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Classes e Características de Resíduos Sólidos

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das
A
Gabarito
utoatividades
GAM | 2014/2 | Módulo II
POLUIÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Profª. Priscila Natasha Kinas
Profº. Edson Torres
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
POLUIÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Explique e conceitue as classes de resíduos sólidos.
R.: • Classe I (Resíduos perigosos).
• Classe II (Resíduos não perigosos).
• Classe IIA (Resíduos não perigosos - não inertes).
• Classe IIB (Resíduos não perigosos - inertes).
Os resíduos perigosos são aqueles que, em função de suas propriedades 
físicas, químicas ou infectocontagiosas, apresentam risco à saúde ou ao meio 
ambiente, ou apresentam características de periculosidade, inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, ou fazem parte da
relação constante nos anexos A e B da NBR 10.004/2004.
Os resíduos não perigosos são divididos em inertes e não inertes. Resíduos 
não inertes são aqueles que não se enquadram na classificação de resíduos 
da Classe I ou resíduos da Classe IIB. Eles podem ter propriedade de 
biodegradabilidade, solubilidade em água ou combustibilidade.
Resíduos inertes são quaisquer resíduos que, quando amostrados de 
uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos 
a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada à 
temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de 
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de 
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, 
conforme anexo G.
2 Os resíduos apresentam cinco características para que sejam 
considerados perigosos, cite-as e explique duas delas.
R.: Corrosividade - Ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, 
superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em 
peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou 
igual a 12,5; Ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, 
produzir um líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, 
a uma temperatura de 55°C.
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Reatividade - Gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades 
suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando 
misturados com a água; formar misturas potencialmente explosivas com a 
água; reagir violentamente com a água; ser normalmente instável e reagir 
de forma violenta e imediata, sem detonar.
3 Cite as características para que um resíduo sólido seja considerado 
na classe IIA (não inerte) e explique uma delas.
R.: Elas podem ter propriedade de biodegradabilidade, solubilidade em água 
ou combustibilidade.
Biodegradabilidade - que após o seu uso pode ser decomposto pelos micro-
organismos usuais no meio ambiente. Desta forma, o material quando 
se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato 
com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de 
determinados produtos, como, por exemplo, de detergentes, de sacos de 
papel, de embalagens diversas etc.
Assim diminui-se o impacto das manufaturas do homem sobre o meio 
ambiente. Diversos países adotaram algumas normas para obrigar certos 
setores econômicos a fazer o uso de materiais biodegradáveis.
4 Cite uma característica de resíduo sólido para que seja classificado 
como inerte.
R.: Não tiver nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se os padrões 
de aspecto, cor, turbidez e sabor.
Exemplo: resíduos domésticos, comerciais e da indústria de construção que 
estiverem dentro dos padrões exigidos pelas normas da ABNT. De acordo 
com a legislação, os resíduos inertes estão aptos a serem depositados em 
aterros sanitários.
5 Explique a diferença entre: inflamabilidade e combustibilidade.
R.: Por inflamabilidade entende-se a faculdade de iniciar a combustão ou, 
em outras palavras, a facilidade de ignição, já a combustibilidade é entendida 
como a facilidade de propagação do fogo.
6 Quais são os fatores que influenciam as características dos resíduos 
sólidos?
R.: Fatores climáticos, épocas especiais, demográficos e socioeconômicos.
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7 Comente a patogenicidade e corrosividade e dê exemplos de alguns 
materiais que tenham essas características.
R.: Ambos apresentam riscos à saúde pública.
Patogenicidade é a capacidade do agente invasor em causar doenças com 
suas manifestações clínicas entre os hospedeiros suscetíveis; em outras 
palavras, são infecções das superfícies mucosas. Existem quatro portas de 
entrada para essas infecções:
• trato respiratório (nariz, boca – pneumonia, resfriados);
• trato gastrointestinal (micróbios na água e mãos – cólera, hepatite B, 
diarreia);
• trato genital (contato sexual – sífilis, gonorreia, herpes, AIDS).
• pele (acesso direto por absorções – tétano, micoses).
Corrosividade é a capacidade de transformação de um material metálico ou 
liga metálica através de sua interação química ou eletroquímica com o meio 
onde está exposto. As substâncias químicas contidas nas pilhas e baterias 
são extremamente corrosivas e nocivas ao meio ambiente e ao homem, por 
exemplo: chumbo, zinco, manganês e lítio, em contato com as pessoas, 
podem causar dores abdominais, disfunção renal, anemia, problemas 
pulmonares, sonolência, anemia, convulsões etc.
TÓPICO 2
1 O que é e como funciona a logística reversa pós-consumo?
R.: Para a melhoria de controle de fluxos produtivos foi criado o sistema de 
Logística Reversa, que por sua vez delimita e controla todos os fluxos de 
matérias-primas, favorecendo a implementação de sistemas de reúso e de 
reciclagem.
A logística reversa pós-venda revela um panorama importante sobre o fluxo 
de consumo e perfil dos consumidores de cada localidade, pois através dela 
podemos observar o fluxo físico das mercadorias, descarte dos resíduos, 
razões comerciais.
Já no caso da logística reversa pós-consumo pode ser útil no processo de 
gestão ambiental de todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas.
Podemos apontar como principais assuntos voltados à logística reversa 
pós-consumo:
• Rastreamento de um produto após término de sua vida útil.
Estruturação para que este produto possa voltar ao ciclo de mercado.
2 Quais são os benefícios da logística reversa?
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R.: • Diminui a quantidade de resíduos encaminhados para aterros.
• Estimula o uso eficiente dos recursos naturais.
• Reduz as obrigações físicas e financeiras dos municípios para com a gestão 
de determinados resíduos.
• Desenvolve os processos de reutilização, reciclagem e recuperação de 
produtos e materiais.
• Promove processos de Produção mais Limpa (P+L).
3 Quais são os benefícios para a inclusão social com a aplicação da 
logística reversa?
R.: A logística reversa vem a padronizar os sistemas de coleta seletiva através 
de cooperativas de reciclagem.
Esta padronização favorecerá um conjunto de ações, procedimentos e meios, 
destinados a facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos.
Além de proporcionar as seguintes ações diretas:
• A disposição final adequada dos rejeitos.
• Participação em forma de gestão associada.
• Implantação de coleta seletiva com a participação dos catadores.
4 Quais são os resíduos sólidos de que a logística reversa tem 
obrigatoriedade? Dê no mínimo dois exemplos.
R.: a) Pneus: são graves os problemas ambientais causados pela destinação 
inadequada dos pneus usados, pois se deixados em ambientes abertos, 
sujeitos a chuvas, eles podem acumular água e se tornarem locais 
propícios para proliferação de mosquitos vetores de doenças. Caso sejam 
encaminhados para os aterros convencionais, podem desestabilizaro aterro, 
em função dos vazios que provocam na massa de resíduos, e se forem 
incinerados, a queima da borracha gera enormes quantidades de materiais
particulados e gases tóxicos, necessitando assim de um sistema eficiente 
de tratamento dos gases, que é extremamente caro. Em função dessas 
dificuldades, alguns países do mundo responsabilizam os produtores de pneus 
pelo manejo e disposição final dos mesmos (HARTLÉN, 1996). No Brasil, 
em 1999, o CONAMA publicou a Resolução nº 258, em que “as empresas 
fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar 
destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes 
no território nacional”. Atualmente, parte dos pneus é queimada em fornos 
da indústria cimenteira e nas termoelétricas, mas em fornos adaptados para 
a emissão dos gases dessa queima.
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b) Pilhas e baterias: em função de suas características tóxicas e da dificuldade 
em se impedir seu descarte junto com o lixo domiciliar, no Brasil, em 1999, 
foi publicada a Resolução CONAMA nº 257, que atribui a responsabilidade 
do acondicionamento, coleta, transporte e disposição final de pilhas e 
baterias aos comerciantes, fabricantes, importadores e à rede autorizada de 
assistência técnica.
c) Lâmpadas fluorescentes: essas lâmpadas liberam mercúrio quando são 
quebradas, queimadas ou enterradas, o que as transforma em resíduos 
perigosos Classe I, uma vez que o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso 
humano e quando inalado ou ingerido pode causar uma enorme variedade de 
problemas fisiológicos. O mercúrio provoca “bioacumulação”, isto é, alguns 
animais (peixes, por exemplo) que entram em contato têm suas concentrações 
aumentadas em seus corpos, podendo atingir níveis elevados e causar 
problemas de saúde em seres humanos que se alimentem desses animais.
5 Conforme a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que é ação 
integrada e qual sua aplicabilidade? Descreva detalhadamente.
R.: Gestão integrada - este conjunto de soluções integradas pode apontar 
como ações integradas:
• Fabricantes e produtores: terão eles uma responsabilidade pelo produto 
eletroeletrônico, mesmo após o fim da sua vida útil, obrigando-se a promover 
a Logística Reversa (art. 33, da PNRS).
• Fabricantes e produtores deverão realizar a correta rotulagem ambiental 
para possibilitar a efetivação dessa logística (art. 7°, inciso XV, da PNRS).
• Fabricantes e produtores serão responsáveis pela eco-concepção do produto 
a fim de prevenir os perigos decorrentes da transformação do produto em 
resíduo (art. 31, inciso I da PNRS).
• Os comerciantes e distribuidores: a responsabilidade se traduz no dever de 
informar os clientes e consumidores no que tange à logística reversa e sobre 
os locais onde pode ser depositado o lixo eletrônico e de que forma esses 
resíduos serão valorizados (art. 31, inciso II da PNRS).
• Os consumidores: assumem a obrigação de colaborar com a gestão dos 
REEE, depondo seletivamente o lixo eletrônico nos locais identificados pelos 
comerciantes e distribuidores (art. 33, §4°, da PNRS).
• Logística reversa do lixo eletrônico depende, sobretudo, de uma elaboração 
cuidadosa dos Planos Setoriais de Resíduos, previstos no art. 14 da PNRS.
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TÓPICO 3
1 Comente resumidamente as normas da ABNT que regem os resíduos 
sólidos.
R.: ABNT NBR 12.235 de 1988, que dispõe dos procedimentos de 
armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
• ABNT NBR 13.221 de 1994, que dispõe dos procedimentos de transporte 
de resíduos.
• ABNT NBR 13.968 de 1997, que dispõe dos procedimentos de lavagens de 
embalagens rígidas vazias de agrotóxico.
• ABNT NBR 14.719 de 2001, que dispõe da destinação final de embalagens 
lavadas rígidas vazias de agrotóxico.
• ABNT NBR 14.935 de 2003, que estabelece procedimentos para correta e 
segura destinação final das embalagens vazias.
• ABNT NBR 10.000 de 2004, que dispõe sobre a classificação dos resíduos 
sólidos.
2 Quais são as responsabilidades distribuídas de acordo com a Lei 
Federal n° 9.974, de 06/06/00, entre consumidor, distribuidor e 
fabricante quando falamos de embalagens de agrotóxicos?
R.: Consumidor (agricultor):
• Preparar as embalagens vazias para a devolução no estabelecimento onde 
adquiriu o produto ou em pontos de coleta voluntários.
• Lavar as embalagens rígidas - fazer tríplice lavagem e preferencialmente 
furar.
• As embalagens rígidas não furáveis - mantê-las intactas, tampadas 
adequadamente, não proporcionando vazamento caso ocorram sobras.
• As embalagens flexíveis não laváveis - acondicionar em sacos plásticos.
• Guardar o comprovante de devolução das embalagens e comprovante de 
compra do produto.
Revendedor:
• Favorecer a devolução das embalagens em seu estabelecimento comercial.
• Informar no ato da compra a necessidade de devolução da embalagem do 
produto.
Fabricante:
• Favorecer o recolhimento das embalagens.
• Realizar a destruição total destas embalagens.
Caso não sejam realizados os cumprimentos destas principais responsabilidades 
dos três grupos, será ministrada a lei de crimes ambientais (Lei n° 9.605, de 
13/02/98), podendo ocasionar em multas ou até pena de reclusão.
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3 Quais são as principais legislações aplicadas a resíduos oriundos 
dos serviços de saúde? Comente e aponte o histórico e as principais 
legislações aplicáveis.
R.: Nos anos 90 foi aprovada a primeira Resolução CONAMA n° 006, de 
19/09/1991, que desobrigou a incineração dos produtos hospitalares ou 
provenientes do sistema de saúde, deixando claro que os municípios ou 
estados que não optarem pela incineração dos seus resíduos hospitalares 
ou de saúde deverão elaborar plano de gerenciamento de resíduos, que 
contemple o transporte, acondicionamento e a disposição final do mesmo.
Em agosto de 1993 entrou em vigor a Resolução CONAMA n° 005, de 
05/08/1993, que estabelece diretrizes aos estabelecimentos prestadores de 
serviço de saúde e terminais de transporte (ambulâncias) exigindo planos 
de gerenciamento de resíduos que comtemplem os aspectos de geração, 
segregação, acondicionamento temporário, coleta, armazenamento final, 
transporte, tratamento e disposição final destes resíduos. 
Posteriormente entrou em vigor a Resolução CONAMA nº 283/01, que 
especifica o tratamento somente para unidades de serviços de saúde, 
alterando em base o nome do documento, que passará a se chamar Plano 
de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde e não mais Plano de 
Gerenciamento de Resíduos da Saúde. Descreve todos os procedimentos 
a serem realizados em todas as unidades de serviço de saúde. Em meados 
de 2003, visando reforçar a Resolução CONAMA nº 283/01, a ANVISA 
publica RDC ANVISA n° 33/03, que descreve como regulamento técnico o 
gerenciamento de resíduos provenientes do serviço de saúde que visa garantir 
a qualidade e saúde do meio ambiente e dos trabalhadores envolvidos nessa 
geração até a sua destinação final.
Porém, após pública esta resultou em algumas contravenções, a Resolução 
CONAMA nº 283/01.
Devido a estas contravenções foram revogadas ambas as legislações e 
publicadas as seguintes resoluções: RDC ANVISA n° 306 (em dezembro de 
2004), e da Resolução CONAMA n° 358, em maio de 2005.
A RDC ANVISA nº 306 estabelece controle no processo de geração, segregação 
e acondicionamento dos resíduos, além de estipular procedimentos visando à 
saúde dos colaboradores envolvidos nestes processos, enquanto a Resolução 
CONAMA nº 358 estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental e
destinação final dos resíduos provenientes dos serviços de saúde.
4 Quais são as principais legislações aplicadas a resíduos oriundos 
da construção civil? Comente e aponte o histórico e as principais 
legislações aplicáveis.
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R.: 
RESOLUÇÕES/NORMAS DEFINIÇÕES
Resolução CONAMA 307
Visa discipl inar as atividades 
relacionadas com os resíduos da 
construção civil, definindo o Plano 
Integrado de Gerenciamento de 
Resíduos da Construção Civil como 
um instrumento para superar um 
quadro constante de degradação, 
decorrente da
sua inadequada gestão.
NBR 15.112 – Resíduos da 
construção civil e
resíduos volumosos. Áreas de 
transbordo e triagem.
Diretrizes para projeto, implantação 
e operação.
Procedimentos para o manejo na 
triagem dos resíduos das diversas 
classes, inclusive quanto à proteção 
ambiental e controles diversos.
NBR 15.113 – Resíduos sólidos da 
construção civil
e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes 
para projeto,
implantação e operação.
Procedimentos para o preparo da 
área e disposição dos resíduos 
Classe A, proteção das águas e 
proteção ambiental, planos de 
controle e monitoramento.
NBR 15.114 – Resíduos sólidos da 
construção
civil. Áreas de reciclagem. Diretrizes 
para projeto,
implantação e operação.
Procedimentos para o isolamento da 
área e para o recebimento, triagem 
e processamento dos resíduos 
Classe A.
NBR 15.115 – Agregados reciclados 
de resíduos
sólidos da construção civil. Execução 
de camadas de pavimentação.
Procedimentos: características 
dos agregados e as condições 
para uso e controle na execução 
de reforço de subleito, sub-base, 
base e revestimento primário 
(cascalhamento).
NBR 15.116 – Agregados reciclados 
de resíduos
sólidos da construção civil. Utilização 
em pavimentação e preparo de 
concreto sem função estrutural.
Requisitos: condições de produção, 
requisitos para agregados para uso 
em pavimentação e em concreto, e 
o controle da qualidade do agregado 
reciclado.
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5 Comente a legislação aplicável na coleta seletiva.
R.: RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, publicada no 
DOU no 117-E, de 19 de junho de 2001.
Analisando a necessidade de reduzir os problemas ambientais e sociais 
gerados, devido ao crescente impacto ambiental ocasionado pela destinação 
final inadequada de produtos reciclados, obtivesse a necessidade de 
formalizar uma legislação que fomentasse o sistema de gerenciamento de 
resíduos reciclados de maneira que se abrange maior número de pessoas 
possíveis.
Visto esta necessidade foi criada a RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 
de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos 
de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, 
bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Tem como principais objetivos:
• Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos a serem 
adotados na identificação de coletores e transportadores, bem como nas 
campanhas informativas para a coleta seletiva.
• Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos 
da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e 
entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em 
anexo.
• Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas 
de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, 
igrejas, organizações não governamentais e demais entidades interessadas.
FONTE: Disponível em: <http://www.economiabr.net/economia/3_desenvolvimento_sustentavel_
conceito.html>. Acesso em: 20 mar. 2012.
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DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006.
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e 
entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, 
e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais 
recicláveis, e dá outras providências.
O decreto estipula a segregação dos resíduos recicláveis pelos órgãos 
públicos federais de maneira indireta ou direta em sua fonte geradora, além de 
sua destinação a cooperativas e associações de catadores destes materiais. 
Visando ao fortalecimento da coleta seletiva solidária.
Descrevendo em seu art. 3º quais são as pessoas habilitadas para realizar 
a coleta dos resíduos recicláveis, devendo se enquadrar em um destes 
requisitos:
• Estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais 
recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda.
• Não possuam fins lucrativos.
• Possuam infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos 
recicláveis descartados.
• Apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.
Para garantir a destinação adequada ambientalmente e socialmente destes 
resíduos classificados, cada poder público que destinar seus resíduos deverá 
conter uma comissão de fiscalização, com dois funcionários do setor público.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 O que é bolsa de resíduos?
R.: As bolsas de resíduos, em princípio, são a promoção da livre negociação 
entre indústrias deixando à vontade a negociação dos mesmos, permitindo 
de maneira legal, através da logística reversa, a venda, troca ou doação de 
determinados resíduos.
2 Como funciona o sistema integrado da bolsa de resíduos?
R.: O sistema integrado da bolsa de resíduos facilita a união de diversas 
bolsas de resíduos existentes no país em um único local virtual. Neste local 
virtual é permitido ao usuário um único cadastramento para uso de toda a 
base de informações disponíveis, incluindo a negociação de resíduos em 
nível nacional.
O sistema integrado é patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria 
– CNI e tem a participação de bolsas de resíduos de várias federações de 
indústrias do país.
O sistema integrado da bolsa de resíduos proporciona um fortalecimento das 
bolsas estaduais, pois proporcionará a padronização na forma de operação 
e incorporar as melhores experiências existentes em um ambiente amigável, 
moderno e seguro.
A novidade positiva é que com a base de dados nacional pretende-se dar 
maior escala e visibilidade às operações das bolsas, agregando valor nas 
negociações por questões de escala e propiciando maior publicidade aos 
anúncios cadastrados.
Uma das metas do sistema integrado de resíduos é a viabilização de leilões 
eletrônicos de resíduos em escala regional e nacional, atualmente inviáveis 
de serem realizados pelas bolsas estaduais. Outra meta a ser viabilizada é 
a adesão das demais bolsas de resíduos em operação do Sistema Indústria 
(Federações, SESI, SENAI e IEL) e a sua expansão para outros estados do 
país.
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TÓPICO 2
1 Como funciona o processo de incineração? Descreva todos os 
aspectos apontados em nosso estudo.
R.: A incineração é feita através da destruição térmica de resíduos. Esta 
é a explicação básica. Quando os resíduos chegam à incineradora são 
submetidos à fase de secagem, em que é reduzido o teor de água para 
fazer com que a combustão seja mais rápida e eficaz. São então transferidos 
para a zona de combustão em que são submetidos a temperaturas entre os 
400 e 500ºC. Posteriormente, dá-se a combustão completa, a temperaturas 
que variam entre os 800 e 1000ºC. Os produtos resultantes são gases, 
águas residuais, cinzas, escórias e alguns metais. Todos eles têm de ser 
submetidos a tratamentos próprios. As águas residuais são resultantes do 
arrefecimento das escórias e da lavagem dos gases e são considerados 
um resíduo perigoso, devendo por isso sofrer um tratamento adequado a 
ser submetido na ETAR agregada. As escórias deverão ser depositadas em 
aterros para resíduos perigosos. Por outro lado, os gases resultantes deverão 
ser submetidos a vários processos de forma a serem retiradas as substânciasperigosas que podem ser, entre outras: chumbo, cádmio, mercúrio, cobalto, 
óxido de azoto, dioxinas e furanos, entre outros.
2 Quais são os Impactos socioeconômicos da incineração?
R.: A incineração de resíduos a partir de estruturas industriais surgiu no ano de 
1895 na Alemanha, numa época em que a preocupação com o meio ambiente 
não estava na agenda dos governantes, nem mesmo em discussão pela 
sociedade. Essa foi então uma maneira “simples” de “eliminar” os resíduos. Até 
a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a incineração foi se desenvolvendo 
nos países ricos sem maiores debates com a sociedade. Depois da Segunda 
Guerra, o consumo da sociedade europeia e norte-americana se transformou 
rapidamente, multiplicando a geração de resíduos e a forma da sociedade se 
organizar, em face de um novo modelo de consumo. Como consequência, 
a maior parte dos países industrializados ampliou o número de usinas 
incineradoras, em detrimento de outras propostas de gestão dos resíduos. 
Em primeiro lugar, é importante salientar que a incineração de resíduos 
somente se justifica em países com alta produção de resíduos secos (o 
chamado lixo seco) e baixa quantidade de resíduos orgânicos (o chamado 
lixo molhado). A alta concentração de resíduos orgânicos (ou lixo molhado) 
inviabiliza economicamente a incineração, por não permitir que a chama da 
incineração atinja as altas temperaturas necessárias para diminuir o seu 
volume às cinzas. Com baixo potencial calorífico dos resíduos, a quantidade 
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de energia necessária para a incineração é muito maior, o que representa um 
maior custo de manutenção das usinas, em um contexto de alta nas tarifas 
de energia.
3 Como funciona o coprocessamento? Descreva-o detalhadamente.
R.: O coprocessamento é um processo de oxidação térmica (queima) de 
resíduos industriais, líquidos, sólidos ou pastosos em fornos de cimento. 
Esta técnica nasceu da necessidade de se diminuir a quantidade de rejeitos 
perigosos estocados em indústrias, de se minimizar o uso de aterros industriais 
e de criar uma alternativa melhor do que o incinerador. Sob estes aspectos a 
técnica é abrangente e eficiente, pois destrói total ou parcialmente os resíduos, 
e não possui os inconvenientes dos incineradores: de se dispor as cinzas
da queima em aterros, e se tratar o efluente líquido gerado da lavagem dos 
gases da queima. O processo de queima propriamente dito é apenas parte 
de um todo, que consiste em: transporte dos resíduos, armazenamento 
dos resíduos, alimentação à planta cimenteira, queima, monitoramento de 
emissões, segurança e minimização de riscos e acidentes, ambientais e 
ocupacionais.
4 A reciclagem é processada de três maneiras. Quais são? Descreva 
cada uma delas.
R.: A reciclagem é processada de três maneiras: mecânica, energética e 
química.
• Reciclagem mecânica: consiste na limpeza, moagem e transformação dos 
resíduos novamente em grãos para serem reaproveitados.
• Reciclagem energética: processo que recupera a energia contida nos 
plásticos através da combustão de altos-fornos ou em fornos de cimento 
para ser utilizado na geração de energia elétrica, substituindo o combustível 
fóssil como o óleo combustível.
• Reciclagem química: processo que implica o craqueamento dos materiais 
plásticos para a produção de substâncias químicas simples (gases e óleos) – 
esse tratamento torna possível o retorno das características e propriedades 
dos plásticos virgens.
5 Qual é a contribuição da Política Nacional de Resíduos Sólidos para 
a sustentabilidade?
R.: Os municípios brasileiros têm grandes dificuldades na gestão dos seus 
resíduos por falta de recursos financeiros e capacitação técnica adequada dos 
seus gestores. 63,6% dos municípios encaminham seus resíduos e rejeitos 
para lixões; 18,4% para aterros controlados; 13,8% para aterros sanitários e 
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4,2% utilizam queimas controladas e centrais de triagem e reciclagem. Esta 
má gestão dos resíduos causa diversos problemas ambientais (poluição 
das águas superficiais e subterrâneas, liberação de gases perigosos, áreas 
inutilizadas para produção etc.) e sociais (condições precárias dos catadores, 
habitações em áreas de risco, problemas de saúde pública e outros) que 
poderão ser enfrentados racionalmente através dos planos integrados de 
resíduos sólidos em níveis nacional, estaduais, regionais, microrregionais e 
municipais. Os planos de gerenciamento de resíduos e os acordos setoriais 
que as empresas terão que implementar também serão indispensáveis à 
recuperação/prevenção dos passivos ambientais e sociais atuais e futuros 
(Lei n° 12.305/2010, artigos 14-20).
6 Como distinguir resíduos de rejeitos?
R.: Os resíduos sólidos são materiais, substâncias ou produtos que, 
resultantes de atividades humanas, precisam ser descartados nos estados 
sólidos, semissólidos, líquido ou gases que exijam soluções técnicas para o 
seu reaproveitamento e/ou reintrodução nos ciclos produtivos. Rejeitos são 
resíduos sólidos, que esgotadas as possibilidades de tratamento, reutilização 
ou recuperação através de processos tecnológicos economicamente viáveis, 
precisam de disposição final ambientalmente adequada (Lei nº 12.305/2010, 
artigo 3º, incisos XV, XVI; artigo 7º, inciso II).
7 Quais ferramentas as empresas terão para se adaptarem a estas 
normas?
R.: A logística reversa será detalhada através de acordos setoriais e termos 
de compromissos das empresas e setores empresariais com os poderes 
públicos, sendo que a lei ainda depende da regulamentação de alguns 
artigos. As empresas também terão que elaborar planos de gerenciamentos 
dos seus resíduos. Os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos 
terão que ser elaborados em dois anos da publicação da lei, sendo este 
um prazo aproximado de referência para que as atividades econômicas de 
produção, importação, distribuição, comércio e consumo se adaptem às novas 
regras. Os poderes públicos podem (e devem) implantar medidas de apoio 
à adequação das empresas através de incentivos fiscais, financiamentos e 
créditos para a prevenção e redução de resíduos nos processos produtivos, 
implantação de programas de gerenciamento e estruturação da logística 
reversa, inclusive no desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial 
voltados à capacitação de recursos humanos para a otimização no uso, 
reaproveitamento e reinserção de matérias-primas nos ciclos de produção 
(Lei n° 12.305/2010, artigos 42-46, 55,56).
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8 O que vai melhorar para o meio ambiente e para a geração de renda 
das pessoas?
R.: Considerando que a maior parte dos resíduos produzidos no Brasil é 
encaminhada para lixões sem nenhum controle sanitário, inclusive dos riscos 
para as populações que sobrevivem da reciclagem e nos arredores destas 
áreas, uma política que objetiva erradicar os lixões e que tem como diretrizes 
a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado dos 
resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente correta dos rejeitos será 
uma contribuição importante para garantir a qualidade de vida das futuras 
gerações. Em relação à geração de trabalho e renda, a responsabilidade 
compartilhada e a logística reversa, bem como os planos integrados dos 
poderes públicos e os planos de gerenciamento das empresas podem 
contribuir para a organização de cooperativas e associações de reciclagem, 
reutilização e outras atividades que poderão incluir economicamente um 
grande número de pessoas que tradicionalmente estavam à margem dos 
processos formais de produção e consumo. A emancipação econômica e 
a organização destes trabalhadores precisa ser uma das metas dos planos 
de gerenciamento dos resíduos sólidos, que devem ser elaborados através 
da mobilizaçãosocial e da realização de consultas e audiências públicas. A 
abertura de novas vagas de trabalho e a capacitação de mão de obra interna 
e externa às empresas também serão um indutor das atividades econômicas 
(Lei n° 12.305/2010, artigo 8º, incisos III, IV; artigo 15º, inciso V e parágrafo 
único; artigo 44º, incisos I-III).
9 O que é educação ambiental?
R.: As diretrizes expressas na Política Nacional de Educação Ambiental (EA) 
definida pela Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, trazem orientações 
quanto aos princípios, aos objetivos, às linhas de atuação e às estratégias 
de implementação da EA. É reconhecida como um instrumento pelo qual 
"o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua 
sustentabilidade”.
10 Cite alguns dos princípios da educação ambiental.
R.: • A educação é direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.
• A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar 
cidadãos com consciência local e planetária.
• A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.
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• Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a 
relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.
• A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o 
respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas.
A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas 
e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e 
histórico.
11 O que é sustentabilidade?
R.: No dicionário, sustentabilidade é a qualidade de ser sustentável, aquilo que 
se pode suportar e manter; suportável. Mais que um termo ou um adjetivo, a 
sustentabilidade é uma condição fundamental para a manutenção do modo 
de vida atual do homem e para a perpetuação de seus empreendimentos.
Basicamente, é a capacidade de um indivíduo ou de um grupo se manterem 
inseridos em um ambiente suprindo as suas necessidades atuais sem afetar a 
capacidade desse ambiente prover os insumos para as sociedades do futuro. 
Do ponto de vista corporativo, para ser sustentável, um empreendimento 
precisa ser economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente 
correto.
12 Quais são os três fatores importantes para a sustentabilidade? 
Descreva cada um deles.
R.: A sustentabilidade, em termos de documentos da ONU (Organização das 
Nações Unidas) e rascunhos para a Rio+20, gerou uma visão de base para 
sustentabilidade que tem o seguinte tripé:
• Ser economicamente viável.
• Ser socialmente justo.
• Ser ambientalmente correto.
No quesito de “economicamente viável” há um paradoxo, pois a economia 
atual, ainda preenchida de conceitos e ações do século XX em pleno início do 
século XXI, ainda é estimulada pela concorrência, pela contratação de mão 
de obra mais barata e busca do lucro pelos estímulos do consumismo que 
mantém o faturamento das empresas e do ritmo de geração de empregos.
O quesito socialmente justo falha na concepção de uma sociedade que se 
mantém no ciclo lucrativo da competição que deixa à margem cerca de dois 
bilhões de pessoas na miséria no mundo e, principalmente, nos países mais 
pobres do mundo, alheios a uma política social e institucional séria.
O terceiro item, o “ambientalmente correto”, também é considerado utópico, 
pelo ritmo desenfreado de ações extrativistas e destruidoras nos ecossistemas 
do planeta em prol da produção de serviços e produtos não sustentáveis, 
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ou sustentáveis em nível simbólico e marketista em algumas ações de 
comunicação empresarial. A humanidade em seu ritmo produtivo pós-industrial 
ainda não conseguiu mitigar o avanço das poluições e do excesso de consumo 
de energia no planeta, havendo somente ações e projetos pontuais de 
relevância contra o aquecimento global e na defesa de biomas e espécies.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Os poluentes gasosos do ar são responsáveis por sérios danos 
diretos e indiretos ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos. 
Esses problemas se intensificam principalmente nos centros urbanos, 
onde a densidade populacional é elevada. Portanto, com base nos 
poluentes gasosos estudados, relacione a primeira coluna com a 
segunda.
(A) SO2 (D)
Formado durante combustões completas; gás de efeito 
estufa. 
(B) H2S (C) Principal componente na formação de névoa fotoquímica. 
(C) NO2 (E) Decompõe o ozônio na camada superior da atmosfera.
(D) CO2 (A) Perigo para propriedade, saúde e vegetação.
(E) CFC (B) Altamente venenoso.
2 Em 1872, na Inglaterra, Robert Angus Smith observou a rápida 
oxidação e desgaste das peças de metal expostas ao tempo na 
cidade de Londres e iniciou experiências e investigações sobre o 
fato. Ele concluiu que o fenômeno era causado pela presença do 
ácido sulfúrico no ar, o qual derivava de reações entre o ar e os 
compostos de enxofre que se desprendiam das chaminés domésticas 
e industriais, quando era queimado o carvão mineral nas fornalhas e 
sistemas de aquecimento. Sobre os problemas ambientais causados 
pela poluição do ar, analise as afirmações abaixo:
I. A chuva ácida não tem influência negativa na agricultura, somente aumenta 
a incidência de infecções respiratórias na população.
II. O monóxido de carbono é um constituinte natural da atmosfera atuando 
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como poluente quando está presente em níveis acima das concentrações 
normais.
III. O smog fotoquímico é uma mistura de poluentes, como os óxidos de 
nitrogênio, os radicais orgânicos PAN, o ozônio e alguns aldeídos.
IV. A camada de ozônio é a região da atmosfera chamada de escudo solar 
natural da Terra, filtrando os poluentes particulados do ar.
V. Os gases de efeito estufa são componentes gasosos da atmosfera, que 
absorvem e emitem radiação infravermelha. 
É correto o que se afirma em: 
a) Nas assertivas II, III e V. 
b) Nas assertivas I, II, IV e V.
c) Nas assertivas I, II e III.
d) Nas assertivas I e V.
e) Na assertiva I, apenas.
TÓPICO 2
1 Os padrões de qualidade do ar, segundo publicação da Organização 
Mundial da Saúde (OMS) em 2005, variam de acordo com a 
abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade 
técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos 
e sociais, que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de 
desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade 
do ar. (Fonte: Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-
ar/padroes-de-qualidade-do-ar>. Acesso em: 02 de out. de 2014). 
No Brasil são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar, os 
padrões primários e os padrões secundários. Explique estes padrões.
R.: Padrões primários: são as concentrações de poluentes que, quando 
ultrapassadas, podem afetar a saúde da população (relacionados à saúde).
Padrões secundários: são as concentrações de poluentes atmosféricos 
abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da 
população, assim como o mínimo dano à flora e à fauna, aos materiais e ao 
meio ambiente.
2 A Cetesb divulga periodicamente índices da qualidade do ar para 
os poluentes atmosféricos: partículas inaláveis (MP10), partículas 
inaláveis finas (MP2,5), fumaça (FMC), ozônio (O3), monóxido de 
carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2). 
Explique o que você entende por índice da qualidade do ar. 
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R.: O índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida 
para simplificar o processo de divulgação da qualidadedo ar. Esse índice é 
utilizado desde 1981, e foi criado usando como base uma longa experiência 
desenvolvida no Canadá e EUA.
TÓPICO 3
1 Você foi contratado por uma empresa para instalar um equipamento 
de controle de poluição do ar. A empresa possui em seu processo 
produtivo a geração de gases e vapores orgânicos e inorgânicos, com 
alto índice de produção de hidrocarbonetos. Faça uma análise dos 
equipamentos apresentados nesse tópico e indique o equipamento 
que melhor se adéque no processo de controle da poluição do ar 
desta empresa e indique as vantagens do equipamento proposto.
R.: Aplicar o equipamento de adsorção que é usado para remover gases e 
vapores orgânicos e inorgânicos. Os materiais adsorventes mais utilizados por 
esse sistema são: carvão ativado, sílica gel e alumina, sendo que o carvão 
ativado é um bom material adsorvente para remoção de hidrocarbonetos. Sua 
vantagem está na alta eficiência de coleta, podendo chegar a 99,8%, perda 
de carga relativamente baixa e pode coletar tanto gases quanto partículas, 
manutenção simples e custo baixo do carvão.
2 Como se dá a classificação dos métodos de Controle de Poluição? 
Descreva as características dessa classificação.
R.: Os métodos de controle de poluição são classificados em medidas indiretas 
(impedir a geração de poluente) e medidas diretas (tratar ou reter o poluente 
através de equipamentos). 
As medidas indiretas estão relacionadas com os processos de impedir a 
geração dos poluentes, bem como diminuir a quantidade do que foi gerado, 
diluir através de chaminés elevadas e até adequar as construções e edifícios 
industriais e melhor planejar o território industrial.
As medidas diretas estão relacionadas com os processos de tratar os 
poluentes antes do lançamento na atmosfera e retenção dos poluentes após 
geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP).
3 Como se dá a classificação dos Equipamentos de Controle de 
Poluição? Cite e caracterize-os. 
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R.: Os equipamentos de controle do ar – ECP – são classificados de acordo 
com o estado físico dos poluentes, ou seja, existem equipamentos para 
material particulado (coletores secos e úmidos) até para material gasoso e 
vapor. Podem ser classificados em:
1. Equipamentos de controle de material particulado (seco e úmido):
Coletor seco: Coletores mecânicos inerciais e gravitacionais; Coletores 
mecânicos centrífugos (ciclones); Precipitadores dinâmicos secos; Filtro de 
tecido (filtro-manga); Precipitador eletrostático seco.
Coletores úmidos: torre de spray (pulverizadores); lavador ciclônico; lavador 
venturi; lavadores de leito móvel.
2. Equipamentos de controle para gases e vapores: adsorventes; absorventes; 
incineração de gás com chama direta; incineradores de gás catalíticos; 
tratamento biológico.
TÓPICO 4
1 Sabendo que os modelos de simulação de dispersão atmosférica 
descrevem matematicamente o comportamento de gases e partículas 
na atmosfera e, assim, o comportamento de um poluente específico 
e sua dispersão em relação à fonte, que dados e características são 
importantes conhecer para alimentar um simulador de dispersão de 
poluentes, visando à qualidade do ar? 
R.: Para aplicar um simulador de dispersão buscando uma modelagem, são 
necessários três tipos de dados de entrada: Dados das características de 
emissão e da fonte; Dados das características do local que será modelado; 
e dados da meteorologia do local estudado. 
Como características da fonte podemos elencar: Quantidade e periodicidade 
da emissão; Características físico-químicas; Tipo de emissão; Potencial 
de reações químicas na atmosfera; Características de deposição devido à 
gravidade; Capacidade de eliminação na atmosfera (meia vida). 
Como características do local, podemos elencar: Tipo de terreno e Relevo. 
2 Sobre as condições meteorológicas, essas possuem um importante 
papel na dispersão de poluentes atmosféricos. Descreva as 
características de uma atmosfera instável, neutra e estável. Discuta 
com seus colegas de turma: qual destes estágios da atmosfera 
permite maior dispersão dos poluentes e por quê?
R.: • Atmosfera Instável: a dispersão de poluentes é mais efetiva. 
Esta situação ocorre devido ao forte aquecimento da superfície. Ocorre 
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principalmente durante dias com ausência de vento. Quando uma parcela 
de ar ascendente é mais frio do que seus arredores, temos a condição de 
uma atmosfera instável.
• Atmosfera Neutra: nesta condição permite a dispersão de poluentes. 
Corresponde a situações de ventos moderados ou de céu coberto. Tais 
situações são muito frequentes em zonas temperadas.
• Atmosfera Estável: Esta condição dificulta o movimento de massas de ar. 
Esta é induzida por inversões térmicas, próximo ao solo, limitando a dispersão 
de poluentes. Ocorrem principalmente à noite, com pouco vento.
TÓPICO 5
1 Pesquisas apontam que a poluição do ar é uma das maiores causas 
de adoecimento e morte no Estado de São Paulo. O estudo feito 
pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria de especialistas da 
Universidade de São Paulo (USP) anunciou em setembro de 2013 
números alarmantes. A primeira pesquisa de abrangência estadual 
aponta a relação dos índices de poluição com impacto na saúde 
pública, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2006 a 2011. No 
período de seis anos, quase 100 mil pessoas morreram por conta da 
poluição e aproximadamente 69 mil internações públicas atribuídas 
à poluição, doenças respiratórias e cardiovasculares. 
Analise os dados apontados pela figura abaixo e discuta com seus 
colegas de classe a relação entre os problemas de saúde, poluição do 
ar e economia pública e que ações podem ser implantadas para melhoria 
desse sistema?
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FONTE: Disponível em: <http://www.fiamfaam.br/momento/imgnoticias/5863984/Infografico%20
GI(1).jpg>. Acesso em: 30 de out. 2014.

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