Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FARINGOAMIGDALITES DEFINIÇÃO As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) compreendem todas as infecções do trato respiratório acima da laringe, tendo como exemplo o resfriado comum, influenza, e rinossinusite. amigdalite Caso Clínico: Corresponde a um dos problemas mais comuns encontrados em serviços de atendimento médico pediátricos. ETIOLOGIA : estreptococo beta-hemolítico do grupo A, H. influenza, S. audeus, moraxella. Bacterianas : rinovírus, coronavírus, herpes simples, parainfluenza, coxackie, etcVirais Enquanto a população adulta desenvolve 2 a 5 episódios no ano, as crianças em idade escolar desenvolvem de 7 a 10 episódios no decorrer do ano. Um garoto de 15 anos até então saudável apresenta início agudo de febre de 39 °C (102 °F), dor de garganta intensa exacerbada pela deglutição, cefaleia e mal-estar. No exame físico, suas amígdalas apresentavam vermelhidão e aumento simétrico com exsudato purulento. Ele apresenta linfonodos cervicais anteriores aumentados e doloridos, porém sem outras linfadenopatias nem esplenomegalia. Não tem coriza nem tosse e não apresenta dificuldade respiratória. Referências Sanarflix, Guindeline IVAS, Uptodate São causadas principalmente por vírus DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES FISIOPATOLOGIA FATORES DE RISCO Et. VIRAL otite média aguda adenite mesentérica • Prematuridade • Baixo peso ao nascer • Baixo nível socioeconômico • Desmame precoce • Desnutrição energético-proteica • Baixa cobertura vacinal • Dificuldade de acesso aos serviços de saúde Faringoamigdalite viral Sintomático Analgésicos Antitérmicos Faringoamigdalite bacteriana Penicilina benzatina: uso oral dividido em 2 ou 3 tomadas diárias por 10 dias Amoxicilina: uso oral dividido em 2 ou 3 tomadas diárias por 10 dias Macrolídeos Cefalosporina de 2º geração Clindamicina Em casos de alergia a penicilina utilizar azitromicina ou eritromicina Faringoamigdalites de repetição amigdalectomia é opção quando há 7 faringites de repetição no período de 12 meses ou 5 vezes nos últimos 2 anos ou 3 vezes nos últimos 3 anos. Faringoamigdalites estreptocócica Complicações supurativas Abscesso retrofaríngeo Acomete principalmente meninos. Os principais sintomas são febre, irritabilidade, dificuldade de engolir, rigidez cervical. Abscesso periamigdaliano é pouco comum, + frequente em crianças maiores e adolescentes, manifesta-se clinicamente c/ intensificação da dor faríngea, c/ disfagia, associada a trismo de intensidade variável Complicações não supurativas Glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica Febre reumática Síndrome do choque Tóxico estreptocócico Escalatina QUADRO CLÍNICO Cliníco:ANAMNESE (Dados clínicos e epidemiológicos) + EXAME FISÍCO Apresentação clinica Faringoamigdalite estreptocócica Faringoamigdalite ñ estreptocócica sintomas + sugestivos incluem sintomas concomitantes de infecção viral respiratória e, ou gastrintestinal, c/ associação de tosse, coriza, conjuntivite e diarreia. Aspectos inflamatorios: Faringoamigdalites eritematopultáceas Faringoamigdalites pseudomembranosas há formação de placas esbranquiçadas aderentes ao tecido amigdaliano, que pode invadir faringe, palato e úvula. Dentre os agentes causais, está Corynebacterium diphtheriae Faringoamigdalites ulcerosas há formação de úlceras, que podem ser superficiais, com muitas vesículas, como no caso do vírus Coxsackievirus e do Herpesvirus hominis, ou profundas, c/ ulcerações profundas, no caso da angina de Plaut-Vincent início agudo de dor de garganta; febre; cefaleia; odinofagia; dor abdominal; náusea; vômitos; rash cutâneo; petéquias no palato; exsudato purulento; adenomegalia cervical observam-se hiperemia e edema associados a exsudato amarelado ñ aderente nas criptas e na superfície das amígdalas. Entre os agentes causais, são apontados Streptococcus beta-hemolítico do grupo A e vírus Epstein-Barr Cultura de orofanringe Teste rápido- ELISA 18 e 48 horas para se obter o resultado Resultado em cerca de 15 min Alta custo exames não específicos Leucograma PCR Padrão-ouro especificidade 95% sensibilidade 60-70% adenovírus (75%) mais comum febre, falta de resposta á penicilina, exsudato sobre as amigdalas, congestão nasal e ocular, rinorreia, tosse. Herpes simples (gengivo estomatite aguda) febre, faringe dolorida, ulceras brancas em palato com halo avermelhadona orofaginge anterior, adenomegalia Mononucleose infecciosa febre, exsudatotonsilar, linfoadenopatia, esplenomegalia, alterações deprovas hepáticas, linfócitos atípicos.As infecções faringoamigdalianas são um grupo de enfermidades que desenvolvem processos inflamatórios nas vias respiratórias superiores, acometendo a faringe, as amígdalas e os tecidos adjacentes. EPIDEMIOLOGIA incidência é maior do início do outono até o final do inverno PREVENÇÃO Lavar as mãos com água e sabão ou com álcool gel Evitar locais aglomerados ou fechados Cobrir a boca e o nariz com papel ao tossir ou espirrar Imunização periódica 15% de todas as consultas médicas de atenção primária Mais comuns na infância até a adolescência entre 5 e 15 anos mais comuns são: Rinofaringite aguda (“resfriado”), Faringoamigdalite aguda (“infecção de garganta”) e Rinosinussite aguda (“sinusite”). Faringoamigdalites eritematosas observam-se hiperemia e congestão da superfície da faringe e das amígdalas. Os principais agentes são virais aderência do microorganismo no epitélio faríngeo/ tonsilar; Maioria dos casos é de origem viral otite média/mastoidite sinusite Células M, apresentam para os linfócitos B e T liberação de diversos mediadores inflamatórios gerais mediadores podem levar a danos na própria amígdala -> exsudato amarelo-esbranquiçados. casos extremos pode formar abcessos local. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hipertrofia de Adenoide Gripe Resfriado comum leucemia aguda Rinossinusite Abscesso periamigdaliano Abordagem cirurgica Faringoamigdalite de repetição Alteração do formato da cavidade oral e dentária, alterações no sono, alteração na fala. Risco de resistência antibiótica Risco de complicações: abscesso, hemorragia, malignidade. https://coggle.it/
Compartilhar