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1 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3 2. O BEHAVIORISMO ................................................................................. 5 2.1 Behaviorismo Radical .............................................................................. 7 2.2 Behaviorismo Filosófico ......................................................................... 11 2.3 Contribuições do Behaviorismo ............................................................. 13 3. CONDICIONAMENTO OPERANTE ...................................................... 15 3.1 A História do Condicionamento Operante .............................................. 16 3.2 Tipos de Comportamentos ..................................................................... 18 4. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO ......................... 22 4.1 O comportamento neste sistema conceitual .......................................... 23 5. ABA – ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO ....................... 26 CONCLUSÃO .................................................................................................. 29 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 30 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1. INTRODUÇÃO A Análise do Comportamento é uma abordagem da psicologia que tem como objeto de estudo o comportamento humano. Ela pode ser dividida em três subáreas interligadas: (1) o Behaviorismo Radical, uma proposta de filosofia da ciência que fundamenta as noções de conhecimento - sua possibilidade e validade, objeto de estudo e método de investigação da Análise do Comportamento; (2) a Análise Experimental do Comportamento, o braço empírico ou campo de estudos no qual se testam e se comprovam hipóteses sobre as condições nas quais o comportamento ocorre, utilizando-se de circunstâncias experimentais controladas, em que se manipulam variáveis independentes (mudanças no ambiente) e observam-se os efeitos sobre as variáveis dependentes (mudanças no comportamento); (3) a Análise Aplicada do Comportamento, o campo de intervenção planejada dos analistas do comportamento, incluindo tanto as práticas profissionais mais tradicionais, como intervenção clínica, escolar, organizacional, hospitalar etc, como qualquer outra intervenção que se faça necessária, isto é, onde exista comportamento humano a ser explicado e modificado. A Análise do Comportamento baseia-se nos fundamentos filosóficos do behaviorismo radical. O behaviorismo radical é uma corrente filosófica criada pelo psicólogo americano B. F. Skinner. Insere-se como uma proposta alternativa dentro do quadro maior do movimento behaviorista do século XX, iniciado em 1913, com a publicação do manifesto "A psicologia Como o Behaviorista a Vê", de John B. Watson. O behaviorismo (neologismo que significa "comportamentalismo" - do inglês "behavior", comportamento) é uma filosofia da psicologia, isto é, uma proposta de delimitação do objeto de estudo e método pertinentes a toda investigação psicológica. O objeto de estudo do behaviorista é o comportamento. O manifesto de 1913 esclarece a intenção do movimento behaviorista no início do século XX, ao proclamar uma psicologia baseada em procedimentos experimentais puramente objetivos, próprios de uma ciência natural, que sirvam ao propósito de controle do comportamento, o que implica rejeitar o interesse pelos aspectos comportamentais que não estejam em condição de manipulação e observação direta pela comunidade (a exemplo do sentir e pensar). 4 Em sua versão skinneriana, também chamada "radical" (no sentido etimológico da palavra "raiz", que origina do latim "radix", básico, fundamental), o behaviorismo admite como objeto de estudo, sob a insígnia "comportamento", tudo aquilo que o organismo faz, incluindo pensar, lembrar, imaginar, sentir etc. O "radical" do behaviorismo skinneriano é a busca da raiz de qualquer assunto psicológico, isto é, a identificação das condições que tornam possível a experiência subjetiva, o que implica especificar a relação estabelecida entre as ações do indivíduo e seu meio físico e social. 5 2. O BEHAVIORISMO Do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas de pensamento só têm em comum o interesse por este tema e a certeza de que é possível criar uma ciência que o estude, pois suas concepções são as mais divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra ‘comportamento’. Os ramos principais desta teoria são o Behaviorismo Metodológico e o Behaviorismo Radical. Esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê". Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. Nesta época vigorava o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um estímulo, motor gerador do comportamento humano. Watson é conhecido como o pai do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento – a conhecida experiência com o cachorro, que saliva ao ver 6 comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição. Assim, qualquer modificação orgânica resultante de um estímulo do meio- ambiente pode provocar as manifestações do comportamento, principalmente mudanças no sistema glandular e também no motor. Mas nem toda conduta individual pode ser detectada seguindo-se esse modelo teórico, daí a geração de outras teses. Eduard C. Tolman propõe o Neobehaviorismo Mediacional ao publicar, em 1932, sua obra Purposive behavior in animal and men. Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele atravessa etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes - elos conectivos entre estímulos e respostas -, estas sim consideradas ações internas, conhecidas como gestalt-sinais. Esta linha de pensamento conduz a uma tese sobre o sistema de aprendizagem, apoiada sobre mapas cognitivos – interações estímulo- estímulo – gerados nos mecanismos cerebrais. Assim, para cada grupo de estímulos o indivíduo produz um comportamento diferente e, de certaforma, previsível. Tolman, ao contrário de Watson, vale-se dos processos mentais em suas pesquisas, reestruturando a linha mentalista através da simbologia comportamental. Ele via também no comportamento uma intencionalidade, um objetivo a ser alcançado, com traços de uma intensa persistência na perseguição desta meta. Por estas características presentes em sua teoria, este autor é considerado, portanto, um precursor da Psicologia Cognitiva. Skinner criou, na década de 40, o Behaviorismo Radical, como uma proposta filosófica sobre o comportamento do homem. Ele foi radicalmente contra causas internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e negou também a realidade e a atuação dos elementos cognitivos, opondo-se à concepção de Watson, que só não estendia seus estudos aos fenômenos mentais pelas limitações da metodologia, não por eles serem irreais. Skinner recusa-se igualmente a crer na existência das variáveis mediacionais de Tolman. Em resumo, ele acredita que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente. O behaviorismo filosófico é uma teoria que se preocupa com o sentido dos pensamentos e das concepções, baseado na idéia de que estado mental e tendências de comportamento são equivalentes, melhor dizendo, as exposições 7 dos modos de ser da mente humana é semelhante às descrições de padrões comportamentais. Esta linha teórica analisa as condições intencionais da mente, seguindo os princípios de Ryle e Wittgenstein. O behaviorismo não ocupa mais um espaço predominante na Psicologia, embora ainda seja um tanto influente nesta esfera. O desenvolvimento das Neurociências, que ajuda a compreender melhor, hoje, o que ocorre na mente humana em seus processos internos, aliado à perda de prestígio dos estímulos como causas para a conduta humana, e somado às críticas de estudiosos renomados como Noam Chomsky, o qual alega que esta teoria não é suficiente para explicar fenômenos da linguagem e da aprendizagem, levam o Behaviorismo a perder espaço entre as teorias psicológicas dominantes. 2.1 Behaviorismo Radical Figura 1: Behaviorismo Radical. Fonte: (SKINNER, 1978). Em 1945, Burrhus Skinner publicou o livro “The Operational Analysis of Psychological Terms”, como uma tentativa de responder às correntes internalistas do comportamentalismo e também influenciado pelo behaviorismo 8 filosófico. Com a publicação desse livro foi marcada a origem da corrente comportamentalista denominada de behavorismo radical, que foi desenvolvido não como uma área de pesquisa experimental, mas como uma proposta de reflexão sobre o comportamento humano. A realização de pesquisas empíricas constitui o campo da análise experimental do comportamento, enquanto a implementação prática faz parte da análise aplicada do comportamento. Nesse sentido, o behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner era radicalmente anti-mentalista, uma vez que considerava não pragmáticas as noções internalistas (elementos mentais como origem do comportamento) que compõem as variadas teorias psicológicas existentes. Apesar disso, Skinner nunca negou em sua teoria a existência dos processos mentais, apenas defendeu que é improdutivo procurar nessas variáveis a motivação das atitudes humanas. Segundo o pensamento de Skinner ao se analisar um comportamento (cognitivo, emocional ou motor) é preciso considerar o contexto em que ele ocorre e os acontecimentos envolvidos nessa conduta. O behaviorismo skinneriano nega a importância científica de indicadores medicinais, uma vez que para Skinner o ser humano é uma entidade única e uniforme, opondo-se à idéia de homem como ser composto de corpo e mente, pois para ele não é possível dissociar ou distingruir elementos humanos. Os princípios do condicionamento operante foram elaborados por Skinner, além de ter sistematizado o modelo de seleção por consequências a fim de se explicar um comportamento. A teoria do condicionamento operante segue o princípio de que a ocorrência de um estímulo chamado de estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta, e após a resposta segue-se um estímulo reforçador, podendo ser um reforço (positivo ou negativo) que estimule o comportamento (aumentando sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição que iniba a ocorrência do comportamento posteriormente em situações semelhantes. Além do exposto sobre o comportamento humano, o behaviorismo radical propõe-se a explicar o comportamento animal por meio do paradigma de seleção por consequências. O behaviorismo radical propõe, dessa forma, um paradigma de condicionamento não-linear e estatístico, em oposição ao paradigma linear e reflexo das linhas teóricas precedentes do comportamentalismo. Em suma, 9 Skinner defende que a maioria dos comportamentos humanos são condicionados de modo operante Figura 2: Behaviorismo. Fonte: (SKINNER, 1978). Figura 3: Reforço e Punição. 10 Fonte: (SKINNER, 1978). 11 2.2 Behaviorismo Filosófico O Behaviorismo Filosófico, ou ainda denominado como Behaviorismo Lógico ou Behaviorismo Analítico consiste em uma teoria analítica que estuda o sentido e da semântica dos conceitos e das estruturas cognitivas. Essa linha filosófica, fundamentada principalmente nos estudos de Wittgenstein e Ryle, defende que a concepção de estado mental ou disposição mental é, na realidade, a concepção de disposição comportamental ou tendências comportamentais. Desse modo, relaciona diretamente o pensar e o agir, ao estabelecer esse vínculo entre o metal e o comportamental. Ao se tentar definir o que é um estado mental, se está realizando uma descrição de comportamentos, ou modelos de comportamento, nesse sentido o behaviorismo filosófico analisa os estados mentais intencionais e os estados mentais representativos. Ao se atribuir estados, processos ou eventos mentais a pessoas, se está fazendo afirmações acerca de seu comportamento concreto ou de suas disposições comportamentais. Essa relação plausível e intrínseca entre processos significativos e comportamentos contrapõe-se ao dualismo típico da modernidade, além de sugerir um novo roteiro de investigação para uma eventual ciência do comportamento. A fim de sintetizar o tipo de pensamento próprio do behavorismo filosófico podem-se considerar como constituído em torno de cinco proposições basicas: 12 1. “Eu tenho dores” e “Ele tem dores” são valores da mesma função proposicional “X tem dores”. 2. A minha identificação das minhas experiências interiores (dores, por exemplo) é feita de modo direto e imediato, isto é, eu tenho um acesso privilegiado à minha experiência interior. 3. À experiência interior de outrem, não tenho qualquer acesso direto ou imediato. Apenas o seu comportamento me é acessível. 4. As proposições acerca das experiências interiores não se encontram numa relação logicamente necessária com proposições acerca do comportamento (isto é, não são considerações de caráter lógico ou analítico que justificam a dedução da existência de uma dada experiência interior a partir da observação de um determinado comportamento). 5. A relação entre a experiência interior e o comportamento é estabelecida na base de leis empíricas. https://www.primeironegocio.com/wp-content/uploads/2017/12/Behaviorismo_3.jpg 13 2.3 Contribuições do Behaviorismo Para a educação Os estudos behavioristas trouxeram grandes influências para a área da educação. Para John Watson, a educação consiste em um dos principais elementos transformadores quanto ao comportamento dos indivíduos, sendo possível “moldar” o comportamentodas crianças de modo que elas possam, futuramente, exercer adequadamente uma profissão. Para as empresas Devido a essa teoria, passou a ser comum que as empresas estudassem formas de intervir de maneira positiva no comportamento dos colaboradores no ambiente organizacional, fornecendo reforços ambientes para que eles alcancem de forma espontânea os objetivos e metas traçados pela organização. Outro exemplo da aplicação do Behaviorismo nas empresas consiste na prática de seleção por competências, adotando também modelos de aprendizagem que reforçam o comportamento positivo dos colaboradores (treinamentos, cursos, procedimentos internos, cultura organizacional etc.). Da mesma forma, o estabelecimento de remuneração variável e por competências são de certa maneira dependentes do comportamento humano e de como os colaboradores repondem aos reforços positivos emitidos pela empresa. O estudo dos fatores motivacionais que influenciam positivamente no comportamento e desempenho dos colaboradores é outras as “heranças” dos estudos behavioristas, sendo esses conceitos até hoje aplicados em inúmeras empresas. Para a área da psicologia Até mesmo nas clínicas psicológicas, a abordagem behaviorista é de grande ajuda para ajudar na compreensão de quanto o ambiente externo pode interferir no comportamento dos indivíduos. Durante as sessões terapêuticas, obviamente os profissionais consideram fatores ambientais que estão além da escola e das empresas, analisando também o âmbito familiar e social dos indivíduos. 14 Principais críticas ao Behaviorismo Tanto os estudos behavioristas de Watson quanto os de Skinner foram alvo de várias críticas. Entre elas, as que mais se destacam são: As teorias behavioristas ignoram os processos afetivos e cognitivos, deixando de considerar a subjetividade e particularidade de cada indivíduo; A análise behaviorista compreende o ser humano como um ser passivo diante do meio, excluindo em grande parte a própria interferência que o indivíduo exerce no meio; Os estudos behavioristas também não consideram os fatores comportamentais intrínsecos (aqueles que não dependem do ambiente), fazendo com que esta análise fique de certa maneira limitada a determinado contexto. Técnicas e estratégias utilizadas na análise do comportamento Algumas das técnicas utilizadas pelos analistas do comportamento incluem: Encadeamento: Esta técnica de comportamento envolve dividir uma tarefa em componentes menores. A tarefa simples ou primeira no processo é ensinada em primeiro lugar. Uma vez que a tarefa foi aprendida, a próxima tarefa pode ser ensinada. Isso continua até que toda a sequência é acorrentada junta com sucesso. “Prompt” (incitação): Esta abordagem envolve o uso de algum tipo de aviso para desencadear uma resposta desejada. Isso pode envolver questões de sugestão verbal, tais como dizer à pessoa o que fazer, ou um sinal visual, como a exibição de uma imagem projetada para sinalização da resposta. Modelagem: Esta estratégia envolve gradualmente alterar um comportamento, recompensando aproximações cada vez mais perto do comportamento desejado. 15 3. CONDICIONAMENTO OPERANTE O condicionamento operante (às vezes chamado de condicionamento instrumental) é um método de aprendizado que ocorre através de recompensas e punições por comportamento. Através do condicionamento operante, é feita uma associação entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. Por exemplo, quando um rato de laboratório pressiona um botão azul, ele recebe um pote de alimento como recompensa, mas quando ele aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque elétrico. Como resultado, ele aprende a apertar o botão azul, mas evita o botão vermelho. Mas o condicionamento operante não é apenas algo que acontece em ambientes experimentais durante o treinamento de animais de laboratório; Ele também desempenha um papel poderoso no aprendizado cotidiano. Reforço e punição acontecem quase todos os dias em ambientes naturais, bem como em ambientes mais estruturados, como a sala de aula ou sessões de terapia. https://opas.org.br/wp-content/uploads/2018/11/condicionamento-operante.png 16 Embora o behaviorismo possa ter perdido muito do domínio que detinha durante o início do século XX, o condicionamento operante continua sendo uma ferramenta importante e frequentemente utilizada no processo de aprendizagem e modificação do comportamento. Às vezes, consequências naturais levam a mudanças em nosso comportamento. Em outros casos, recompensas e punições podem ser conscientemente distribuídas para criar uma mudança. O condicionamento operante é algo que você pode reconhecer imediatamente em sua própria vida, seja em sua abordagem para ensinar aos seus filhos o bom comportamento ou em treinar o cão da família para parar de mastigar seus chinelos favoritos. O importante a lembrar é que, com qualquer tipo de aprendizado, às vezes pode levar tempo. Considere o tipo de reforço ou punição que pode funcionar melhor para sua situação específica e avalie qual tipo de cronograma de reforço pode levar aos melhores resultados. 3.1 A História do Condicionamento Operante O condicionamento operante foi cunhado pelo behaviorista BF Skinner, e é por isso que ocasionalmente você pode ouvi-lo ser chamado de condicionamento skinneriano. Como behaviorista, Skinner acreditava que não era realmente necessário olhar para pensamentos e motivações internas para explicar o comportamento. Em vez disso, ele sugeriu, devemos olhar apenas para as causas externas e observáveis do comportamento humano. Durante a primeira parte do século XX, o behaviorismo tornou-se uma força importante dentro da psicologia. As ideias de John B. Watson dominaram 17 essa escola de pensamento desde o início. Watson concentrou-se nos princípios do condicionamento clássico, uma vez que sugeriu que ele poderia aceitar qualquer pessoa independente de sua formação e treiná-la para qualquer coisa que escolhesse. Enquanto os primeiros behavioristas tinham focado seus interesses na aprendizagem associativa, Skinner estava mais interessado em como as consequências das ações das pessoas influenciavam seu comportamento. Skinner usou o termo operante para se referir a qualquer “comportamento ativo que opera no ambiente para gerar consequências”. Em outras palavras, a teoria de Skinner explica como adquirimos a gama de comportamentos aprendidos que exibimos todos os dias. Sua teoria foi fortemente influenciada pelo trabalho do psicólogo Edward Thorndike, que havia proposto o que ele chamou de lei do efeito. De acordo com este princípio, as ações que são seguidas por resultados desejáveis são mais prováveis de serem repetidas, enquanto aquelas seguidas por resultados indesejáveis são menos prováveis de serem repetidas. O condicionamento operante depende de uma premissa bastante simples – ações que são seguidas de reforço serão reforçadas e mais prováveis de ocorrer novamente no futuro. Se você contar uma história engraçada na aula e todo mundo rir, você provavelmente estará mais propenso a contar essa história novamente no futuro. Se você levantar sua mão para fazer uma pergunta e seu professor elogiar seu comportamento educado, você terá mais chances de levantar sua mão na próxima vez que tiver uma pergunta ou comentário. Como o comportamento foi seguido por reforço, ou um resultado desejável, as ações precedentes são fortalecidas. 18 Por outro lado, ações que resultam em punição ou consequências indesejáveis serão enfraquecidas e menos prováveis de ocorrer novamente no futuro. Se você contar a mesma história novamente em outra classe, mas ninguém ri desta vez, será menos provável que você repita a história novamente no futuro.Se você gritar uma resposta em sala de aula e seu professor lhe censurar, então é menos provável que você interrompa a aula novamente. 3.2 Tipos de Comportamentos Kinner distinguiu dois tipos diferentes de comportamentos: Comportamentos respondentes são aqueles que ocorrem automaticamente e reflexivamente, como puxar a mão de um fogão quente ou puxar a perna quando o médico bate no joelho. Você não precisa aprender esses comportamentos, eles simplesmente ocorrem automaticamente e involuntariamente. Comportamentos operantes, por outro lado, são aqueles sob nosso controle consciente. Alguns podem ocorrer espontaneamente e outros de 19 propósito, mas são as consequências dessas ações que influenciam ou não no futuro. Nossas ações sobre o meio ambiente e as consequências dessa ação constituem uma parte importante do processo de aprendizagem. Embora o condicionamento clássico pudesse explicar os comportamentos dos respondentes, Skinner percebeu que isso não poderia explicar uma grande quantidade de aprendizado. Em vez disso, Skinner sugeriu que o condicionamento operante tinha uma importância muito maior. Skinner inventou dispositivos diferentes durante sua infância e ele colocou essas habilidades para trabalhar durante seus estudos sobre condicionamento operante. Ele criou um dispositivo conhecido como câmara de condicionamento operante, mais comumente referido hoje como uma caixa de Skinner . A câmara era essencialmente uma caixa que podia conter um pequeno animal como um rato ou um pombo. A caixa também continha uma barra ou chave que o animal podia pressionar para receber uma recompensa. Para rastrear as respostas, Skinner também desenvolveu um dispositivo conhecido como registrador cumulativo. O dispositivo registrou as respostas como um movimento ascendente de uma linha, de modo que as taxas de resposta pudessem ser lidas observando a inclinação da linha. Existem vários conceitos-chave no condicionamento operante. Reforço no condicionamento operante Reforço é qualquer evento que fortaleça ou aumente o comportamento que segue. Existem dois tipos de reforços: 1. Reforçadores positivos são eventos favoráveis ou resultados que são apresentados após o comportamento. Em situações que refletem o reforço positivo, uma resposta ou comportamento é fortalecido pela adição de algo, como elogios ou recompensa direta. Por exemplo, se você fizer um bom trabalho no trabalho e seu gerente lhe der um bônus. 2. Reforços negativos envolvem a remoção de eventos ou resultados desfavoráveis após a exibição de um comportamento. Nestas situações, uma 20 resposta é fortalecida pela remoção de algo considerado desagradável. Por exemplo, se o seu filho começar a gritar no meio da mercearia, mas parar assim que lhe der um mimo, será mais provável que lhe dê um mimo na próxima vez que ele começar a gritar. Sua ação levou à remoção da condição desagradável (a criança gritando), reforçando negativamente seu comportamento. Em ambos os casos de reforço, o comportamento aumenta. Punição no condicionamento operante Punição é a apresentação de um evento ou resultado adverso que causa uma diminuição no comportamento que segue. Existem dois tipos de punição: 1. A punição positiva, às vezes referida como punição por aplicação, apresenta um evento ou resultado desfavorável, a fim de enfraquecer a resposta que segue. Apanhar por mau comportamento é um exemplo de punição por aplicação. 2. A punição negativa, também conhecida como punição por remoção, ocorre quando um evento ou resultado favorável é removido depois que um comportamento ocorre. Tirar o videogame de uma criança após um mau comportamento é um exemplo de punição negativa. Em ambos os casos de punição, o comportamento diminui. Horários de reforço Reforço não é necessariamente um processo direto e há vários fatores que podem influenciar a rapidez e o quão bem as coisas novas são aprendidas. Skinner descobriu que quando e com que frequência os comportamentos foram reforçados, desempenhou um papel na velocidade e força da aquisição. Em outras palavras, o momento e a frequência do reforço influenciaram a maneira como os novos comportamentos foram aprendidos e como os velhos comportamentos foram modificados. Skinner identificou vários esquemas diferentes de reforçamento que impactam o processo de condicionamento operante: 1. Reforço contínuo envolve a entrega de um reforço a cada vez que ocorre uma resposta. Aprendizagem tende a ocorrer de forma relativamente rápida, mas a taxa de resposta é bastante baixa. A extinção também ocorre muito rapidamente quando o reforço é interrompido. 21 2. Os horários de taxa fixa são um tipo de reforço parcial. As respostas são reforçadas somente após um número específico de respostas ter ocorrido. Isso normalmente leva a uma taxa de resposta bastante estável. 3. Horários de intervalo fixo são outra forma de reforço parcial. Reforço ocorre somente após um certo intervalo de tempo ter decorrido. As taxas de resposta permanecem relativamente estáveis e começam a aumentar à medida que o tempo de reforço se aproxima, mas diminuem imediatamente após o reforço ter sido entregue. 4. Os esquemas de razão variável também são um tipo de reforço parcial que envolve um comportamento de reforço após um número variado de respostas. Isso leva a uma alta taxa de resposta e baixas taxas de extinção. 5. Os intervalos de intervalo variável são a forma final de reforço parcial descrita por Skinner. Esse cronograma envolve o fornecimento de reforço após um período de tempo variável. Isso também tende a levar a uma rápida taxa de resposta e à lenta taxa de extinção. 22 4. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO A Análise Experimental do Comportamento é a parte da Análise do Comportamento que fica responsável por estudar as formas de coleta, mensuração e análise dos dados advindos das pesquisas que se utilizam da análise funcional e de conceitos revistos e analisados. Somos seres ativos e dinâmicos. Estamos continuamente realizando algum tipo de comportamento ou comportamento, geralmente com algum tipo de objetivo ou intenção. Perceber isso é relativamente simples. Mas não é tanto determinar como e por que nos comportamos como nós, as bases que estão por trás do comportamento. Neste sentido e dentro do ramo da psicologia, diferentes propostas, modelos e técnicas surgiram ao longo da história para tentar determiná-la. Uma delas é a análise experimental do comportamento , sobre o qual vamos falar neste artigo. Análise experimental do comportamento: o que é isso? Entende-se por análise experimental de comportamento ou comportamento àquele sistema ou paradigma tanto teórico quanto metodológico estudar e analisar os processos através dos quais você acaba gerando comportamento através de uma metodologia experimental, operável e qualitativa. 23 Este sistema considera comportamento ou comportamento como produto da interação entre a seleção natural, o reforço de comportamentos prévios e a interação com o meio social. A análise experimental do comportamento aparece como tal dos trabalhos de BF Skinner, e baseia-se em grande parte no behaviorismo radical que ele defende: o comportamento é o único objeto de estudo da psicologia a ser a única coisa que é diretamente observável. Este autor destaca especialmente a importância das conseqüências ao explicar o comportamento e sua modificação (sendo também a origem do condicionamento operante). Pretende-se explicar o comportamento humano e / ou animal baseado em relações observáveis e mensuráveis entre estímulos e respostas . Tecnicamente, a análise experimental do comportamento seria uma das três disciplinas que seriam incluídas na análise comportamental,sendo neste caso a que está focada na investigação dos processos básicos. Além disso, poderíamos também encontrar a análise conceitual (para aspectos teóricos) e a análise comportamental aplicada (que considera como refletir e usar o conhecimento obtido na prática). É importante ter em mente que este modelo seria iniciado por Skinner, mas muitos outros autores fariam modificações e adições subseqüentes. Entre elas estão as investigações realizadas com crianças por Bijou ou Wolf, que se concentraram em observar a sensibilidade às consequências do comportamento de menores em diferentes situações com diferentes condições. 4.1 O Comportamento Neste Sistema Conceitual No que se refere à consideração do comportamento pela análise experimental do comportamento, de acordo com este modelo, é resultado da interação de variáveis biológicas e ambientais que permitem gerar associações entre estímulos, respostas e conseqüências. O ser humano ou o animal em questão seria uma entidade classificada como caixa preta, algo inexplorável 24 e cujos elementos internos não precisam ser os mecanismos que iniciam o comportamento . Uma das principais características da análise experimental do comportamento é que ela considera que o comportamento como um todo não é arbitrário, mas está sujeito a leis científicas naturais, nas quais está relacionado a uma variável dependente (comportamento) com uma variável independente. causas), de tal forma que tais leis permitem que o comportamento seja previsto e modificado com base nelas. A base do nosso comportamento é, de acordo com o modelo a partir do qual a análise experimental do comportamento começa, as conseqüências e efeitos que estes têm sobre o organismo que os emite . Considera-se que os comportamentos que geram conseqüências agradáveis são reforçados de tal maneira que são mantidos e perpetuados, enquanto as consequências aversivas farão com que o comportamento inicialmente mal adaptado tenda a desaparecer. Da mesma forma, no que diz respeito à participação do meio ambiente, vale destacar que é possível encontrar a existência de contingências filogenéticas, ontogenéticas e culturais que afetam a iniciação e a comissão de comportamento. O ambiente afeta, portanto, participando com base em como temos evoluído e no contexto em que estamos, o reforço que nosso comportamento recebeu ao longo de nossas vidas e a situação em que estamos imersos em um nível sociocultural. Eventos privados: A análise experimental do comportamento parte de um modelo que não inclui a mente ou a cognição na explicação do comportamento, mas apesar disso aceita a existência de comportamento privado ou apenas observável pelo sujeito que vive. Neste sentido existência de conduta verbal privada é aceita , percepções tendenciosas baseadas no condicionamento e na presença de 25 situações em que o próprio organismo é a origem da estimulação que gera o comportamento. Críticos ao modelo: A análise experimental do comportamento é um sistema que teve grande influência e impacto no campo da psicologia, mas que embora ainda seja útil em diferentes áreas, também recebeu várias críticas. Levando em conta que a análise experimental do comportamento propõe que o comportamento é regido por uma série de leis inalteráveis e que descarta ou não valoriza a implicação de aspectos não avaliáveis como motivação, objetivos e desejos, este modelo oferece uma visão mecanicista do comportamento. comportamento, sendo uma das razões pelas quais na época, era controverso e para o qual ele tem recebido críticas diferentes. Outra possível crítica a ser levada em conta é que muitas investigações realizadas na análise experimental do comportamento foram realizadas com diferentes espécies animais, de modo que as conclusões tiradas nem sempre são generalizáveis. No entanto, o modelo leva em conta esse fato e é cauteloso ao generalizar suas conclusões entre espécies diferentes (embora muitos de seus princípios básicos tenham se refletido tanto no ser humano quanto em outros seres). Da mesma forma, a existência de fatores internos do sujeito como possíveis fatores causais do comportamento não é levada em conta, sendo este principalmente passivo sob o paradigma do qual se baseia. Porém isto não implica que a existência de eventos privados não seja levada em conta , algo que pouco a pouco acabaria levando ao surgimento do cognitivismo. 26 5. ABA – ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO De acordo com o Departamento de Saúde do Estado de Nova Yorque, procedimentos derivados da análise do comportamento são essenciais em qualquer programa desenvolvido para o tratamento de indivíduos diagnosticados com autismo. A academia nacional de ciências dos EUA, por exemplo, concluiu que o maior nº de estudos bem documentados utilizaram-se de métodos comportamentais. Além disso, a Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, afirma que ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz. O tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, autolesões, agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo. 27 Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do tratamento ABA é o uso de consequências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente, essas consequências são extrínsicas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou uma atividade preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo, consequências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam suficientemente poderosas para manter a criança aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu progresso. O uso da Análise Comportamental Aplicada voltada para o autismo baseia-se em diversos passos: 1- Avaliação inicial, 2- Definição de objetivos a serem alcançados, 3- Elaboração de programas/procedimentos, 4- Ensino intensivo, 5- Avaliação do progresso. O tratamento comportamental caracteriza-se, pela experimentação, registro e constante mudança. A lista de objetivos a serem alcançados é definida pelo profissional, juntamente com a família com base nas habilidades iniciais do indivíduo. Assim, o envolvimento dos pais e de todas as pessoas que participam da vida da criança é fundamental durante todo o processo. As estratégias de intervenção são definidas com base na tecnologia produzida pelas pesquisas, motivo pelo qual todos os resultados são fundamentados cientificamente. Diferentes estudos apontam a eficácia da ABA a diferentes populações, entre as quais se destaca o grande número de estudos com populações com desenvolvimento atípico, principalmente para aqueles com diagnóstico ou características de déficits comportamentais do Transtorno de Espectro Autista (TEA). Aindaassim, cabe lembrar que a eficácia da ABA foi também demonstrada no tratamento dos sintomas de várias condições, incluindo 28 comportamento destrutivo grave, distúrbios alimentares, lesão cerebral, entre outros. Existem alguns pontos fundamentais que caracterizam uma intervenção em ABA, entre eles: A intervenção ABA não deve ser restrita a locais ou formatos específicos, mas deve ser fornecido nos formatos e locais que maximizam os resultados do tratamento para cada cliente. Realização prévia de uma avaliação comportamental que descreva níveis específicos de comportamento e forneça informações para o subsequente estabelecimento de metas de tratamento. Realização de coleta, quantificação e análises de dados diretos do comportamento durante o tratamento e acompanhamento para melhorar e manter o progresso em direção às metas estabelecidas. A implementação de protocolos de forma consistentes. Uma análise do comportamento sob a perspectiva de sua função (condições ambientais que mantém o comportamento). Treinamento de pais, professores e outros profissionais que sejam importantes na vida do cliente. Supervisão coerente com o número de horas de intervenção e realizadas de forma constante. Assim, posto que os resultados são baseados em evidências científicas, pesquisas mostram que a Análise do Comportamento Aplicada é a forma de intervenção mais bem- sucedida para crianças com algum desenvolvimento atípico. Concluindo, ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz. 29 CONCLUSÃO A Análise do Comportamento se divide em três partes: o seu braço teórico, filosófico, histórico, seria chamado de Behaviorismo Radical. O braço empírico seria classificado como Análise Experimental do Comportamento. O braço ligado à criação e administração de recursos de intervenção social seria chamado de Análise Aplicada do Comportamento. Analistas do Comportamento também realizam o que chamam de revisão e análise conceitual quando os métodos de pesquisa ou trabalho acima são complexos ou quando procuram aplicar os resultados dos seus estudos no seu cotidiano de trabalho. Revisão conceitual é a recomendação de propostas de mudança de conceitos que já existem já a análise conceitual é a proposição de novos conceitos. A Análise Experimental do Comportamento é a parte da Análise do Comportamento que fica responsável por estudar as formas de coleta, mensuração e análise dos dados advindos das pesquisas que se utilizam da análise funcional e de conceitos revistos e analisados. Análise do Comportamento perpassa necessariamente pela necessidade dos cientistas e profissionais resolverem problemas práticos do cotidiano, essa ciência auxilia no autoconhecimento e avaliação da postura das pessoas que nos cercam, fornecendo ferramentas para mudar, quando necessário. 30 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA HARZEM, P. & MILES,T.R. CONCEPTUAL ISSUES IN OPERANT PSYCHOLOGY. CHICHESTE, INGLATERRA: WILEY, 1978. HONING, W.K. INTRODUCTORY REMAKS. IN W.K. HONING (ORG) OPERANTE BEHAVIOR: AREAS OF RESEARCH AND APPLICATION. ENGLEWOOD CLIFFS, NEW JERSEY: PRENTICE-HALL,1966, PP.1- 11. 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