Metodologia do Ensino da História

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METODOLOGIA DO ENSINO DA 
HISTÓRIA
Profª Graciela Márcia Fochi
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Paulo Freire é um estudioso brasileiro que foi responsável por 
inúmeras contribuições no sentido de realizar uma espécie de 
revolução no cenário da educação brasileira. Entre suas teses, 
encontra-se a seguinte definição: “Ninguém educa ninguém, ninguém 
educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo 
mundo”. (FREIRE, 1981, p. 79). O que esta definição sugere ao campo 
da educação e do ensino da História? Analise as sentenças a seguir:
I- Que o processo de ensino-aprendizagem se constrói de uma forma que o 
indivíduo, por ele mesmo, precisa contar com professores que estejam bem-
conceituados, caso contrário, não conseguirá desenvolver as competências 
e habilidades necessárias à vida adulta.
II- Que as estratégias didático-pedagógicas de um professor por si só não são 
suficientes de conferir a formação de um estudante e cidadão por completo.
III- Que a educação e formação de um indivíduo ocorre de forma dinâmica e 
que as mais diversas experiências sociais colaboram para isto. 
IV- Que o processo educativo deve ser compreendido não somente como de 
única responsabilidade do professor e do estudante, mas que as relações em 
sociedade e com o mundo também devem ser contempladas.
Agora assinale a alternativa corretA:
a) ( ) As sentenças II e III estão corretas.
b) (x) As sentenças II, III, IV estão corretas.
c) ( ) As sentenças III e IV estão corretas.
d) ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
2 Entre os conceitos que são utilizados no campo da metodologia do 
ensino, encontra-se o conceito proposto por Yves Chevallard (1946) 
que diz respeito a que atividades educacionais? Assinale a alternativa 
CORRETA:
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(a) ( ) o momento em que os conhecimentos advindos do campo religioso 
e da sabedoria popular são tomados como estudo por estudiosos do 
universo acadêmico.
(b) (x) Diz respeito ao conjunto de transformações que um dado conteúdo 
recebe até se transformar em um objeto/atividade de ensino.
(c) ( ) Diz respeito ao momento em que os estudantes iniciam as atividades 
avaliativas em uma dada disciplina do conhecimento.
(d) ( ) A transposição didática se dá quando uma tese é defendida por 
algum autor, depois de ter sido examinada e revisada por uma banca 
de pesquisadores de maior experiência.
3 No exercício profissional de um professor ou pesquisador de História, 
entre as perguntas que são mais recorrentes está: “O que é, qual é o 
objetivo e para que serve a História?” No sentido de que você possa 
se antecipar diante da possibilidade de ser indagado sobre o que 
vem a ser a História, no que lhe confere importância e que funções 
ela pode adquirir na sociedade contemporânea, construa um texto 
respondendo à pergunta apresentada acima.
R.: Marc Bloch a define como a ciência do homem ao tempo, mas que ao 
mesmo tempo é uma atividade e um fazer que não se pode querer precisar 
e definir com muita certeza, bem como que não se procure respondê-la 
apressadamente. Outros autores sugerem que se deixe esta definição para 
um momento mais ao final da jornada de estudos ou quando já iniciados 
os trabalhos de pesquisa propriamente dito. Segundo Dosse, a principal 
atribuição dos historiadores é compreender os vestígios da História. O 
passado encontra-se emaranhado em acasos e de forma aleatória, e pode 
ser apreendido através das formulações e problematizações que o historiador 
é capaz de lhe atribuir. 
A História pode influenciar as decisões do presente, assim como ser utilizado 
para legitimar as forças do presente. A História deve ser estudada no sentido 
de trazer orientações aos impasses e conflitos que se apresentam ao momento 
presente. o historiador, por sua vez, não pode refugiar-se em algum momento 
ou período do passado e lá permanecer sem contribuir para mudar e superar 
os conflitos do tempo presente.
A História pode auxiliar-nos em identificar como outras sociedades lançaram 
mão de estratégias a fim de superar os impasses e conflitos, como resolveram 
e explicaram as circunstâncias de sua época, assim uma possibilidade de 
ampliação e refinamento do repertório do qual dispomos.
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TÓPICO 2 
A autoatividade que é sugerida neste tópico pode ser um projeto a ser 
transposto aos estudantes, tanto no ensino Fundamental como no ensino 
Médio. A preocupação neste momento é que você, professor ou futuro 
professor, munido do exercício e da experiência na realização dele, 
demonstre ainda maior propriedade e segurança no momento de transpô-la 
aos estudantes.
Ao realizá-la, antes mesmo de seus estudantes, lhe possibilitará sugerir 
alternativas de pesquisas com o intuito de que possam obter as informações 
que os integrantes da família não sabem precisar, bem como organizar e 
dispor as fotografias de um modo que evidenciem melhor o potencial de 
informações que comportam, assim como antever as possibilidades de ajustes 
que se fazem necessárias e as ampliações que podem ser feitas.
1 TEXTO AUTOBIOGRÁFICO
A ideia é iniciar com a redação de um texto que contenha a trajetória/história 
de vida pessoal e que retroceda gradualmente à vida dos pais, dos avós e 
demais familiares que possuem influência mais direta à trajetória de vida. 
Procure apresentar/descrever os seus momentos da infância, da adolescência, 
juventude, as experiências de trabalho, de formação escolar, a naturalidade 
e as migrações no espaço/cidades, os bens adquiridos, os objetivos/sonhos 
realizados, experiências com doenças/curas, participação comunitária e 
política; as relações com os demais familiares, as heranças em termos de 
tradições, gostos, objetos, coleções, as semelhanças e diferenças que existem 
para com a história de vida deles.
Ilustre os principais momentos de sua vida com fotografias originais ou cópias. 
Procure sinalizar e identificar quem são as pessoas que aparecem com 
você. Discorra comentários sobre o local, a data aproximada e os motivos da 
fotografia. Descreva mudanças, permanências, continuidades, alterações e 
semelhanças para com os espaços, as vestimentas, os motivos, as datas etc.
r.: A resposta é subjetiva e pessoal do(a) acadêmico(a). refere-se à história 
da vida.
2 ATIVIDADE: MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA
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Modelo de árvore genealógica
FoNte: Disponível em: <http://www.comofazer.org/sociedade-e-cultura/relacionamentos/como-
fazer-uma-arvore-genealogica/>. Acesso em: 28 jan. 2015.
Observe como ocorre a estruturação da árvore. O preenchimento das 
informações dela deve iniciar por você, que fica junto às raízes. Logo acima 
se encontram as linhas/caminhos de seus pais, depois os de seus quatro 
avós e, por fim, de seus oito bisavós.
o modelo de árvore genealógica tem o sentido de ilustrar as principais 
identificações familiares. Caso você queira incluir outros familiares, 
como os tetravós, tios(as), sobrinhos(as), primos(as), cônjuge, filhos(as), 
netos(as), utilize outros modelos, ou procure confeccionar sua própria árvore 
genealógica. A ideia é que ela apresente a sua ancestralidade mais próxima, 
mas também é possível incluir os demais familiares com quem você construiu 
vínculos mais diretos.
Em seguida, é o momento de pesquisar informações sobre os familiares que 
compõem sua árvore genealógica, o que demandará pesquisa por informações 
como as datas de nascimento, batismo e falecimento; naturalidades; tipos de 
doenças; profissões; níveis de escolaridade; religião; relações de parentesco; 
locais e tempode residências; informações não confirmadas, como as 
histórias dos tetravós contadas pelos avós; instrumentos que tocavam; clubes 
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que participavam; criações próprias, como obras de arte, cidades visitadas; 
fatos interessantes que vivenciaram etc.
Todas essas informações podem ser buscadas em fotos de parentes, 
anotações, livros, passaportes, documentos pessoais, lápides de cemitérios, 
listas telefônicas, escrituras de terras, testamentos, inventários, arquivos e 
documentos em locais públicos, arquivos históricos, centro de documentação 
de prefeituras, arquivos do Exército, portos, alfândegas, arquivos de jornais 
ou de instituições, como de hospitais, de Cartório de Registro de Imóveis, de 
igrejas (livros de batismo, casamento e falecimento) e sites na internet. 
r.: A resposta é subjetiva e pessoal do(a) acadêmico(a). refere-se à história 
da vida.
2 SISteMAtIZAÇÃo DAS AtIVIDADeS 
A forma de sistematização da Atividade 1 (texto autobiográfico) e Atividade 
2 (árvore genealógica) pode ser um pequeno livro/pasta grampeado/
encadernado, ou também pode ser disposto na forma digital (Word ou 
PowerPoint). A ordenação (o que vem primeiro) entre as atividades1 e 2 fica 
a seu critério, e você deve resolver pela forma e modo que fique mais a seu 
contento, pois este é um trabalho que pode servir a você e seus familiares 
toda vez que surgirem dúvidas.
r.: A resposta é subjetiva e pessoal do(a) acadêmico(a). refere-se à história 
da vida.
TÓPICO 3
1 Na época moderna, a disciplina de História passou a participar do 
quadro de disciplinas do conhecimento científico/acadêmico. Qual 
foi o perfil teórico e metodológico que a História precisou apresentar 
para ser reconhecida como ciência? Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Uma disciplina de forte embasamento teórico religioso, que se 
preocupava em reunir e organizar os documentos da história da Igreja e 
da vida dos santos.
b) (x) Precisou apresentar uma visão positiva e progressista da 
experiência humana, que se preocupava com temas de antropologia, 
numismática, topografia e diplomacia. O historiador deveria manter-
se imparcial no fazer histórico.
c) ( ) A principal preocupação da História enquanto disciplina foi a de propor 
aos governos da época soluções ou formas de evitar que os problemas 
do passado não se repetissem.
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d) ( ) A História precisou adaptar métodos, categorias de análise e objetivos 
disciplinares que haviam sido utilizados ao longo da Idade Média e que 
haviam sido utilizados no interior de mosteiros e universidades da época.
2 A inclusão da disciplina de História nos currículos escolares 
brasileiros se deu a partir do ano de 1837, quando se deu a criação 
do Colégio D. Pedro II. A disciplina de História apresentou forte 
influências do modelo francês de ensino (PCN, 1997). Quais foram 
as principais características da educação e do Ensino de História no 
Brasil ao longo século XIX? Analise as sentenças a seguir:
I- Os conteúdos previam a substituição da ideologia religiosa católica pelos 
conteúdos laicos/científicos, foi quando se deu a inclusão das disciplinas de 
História Natural, História do Brasil e História Regional nos currículos.
II- Os espaços das escolas eram precários, as alternativas didáticas eram 
centradas nos conhecimentos do professor e de livros, e a estratégia de 
verificação do aprendizado era a de tomar a “lição das coisas”.
III- Em todo este período o ensino de História ficou caracterizado pela forte 
tradição religiosa que havia sido herdada da época colonial na qual prevalecia 
o modelo de catequese.
IV- No final do século, os temas como a proclamação da república, a abolição 
da escravatura, o nacionalismo e o civismo passam a ser as principais 
preocupações da educação na época.
Agora assinale a alternativa corretA:
a) (x) As sentenças I, II e IV estão corretas.
b) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
c) ( ) As sentenças I, II e III estão corretas.
d) ( ) As sentenças II e III estão corretas.
3 Nos anos de 1980, o conhecimento histórico e o ensino de maneira 
geral passam por grandes mudanças que acabam por indicar uma 
grande ruptura em relação às décadas anteriores, como de 1970, 
1960 e 1950. Procure construir um texto-síntese e comparativo sobre 
os projetos de educação e a relação da História com as disciplinas 
como Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica.
r.: Nos anos de 1970, em que vigorava a ditadura militar, os estudos de 
Educação Moral e Cívica encontravam-se inseridos no cotidiano escolar, 
que por sua vez apresentavam forte conteúdo nacionalista e que justificava 
a manutenção da ditadura militar.
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Nos anos de 1980 ocorre a renovação dos conteúdos escolares, assim como 
do público que frequentava o universo escolar, abarcando os mais diferentes 
grupos étnicos e sociais, uma vez que estava ocorrendo forte migração 
da população do campo para a cidade. Foi o momento em que ocorreu a 
introdução de ferramentas tecnológicas nos espaços escolares. No campo 
do conhecimento histórico é quando se abordam novos objetos, temas e 
abordagens, tais como os movimentos sociais, a história cultural, a memória 
e o cotidiano. os currículos, os materiais didáticos passam a ser analisados 
de forma crítica a fim de discutir as tendências ideológicas que comportavam.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Como se encontram estruturados os níveis hierárquicos e 
deliberativos entre currículos e planos de ensino/aula? Preencha 
corretamente o quadro a seguir:
Governo Federal/Ministério da 
Educação conjunto de PcN e Diretrizes
Estados, municípios e instituições 
privadas Proposta curricular
Unidade escolar Proposta curricular e Plano de ensino
Sala de aula Plano de Aula
2 Nos anos de 1990 foram elaborados os planos curriculares nacionais/
PCN, que apresentam críticas aos modelos tradicionais de educação 
e fornecem orientações e alinhamentos mínimos ao ensino para 
todo o Brasil. No campo específico da História, construa um texto 
apresentando as principais orientações contidas nos PCN.
 R.: As principais orientações contidas nos PCN publicados a partir dos anos 
de 1990 encontram-se alinhadas às diretrizes que norteiam os princípios e 
valores do ensino em nível mundial, no que diz respeito ao ensino da História 
em específico. Trata-se de um fazer crítico diante do ensino da História 
tradicional, ou seja, revisitar de forma crítica as tradições do estruturalismo, 
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marxismo, positivismo, historicismo e demais macroprojetos e explicações 
globalizantes.
Por conseguinte, apontam que as temáticas da nova história sejam 
contempladas, tais como as mais diferentes linguagens da História e 
das Ciências, os conflitos políticos e sociais. Os PCN indicam para que 
os professores ultrapassem as explicações meramente economicistas e 
marxistas, que seja capaz de contemplar as esferas da família, do mundo 
do trabalho, das instituições de ensino, dos movimentos sociais, dos meios 
de comunicação e das mais diversas atividades culturais. 
Que os indivíduos se percebam como agentes transformadores da realidade 
e construtores da história, que possam reconhecer as mais diferentes 
possibilidades de fontes que são utilizadas na construção das narrativas 
históricas.
3 Elabore explicações para o que define e diferencia competências e 
habilidades. 
r.: competências: por competências pode-se entender o agir que se pauta 
em conhecimentos específicos a fim de resolver de forma eficaz e competente 
determinada situação. As competências mobilizam as mais diversas estruturas 
de inteligência em meio a indivíduos, fenômenos, outros seresda natureza.
Habilidades: diz respeito ao saber fazer, decorrem de competências já 
adquiridas. As habilidades são ampliadas conforme as experiências a que 
um indivíduo possui ou se submete. 
 DATA: DATA: 
C
om
pe
tê
nc
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• Compreender os elementos 
culturais que constituem as 
identidades (M1);
• Compreender a gênese e a 
transformação das diferentes 
organizações territoriais e os 
múltiplos fatores que neles 
intervêm, como produto das 
relações de poder (M2).
• Compreender os elementos 
culturais que constituem as 
identidades (M1);
• Compreender a gênese e a 
transformação das diferentes 
organizações territoriais e os 
múlt iplos fatores que neles 
intervêm, como produto das 
relações de poder (M2).
TÓPICO 2
1 Elabore um plano de aula com duração de duas aulas, observando 
os conteúdos e os respectivos aspectos:
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• Identificar os significados 
históricos das relações de poder 
entre as nações (H7);
• Reconhecer alternativas de 
intervenção em conflitos sociais 
e cr ises inst i tucionais que 
respeitem os valores humanos e 
a diversidade sociocultural (H20).
• Identif icar os signif icados 
históricos das relações de poder 
entre as nações (H7);
• Reconhecer alternativas de 
intervenção em conflitos sociais e 
crises institucionais que respeitem 
os valores humanos e a diversidade 
sociocultural (H20).
O
bj
et
iv
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· Estudar a formação da Europa 
(Inglaterra, França, Holanda, 
Portugal, espanha etc.) e a 
formação do sistema econômico 
do Feudalismo;
· Conhecer a organização social, 
política e religiosa da sociedade 
do período;
· Conhecer a organização social, 
política e religiosa da sociedade 
do período;
• A p r e s e n t a r o c o n t e x t o 
histórico de feudos, castelos, 
igrejas, aldeias, florestas, reis, 
rainhas, príncipes, princesas, 
bruxas, servos, camponeses, 
relacionando os personagens 
presentes no jogo de xadrez e 
de cartas;
• R e f l e t i r s o b r e o p a p e l 
representado pela Igreja católica 
na educação, na política e no 
poder jurídico da época;
• Comparar sobre a carga de 
impostos pagos pelos brasileiros 
compara t i vamente com os 
cobrados durante a Idade Média, 
pelo Senhor Feudal e pela Igreja 
católica;
• Compreender o movimento 
da reforma Protestante e da 
contrarreforma à ordem religiosa 
da época, reconhecer o papel 
desempenhado por Martinho 
Lutero.
C
on
te
úd
os
· Formação da Europa: 
feudalismo;
· A vida da Corte e dos 
camponeses
· Igreja católica
· Reforma Protestante
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ol
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· Introdução ao tema de forma 
expositiva e dialogada;
· Ut i l ização dos materiais 
d idá t icos à apresentação 
dos conteúdos, definição de 
conceitos;
· Sugestão de leituras de livros 
escritos na época: elogio à 
loucura, de erasmo de roterdã; 
Utopia, de thomas Morus; romeu 
e Julieta, de Shakespeare;
· Menção aos contos de fadas, 
fábulas e filmes: Branca de Neve 
e os sete anões, Rapunzel, Robin 
Hood: O príncipe dos ladrões, Os 
três mosqueteiros, o senhor dos 
Anéis, Romeu e Julieta, Hamlet 
etc;
· Definição/escolha de história à 
preparação de teatro (orientação 
de diálogos, cenário, figurino, 
representação de personagens).
· Introdução ao tema de forma 
expositiva e dialogada;
· Ut i l i zação dos mater ia is 
didáticos à apresentação dos 
conteúdos, definição de conceitos;
· Fazer uma pequena enquete 
sobre as religiões praticadas pelos 
estudantes e a partir das respostas 
situar as tradições católicas e as 
tradições protestantes;
• Identificação através de enquete 
dos estudantes catól icos e 
Protestantes/Evangélicos e a 
partir de relatos identificar as 
diferenças existentes entre as 
duas orientações para os aspectos 
de organização interna, ritualística 
e relação com os fiéis;
· Sugestão de filmes: Lutero, 
Hamlet, Giordano Bruno;
• Orientação à elaboração de 
roteiro/resumo dos filmes e/ou dos 
livros.
Av
al
ia
çã
o
· P a r t i c i p a ç ã o , 
comprometimento, postura 
respeitosa, colaboração nas 
at iv idades com os demais 
colegas;
· envolvimento nas atividades 
de preparação da representação 
teatral (roteiro, cenário, figurino, 
interpretação dos personagens).
· Participação, comprometimento, 
postura respeitosa, colaboração 
nas atividades com os demais 
colegas;
· Participação e contribuição à 
realização da enquete;
· Resolução de roteiro/resumo do 
filme ou de livro.
R
ef
er
ên
ci
as
eco, Umberto. o Nome da rosa. 
MICELI, Paulo. O feudalismo. 
editora Atual; 
DUBY, Georges. Senhores e 
Camponeses. editora Martins 
Fontes; 
NoVAeS, carlos eduardo; 
r o D r I G U e S , V i l m a . 
Capitalismo para principiantes. 
editora Ática;
SITES:
http://www.sohistoria.com.br/
http://www.historianet.com.br/
home/
http://www.historiadomundo.
com.br/
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TÓPICO 3
1 O processo de avaliação representa uma das atividades mais 
complexas no fazer pedagógico, porém é uma atividade que está 
presente nas mais diversas esferas da realização da vida. Diante disto, 
reflita e construa um texto para as seguintes problemáticas: Quais 
são os principais problemas que são identificados nos processos de 
avaliação tradicional e cumulativa? Como a avaliação significativa 
pode contribuir para superar este cenário?
R.: Dentre os principais problemas das avaliações tradicionais e cumulativas 
pode-se indicar que estas ainda se encontram centradas na autoridade 
do professor, não envolvem os estudantes; constituem instrumentos que 
permitem a verificação das evidências da aprendizagem e indicam aprovação 
ou reprovação num contexto de informações e conteúdos, ou dos indicadores 
de desenvolvimento cognitivo que muitas vezes não conseguem contemplar 
as mais diversas possibilidades de expressão da criatividade humana.
 Neste contexto as possibilidades da avaliação significativa podem se dar no 
sentido de procurar atender aspectos que as formas de avaliação tradicional 
não alcançam, tais como contemplar elementos individuais e coletivos ao 
mesmo tempo, de atividades realizadas nos espaços das salas de aula e 
em situações externas ao mesmo tempo, e podem contemplar aspectos 
como conhecimentos, valores, atitudes, comportamentos, habilidades e 
competências.
2 Como os processos de avaliação realizados no interior dos espaços 
escolares podem fornecer informações ao fazer didático pedagógico 
do professor?
 
R.: A avaliação pode conter subsídios para os professores desenvolverem 
suas práticas, em termos de metodologias utilizadas, conteúdos a serem 
ministrados. Elas podem auxiliar o professor de História a alcançar seus 
objetivos em relação ao ensino da disciplina, o que quer dizer que são práticas 
curriculares; por outro lado, constituem, também, um instrumento que permite 
a construção do conhecimento e não apenas a verificação de aprendizagem. 
Por sua vez, a autoavaliação também pode indicar ao professor elementos, 
o alcance e a recepção dos conteúdos estudados, e em especial como ficou 
compreendido, a capacidade de clareza das explicações e como repercutiu 
no universo e repertório do estudante, observar a percepção que o estudante 
tem de si e até mesmo do professor, bem como dos demais estudantes.
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3 A realização da autoavaliação ainda não representa uma prática 
comum nas atividades escolares, acaba sendo uma experiência 
localizada de alguns professores com algumas turmas. Quais são 
as possibilidades que a autoavaliação pode fornecer aos estudantes/
indivíduos para além dos espaços de sala de aula e ambientes 
escolares?
 
R.: Uma vez internalizada a prática da autoavaliação, ela poderáconferir ao 
estudante as condições para que este aplique a autoavaliação em qualquer 
situação e realização de aprendizagem e vivência prática social (trabalho, 
família, grupo social, formação educacional), o que por sua vez pode compor 
seu comportamento, agir, e conferir uma espécie de identidade (crítica e 
reflexiva).
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Diversos autores defendem que os conhecimentos prévios e as 
representações sociais que os estudantes possuem são fundamentais 
para o processo de ensino e aprendizagem de qualquer tema e 
conteúdo do conhecimento. Mas em que aspectos eles contribuem 
aos processos de ensino? Analise as sentenças a seguir:
I- As representações sociais comportam as formulações, explicações e 
sistemas de crenças que fazem parte da vida cotidiana dos indivíduos e dos 
grupos sociais nos quais elas participam.
II- os conhecimentos prévios não são neutros ou imparciais, tratam-se 
de afirmações de autoridade que legitimam as práticas, as condutas e as 
intenções dos indivíduos. 
III- As representações sociais e as opiniões prévias tornam abstrata e teórica 
a realidade na qual os indivíduos e os grupos sociais se relacionam e se 
projetam diante dos demais sujeitos.
IV- As representações sociais e os conhecimentos prévios compõem o 
repertório no qual os indivíduos fazem leituras e apreensões da realidade 
social e de mundo.
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Agora assinale a alternativa corretA:
a) (x) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) ( ) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) ( ) As afirmativas II e III estão corretas.
d) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas.
2 Os espaços de cultura como museus de arte e históricos representam 
espaços nos quais agentes culturais podem atuar como profissionais 
multiplicadores de saberes e conhecimentos, bem como de atividades 
de ensino e aprendizagem. Diante disto, qual deve ser a postura 
pedagógica que os agentes culturais devem desempenhar nestes 
espaços? Analise as sentenças a seguir, e assinale a alternativa 
CORRETA:
a) ( ) os agentes culturais devem evitar envolver-se em processos 
administrativos, na preparação de exposições e comunicação das 
atividades nas quais estarão atuando.
b) ( ) os agentes culturais devem somente dedicar-se em realizar palestras 
e preparar os materiais ilustrativos ao público interessado em determinada 
atividade cultural.
c) (x) O agente cultural deve favorecer uma experiência de mediação, 
que pode ser compreendida como que desperte a sensibilidade e a 
cooperação entre o que está exposto com o outro que visita; e do 
outro ao que está no entorno. 
d) ( ) A postura de um agente cultural deve zelar por um certo distanciamento 
das obras de arte ou do patrimônio histórico e o público visitante, bem 
como de que os conhecimentos prévios e questionamentos espontâneos 
não deturpem a ideia e a intenção do artista e das obras.
TÓPICO 2
1 Analise a charge de Ziraldo para o Menino Maluquinho, em meio a 
uma eleição de representantes de sua turma: 
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Agora procure responder às seguintes questões:
1 Quando foi produzida? A que contexto histórico, político, social e 
cultural pertence?
2 Quais são os principais personagens? Como são apresentados? 
3 A quem se destina? Para quem fala?
4 Qual é a sua finalidade? A temática desenvolvida nelas suscita 
polêmica, conflito, contradições, reflexão, diversão?
r.: 1- Foi ilustrada nos anos de 1980, pelo cartunista mineiro Ziraldo Alves 
Pinto. Insere-se no contexto histórico em que o Brasil passava pelo processo 
de redemocratização política, após 21 anos de Ditadura Militar, em que os 
grupos políticos retomavam a legalidade e a população voltava a participar 
dos processos eletivos.
2- os principais personagens são: Professora Maluquinha, que é representada 
como uma professora que se utilizava de métodos e uma didática fora do 
convencional; Maluquinho, principal protagonista. (Um menino de 10 anos 
que usa uma panela na cabeça que adora fazer maluquices); Julieta (Juju) 
a namorada de Maluquinho (versão feminina, uma espécie de "Menina 
Maluquinha"); Bocão, representado como um menino gordo, guloso e mediano 
(melhor amigo de Maluquinho); 
Junim, caricaturado como baixinho e nervoso (amigo do Maluquinho); 
carolina, encerra uma personagem que se preocupa com a natureza e é 
vegetariana; Herman (apelidado como "Alemão), costuma ser o antagonista 
da história.
3- Pode-se entender que a história se dirige aos processos eletivos de 
instâncias tanto como o universo escolar, político no âmbito da tomada 
das decisões como ao meio social como um todo, que por sua vez indica a 
dificuldade de os indivíduos sustentarem um processo “civilizado, democrático 
e respeitoso” no sentido de discutir assuntos de interesse coletivo.
4- O principal conflito reside no fato de não ocorrer uma campanha que se 
caracteriza por ataques pessoais de baixo nível, em vez de os interessados 
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apresentarem como candidatos e com propostas e projetos se eleitos forem 
como representantes de turma.
2 Retome os estudos que foram feitos sobre mapas conceituais e 
procure elaborar um mapa conceitual a partir do conceito/noção de 
CIDADANIA, levando em consideração a experiência de cidadania de 
Atenas, cidade da Grécia Antiga:
TÓPICO 3
1 Tendo em mente os estudos feitos sobre objetos históricos, escolha 
um objeto antigo que tenha sido usado no cotidiano/doméstico de sua 
família, observe-o, analise-o e descreva-o levando em consideração 
os seguintes aspectos:
r.: o objeto que foi analisado é a xícara que se encontra no caderno de 
estudos: 
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NOME POPULAR XÍCARA
FUNÇÃo
XÍCARA: t radic ional /convencional : 
recipiente, conter, reservar líquidos, bebidas 
ou acomodar outros alimentos. 
ASPectoS FÍSIcoS 
(dimensões, cor, cheiro, 
textura)
Dimensões: Altura: 8 cm; Borda superior: 
8 com; borda de fundo: 4,5 cm; Largura: 10 
cm (com a alça);
Cor: Branca, com detalhes pretos, amarelos 
e roxos;
Cheiro: Inodora;
Textura: Lisa.
FABrIcAÇÃo
(material e processos)
MATERIAL: cerâmica.
Processo: modelagem, coz imento , 
decoração/pintura.
eStADo 
(completo, a l terado, 
adaptado, reformado)
Completa, apresenta algumas rachaduras.
FUNÇÃo
(para que foi usado e 
como agora é usado)
FOI USADO: Recipiente de líquidos e 
bebidas;
USO ATUAL: Peça integrante em coleção de 
louças antigas. 
VALOR
(para quem o fabricou, 
para quem usou, para 
você, para o museu)
Para quem fabricou: percepção do preço 
a partir dos custos da matéria-prima e do 
trabalho dedicado;
Para quem usou: motivo e forma pelo qual 
se deu a compra, pode ter sido um presente 
ganho, percepção das experiências de uso, 
memória dos momentos em que foi utilizada 
e das pessoas que foram envolvidas.
Para mim: um exemplar à coleção de louças 
antigas e a percepção de um objeto cujo 
valor reside e encerra todo um momento 
histórico, lembranças, memórias e emoções 
dos indivíduos que dela se utilizaram.
2 Levando em consideração os estudos feitos sobre as contribuições 
da história oral ao ensino da história, procure estruturar os principais 
passos de como se desenvolveria uma entrevista com um antigo 
morador do bairro/cidade em que você reside.
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R.: Roteiro de questões que podem ser utilizadas para antigos moradores 
de uma comunidade:
1- Nome:
2- Data de nascimento:
3- Nome dos pais:
4- Naturalidade:
5- escolaridade:
6- Experiência profissional:
7- cidades em que já morou:
8- Há quanto tempo reside na cidade/bairro/comunidade:
9- Quais foramas principais mudanças que você viu acontecer na paisagem, 
nas construções e nos espaços?
10- Quais são as paisagens, as construções e espaços que permanecem?
11- Que profissões, ofícios e atividades você percebeu que não existem, não 
são exercidas/praticadas?
12- Você tem lembranças de tragédias, catástrofes, acidentes, fatos políticos, 
extraordinários, curiosos que aconteceram na comunidade desde que reside 
aqui? Quais:
13- Do que você sente mais saudade? Do que você não gosta de lembrar?
14- Você tem sugestões a fazer aos desafios e problemas que a comunidade 
apresenta?