresentam grupo carbonila que são capazes de sofrer oxidação diante de agentes oxidantes em maio alcalino. C) Explique a fundamentação teórica do Teste de identificação de açúcares redutores com o Reativo de Benedict. Os açucares redutores são carboidratos que apresentam a estrutura de hidroxila em um dos carbonos, e esse carbono consegue reagir com diversos íons, principalmente os metálicos, e a reação se baseia nessa ligação, a qual a carbonila vai se ligar a um reativo que é chamado de Benedict, esse reativo possui íons que ao reagir com a carbonila, forma-se um composto que é chamado de óxido cuproso. D) Comente os resultados observados no experimento relacionando com a identificação de açúcares redutores. A água que foi o controlenegativo não teve nenhuma reação, a cor que ficou no tubo da água foi a própria cor do reativo de Benedict. No tubo da sacarose não houve reação entre os íons, o que significa que a sacarose não é um açúcar redutor. No tubo da glicose houve uma modificação que indica uma redução dos íons o que indica ser um açúcar redutor. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 07/08/2021 VERSÃO:01 E) Exemplifique algumas aplicações deste teste na área clínica. É um teste qualitativo ou quantitativo? O teste da reação de Benedict que é possível fazer a identificação de açúcares redutores é um teste qualitativo. Na prática clínica é possível utilizar esse teste para fazer a identificação de glicose na urina a afim de detectar diabetes, também pode ser utilizado como testes em alimentos. E) Conclusão sobre a identificação de açúcares redutores utilizando o Teste de Benedict. Com o teste de Benedict foi possível fazer a identificação ou não de açucares redutores. Esse teste é importante para diversas práticas clínicas conforme citado no decorrer do relatório. A cor do reativo de Benedict possui a coloração azul, porém se houver a junção da carbonila do açúcar redutor e o íon cúprico irá formar um composto vermelho.
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