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Imunizações - Nina Lena Souza

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Imunizações 
Princípios gerais - conhecer: 
 Natureza do antígeno imunizante; 
 Presença de adjuvantes; 
 Via de administração; 
 Método de produção; 
 Riscos de eventos adversos. 
Orientações gerais: 
Em vacinação, não se deve perder a oportunidade de vacinar um paciente. Resfriado sem comprometimento geral do 
paciente não é contraindicação a nenhuma vacina. 
Vacina aplicada não necessita ser refeita, desde que documentada, mesmo que se tenha ultrapassado os prazos indicados 
para as doses subsequentes. Se perder prazo, não precisa reiniciar o esquema, somente se não tiver documentado aquela 
dose antiga feita. 
Contraindicações gerais: 
 Ocorrência de reação anafilática em dose previa; 
Para vacinas de vírus vivos atenuados ou de bactérias vivas: 
 Imunodeficiência congênita ou adquirida; 
 Neoplasia maligna; 
 Gestante; 
 Corticoide dose alta (2mg/kg/dia ou mais ou igual a 
20mg/dia de prednisona em criança) por mais de 15 
dias; 
 Terapia imunossupressora. 
 
Quando deve ser adiar a vacinação: 
Episódios agudos de doença com febre (pois algumas vacinas têm febre como efeito colateral, não saberei interpretar do 
que é a febre); 
Até 30 dias após o termino de corticoterapia em dose imunossupressora; 
Até no mínimo 3 meses após o transplante de células tronco para vacina com vírus não vivo e 2 anos para vacina com vírus 
vivo; 
2 a 11 meses após a transfusão de plasma fresco ou im 
unoglobulinas, para vacina com vírus vivos. 
Vacinação simultânea: de modo geral, todas as vacinas podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra a 
interferência. 
 Não podemos vacina junto: vacina de febre amarela, tríplice viral, varicela e tetraviral devem ser feitas com intervalo 
de 30 dias, pois são vírus atenuados. 
 
Como as vacinas funcionam? 
Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as células e se multiplicam. Esta invasão é chamada de infecção e é isso 
que causa a doença. As vacinas precisam estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos, um tipo de proteína, 
agentes de defesa que atuam contra os micróbios que provocam doenças infecciosas. 
As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Já as vacinas inativadas 
usam agentes mortos, alterados, ou apenas partículas deles. Todos são chamados de antígenos e têm como função 
reduzir ao máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma semelhante ao que 
acontece quando somos expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença. As vacinas atenuadas podem produzir 
condições semelhantes às provocadas pela doença que previne (como febre, por exemplo), mas em pessoas com o sistema 
imunológico competente isso é muito raro e, quando ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração. Já as pessoas 
com doenças que deprimem o sistema imunológico, ou que estão em tratamento com drogas que levam à imunossupressão, 
não podem receber esse tipo de vacina. O mesmo vale para as gestantes. 
Quanto às vacinas inativadas, elas nem chegam a “imitar” a doença. O que fazem é enganar o sistema imune, pois este 
acredita que o agente infeccioso morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e desencadeia o processo de proteção. 
São vacinas sem risco de causar infecção em pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto. 
Além dos antígenos (atenuados ou inativados), as vacinas podem conter quantidades muito pequenas de outros produtos 
químicos ou biológicos, como: água estéril, soro fisiológico ou fluidos contendo proteína; conservantes e estabilizantes (por 
exemplo, albumina, fenóis e glicina); potencializadores da resposta imune, chamados “adjuvantes”, que ajudam a melhorar 
a eficácia e/ou prolongar a proteção da vacina; e também podem conter quantidades muito pequenas do material 
empregado para fazer crescer a bactéria ou o vírus, como a proteína do ovo de galinha. Algumas vacinas apresentam 
ainda traços de antibiótico na composição, para evitar o crescimento de microrganismos durante a produção e o 
armazenamento do produto final. Estes ingredientes ajudam a preservar as vacinas e contribuem para manter sua eficácia 
ao longo do tempo. 
 
Cuidados gerais: 
Temperatura  se não conservadas entre +2°C e +8°C podem perder sua eficácia. Esse processo deve ser mantido da 
fabricação até a aplicação, e recebe o nome de cadeia de frio. 
Conhecer a vacina  natureza do antígeno imunizante (vírus vivo, atenuado…), a presença de adjuvantes, via de 
administração, principal método de produção e risco de eventos adversos. 
 
Vacina BCG 
O que previne: Tuberculose – principalmente as formas graves, como meningite 
tuberculosa e tuberculose miliar. Não tem intuito de prevenir a forma pulmonar. 
Bacillus de Calmette-Guérin bacilos vivos atenuados de cepa de Mycobacterium bovis 
– glutamato de sódio e soro fisiológico. 
Orientações específicas: VIA INTRADÉRMICA (dose = 0,1 ml) 
Região padrão: inserção inferior do deltoide direito (avaliar a presença da cicatriz 
vacinal). 
Indicação: 
Dose única a partir do nascimento até 4 anos, 11 meses e 29 dias. 
Considerar para contato intradomiciliar de portador de hanseníase 
dependendo da idade e estado vacinal. 
 
Até 3 cm de diâmetro, móvel, 
indolor, homolateral. Duração 2-
3 meses. Resolução 
espontânea. 
 
Tempo evolução lesão 
e resposta vacina: 
12 semanas até 24 
semanas. 
 
Efeitos adversos: 
Úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar. 
10% enfartamento ganglionar único ou múltiplo (axilar, supra e 
infraclavicular) – 3 a 6 semanas após vacinação. 
Disseminação do bacilo pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos. 
Contraindicações: 
Imunodeficiências congênitas e adquiridas. 
OBS: crianças com exposição perinatal ao vírus da imunodeficiência humana 
(HIV) devem receber a vacina ao nascimento – se assintomáticas e sem sinal de imunodepressão. 
Prematuro, até que atinjam 2 Kg de peso. 
Lesões graves de pele local aplicação. 
Evolução natural da resposta: 
 Em 3-4 semanas após a aplicação deve 
aparecer um nódulo hiperemiado. 
 Em 4-5 semanas deve aparecer uma postula, 
que evolui para úlcera de máx 5mm de 
diâmetro. 
 Em 6-12 semanas deve evoluir para uma 
crosta. 
A resposta cutânea (nódulo->crosta) leva em 
média 12 semanas para ocorrer, mas pode levar 
até 24 semanas. 
 Não se usa curativo na lesão e a 2ª dose só é feita se após 6 meses da vacinação não houver cicatriz, não sendo 
necessário nenhum exame (ex: PPD) para verificar resposta imunológica. Nunca aplicar outra vacina BCG antes do prazo 
de 6 meses 
 
Vacina Hepatite B 
O que previne: Hepatite B 
Vacina composta pelo antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (inativada) - HbsAg, portanto não há risco de causar 
doença. 
É aplicada por via INTRAMUSCULAR e não pode ser aplicada na região 
glútea, pois induz menor imunogenicidade. 
Desde 2012 foi incorporada a vacina Pentavalente (Hepatite B, Tétano, 
Difteria, Coqueluche, Haemophilus), então a criança recebe a vacina como Hep B ao nascer e depois na forma de 
Pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida. Então, a criança recebe no total 4 doses de vacina para Hep B, sendo que 3 doses 
já seriam suficientes para imunizar, mas não traz problemas fazer 1 a mais. 
Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos o recomendado seriam 3 doses com intervalos de pelo menos 1 mês entre 
a 1ª e 2ª e de pelo menos 5 meses entre a 2ª e 3ª. 
Se mãe tem HBsAg + (portadora de Hepatite B), a criança deve receber a vacina + imunoglobulina específica dentro 
das 12 primeiras horas do nascimento. 
Contraindicações: 
o Anafilaxia à dose prévia. 
o Presença de púrpura trombocitopênica após dose prévia 
da vacina. 
Efeitos adversos: 
o Efeitos locais → no local da aplicação. 
o Febre autolimitada (cerca de 24 hr). 
o Sintomas gerais → cefaléia, cansaço, 
tontura, irritabilidade e desconforto 
gastrintestinal. 
 
Vacinas VOP e VIP 
O que previne: Poliomielite Vacina oral de poliovírus vivos atenuados (VOP): vírus pólio 1, 2, 3 (a partir de 2016 somente 1 e 3 – tipo 2 relacionado 
a pólio vacinal) e cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina. 
 Vacina injetável de poliovírus inativados (VIP): partículas dos vírus da pólio tipo 1, 2 e 3. Traços de neomicina, 
estreptomicina e pomixina B. 
Erradicação da poliomielite e para evitar a paralisia que pode ser causada pelo vírus contido na vacina oral (VOP), a OMS 
recomenda utilizar a vacina inativada (VIP), sempre que possível. 
 
Indicação: 
Doses: 2, 4, 6 meses VIP (via IM). 
Para viajantes adolescentes e adultos com destino à 
Nigéria, ao Paquistão e ao Afeganistão, onde a 
poliomielite ainda existe, devem receber 1 dose. 
 
Contraindicação: 
VIP: nos casos de reação alérgica grave prévia aos produtos contidos na 
vacina. 
VOP: imunodeprimidos e seus comunicantes. Gestantes. Pólio vacinal 
associada a dose anterior da vacina. 
Em crianças com febre moderada a alta (acima de 38oC), a vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico melhore. 
Importante: Diarreia e vômitos leves não contraindicam a vacinação, mas é aconselhável adiá-la ou repetir a dose após 
quatro semanas 
 
1) Vacina VOP 
Efeitos e eventos adversos: 
 Poliomielite associada à vacina (VAPP): 
4 a 40 dias após vacinação. 
Um caso para cada 3,2 milhões de doses aplicadas. 
Brasil, entre 1989 e 2011, foram registrados 46 casos VAPP. 
Febre, dificuldade de movimentação, dor e fraqueza dos músculos 
(pernas). 
Depois de alguns dias, a dor desaparece e melhora a dificuldade de 
movimentação. 
 Poliovírus circulante derivado da vacina – cVDPV: 
Mutação intestinal – neurovirulência; 
Instabilidade genética ou combinação do material genético do vírus 
vacinal com outros vírus que vivem no intestino. 
Surtos na população. 
Até final de 2013 nenhum caso no Brasil. 
 Meningite asséptica e Encefalite. 
 Urticária e erupções na pele com coceira (componentes da vacina). 
 
Indicação – rotina para até 5 anos: 
1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses e 3ª dose aos 6 
meses com VIP IM; 
 
Reforço aos 15 meses e 4 anos com VOP oral. 
 
Em casos de vômito: 
● Evitar ingerir leite materno entre 1 hr 
antes e após a vacina para evitar vômito. 
● Se vomitar logo após a vacina → repetir 
a dose. 
● Se vomitar 10 minutos após → não 
repetir a dose. 
 
2) Vacina VIP 
Efeitos e eventos adversos: 
< 3% eritema discreto no local da aplicação. 
< 12% endurecimento no local aplicação. 
< 30% dor geralmente leve no local 
aplicação. 
Febre é rara, ocorre em menos de 10% dos 
vacinados. Anafilaxia (antibióticos fórmula). 
 
Vacina Rotavírus 
O que previne: Gastroenterite causada por Rotavírus. 
Constituída por rotavirus humano atenuado: SUS tem um sorotipo (VRH1) e na privada 5 sorotipos. 
VRH1 – Doses aos 2 e 4 meses – via oral. 
A primeira dose pode ser administrada a partir do 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. 
A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. 
Idade máxima para começar: 3 meses e 15 dias. 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida. 
Não é necessário fazer um intervalo entre a alimentação (inclusive de leite materno) e a administração da vacina. 
 Bebês e mães portadoras do vírus HIV podem ser vacinados se não tiverem sinais de deficiência imunológica. 
Contraindicações: 
 A principal é administração fora da faixa etária preconizada. 
 Histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
 Não há problema em vacinar bebês que convivem com pessoas com deficiência imunológica. 
OBS: Adiar vacinação se diarreia intensa. 
 
Efeitos e eventos adversos: 
Invaginação intestinal. 
 
Vacina Pentavalente 
O que previne: Tétano, difteria, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo B (Hib), Hepatite B. 
Esquema: 
Dose IM aos 2, 4, 6 meses de idade da PENTA. 
Vacina inativada. 
É composta por: 
 Toxoides diftéricos e tetânico, combinados com célula 
inteira purificada da bactéria da coqueluche (Bordetella 
pertussis) – DTP. 
 Particulada da superfície do vírus da hepatite B (HBsAg). 
 Componente da cápsula do Haemophilus influenzae tipo b 
(Hib), conjugado com uma proteína. 
Contém também fosfato de alumínio, cloreto de sódio. 
 
Indicação: 
Crianças até 7 anos de idade, mesmo as que já tiveram tétano, difteria e doença causada pelo Hib ou coqueluche. 
Dose intramuscular aos 2, 4 e 6 meses de idade da pentavalente. O reforço é somente com tétano, difteria e coqueluche (15 
meses e 4 anos). 
 
Contraindicação: 
Maiores de 7 anos de idade, com ou sem história de ração alérgica grave (anafilaxia) a algum componente da vacina. 
Crianças que apresentaram reações vacinais consideradas graves: 
Intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses. 
Dispõe-se das seguintes combinações de 
vacina de difteria, tétano e pertussis: 
o DTP = tipo infantil células inteiras de 
pertussis. 
o DTPa = tipo infantil componente 
antigênico de pertussis. 
o DT = tipo infantil – 10x mais componente 
diftérico que tipo adulto e igual quantia 
de toxóide tetênico. 
o dT ou dTpa = tipo adulto – reforço a 
cada 10 anos; gestante. 
 
o Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 horas  DTPa (a = acelular). 
o Convulsões nas primeiras 72 horas  DTPa. 
o Encefalopatia aguda nos sete dias após a vacinação  DT ou dT. 
o Reação anafilática nas primeiras duas horas. 
 
Efeitos adversos: importante saber! 
Episódio hipotônico hiporresponsivo nas primeiras 48 horas, em que geralmente há febre, imobilidade e posterior 
fraqueza muscular, perda de consciência → geralmente resolvem espontaneamente. Nessa situação é indicado que o 
paciente receba as próximas doses da vacina na forma ACELULAR (somente um componente da Bordetella, não a célula 
inteira), portanto o risco de efeitos adversos é menor. 
Se houver convulsões nas primeiras 72 horas também deverá ser feita a forma acelular nas próximas vacinas e se houver 
encefalopatia aguda nos 7 dias após a vacinação (raro; não pode fazer nem a forma acelular, somente da vacina BT (infantil 
- até 7 anos) e a bt (adulta). 
Se reação anafilática também é contraindicação para doses posteriores. 
 37% a 50% vermelhidão, calor, endurecimento, dor e inchaço no local da aplicação. 
 Nódulo endurecido e abscesso local. 
 50% irritabilidade. 
 Febre baixa a moderada 3 a 12 horas após a vacinação, com duração de cerca de 24 horas. 
 32% sonolência prolongada (24 – 72 horas). 
 21% perda apetite (24h). 
 
Vacina Pneumocócica 
O que previne: Pneumonia, Meningite e Otite. 
Contém sorotipo do Strepto pneumoniae (pneumococo). No SUS está disponível a 10 valente e na rede privada a 13 
valente. 
Contraindicações: 
Reação anafilática em dose prévia. 
Efeitos adversos: 
São mais locais: dor, inchaço, vermelhidão local, irritabilidade, sonolência, perda de apetite, febre. 
 
Vacina Meningocócica C 
O que previne: doenças causadas pelo Meningococo (N. meningitidis) – meningite e meningoccemia. 
A que está disponível pelo SUS é a Meningocócica C, pois a prevalência de Meningite por Neisseria meningitidis C é maior 
que por outros tipos. Na rede privada há B e ACWY. O objetivo é prevenir meningite e meningococcemia. 
É uma vacina inativada, composta por polissacarídeos capsulares, aplicada por via IM aos 3 e 5 meses e com reforço aos 
15 meses e reforço na adolescência (mesmo que não tenha vacinado antes). Crianças que não forem vacinadas no 1º ano 
de vida, se chegarem para ser vacinadas no 2º ano de vida, devem receber uma dose única com posterior reforço na 
adolescência. 
 
Eventos adversos: 
10% vermelhidão, inchaço e dor no local da aplicação. 
1-10% febre, irritabilidade, choro intenso e dores musculares. 
Muito raramente: aumento gânglios, nódulos no local da aplicação, tonturas, enjoo, dorabdominal, flacidez muscular, 
manchas pele. 
Vacinação de rotina de crianças dos 2 meses aos 6 anos 
Esquema: 1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses e 
reforço aos 12 meses. 
Criança não vacina recebe dose única até os 4 anos. 
 
 Esquema de doses: 3 meses e 5 meses e 
reforço aos 12 meses e aos 11-14 anos. 
 Crianças não vacinadas entre 12 e 23 
meses = dose única. 
Vacina Febre Amarela 
O que previne: Febre amarela 
É uma vacina de vírus vivo atenuado, cultivada em ovo de galinha, contendo também alguns estabilizantes e ATB. 
A aplicação é SUBCUTÂNEA. 
Existem as áreas com recomendação de vacina, dentro das quais TODA população deve ser vacinada (no extremo-sul do 
RS, SC, PR, SP, RJ, ES, parte da Bahia não tem recomendação de vacinar toda a população). O MS orienta que pacientes 
que morem em áreas com recomendação (ex: SM) de vacina devem receber a vacina dos 9 meses aos 59 anos em DOSE 
ÚNICA (não precisa mais fazer reforço em 10 anos). 
Para moradores das áreas sem recomendação de vacina, o MS está recomendando que todas as CRIANÇAS aos 9 meses 
devem receber a vacina em dose única para já ficarem imunizadas. Para os moradores das demais áreas sem recomendação 
de vacina da região nordeste, não é necessário vacinar aos 9 meses, sendo necessária a vacinação somente se essas pessoas 
forem viajar para áreas de risco, recebendo, nesse caso, 1 dose 
única. 
 
Efeitos colaterais: 
Raros, mais locais como febre e mal-estar. 
Contraindicações – (é vírus vivo): 
 Imunodeficiência congênita e adquirida; 
 Reação anafilática ao ovo; 
 Grávida e lactente; 
 > 60 anos (avalia risco/beneficio), < 6 meses; 
 Doenças autoimunes ou neurológicas. 
 
Vacina Tríplice Viral 
O que previne: Sarampo, Rubéola, Caxumba. 
É uma vacina de vírus vivo atenuado, por isso que não pode 
ser feito junto com a vacina da Febre Amarela. 
Contém traços de proteína do ovo e de leite de vaca. 
Deve ser aplicada aos 12 meses e aos 15 meses (na forma de tetra viral → Varicela), se não houver disponibilidade de se 
fazer a Tetra aos 15 meses, pode-se fazer a Tríplice + Varicela separada. Em pacientes >15 meses até os 29 anos não 
vacinados, faz-se 2 doses em intervalo de 30 dias e se >30 anos não vacinados, faz-se 1 dose só. 
 Se paciente tem documentado a vacinação da infância, não precisa fazer reforço da Tríplice! 
 
Contraindicações: 
Gestante, imunodeprimido, anafilaxia com doses anteriores. 
Pacientes alérgicos ao ovo podem receber a vacina → maioria não tem reação adversa, 
mas é recomendado que a criança receba a vacina em ambiente hospitalar ou em 
algum local que tenha condições de atender a anafilaxia. 
 
Efeitos adversos: 
Há poucos efeitos locais (diferente da tríplice bacteriana). 
Causa bastante efeito sistêmico → febre alta (chegando até 39,5ºC) até 12 dias após a vacinação, cefaleia, irritabilidade, 
lacrimejamento, coriza, parotidite (10-20 dias após vacinação), exantema, meningite, encefalite, púrpura trombocitopênica. 
Comum causar dor articular em mulher em idade fértil. 
 ACRV (área com recomendação vacinal - parte de RS, 
SC, PR, SP; MG, MS, GO, DF, MT, RO, TO, MA, PA, AP, 
AM, RR, AC) – receber a vacina dos 9 meses aos 59 
anos, dose única. Toda a população deve receber. 
 ASRV (sem recomendação - SP, RJ, parte de SC/RS/PR, 
Bahia) – todas as crianças que estão nascendo devem 
receber aos 9 meses, dose única. 
 ASRV (sem recomendação - demais regiões do NE) – 
não tem indicação de vacinar, só faz se for viajar para 
área de risco, dose única. 
Recomendação atual – áreas com recomendação de vacina 
(toda a população deve ser vacinada). Áreas sem 
recomendação de vacina – de acordo com a região. 
 
Não administrar 
simultaneamente com a vacina 
da febre amarela (atenuada), 
estabelecendo o intervalo mínimo 
de 30 dias. 
Vacina da Varicela 
O que previne: Varicela = Catapora 
É uma vacina com o vírus atenuado, aplicada via SUBCUTÂNEA. É recomendada a partir dos 12 meses, mas se houver 
surto de Varicela, pode ser usada a partir dos 9 meses. Deve ser feita dose de reforço dos 4 aos 6 anos. O objetivo da 
imunização das crianças para Varicela é reduzir o vírus circulante para impedir que adultos tenham a doença, pois nesse 
caso, o quadro é mais severo. 
Não contem traços de proteína do ovo. 
Efeitos adversos: 
 Dor e vermelhidão no local da aplicação. 
 Pode haver quadro sutil de Varicela, com algumas vesículas, mas com curso 
benigno e limitado. 
 
Vacina Hepatite A 
O que previne: Hepatite A 
É uma vacina aplicada aos 15 meses, em dose única, com vírus inativado, com traços de ATB na fórmula e administração 
INTRAMUSCULAR. A maioria dos pacientes (>90%) ficam imune com apenas uma dose. Em crianças com até 4 anos, que 
ainda não tenham recebido a vacina, devem receber dose única. 
Efeitos adversos: 
Bem raros, sendo mais efeitos gerais com cefaleia, irritabilidade, sonolência. 
 
Vacina Tetraviral 
O que previne: sarampo, rubéola, caxumba e varicela. 
Vacina de vírus atenuado; contém traços da proteína do ovo. 
Indicação: 
Recomendada para menores de 12 anos para substituir a vacina tríplice viral e varicela. 
Utilizada para a aplicação da 2ª dose da tríplice viral e dose única da varicela: aos 15 meses, utiliza uma dose da tetraviral 
(corresponde à segunda dose da tríplice a à primeira da varicela). 
Contraindicação: 
Gestantes, imunocomprometidos. 
Não há contraindicação para crianças com reação anafilática ao ovo. 
 
Vacina HPV 
O que previne? HPV subtipos 6, 11, 16, 18 
A vacina disponível pelo SUS é a quadrivalente (subtipos 6, 11, 16, 18 → são os mais oncogênicos), com objetivo de 
prevenir lesões pré-cancerosas, câncer de colo de útero, vagina e vulva e verrugas genitais. 
É uma vacina inativada e aplicada por via INTRAMUSCULAR. Para as meninas deve ser feita a 1ª dose a partir dos 9 anos 
até os 14 e para os meninos a partir dos 11 anos até 14, com intervalo de 6 meses entre 1ª e 2ª dose. Se ultrapassar 
>15 meses entre as doses, a resposta imunológica ficará comprometida, portanto será menos eficaz, mas não é 
contraindicação para vacinar. Para portadores de HIV e imunodeprimidos, está disponível até os 26 anos, mas são necessárias 
3 doses para formar resposta imunológica (faz aos 0, 2 e 6 meses). 
Contraindicação: 
Hipersensibilidade aos componentes ou reação anafilática à dose prévia. 
Na gravidez não se recomenda → pois não se sabe quais os efeitos! 
 
Efeitos adversos: 
Desmaios → provavelmente seria por componente psicogênico, não pela 
vacina. 
Manifestações gerais como náusea, cefaleia, vômito. 
 
Vacina Influenza 
O que previne: Gripe 
o Vacina Trivalente: 2 cepas influenza A e 1 cepa influenza B  SUS 
o Vacina Quadrivalente: 2 cepas influenza A e 2 cepas influenza B 
Não faz parte do calendário, mas o MS recomenda a vacinação anual para crianças de 6 meses aos 5 anos. É composta por 
PROTEÍNAS (inativada), sendo os seus componentes definidos de acordo com os principais subtipos do vírus circulantes. É 
cultivada em ovos embrionários de galinha (igual a da Febre Amarela), contém ATB para proteger o antígeno e é aplicada 
por via INTRAMUSCULAR. 
Para pessoas >5 anos, só se faz para os grupos de risco como pessoas com doenças crônicas (DM, asma, cardiopata, 
nefropata…), gestante, >60 anos, profissionais de saúde, indígenas, presidiários. 
Para a primeira aplicação em crianças com até 11 meses e 29 dias, são necessárias 2 doses, sendo que até os 2 anos se usa 
dose com 0,25 ml e intervalo de 30 dias; até os 9 anos se usa 0,5ml e a partir dos 9 anos é dose única (esses esquemas são 
para a 1ª vacinação, pois nos próximos anos será apenas 1 dose). 
 
Contraindicações: 
Alergia ao ovo, reação à dose anterior. 
Histórico de GB até 6 semanas após a dose anterior da vacina → avaliar risco antes de nova dose! 
Efeitos adversos: 
Pode causar Síndrome de Guilliain Barré – contraditório. 
Manifestação local como dolorimento. 
Reações gerais semelhantesà gripe → dor muscular, febre, mal estar que duram cerca de 2 dias. 
 
Questões: 
1) As vacinas podem produzir efeitos adversos e dentre as afirmações abaixo, a única que se apresenta correta é: 
a) Na vacinação com BCG, está indicado o uso de isoniazida na presença de linfonodo axilar. 
b) A vacina DPT (difteria, pertussis e tétano) pode provocar a síndrome hipotônica-hiporresponsiva. 
c) A vacina contra febre amarela pode ser aplicada em gestantes, pois é composta por vírus inativados. 
d) A vacina de pólio oral (VPO) está sendo substituída pela vacina injetável (VPI), pelo risco de convulsão. 
2) Adolescente, 13 anos, masculino, procura unidade pública de saúde para atualizar sua situação vacinal. A carteira vacinal 
demonstra já ter recebido duas doses da vacina hepatite B, duas doses da vacina tríplice viral e última dose da tríplice 
bacteriana aos seis anos de idade. Nesse caso, devem-se indicar as seguintes vacinas: 
a) Dupla tipo adulto, hepatite B e HPV. 
b) Hepatite B, HPV e meningocócica C. 
c) HPV, meningocócica C e dupla tipo adulto. 
d) Hepatite B, meningocócica C e dupla tipo adulto. 
3) Lactente de oito meses é trazido por sua mãe ao ambulatório. Está clinicamente saudável, mas a mãe relata que 
não recebeu nenhuma vacina, pois moram em região distante do posto de saúde. Com relação específica à 
vacinação contra tuberculose e paralisia infantil é indicado: 
a) Fazer teste tuberculínico e indicar uma dose da vacina poliomielite inativada. 
b) Fazer teste tuberculínico e indicar uma dose da vacina poliomielite atenuada. 
c) Iniciar a vacinação com uma dose da vacina BCG e uma dose da vacina poliomielite atenuada. 
d) Iniciar a vacinação com uma dose da vacina BCG e uma dose da vacina poliomielite inativada. 
 
4) O calendário vacinal da criança brasileira (Ministério da Saúde) contempla as seguintes vacinas: 
 
a) Ao nascer: 
b) Aos 2 meses: 
c) Aos 4 meses: 
 
5) Complete o quadro: 
 
IDADE VACINA DOENÇAS PREVENIDAS 
4 meses 
 2ª dose 
 2ª dose 
 2ª dose 
 2ª dose 
 
6) Enumere três contraindicações para a vacina BCG ID. 
 
 
 
7) Qual vacina a ser utilizada aos 6 meses em uma criança que 6 dias após a vacinação com DPT, aos 4 meses, 
desenvolveu um quadro de encefalopatia? 
 
 
 
8) Exantema em 5% do dia 7 ao 12 (dura 2-4 d.), encefalite/encefalopatia 1:100.000 doses e convulsão febril 
1,9:100.000 (dia 6 ao 14) são efeitos colaterais de qual vacina? 
 
 
9) Quais contraindicações e o mais temido efeito colateral da vacina poliomielite oral (Sabin)? 
 
 
 
10) Qual das vacinas abaixo o Ministério da Saúde recomenda para todas as crianças de determinadas áreas do Brasil? 
A. Anti-pneumocóccica heptavalente 
B. Anti-meningocóccica C 
C. Influenza 
D. Hepatite A 
E. Febre amarela 
 
 
 
 
1B 
2B 
Deve refazer Hep B, HPV e meningo C; o reforço de 
tétano é apenas a cada 10 anos. 
Tétano – se tiver trauma, corte – o tempo reduz para 5 
anos. 
3 D 
4 Doses iniciais é com VIP, não oral. 
5 A  BCG e hepatite B 
B VIP, vacina rotavírus, Pentavalente e pneumocócica 
C Pentavalete, VIP, pneumocócica e rotavírus 
(mesmas, segunda dose) 
6 Vacina Pentavalente  previne Tétano, difteria, 
coqueluche, meningite por Hib, hepatite B 
Vacina VIP -> previne Poliomielite 
Vacina Rotavírus  previne gastroenterite 
Vacina pneumocócica  previne pneumonia, 
meningite e otite 
7 Imunodeficiências congênitas e adquiridas 
(crianças com exposição ao HIV devem receber a 
vacina ao nascimento se assintomáticas e sem 
sinal de imunossupressão). Prematuro, até que 
atinja 2Kg de peso. 
Lesões graves de pele no local da aplicação 
 
8 DT = Dupla diftérico tetânica 
tipo infantil. 
9 Tríplice viral. 
10 Contraindicações: 
imunodeprimidos e seus 
comunicantes. Gestantes. 
Efeito colateral: Poliomielite 
associada a dose anterior da 
vacina. 
11 Letra E

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