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TÉCNICAS ANESTÉSICAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAS - UNIME
ODONTOLOGIA
ANA BEATRIZ GANDARELA
JOANA ANDRADE
CLARA CARVALHO
GABRIEL EDSON
GUSTAVO BRANDÃO
MOEMA DIAS
RAQUEL FERNANDES 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA 
LAURO DE FREITAS
	
	
	
2021
1
	
	
	
ANA BEATRIZ GANDARELA
JOANA ANDRADE
CLARA CARVALHO
GABRIEL EDSON
GUSTAVO BRANDÃO
MOEMA DIAS
RAQUEL FERNANDES 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA 
Pesquisa descritiva apresentada à disciplina de Fundamentos da Propedêutica Cirúrgica I, do curso de Odontologia ofertada pela União Metropolitana de Educação e Cultura, a ser utilizado como trabalho para pontuação na disciplina supracitada.
LAURO DE FREITAS
2021
1. INTRODUÇÃO 
A terapia Odontológica sempre despertou o medo e a ansiedade em pacientes. Alguns destes possuem traumas preexistentes e outros não, contudo, essa experiência emocional desagradável justifica-se em virtude de um passado de controle de dor ineficiente e rudimentar. (PRADO ET AL, 2003; MALAMED, 2013)
Para a obtenção de uma anestesia segura, com profundidade e duração adequadas, o cirurgião-dentista deve ter conhecimento farmacológico dos anestésicos locais e dos vasoconstritores, assim como deter o conhecimento sobre as técnicas anestésicas e sobre características anatômicas. Ademais, outras habilidades e atitudes são exigidas do administrador, tal como a empatia para que além do conhecimento científico, também saiba empregar, por meio de um esforço consciente, uma técnica anestésica menos dolorosa e traumática. Além disso, o profissional deve selecionar o correto equipamento para o bloqueio escolhido como agulhas de tamanho e calibre, evitando assim possíveis complicações e uma maior taxa de sucesso na realização da técnica. (ANDRADE, 2014; MALAMED, 2013; ANDRADE, 2014)
Assim, a preocupação do cirurgião dentista em cessar a dor do paciente e realizar procedimentos indolores, faz com que a anestesia local seja um importante aliado do cirurgião dentista, decorrente da alta sensibilidade da maioria dos indivíduos na área da cabeça e pescoço, (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRIC DENTISTRY, 2005).
2. TÉCNICAS ANESTÉSICAS
2.1 Bloqueio do Nervo Alveolar Superior posterior
Nervo anestesiado: alveolar superior posterior e seus ramos terminais
Area anestesiada: Polpa, tecido periodontal, osso e periósteo do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (raízes palatinas e disto- vestibular).
Volume mínimo de anestésico: 0,9-1,8 ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: Agulha curta de calibre 30
% de aspiração positiva: Aproximadamente 3,1%
Profundidade de penetração da agulha: em adultos aproximadamente em uma profundidade de 16 mm; em crianças e adultos pequenos, aproximadamente profundidade de 10 a 14 mm
Local de penetração: prega muco-vestibular acima do segundo molar superior
Possíveis complicações: Hematoma: agulha introduzida posteriormente ao plexo venoso pterigoideo. Podendo haver perfuração da artéria maxilar (uso agulha curta reduz o risco). Anestesia mandibular: Devido à localização lateralmente ao nervo alveolar superior posterior.
2.2 Bloqueio do nervo Alveolar Superior Médio (ASM)
Nervo anestesiado: alveolar superior médio e seus ramos terminais
Area anestesiada: Polpa, tecido periodontal, osso e periósteo do terceiro, segundo e primeiro molares superiores, raiz mesio-vestibular do primeiro molar superior.
Volume mínimo de anestésico: 0,9-1,2 ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: Agulha curta ou longa de calibre 27
% de aspiração positiva: Desprezível (<3%)
Profundidade de penetração da agulha: Em adultos: aproximadamente profundidade de 16 mm
Local de penetração: prega muco-vestibular acima do segundo pré-molar superior
Possíveis complicações: Um hematoma pode se desenvolver no local da injeção. Deve-se aplicar pressão com gaze estéril acima da lesão por 60 segundos.
2.3 Bloqueio do nervo Infraorbitário (Nervo Alveolar Superior anterior)
Nervo anestesiado: alveolar superior anterior; alveolar superior médio; nervo infraorbitário (palpebral inferior, nasal lateral, labial superior)
Area anestesiada: polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesio-vestibular do primeiro molar. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes; Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior
Volume mínimo de anestésico: 0,9-1,2 ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha longa de calibre 27
% de aspiração positiva: aproximada mente 0,7%
Profundidade de penetração da agulha: em adultos: aproximadamente profundidade de 16 mm
Local de penetração: prega muco-vestibular; incisura infraorbitária; forame infraorbitário; local de penetração: prega muco-vestibular sobre o primeiro pré-molar.
Possíveis complicações: Um hematoma pode se formar (raramente) na pálpebra inferior e nos tecidos entre esta e o forame infraorbitário. Para resolver isso, aplicar pressão nos tecidos moles acima do forame por 2 a 3 minutos
2.4 Nervo Palatino maior
Nervo anestesiado: palatino maior
Área anestesiada: a parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média.
Volume mínimo de anestésico: 0,45-0,6 ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha curta calibre 27
% de aspiração positiva: menos de 1%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 5mm
Local de penetração: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino. Local de penetração de 1 a 2mm anterior ao forame palatino maior.
Possíveis complicações: isquemia e necrose dos tecidos moles, quando uma solução vasoconstritora muito concentrada é utilizada em grande volume. Nunca utilizar noradrenalina para homeostasia nessa região.
Hematoma é possível, mas é raro devido a densidade e a firme aderência dos tecidos palatinos ao osso subjacente.
 O palato mole pode ser anestesiado. Isto é possível nos casos em que o nervo palatino médio está próximo ao local de injeção.
2.5 Bloqueio do Nervo Nasopalatino 
Nervo anestesiado: nervos nasopalatino bilateralmente. 
Área anestesiada: porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito a face mesial do primeiro pré-molar esquerdo. 
Volume mínimo de anestésico: 0,45ml máximo (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha curta de calibre 27
% de aspiração positiva: menos de 1%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 5mm
Local de penetração: incisivos centrais e papila incisiva. 
-Mucosa palatina imediatamente lateral a papila incisiva (localizada na linha média atras dos incisivos centrais).
Possíveis complicações: isquemia e necrose dos tecidos moles, quando uma solução vasoconstritora muito concentrada é utilizada em grande volume. Nunca utilizar noradrenalina para homeostasia nessa região.
Hematoma é possível, mas é raro devido a densidade e a firme aderência dos tecidos palatinos ao osso subjacente.
2.6 Bloqueio do Nervo Maxilar (tuberosidade alta) 
Nervo anestesiado: divisão maxilar do nervo trigêmeo.
Área anestesiada: anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio.
-Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.
-Tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole, medialmente a linha média.
-Pele da pálpebra inferior lateral do nariz, bochecha e lábio superior.
Volume mínimo de anestésico: 0,9-1,2ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha curta de calibre 27 ou 25
% de aspiração positiva: menor que 1%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 5mm
Local de penetração: incisura muco vestibular na face distal do segundo molar superior.
-Tuberosidade da maxila
-Processo zigomático da maxila
-Altura da prega muco vestibular acimada face distal do segundo molar superior.
Possíveis complicações: hematoma se desenvolve rapidamente se a artéria maxilar for puncionada durante o bloqueio.
2.7 Bloqueio do Nervo AlveolarInferior
Nervo anestesiado: alveolar inferior, um ramo da divisão posterior mandibular do nervo trigêmeo (V3).
Área anestesiada: dentes mandibulares até a linha média.
-Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula.
-Muco periósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual).
-Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual).
-Periósteo e tecidos moles (nervo lingual).
Volume mínimo de anestésico: 1,5ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha longa de calibre 25
% de aspiração positiva: 10 a 15%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente de 20 a 25mm
Local de penetração: Incisura coronoide (concavidade maior na borda anterior do ramo da mandíbula).
-Rafe pterigomandibular (parte vertical)
-Plano oclusal dos dentes mandibulares posteriores.
-Membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas- uma horizontal representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano posterior da injeção.
Possíveis complicações: Hematoma, trismo, paralisia facial transitória (anestesia do nervo facial), produzida pelo depósito do anestésico local no corpo da glândula parótida. 
2.8 Bloqueio do Nervo Bucal 
Nervo anestesiado: bucal (um ramo da divisão anterior de V3).
Área anestesiada: tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares. 
Volume mínimo de anestésico: 0,3ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha longa de calibre 25 ou 27.
% de aspiração positiva: 0,7%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 2 a 4mm.
Local de penetração: molares mandibulares, prega muco bucal.
-Membrana mucosa distal e bucal do segundo pré-molar.
Possíveis complicações: hematoma, aplicar pressão com gaze diretamente a área de sangramento pelo período mínimo de 3 a 5 minutos.
2.9 Bloqueio do Nervo Mandibular- a técnica de Gow Gates
Nervo anestesiado: alveolar inferior, mentual, incisivo, lingual, milo-hioideo, aurículo temporal, bucal (em 75% dos pacientes).
Área anestesiada: dentes mandibulares até a linha média.
-Muco periósteo e membranas mucosas bucais do lado a injeção.
-Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral.
-Tecidos moles e periósteo da língua.
-Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula.
-Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais.
Volume mínimo de anestésico: 1,8-3,0ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha longa de calibre 25 ou 27
% de aspiração positiva: 2%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente de 35mm
Local de penetração: extraorais-borda inferior do trago (incisura Intertrágica)
Canto da boca- intraorais; altura da injeção estabelecida pela colocação da ponta da agulha logo abaixo da cúspide mesio lingual (mesio palatina) do segundo molar maxilar.
Possíveis complicações: hematoma, trismo e paralisia temporária do III, IV e VI nervos cranianos.
2.10 Bloqueio Mandibular de boca fechada de Vazirani-Akinosi 
Nervo anestesiado: alveolar inferior
-Incisivo
-Mentual
-Lingual-Milo hióideo 
Área anestesiada: dentes mandibulares até a linha média.
-Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular.
-Muco periósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual.
-Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual).
-Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual) 
Volume mínimo de anestésico: 1,5-1,8ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha longa de calibre 25
% de aspiração positiva: <10%
Profundidade de penetração da agulha: em adultos aproximadamente 25mm
Local de penetração: junção muco gengival do terceiro (ou do segundo) molar maxilar.
-Tuberosidade maxilar.
-Incisura coronoide no ramo da mandíbula.
-Tecidos moles sobrejacentes a borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente a tuberosidade maxilar, na parte alta da junção muco gengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar.
Possíveis complicações: hematoma, trismo.
Paralisia transitória do nervo facial (VII); essa paralisia é causada pela inserção excessiva e a injeção da solução anestésica local no corpo da glândula parótida. 
2.11 Bloqueio do Nervo Mentual
Nervo anestesiado: mentual, um ramo terminal da alveolar inferior.
Área anestesiada: membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. 
Volume mínimo de anestésico: 0,6ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha curta de calibre 27
% de aspiração positiva: 5,7%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 5 a 6mm
Local de penetração: pré-molares mandibulares e prega muco bucal.
-Prega muco bucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo.
Possíveis complicações: hematoma, parestesias no lábio e/ou queixo, devido ao contato da agulha como nervo mentual.
2.12 Bloqueio do Nervo Incisivo
Nervo anestesiado: mentual e incisivo
Área anestesiada: membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do segundo pré-molar até a linha média.
-Lábio inferior e pele do queixo.
-Fibras nervosas pulpares aos pré-molares ao canino e aos incisivos.
Volume mínimo de anestésico: 0,6-0,9ml (1 tubete possui 1,8ml)
Agulha indicada: agulha curta de calibre 27
% de aspiração positiva: 5,7%
Profundidade de penetração da agulha: aproximadamente 5 a 6mm
Local de penetração: pré-molares mandibulares e prega muco bucal.
-Prega muco bucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo (área alvo: saída do forame mentual e seu interior, onde o n° incisivo se encontra)
Possíveis complicações: hematoma, parestesias no lábio e/ou queixo, devido o contato da agulha como nervo mentual.
2.13 Injeção supraperiosteral
É indicada para procedimentos odontológicos são confinados a uma hora relativamente circunscritas, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares
Nervo anestesiados: Grandes ramos terminais do plexo dentário 
Áreas anestesiadas: Toda região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: Poupa e área da raiz do dente periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucoso. 
Indicações: Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes. Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em áreas circunscritas
Técnica: Agulha calibre 27 na altura da prega mucosa vestibular acima do lapso do dente a ser anestesiado /, o bisel voltado para o osso, avançar a agulha até o bisel que esteja na região apical do dente, sendo a penetração de apenas alguns milímetros, não tocando o osso
 2.14 Bloqueio do nervo palatino maior
Nervo anestesiado: palatino maior 
Área anestesiada: a parte posterior do palato duro nos tecidos moles subjacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar, e medialmente até a linha média 
Técnica: Agulha curta calibre 27, introduz ao tecido mole levemente anteriores ao forame palatino maior, para atingir o nervo palatino maior, quando passa anteriormente entre os tecidos mole e o osso do palato duro, avança a seringa a partir do lado oposto da boca formando um ângulo reto, com a área alvo, o bisel estará voltado para o tecido moles palatinos.
 Solicitar ao paciente que abra bem a boca estenda o pescoço e gira a cabeça para esquerda ou para a direita, localize o forame palatino maior, coloque uma arte de algodão do processo alveolar maxilar com o palato duro. Começar na região do primeiro molar superior, palpar posteriormente pressionando firmemente os tecidos com a arte de algodão. 
Limpar e secar com gases externos, aplicar antisséptico tópico, por dois minutos, aplicar pressão na área do forame com o cotonete e observar a isquemia. Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto com a agulha se aproximando do local de injeção com o ângulo reto.
2.15 Infiltração local do palato
Nervos anestesiados: ramos terminais dos nervos palatinos e palatino maior.
 Áreas anestesiada: tecidos moles na vizinhança imediata da injeção
 Técnica: agulha curta, calibre 27, introduz na gengivainserida, de 5 a 10 milímetros da margem livre da gengiva, o trajeto deve ser feito do local da injeção em um ângulo de 45 graus, sendo o bisel voltado para o tecido mole palatino. Na posição de dez horas ficar de frente para o paciente, solicita que o paciente abra bem a boca, estenda o pescoço e gire a cabeça para a direita, limpa e seca o local.
3. CONCLUSÃO
Diante da visão negativa do atendimento odontológico devido ao medo, ansiedade e até mesmo trauma, é fundamental que o cirurgião-dentista tenha conhecimento de todas as técnicas. Também é necessário ter atenção quanto à profundidade de penetração da agulha, à pontos de referência e possíveis complicações, a fim de reduzir a chance de falha e de tranquilizar o paciente.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Malamed, S. F. Manual de Anestesia Local - Elsevier, 6a ed., 2013. 
2. Prado, R. Cirurgia Bucomaxilofacial – Guanabara Koogan, 2004. 
3.Andrade, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia - Artes Médicas, 3a ed., 2014

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