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8 FARINGOAMIGDALITES

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FARINGOAMIGDALITES
DEFINIÇÃO
As infecções das vias aéreas superiores (IVAS)
compreendem todas as infecções do trato
respiratório acima da laringe, tendo como exemplo o
resfriado comum, influenza, e
rinossinusite.
amigdalite
Caso Clínico:
Corresponde a um dos problemas mais comuns
encontrados em serviços de atendimento médico
pediátricos.
ETIOLOGIA
: estreptococo beta-hemolítico do grupo A, H.
influenza, S. audeus, moraxella.
Bacterianas
: rinovírus, coronavírus, herpes simples, parainfluenza, coxackie, etcVirais
Enquanto a população adulta desenvolve 2 a 5
episódios no ano, as crianças em idade escolar
desenvolvem de 7 a 10 episódios no decorrer do
ano.
Um garoto de 15 anos até então saudável
apresenta início agudo de febre de 39 °C
(102 °F), dor de garganta intensa exacerbada
pela deglutição, cefaleia e mal-estar. No
exame físico, suas amígdalas apresentavam
vermelhidão e aumento simétrico com
exsudato purulento. Ele apresenta linfonodos
cervicais anteriores aumentados e doloridos,
porém sem outras linfadenopatias nem
esplenomegalia. Não tem coriza nem tosse e
não apresenta dificuldade respiratória.
Referências
Sanarflix, Guindeline IVAS,
Uptodate
São causadas principalmente por vírus
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
COMPLICAÇÕES
FISIOPATOLOGIA
FATORES DE RISCO
Et. VIRAL
otite média aguda
adenite
mesentérica
• Prematuridade
• Baixo peso ao nascer
• Baixo nível socioeconômico
• Desmame precoce
• Desnutrição energético-proteica
• Baixa cobertura vacinal
• Dificuldade de acesso aos serviços de saúde
Faringoamigdalite viral
Sintomático
Analgésicos
Antitérmicos Faringoamigdalite bacteriana
Penicilina benzatina: uso oral dividido em 2 ou 3
tomadas diárias por 10 dias
Amoxicilina: uso oral dividido em 2 ou 3 tomadas
diárias por 10 dias
Macrolídeos
Cefalosporina de 2º geração
Clindamicina
Em casos de alergia a penicilina utilizar azitromicina
ou eritromicina
Faringoamigdalites de repetição
amigdalectomia é opção quando há 7 faringites de
repetição no período de 12 meses ou 5 vezes nos
últimos 2 anos ou 3 vezes nos últimos 3 anos.
Faringoamigdalites estreptocócica
Complicações supurativas Abscesso retrofaríngeo
Acomete principalmente meninos. Os principais
sintomas são febre, irritabilidade, dificuldade de
engolir, rigidez cervical.
Abscesso periamigdaliano
é pouco comum, + frequente em crianças maiores e
adolescentes, manifesta-se clinicamente c/
intensificação da dor faríngea, c/ disfagia, associada
a trismo de intensidade variável
Complicações não supurativas
Glomerulonefrite difusa
aguda pós-estreptocócica
Febre reumática
Síndrome do choque
Tóxico estreptocócico
Escalatina
QUADRO CLÍNICO
Cliníco:ANAMNESE (Dados clínicos e
epidemiológicos) + EXAME FISÍCO
Apresentação clinica Faringoamigdalite estreptocócica
Faringoamigdalite ñ estreptocócica
sintomas + sugestivos incluem sintomas
concomitantes de infecção viral respiratória e, ou
gastrintestinal, c/ associação de tosse, coriza,
conjuntivite e diarreia.
Aspectos inflamatorios: Faringoamigdalites eritematopultáceas
Faringoamigdalites pseudomembranosas
há formação de placas esbranquiçadas aderentes
ao tecido amigdaliano, que pode invadir faringe,
palato e úvula. Dentre os agentes causais, está
Corynebacterium diphtheriae
Faringoamigdalites ulcerosas
há formação de úlceras, que podem ser superficiais,
com muitas vesículas, como no caso do vírus
Coxsackievirus e do Herpesvirus hominis, ou
profundas, c/ ulcerações profundas, no caso da
angina de Plaut-Vincent
início agudo de dor de garganta; febre; cefaleia;
odinofagia; dor abdominal; náusea; vômitos; rash
cutâneo; petéquias no palato; exsudato purulento;
adenomegalia cervical
observam-se hiperemia e edema associados a
exsudato amarelado ñ aderente nas criptas e na
superfície das amígdalas. Entre os agentes causais,
são apontados Streptococcus beta-hemolítico do
grupo A e vírus Epstein-Barr
Cultura de orofanringe
Teste rápido- ELISA
18 e 48 horas
para se obter o resultado
Resultado em cerca de 15 min Alta custo
exames não específicos Leucograma
PCR
Padrão-ouro
especificidade 95% sensibilidade 60-70%
adenovírus (75%) mais comum
febre, falta de resposta á penicilina, exsudato sobre as amigdalas,
congestão nasal e ocular, rinorreia, tosse.
Herpes simples (gengivo estomatite aguda) febre, faringe dolorida, ulceras brancas em palato com halo avermelhadona orofaginge anterior, adenomegalia
Mononucleose infecciosa febre, exsudatotonsilar, linfoadenopatia, esplenomegalia, alterações deprovas hepáticas, linfócitos atípicos.As infecções faringoamigdalianas são um grupo de
enfermidades que desenvolvem processos
inflamatórios nas vias respiratórias superiores,
acometendo a faringe, as amígdalas e os tecidos
adjacentes.
EPIDEMIOLOGIA
incidência é maior do início do outono até o
final do inverno
PREVENÇÃO
Lavar as mãos com água e sabão ou com álcool gel
Evitar locais aglomerados ou fechados
Cobrir a boca e o nariz com papel ao tossir ou
espirrar
Imunização periódica
15% de todas as consultas médicas de atenção
primária
Mais comuns na infância até a adolescência entre 5
e 15 anos
mais comuns são:
Rinofaringite aguda (“resfriado”), Faringoamigdalite
aguda (“infecção de garganta”) e Rinosinussite
aguda (“sinusite”).
Faringoamigdalites eritematosas
observam-se hiperemia e congestão da superfície
da faringe e das amígdalas. Os principais agentes
são virais
aderência do microorganismo no epitélio faríngeo/
tonsilar;
Maioria dos casos é de origem viral
otite média/mastoidite
sinusite
Células M, apresentam para os linfócitos B e T
liberação de diversos mediadores inflamatórios
gerais
mediadores podem levar a danos na própria
amígdala ->
exsudato amarelo-esbranquiçados.
casos extremos pode formar abcessos local.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hipertrofia de Adenoide
Gripe
Resfriado comum
leucemia aguda
Rinossinusite
Abscesso periamigdaliano
Abordagem cirurgica
Faringoamigdalite de repetição
Alteração do formato da cavidade oral e dentária,
alterações no sono, alteração na fala. Risco de
resistência antibiótica Risco de complicações:
abscesso, hemorragia, malignidade.
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