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das A Gabarito utoatividades MAD | 2012/2 | Módulo VI ANÁLISE MATEMÁTICA Prof.ª Débora Cristina Brandt 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE ANÁLISE MATEMÁTICA UNIDADE1 TÓPICO 1 1 Demonstre através do método de indução que, para qualquer número natural n, a) R.: Vamos mostrar que qualquer que seja n um número natural Primeiro passo: mostrar que vale para n =1. Suponhamos agora que a afirmação vale para n = k Vamos agora mostrar P(k+1): 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Como k foi suposto qualquer número natural, segue que a propriedade vale para qualquer número natural n, CQD. b) 2n > n Vamos mostrar que 2n > n qualquer que seja n um número natural Primeiro passo: mostrar que vale para n =1. Suponhamos agora que a afirmação vale para n = k Vamos agora mostrar P(k+1): Como k foi suposto qualquer número natural, segue que a propriedade vale para qualquer número natural n, CQD. 2 Demonstre os resultados a seguir através da demonstração direta que, dados a e b dois números reais quaisquer, a) Sejam a e b dois números reais quaisquer. Sabemos que o módulo de um número real é sempre positivo. Assim, não importa se a – b> 0 ou se a – b < 0, ( ) 0baba 22 >−=− . Por outro lado, se a e b forem números positivos ou ambos negativos, baba ⋅=⋅ , e caso a seja positivo e b negativo, baba ⋅>⋅ . De posse destes comentários, 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Extraindo a raiz quadrada de ambos os lados da equação, temos que baba +≤− , CQD. 3 Demonstre os resultados a seguir utilizando a técnica de demonstração por absurdo. a) Se um número real x for tal que x + x = x, então x obrigatoriamente é igual a 0. R.: Suponhamos por absurdo que exista um número real x diferente de zero para o qual x + x = x. Então 2.x = x Como x é diferente de zero, podemos dividir ambos os lados da igualdade por x: Portanto, se um número real for tal que x + x = x, necessariamente x = 0, CQD. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A b) Se dois números a e b são números pares, então o número a + b também é um número par. R.: Sejam a e b dois números pares. Então existem números inteiros p e q para os quais a = 2p e b = 2q. Suponhamos por absurdo que a +b seja um número ímpar. Então existe um número inteiro k tal que (a+b) = 2k + 1. Por outro lado, a+b = 2p + 2q = 2(p + q). Pelas duas igualdades, 2k + 1 = 2(p + q) 2( p + q – k) = 1 p + q – k = ½ : contradição, pois a adição de números inteiros só pode resultar em um número inteiro e ½ é racional! Portanto, se a e b são números pares, necessariamente a + b é um número par. TÓPICO 2 1 Demonstre, utilizando o Princípio da Indução, as seguintes propriedades da adição de números naturais: a) Dados dois números naturais m e n, segue que m + n = n + m (comutatividade). R.: Vamos dividir esta demonstração em duas partes, ambas demonstradas pelo princípio de indução: 1ª parte: Vamos mostrar que 1 + n = n + 1, para todo natural n. 2ª parte: vamos mostrar que m + n = n + m, quaisquer que sejam m e n naturais. 1ª PARTE: Seja X o conjunto de todos os números naturais n tais que 1 + n = n + 1. Note que 1 pertence a X pois, 1+1 = 1 + 1. Suponhamos agora que um dado k pertença a X, ou seja, que 1 + k = k + 1 para algum k, e vamos mostrar que pertence a X. Propriedade associativa k pertence a X e, portanto, 1 + k = k + 1 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Segue que pertence a X e, portanto, pelo Princípio da Indução, 1 + n = n + 1, qualquer que seja n natural. 2ª PARTE: Seja Y o conjunto de todos os números naturais m tais que m + n = n + m, qualquer que seja n natural. Note que 1 pertence a Y pois, 1 + n = n + 1. Suponhamos agora que um dado k pertença a Y, ou seja, que k + n = n + k para algum k, e vamos mostrar que pertence a Y. Propriedade associativa 1 pertence a Y e, portanto, 1 + n = n + 1 Propriedade associativa k pertence a Y e, portanto, k + n = n + k Propriedade associativa Segue que pertence a Y e, portanto, pelo Princípio da Indução, m + n = n + m, quaisquer que sejam m, n números naturais. b) Sejam m, n e p três números naturais quaisquer, se m + n = m + p, então n = p (lei do corte). R.: Seja X o conjunto formado por todos os números naturais m para os quais vale a seguinte propriedade: se m + n = m + p, então n = p. Note que 1 pertence a X pois, Propriedade comutativa Axioma 1 Suponhamos agora que um dado k pertença a X, ou seja, que valha a propriedade: Se k + n = k + p, então n = p, e vamos mostrar que pertence a X. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Propriedade associativa Definição da soma de números naturais Axioma 1 Propriedade comutativa k pertence a X Segue que pertence a X e, portanto, pelo Princípio da Indução, se m + n = m + p, então n = p, quaisquer que sejam m, n e p números naturais. 2 Demonstre a propriedade de tricotomia para a relação de ordem: Dados dois números naturais m e n, uma e apenas uma das afirmações a seguir ocorre: ou m = n; ou m < n; ou m > n. R.: Sejam m e n dois números naturais. De acordo com a Proposição 1.2.6 (Tricotomia), exatamente uma das três situações deve ocorrer: (i) m = n (ii) existe um número natural p tal que m = n + p. Mas pela Definição 1.2.2, isso significa que n < m. (iii) existe um número natural q tal que n = m + q Mas pela Definição 1.2.2, isso significa que m < n. Portanto, dados dois números naturais m e n, ou m = n, ou n < m, ou ainda m < n, CQD. 3 Demonstre a propriedade comutativa da multiplicação de números naturais. R.: Vamos mostrar que m.n = n.m , quaisquer que sejam m e n números naturais através do principio de indução. Do mesmo jeito que fizemos no caso da adição de números naturais, dividiremos esta demonstração em duas partes: 1ª parte: Vamos mostrar que 1.n = n.1, para todo natural n. 2ª parte: vamos mostrar que m.n = n.m, quaisquer que sejam m e n naturais. 1ª PARTE: Seja X o conjunto de todos os números naturais n para os quais 1.n = n.1 Claramente, o número 1 pertence a X, pois 1.1 = 1.1. Suponhamos então que um dado número natural k pertença a X, isto é, que 1.k = k.1 e vamos mostrar que pertence a X. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Logo pertence a X. Como k foi pego como sendo qualquer número natural, segue que a propriedade vale para qualquer n. 2ª PARTE: Seja Y o conjunto de todos os números naturais m para os quais m.n = n.m, qualquer que seja n natural. Na primeira parte, mostramos que 1 pertence a Y. Seja k um número natural pertencente a Y, isto é, para o qual valha k.n = n.k e vamos mostrar que esta propriedade também é válida para . Para isso, utilizaremos a propriedade distributiva da multiplicação. Segue que pertence a Y. Como k foi considerado um número natural qualquer, segue que a propriedade é válida para qualquer m, CQD. 4 Demonstre a monotonicidade para a multiplicação de números naturais. R.: Sejam m e n dois números naturais tais que m < n. vamos mostrar que, então m.p < n.p para todo número natural p. Se p = 1, não há o que mostrar: m < n realmente implica m.1 < n.1. Suponhamos agora que a propriedade seja válida para p = k e vamos provar que ela também é válida para . Portanto a propriedade é válida para todo natural p, CQD. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 5 Seja X um subconjunto de N que possui elemento máximo. Mostre que este elemento máximo é único (unicidade do máximo de X). R.: Seja X um subconjunto de N que possui elemento máximo, isto é, existe um número natural m pertencente a X tal que qualquer que seja n elemento de X. Vamos provarque este elemento é único através da demonstração por absurdo. Suponhamos então que este elemento não seja único. Então existe p diferente de m pertencente a X tal que qualquer que seja n elemento de X. Como m pertence a X, . Por outro lado, m é o elemento máximo de X, ou seja, . Pelas duas desigualdades, p = m: contradição, pois p foi suposto diferente de m. Segue que o elemento máximo de X é único, CQD. TÓPICO 3 1 Mostre que o conjunto é um conjunto finito via definição. R.: Dizemos que um conjunto A é finito se A for um conjunto vazio ou se existe uma função bijetora para algum n pertencente a N. Assim, se A for um conjunto vazio, diremos que A tem zero elementos; se A for um conjunto não vazio finito, diremos que A tem n elementos. Consideremos n = 4 e definamos a função da seguinte forma: Note que esta função é sobrejetora, pois todos os elementos do conjunto A estão associados a alguém do conjunto ; além disso, esta associação é única, caracterizando a injetividade da função. Portanto, a função é bijetora, implicando A ser finito.. 2 Prove que, dados dois números naturais m e n, se existir uma bijeção , segue que , e portanto m = n. (Dica: suponha que m seja menor do que n e recaia no Teorema 1.3.1) R.: Dados dois números naturais m e n, suponhamos que existe uma bijeção . Como a função é uma bijeção, podemos supor que , sem perda de generalidade. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A é uma bijeção. Logo, pelo Teorema 1.3.1: , isto é, m = n. 3 Mostre que se X e Y forem dois conjuntos tais que exista uma função injetora f: X → Y e se Y for um conjunto finito, então X também será finito e o número de elementos de X não excede o número de elementos de Y. (Dica: Utilize o fato de f ser um bijeção entre X e f(X) e o Teorema 1.3.2). R.: Sejam X e Y dois conjuntos, sendo Y um conjunto finito, tais que exista uma função injetora f: X → Y. Consideremos então o conjunto imagem de f em Y, f(X). Claramente f(X) é um subconjunto de Y e, visto que Y é finito, pelo Teorema 1.3.2, f(Y) também é finito, sendo que o número de elementos de f(Y) não excede o número de elementos de Y. Por outro lado, a função f será uma função injetora de X em f(X), implicando X e f(X) terem o mesmo número de elementos. Portanto X é um conjunto finito e seu número de elementos não excede o número de elementos de Y, como queríamos demonstrar. 4 Mostre que se X e Y forem dois conjuntos tais que exista uma função sobrejetora f: X → Y e se X for um conjunto finito, então Y também será finito e o número de elementos de Y não excede o número de elementos de X. (Dica: Como f é sobrejetora, podemos considerar a função inversa a f e recaia no exercício anterior). R.: Sejam X e Y dois conjuntos, sendo X finito, tais que existe uma função sobrejetora f: X → Y. Então o conjunto imagem de f é Y : f(X) = Y. Consideremos então a função g: Y → X definida da seguinte forma: Seja y um elemento de Y. Como f é sobrejetora, existe um elemento x de X tal que f(x) = y. Definamos então g(y) = g(f(x)) = x. Claramente g é uma função injetora. De fato, se para y, z elementos quaisquer de Y, pela definição de g, existem x, w em X tais que f(x) = y e f(w) = z. Agora Assim, temos uma função g injetora entre dois conjuntos Y e X tais que X é finito. Pelo exercício anterior, segue que Y é finito e tem, no máximo, o mesmo número de elementos de X, como queríamos demonstrar. 5 Mostre que N é um conjunto infinito construindo uma bijeção entre N e o conjunto dos números pares. Então ,por definição, isto é é um subconjunto de 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A R.: Seja X o conjunto formado por todos os números pares, isto é, . Claramente, X é um subconjunto próprio de N, pois N contém também os números ímpares. Consideremos agora a função f: N → X. tal que f(n) = 2n, para todo n em N. Claramente a função está bem definida, pois cada elemento de N é mandado em um, e apenas um, elemento de X. Note que esta função é injetora: se x, y forem dois elementos de N tais que f(x) = f(y), então 2x = 2y e, pela lei do corte, x = y. Além disso, a função também é sobrejetora: consideremos x um elemento de X. Então, pela forma como X é construído, existe um elemento natural k tal que x = 2k. Logo, pela maneira como foi definida, f(k) = 2k. Segue que a função f é uma bijeção entre N e um subconjunto próprio de N. Portanto, N é necessariamente um conjunto infinito, CQD. OBS: Utilizamos uma das propriedades de conjuntos infinitos, mas poderíamos ter utilizado outra. Isto é, esta solução não é única. 6 Mostre que os conjuntos dos números inteiros Z e dos números racionais Q também são conjuntos infinitos. R.: Claramente, o conjunto formado pelos números naturais, N, é um subconjunto próprio de Z e também de Q. Então existem funções injetoras f: N → Z e g: N → Q . Como N é infinito, segue que tanto Z como Q são infinitos. 7 Mostre que a função definida no Teorema 1.3.4 é, de fato, uma bijeção. R.: Sejam X e Y dois subconjuntos finitos de N disjuntos com m e n elementos respectivamente e duas bijeções. Consideremos então a função definida da seguinte forma: A função está bem definida, por X e Y são disjuntos. Vamos mostrar que é uma bijeção. (i) A função é injetora. Sejam x, y elementos distintos de tais que x < y (se y < x, a ideia é a mesma). Então temos três possibilidades para analisar: 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Neste caso, pela definição da função, x, y são tais que é bijeção e, portanto, injetora x, y são tais que Neste caso, pela definição da função, é bijeção e, portanto, injetora x, y são tais que Neste caso, pela definição da função, X e Y são disjuntos 1 Dados os conjuntos dos números naturais N e , mostre que a função f: N → X tal que f(n) = 2n é uma bijeção. R.: No exercício 5 do tópico anterior mostramos que f era injetora. Falta-nos mostrar que é sobrejetora. Para isso, consideremos m um elemento de X. então existe n em N tal que m = 2n. Ou seja, encontramos n em N tal que f(n) = 2n = m. Portanto f é sobrejetora, implicando em f ser bijetora, como queríamos demonstrar. 2 Mostre que o conjunto dos números ímpares é um conjunto enumerável. R.: Seja X o conjunto formado pelos números ímpares, isto é,. (Observe que o número 1 não está sendo contemplado em X, uma vez que 0 não é um número natural. Por outro lado, se mostrarmos TÓPICO 4 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A que X é enumerável, como a união finita de enumeráveis é enumerável, teremos mostrado que o conjunto formado por TODOS os números ímpares X {1} é enumerável). Claramente, X é um subconjunto próprio de N, pois N contém também os números pares. Consideremos agora a função f: N → X tal que f(n) = 2n+1, para todo n em N. Claramente a função está bem definida, pois cada elemento de N é mandado em um, e apenas um, elemento de X. Vamos mostrar que f é uma função injetora. Sejam n, m elementos de N tais que f(n) = f(m). Então, pela definição de f, 2n +1 = 2m +1. Agora, pelas leis do corte da adição e da multiplicação, temos que 2n = 2m e, portanto, n = m; ou seja, f é injetora. Mostraremos agora que f é sobrejetora. Para isso, consideremos m um elemento de X. então existe n em N tal que m = 2n +1. Ou seja, encontramos n em N tal que f(n) = 2n+1 = m. Portanto f é sobrejetora, implicando f ser bijetora. Segue da definição de enumerabilidade que o conjunto formado pelos números ímpares é enumerável, como queríamos demonstrar. 3 Seja Y um conjunto enumerável e f: X → Y uma função injetora.Prove que X também será um conjunto enumerável. (Dica: lembre-se que a imagem de uma função é subconjunto do contradomínio). R.: Seja Y um conjunto enumerável e f: X → Y uma função injetora. Consideremos o conjunto imagem de f, f(X). Claramente, este conjunto é um subconjunto de Y e, portanto, enumerável. Então existe uma bijeção g entre N e f(X). Por outro lado, se considerarmos a restrição de f em sua imagem, f(X), teremos uma função bijetora f: X → f (X) de X em um conjunto enumerável. Então podemos considerar o seguinte diagrama: Como g é uma função bijetora, assim como a inversa de f restrita à sua imagem, segue que a função composta h: N → X definida por h(n) = f-1 (g(n)), para todo n em N é uma função bijetora de N em X. Segue que X é enumerável. 4 Seja X um conjunto enumerável e f: X → Y uma função sobrejetora. Prove que Y também será um conjunto enumerável. R.: Se f é sobrejetora, existe um subconjunto X’ de X tal que f restrita a este conjunto, é injetora e sobrejetora. Como X’ é um subconjunto de X, X’ também é enumerável. Assim, temos uma função bijetora entre dois conjuntos 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 5 Mostre que o conjunto de todos os números primos é enumerável. R.: Sabemos que, a menos do número 2, os outros números primos são todos ímpares. Logo o conjunto dos números primos é um subconjunto do conjunto . Como o conjunto dos números primos é enumerável, X também é enumerável, pois é a união enumerável de enumeráveis. Assim, o conjunto dos números primos é um subconjunto de um conjunto enumerável, Segue que ele próprio é enumerável, como queríamos demonstrar. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Mostre que toda subsequência de uma sequência limitada é limitada. R.: Consideremos uma sequência uma sequência limitada. Então existem números reais a e b tais que para todo n. Consideremos agora uma subsequência de digamos, . Em particular, para cada Logo, para todo Segue que a subsequência também é limitada, como queríamos demonstrar. 2 Decida se as sequências a seguir são limitadas ou não, e justifique sua resposta. a) R.: Esta sequência vai alternando de valor entre números positivos e números negativos. Como 3 é maior do que 1, esta sequência vai ficando cada vez maior em módulo. b) R.: Os termos desta sequência vão ficando cada vez menores. Logo qualquer elemento desta sequência é menor do que 1. Por outro lado, à medida que enumeráveis. Segue pelo exercício anterior que Y também é enumerável. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A vez mais próximo de 0. Logo esta sequência é limitada inferiormente por 0 e superiormente por 1. vai ficando cada c) d) R.: Esta sequência é convergente, pelo teste da razão. R.: Esta sequência é convergente, pois TÓPICO 2 1 Encontre o limite da sequência R.: Podemos reescrever Agora OBS: Existem outras maneiras de encontrar este limite 2 Encontre o limite da sequência R.: 3 Analise as sequências a seguir e indique se elas são ou não convergentes: a) (2, 4, 8, …, 2n, …) n cresce, 2n-1 vai ficando cada vez maior e, portanto, 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A b) R.: não é monótona nem limitada. Além disso, não existe c) R.: é monótona decrescente e limitada, logo convergente. d) R.: é convergente. e) R.: não é monótona. Logo, embora seja limitada, não é convergente. 4 Decida se as sequências a seguir são convergentes. Caso sejam, prove: a) R.: Converge para 2. b) R.: Converge para 1. R.: Esta sequência é divergente, pois 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A c) R.: Como . Logo a sequência é convergente. d) R.: Embora esta sequência seja limitada, ela não é convergente, pois seus valores ficam oscilando entre - e) R.: Considerando valores grandes para n, temos que Assim, embora estejamos considerando valores de n cada vez maiores, a sequência parece continuar valendo 51. Logo, ela converge para 51. TÓPICO 3 1 Demonstre a Regra do Confronto. R.: Consideremos três sequências tais que para todo n natural e suponhamos também que . Então dado existem tais que para todos Consideremos então Segue que para todo Em particular, e Mas, por hipótese, para todo n natural. Então, para todo Segue que 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A para todo portanto, 2 Dadas duas sequências tais que prove que R.: (a) Seja Como existe um número natural tal que para todo Agora, pelas propriedades de valor absoluto demonstradas na unidade anterior, Assim, basta tomar tal que para todo Neste caso, para todo 3 Dadas duas sequências tais que é limitada, mostre que R.: Consideremos duas sequências tais que é limitada, e vamos mostrar que Dado existe um número natural tal que para todo Por outro lado, como é limitada, existe um número real c qualquer que seja n. Analisemos agora Assim, basta tomar para o qual para todo Neste caso, , para todo CQD. 4 Prove que se, e somente se, positivo para o qual 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A R.: PRIMEIRA PARTE: Se , então Seja k um número inteiro positivo. Como , é possível encontrar para o qual para todo Em particular, , para todo Como k foi considerado como sendo qualquer número inteiro positivo, segue que – k é um número inteiro negativo qualquer. Pela definição, segue que . SEGUNDA PARTE: Se , então Seja k um número inteiro negativo. Como , é possível encontrar para o qual para todo Em particular, , para todo Como k foi considerado como sendo qualquer número inteiro negativo, segue que – k é um número inteiro positivo qualquer. Pela definição, segue que 5 Dadas duas sequências reais . tais que é limitada inferiormente. Então R.: Seja k >0. Como é limitada inferiormente, existe c para o qual qualquer Por outro lado, , e portanto é possível encontrar para o qual para todo Então, qualquer que seja . Como k foi escolhido arbitrariamente, segue que , como queríamos demonstrar. se seja 6 Suponhamos que sejam sequências de números positivos. Mostre que existe c > 0 tal que ,e se então Por outro lado, se for limitada e , então 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A R.: Suponhamos inicialmente que exista c > 0 tal que e que Então, pela Proposição 2.3.4, . Como consequência da Suponhamos agora que é limitada e . Então existe M>0 tal que para todo natural n. Consideremos agora . Então existe tal que para todo . Portanto, e , para todo Segue que , como queríamos demonstrar. TÓPICO 4 1 Verifique se a série converge ou não. R.: A série acima é uma série geométrica de razão menor do que 1, portanto, convergente. 2 Verifique se a série é ou não convergente. R.: A série acima é divergente, pois é uma série geométrica de razão 3 > 1. 3 Verifique se a série é ou não convergente. R.: A série acima é convergente, pois é uma p-série, com p = 4 > 1. 4 Verifique se a série é ou não convergente. R.: A série acima é convergente, pois é uma série geométrica de razão 5 Verifique se a série é ou não convergente. R.: A série acima é divergente, pois é uma p-série, com p = 1/3 < 1. PROPOSIÇÃO 2.3.2 (ii), segue que . 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 7 A série , para todo x, é divergente ou convergente? R.: Seja x um número real qualquer. 6 Verifique se a série é ou não convergente. R.: Não sabemos se esta sérieconverge ou não. Assim, vamos começar verificando o limite do termo geral da sequência que origina a série quando n tende ao infinito: se for diferente de 0, podemos concluir que a série é divergente pelo critério de divergência; se for igual a 0, nada podemos concluir e precisaremos pensar em outra forma de analisarmos a série. Segue que a série é divergente. Sabemos que e, portanto, para todo n, ou seja, para todo n. Por outro lado, sabemos que a série é convergente. Assim, pelo critério da comparação, segue que também é convergente. 8 A série é divergente ou convergente? R.: Sabemos que ln 1 = 0 e, com uma verificação simples na calculadora, que a partir de n = 3, ln (n ) > 1. Assim, para todo n > 2. Por outro lado, sabemos que a série é divergente. Segue, portanto, do critério de comparação que também é divergente. 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 9 Sejam duas séries convergentes. Mostre que também são e R.: Se são duas séries convergentes e Sn e tn são suas respectivas somas parciais, existem s e t tais que Consideremos a série . Vamos analisar as suas somas parciais: Agora, das propriedades de limite sobre sequências, segue que Portanto, e converge para s – t. Consideremos agora a série . Vamos analisar as suas somas parciais: 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Agora, das propriedades de limite sobre sequências, segue que . Portanto, converge para 10 Teste a convergência da série R.: Para testar a convergência desta série, vamos utilizar o critério da raiz. Segue que esta série é convergente. 11 Teste a convergência da série R.: Vamos aplicar o teste da razão Pelo Teste da Razão, esta série converge. 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 12 Teste a convergência da série por meio do teste da integral. R.: Aplicando o teste da Integral em , temos Segue que a integral diverge e, portanto, a série também diverge. 13 Verifique se a série é convergente. R.: Reescrevendo esta série como com segue que a sequência é claramente não crescente e que o limite do termo geral é 0. Assim, pelo Critério das séries alternadas, esta série é convergente. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Seja K um corpo. Mostre que, para cada elemento v de K, o inverso aditivo – v é único. (Dica: suponha que exista outro). R.: Dado v pertencente a K, suponhamos que exista w em K diferente de – v para o qual w + v = 0. Então w = 0 – v, ou seja, obrigatoriamente, w = - v. 2 Sendo K um corpo, mostre que o elemento inverso multiplicativo é único. R.: Seja v um elemento de K diferente de 0. Então, por definição de corpo, existe V-1 em K para o qual Suponhamos então que exista outro elemento w pertencente a K para o qual Então e, Pela Lei do Corte, segue que W = V-1 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 3 Seja K um corpo e consideremos P o conjunto dos números positivos. Mostre que, dado qualquer elemento u não nulo pertencente a K, u² pertence a P. R.: De fato, se u pertence a K e é não nulo, ou u pertence a P ou – u pertence a P. Se u pertencer a P, pela propriedade (a), u2 = u.u também pertence a P. Suponhamos agora que u não pertence a P. Então, pela propriedade (b), - u pertence a P. Logo, pela regra de sinais e pela propriedade (a), pertence a P, como queríamos demonstrar. 4 Dados a, b, x elementos de um corpo ordenado K, mostre que se, e somente se, (Dica: Utilize o TEOREMA 3.1.1). R.: Consequência imediata do Teorema 2.1.1 e da Lei do Corte para a adição: 5 Prove que, , quaisquer que sejam u e v elementos de um corpo ordenado K. (Dica: estude o quadrado do módulo). R.: Sabemos que, dado u um elemento qualquer de K, u2 é sempre um elemento positivo Assim, podemos afirmar que Já vimos isto na Unidade 1, quando apresentamos o método de demonstração direta. Então um número é sempre positivo, segue que Com o valor absoluto de 6 Prove que, quaisquer que sejam u, v e w elementos de um corpo ordenado K. R.: Basta utilizar a propriedade (a) do Teorema 2.1.2 e a igualdade Assim, 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A TÓPICO 2 1 Mostre que o supremo de um conjunto, quando existe, é único. R.: Suponhamos que u e u’ fossem ambos supremos de X. Como u e u’ são elementos de um corpo ordenado, ou ou ou a inda u = u ’ . Suponhamos que u’ < u. Visto que u é supremo de X, existe algum elemento y de X para o qual contradição, pois u’ é supremo de X e, portanto, é maior ou igual a todo elemento de X. Logo, u’ não pode ser menor do que u. Suponhamos então que u < u’. Neste caso, u’ é cota superior de X, mas não é a menor delas: contradição, pois u é supremo de X. Portanto, u = u’. 2 Prove que não existe número racional r tal que onde p é um número primo. R.: Já fizemos uma demonstração análoga na Unidade 1. Seja p um número primo e consideremos r um número racional tal que Então existem dois números inteiros m e n (n não nulo) tais que . Vamos supor sem perda de generalidade que m e n são primos entre si, ou seja, que a fração está na forma irredutível. Elevando ambos os lados ao quadrado, temos que ou seja, Logo, m² é um número divisível por p. Como p é primo, esta afirmação implica que m também é divisível por p. Assim, existe um inteiro não nulo k tal que Desta forma, Por outro lado, isto é, . implicando n2 também é divisível por p. Novamente, como p é primo, n2 ser divisível por p implica n também ser divisível por p. Logo, temos que m e n divisível por p, implicando r = m/n não estar na forma irredutível: contradição. Portanto, não existem m e n tais que ou seja, isto é, não existe número racional r tal que Como p foi pego como sendo um primo qualquer, a afirmação vale para qualquer primo, CQD. 3 Mostre que só existe um número real x positivo para o qual R.: Suponhamos que existam dois números x e y ambos positivos cujo quadrado é 2. Então 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Como supomos ambos positivos, x = y necessariamente. 4 Sejam A e B dois subconjuntos numéricos não vazios, tais que A ⊂ B. Prove que infA ≥ inf B e que supA ≤ supB. (Dica: Utilize as proposições associadas às definições de ínfimo e supremo). R.: Sejam A e B dois conjuntos numéricos não vazios, tais que A ⊂ B. Vamos mostrar que infA ≥ inf B através do método de demonstração por absurdo. Suponhamos por absurdo que inf A < inf B. Então pela condição (b)’ da Proposição 2.2.1, existe um elemento x em A tal que x < inf B. Mas como A está contido em B, todo elemento de A pertence a B, em particular x. Assim, encontramos um elemento de B que é menor que o ínfimo de B: absurdo! Segue que a afirmação inf A < inf B é falsa e, portanto, infA ≥ inf B. Suponhamos agora que sup A > sup B. Pela condição (b’) da Proposição 2.2.2, então existe um elemento x de A tal que x > v. Mas como A está contido em B, todo elemento de A pertence a B, em particular x. Assim, encontramos um elemento de B que é maior que o supremo de B: absurdo! Segue que a afirmação sup A >sup B é falsa e, portanto, supA ≤ sup B. 5 Dados dois conjuntos numéricos limitados A e B, definimos o conjunto Prove que e(Dica: para mostrar que é preciso mostrar que e que R.: Sejam u = inf (A + B), a = inf A e b = inf B. Para todos x em A e y em B, a ≤ x e b ≤ y. Em particular, a + b ≤ x + y, para todos x em A e y em B, isto é, para todos (x + y) em (A + B). Assim, a + b é cota inferior de A + B. Como inf (A+B)é a maior das cotas superiores, temos que a + b ≤ inf (A + B), isto é, inf A + inf B ≤ inf (A+B). Por outro lado, inf (A+B)= u ≤ x + y, para todos x em A e y em B. Como a é ínfimo de A e b é ínfimo de B, para qualquer v cota inferior de A e w cota inferior de B, v + w ≤ a + b. Agora, Logo u ≤ a + b. Logo u = inf (A+B) ≤ inf A + inf B. Segue que inf (A+B) = inf A + inf B 29UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A Sejam v = sup (A + B), a’ = sup A e b’ = sup B. Para todos x em A e y em B, x ≤ a’ e y ≤ b’. Em particular, x + y ≤ a’ +b’, para todos x em A e y em B, isto é, para todos (x + y) em (A + B). Assim, a’ + b’ é cota superior de A + B. Como sup (A+B) é a menor das cotas inferiores, temos que sup (A + B) ≤ a’ +b’, isto é, sup (A+B) ≤ sup A + sup B. Por outro lado, x + y ≤ v = sup (A + B), para todos x em A e y em B. Como a’ é supremo de A e b’ é supremo de B, para qualquer u cota superior de A e w cota superior de B, a’ + b’ ≤ u + w. Agora, Logo v é uma cota superior de e a + b ≤ v. Logo sup A + sup B ≤ sup (A +B). Segue que sup (A+B) = sup A + sup B. TÓPICO 3 1 Dado X um conjunto de números reais, o conjunto dos pontos interiores de X, int(X) deve conter pelo menos um intervalo aberto. R.: Seja X um conjunto de números reais e x um elemento pertencente ao conjunto dos pontos interiores de X, int(X). Então, por definição, é possível encontrar um número positivo para o qual Logo, existe pelo menos um intervalo aberto contido em X, CQD. 2 Mostre que, se X for um conjunto limitado superiormente, então o supremo de X é aderente a X. R.: Seja b = sup X. Então b é a menor das cotas superiores de X, isto é, qualquer que seja, isto é, qualquer que seja pertence a X. Em particular, Segue portanto que b é ponto aderente a X. 3 Se X e Y forem conjuntos reais tais que então R.: Seja x pertencente ao fecho de X. Então x é aderente a X, isto é, qualquer que seja Como X está contido em Y, segue que, Portanto x também é aderente a Y, ou seja, x pertence ao fecho de Y, CQD. 4 Mostre que o fecho de um conjunto fechado F é fechado em R. 30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A . R.: Vamos mostrar que o complementar de é aberto. Seja x um elemento pertencente a R - . Então, pelo corolário 2.3.2, existe pelo menos um intervalo A contendo x tal que A ∩ F= e todo ponto y que pertence a A pertence a R - (caso, contrário, x seria aderente a F e, portanto, pertenceria ao fecho de F). Então encontramos um aberto contendo x que pertence a R - . Segue que R - é aberto e, portanto, é fechado. (OBS: Há outras formas de responder esta questão. Você pode, por exemplo, mostrar que ). 5 Mostre que o único conjunto fechado denso em R é o próprio R. R.: Seja F um conjunto fechado denso em R. Como F é fechado, Por outro lado, F é denso em R, ou seja, R. Portanto, F = R. TÓPICO 4 1 Seja X um subconjunto real. Mostre que, se um número real x é o limite de uma sequência de números pertencentes a X, dois a dois distintos, então todo intervalo aberto contendo x possui uma infinidade de elementos de X. R.: Seja uma sequência de elementos dois a dois distintos pertencentes a X convergindo para um número real x (que não pertence necessariamente ao conjunto X). Se A é um intervalo aberto real tal que x pertence a A, Como A é aberto, existe tal que Então, pela definição de limite de sequências, para este dado existe um número natural tal que, para todo . Em particular, para todo . Portanto, para todo , como queríamos demonstrar. 2 Dados X um subconjunto real e x um número real, mostre que, se todo intervalo aberto contendo x possui uma infinidade de elementos de X, então o elemento x é um ponto de acumulação de X. R.: Suponhamos que todo intervalo aberto A contendo x possua uma infinidade de elementos de X. Então, como x é um elemento de A, qualquer que seja está contido em A. Como A contém uma infinidade de 31UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A N Á L I S E M A T E M Á T I C A elementos de X, existe pelo menos um elemento de X tal que pertença a . Assim, Portanto, por definição, x é ponto de acumulação de X. 3 Dado conjunto mostre que, para cada n basta escolher para garantir que o ponto é um ponto isolado de X. R.: Sabemos que o conjunto X é tal que seus elementos formam uma sequência decrescente convergindo para 0. Isto é, sabemos que Seja n um número natural. Para mostrar que o ponto pertencente a X, 1/n, é um ponto isolado, precisamos encontrar um valor para de tal forma que possamos garantir que e Então a escolha de tem que ser tal que Agora Vamos então escolher o menor entre os dois valores Note que Basta então considerarmos qualquer tal que 32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A N Á L I S E M A T E M Á T I C A 4 Mostre que um conjunto X é fechado se, e somente se, todos os pontos de acumulação de X pertencem a X. R.: Se X é um conjunto fechado, o fecho de X é exatamente X, isto é, . Por outro lado, vimos no Teorema 3.4.2 que . Assim, e, portanto, , ou seja, todos os pontos de acumulação pertencem a X. Reciprocamente, se todos os pontos de acumulação de X pertencem a X, segue que e, . Por outro lado, o teorema 3.4.2 nos garante que . Portanto , CQD. 5 Dada uma família composta por subconjuntos reais, mostre que
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