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Padrão de Herança Multifatorial HERANÇA POLIGÊNICA • É um tipo de herança, na qual participam dois ou mais genes com segregação independente • Resultando em um efeito acumulativo de vários genes envolvidos • Cada um contribuindo com uma parcela para a formação da característica Herança Multifatorial: muitos genes influenciam o mesmo caráter de modo acumulativo e sofrem influência ambiental Exemplos ❖ Características antropométricas: peso, altura, diâmetro cefálico etc ❖ Características fenotípicas: cor de cabelo, cor da pele, tipo de cabelo etc ❖ Malformações congênitas: lábio leporino, palato fendido, pé torto congênito DISTRIBUIÇÃO NORMAL OU CURVA DE GAUS A distribuição na população é contínua e é possível calcular parâmetro estatísticos como média, desvio padrão, variância – Variação contínua HERANÇA COM LIMIAR • Quando a variável subjacente excede um determinado nível, a característica aparece • Esse tipo de característica é, portanto, chamado de característica com limiar • O limiar de susceptibilidade pode variar entre os sexos DOENÇAS COMPLEXAS • Fenótipo determinado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais (ex: diabete mellitus) • O caráter é determinado pela interação de vários genes em locus diferentes, cada um com efeito pequeno aditivo (poligenes) • Heredograma: não possibilita um diagnóstico de herança multifatorial • São doenças comuns na população 1/1000 RECORRÊNCIA • Varia de doença para doença • Pode variar entre etnias, sexo e idade • É obtido de forma retrospectiva, através do estudo de diversas famílias afetadas • Aumenta a gravidade da doença • É maior quanto mais próximo o parentesco com o afetado e aumenta com o número de indivíduos afetados na família DOENÇAS CRÔNICAS MAIS FREQUENTES ✓ Malformações congênitas ✓ Osteoporose ✓ Diabetes ✓ Hipertensão ✓ Dislipidemias ✓ Câncer ✓ Doença de Alzheimer ✓ Obesidade Produzidas pela combinação de transtornos genéticos que predispõem a uma determinada suscetibilidade quando associados a uma exposição a agentes ambientais OSTEOPOROSE É uma doença óssea e metabólica caracterizada por uma baixa densidade do osso que o predispõe a um maior risco de fraturas. É uma desordem esquelética caracterizada pelo comprometimento da força óssea predisposto a um aumento do risco de fraturas É determinada pela massa óssea máxima (quantidade de osso adquirida no período de crescimento do esqueleto) e pela perda da mesma, a qual ocorre com o passar dos anos e é influenciada por diversos fatores ambientais Fatores de risco ambientais Idade: mulheres pós menopausa, homens com mais de 70 anos – A perda de estrogênio na menopausa natural ou cirúrgica pode levar a um aumento de enfraquecimento dos ossos. Tabagismo: componentes químicos do cigarro, entre eles a nicotina, atuam deprimindo a atividade do osteoblasto. Baixa ingestão de cálcio Alcoolismo: efeito direto sobre os osteoblastos, determinando diminuição nos níveis de osteocalcina. O consumo de bebidas alcoólicas que excede a 200 ml por semana pode interferir nos níveis estrogênicos. Fatores genéticos VDT: Receptor da vitamina D: alteração da homeostase de cálcio, com efeitos subsequentes sobre o tamanho e a densidade óssea - maior prevalência e incidência de fraturas e perda de massa óssea. ESR1: O estrógeno influencia o metabolismo e crescimento ósseo. Mutações no gene do ESR1, como evento único ou combinado com o gene VDR - potencial ligação fisiológica entre o gene ESR1 e a vitamina D – regulação da disponibilidade do estrógeno ao seu receptor, expresso nos osteoblastos. COL1A1: O colágeno tipo I é a proteína extracelular mais abundante da matriz óssea e é essencial para a força esquelética. Portadores da mutação no gene são propenos a fraturas, relacionando-se com a qualidade do colágeno no esqueleto, na determinação da força e massa óssea DIABETES MELLITUS Doença endócrino-metabólica de etiologia heterogênea, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos da secreção ou da ação da insulina DIABETES TIPO 1 (INSULINO DEPENDENTE) • Destruição das células beta pancreáticas, determinando deficiência de insulina • A destruição das células beta é geralmente causada por processo autoimune, o qual pode ser dectedado pela presença de auto-anticorpos circulantes no sangue periférico (anti-ilhotas) • Fatores genéticos associados HISTÓRICO NATURAL • Desenvolvimento dos auto anticorpos contra as ilhotas; • Perda continuada das células β; • Produção de insulina acaba caindo abaixo de um limiar crítico – dependência de suplementos exógenos de insulina; • MENOS insulina – menor captação de glicose paela células – HIPERGLICEMIA CÂNCER NEOPLASIA Lesão constituída por proliferação celular anormal, descontrolada e autônoma, em consequência de alterações em genes e proteínas que regulam a multiplicação das células. Originam-se de células normais que sofrem mutação gênica ou alterações epigenéticas. Pode ser benigna ou maligna Neoplasia maligna = câncer FATORES Ambiental, genético, geográficos, culturais e raciais. ETIOLOGIA Fatores externos (90% dos casos) – agentes carcinogênicos • Carcinógenos químicos (ação direta ou indireta) • Carcinogênese por radiação • Vírus oncogênicos de RNA e DNA Fatores genéticos (10% dos casos) PROTO-ONCOGENES • São genes cujos produtos proteicos controlam o crescimento, proliferação e a diferenciação celular. • Quando sofrem mutações são chamados de oncogenes. ONCOGENE É um gene mutante cuja função ou expressão alterada resulta em estimulação anormal da divisão e proliferação celular. Proteínas oncogênicas • Fatores de crescimento • EGFR - receptor do fator de crescimento epidérmico • Fatores de transcrição GENES SUPRESSORES DE TUMOR Genes normais envolvidos com o controle negativo da proliferação celular, principalmente nos pontos de checagem do ciclo celular. Principal – p53 • Controlam o crescimento celular • Bloqueiam o desenvolvimento do tumor regulando a transição das células nos pontos de checagem no ciclo celular ou promovendo a morte celular programada.
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