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Pulso arterial

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PULSO ARTERIAL
A existencia do pulso arterial é reflexo direto do volume ventricular ejetado pelo ventriculo esquerdo, e que este por sua vez depende da atividade elétrica do coração.
VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS:
·	Volume sistólico
·	Inotropismo: força de contração do coração
·	Frequencia cardíaca
·	Resistencia vascular periférica
O QUE DEVE SER AVALIADO?
·	Frequencia 
- O pulso radial é o melhor para ser avaliado
- Entre 60 e 100 bpm (
- <60 é bradisfigmia - um atleta bem treinado já se acostumou com o exercício e terá bradisfigmia sem ser patológico. Pelo lado patológico temos o hipotireoidismo e as bradiarritimias (doenças que fazem o coração diminuir o ritmo de batmentos)
- >100 é taquisfigmia - a atividade física e estados hiperdinâmicos (gravidez, ansiedade) podem causar sem ser patológico. Patologicamente, hipertireoidismo, taquiarritimias e insuficiencia cardiaca
·	 Regularidade: ditada pela regularidade da ejeção ventricular, por sua vez ditada pela regularidade do sistema elétrico do coraçao.
- O pulso carotídeo e o radial são os melhores a se avaliar
- Normal: regular, distancia entre o aparecimento das ondas é cadenciado
- Anormal: irregular, pode ser uma extrassitole ou fibrilação atrial (algum foco ectópico do coração gera um impulso)
·	Simetria
- Ao avaliar o pulso a avaliação deve ser simétrica (menos quando avaliado o pulso carotídeo para não causar bradicardia)
- A mesma tradução de onda deve ocorrer nos dois lados, se não pode existir uma obstrução arterial crônica, oclusão arterial por um trombo (pele pálida e fria porque o membro deixou de receber fluxo sanguíneo) ou em crianças devemos pensar em coarctação da aorta.
·	Caracteristicas de parede (do pulso)
- É bom ser avaliada na braquial (em idosos a artéria fibrosa, se torna dura e dá para observar o trajeto dela e senti la na diástole)
- A artéria envelhecida é palpavel com vários nódulos ateromatosos tem aspecto de traqueia de passarinho
- Normal: a artéria é elástica, portanto, só é capaz de ser palpada na onda sistólica, na diástole não porque a pressão de enchimento é baixa
·	Amplitude
- Sensação tátil influenciada pelo volume ejetado e elasticidade da parede
- Volume ejetado: alto (sensação tátil ampla), baixo (sensação tátil diminuída)
- Elasticidade da parede: endurecidas (sensação ampla), elástica (sensação diminuída)
AUMENTO DA AMPLITUDE DE PULSO
·	Estados hipercinéticos - aumentam o débito cardíaco: Anemia, gravidez, hipertireoidismo, estado febril, ansiedade, atividade física e infecção.
·	Insuficiência aórtica: pelo aumento do débito cardíaco, secundário ao aumento do volume que enche o ventriculo retrogradamente e resistencia vascular periférica baixa
DIMINUIÇÃO DE AMPLITUDE
·	Causas não cardíacas: hipovolemia, sangramentos (volume sistólico diminuído - deficiencia no enchimento do coração, mas ele é efetivo)
·	Causas cardíacas
- Ventrículo esquerdo: insifuciencia mitral (durante a sístole se ela não estiver fechada o volume que deveria ir para a aorta se divide e volta para o átrio), estenose aortica (diametro da valvula pequeno, menos fluxo é passado para frente), miocardiopatias (dificultam a contração do coração). As duas primeiras influenciam na variável de volume sistólico, a última influencia o iotropismo.
- Ventrículo direito: tamponamento cardíaco (muito líquido dentro do saco pericárdico que comprime a parede do vd que comprime o ve, que diminui o espaço físico para seu enchimento), embolia pulmonar (aumento de pressão dentro do vd) e pericardite constrictiva (coração fica encarcerado no pericardio inflamado que não consegue se distender de maneira eficiente).
PULSO PARADOXAL
·	Condições fisiológicas: quando a gente inspira aumenta-se a quantidade de sangue do ventrículo direito e o ventriculo esquerdo recebe um pouco menos de sangue.
- VE normal: 120mmHg
- VE na inspiração: 110mmHg 
- VE na expiração: 125 a 130mmHg
·	A variação de pressão normal é inferior a 15mmHg
·	Se a variação for maior que 15mmHg = Pulso Paradoxal 
TECNICA DE PALPAÇÃO DO PULSO 
·	Pulso carotídeo: deve ser palpado com o dedo indicador e o médio (ou polegar), na face medial do ECOM, altura da cartilagem cricóide
·	Pulso braquial: utilze o indicador e o dedo médio (ou polegar) da mão oposta, palpe o pulso na região medial ao tendão do bíceps. O paciente deve estar com a palma da mão virada para cima.
·	Pulso radial: palpe na face lateral da superfície flexora do punho, com a ponta dos dedos.
·	Pulso femoral: comprima profundamente a região abaixo do ligamento inguinal a meio caminho entre a crista ilíaca e a sínfise púbica.
·	Pulso poplíteo: o joelho do paciente deve ficar ligeiramente fletido com a perna relaxada. Posicione a polpa digital de suas mãos na linha média por detrás do joelho e faça uma compressão profunda para denro da fossa poplítea.
·	Pulso tibial posterior: encurve os dedos por detrás do maléolo medial do tornozelo.
·	Pulso pedioso: palpe no dorso do pé a região imediatamente lateral ao tendão extensor do grande artelho.

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