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Projeto de Intervenção estágio 2 - LILIAN

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CENTRO UNVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
projeto de intervenção
	Nome: Lilian Lopes Nunes RU: 2414841
	Local de Estágio: Associação de pais e amigos dos excepcionais - APAE, Cariacica - ES
	Supervisor de Campo: Suzana Andrade de Castro CRESS: 6512
1. TEMA
INCLUSÃO SOCIAL: Conhecendo os direitos das pessoas com deficiência, quebrando tabus e os paradigmas da incapacidade.
2. CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE INSTITUCIONAL 
A Apae de Cariacica foi inaugurada em 12 de outubro de 1990 para garantir a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e múltipla que presta atendimento especializado em fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e assistência social, atendendo a mais de 800 pessoas, dentre elas: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. 
A Apae conta com uma equipe 140 colaboradores, dentre eles: professores, prestadores de serviço, adolescentes aprendizes, técnicos e voluntários que trabalham para o planejamento, a organização estrutural, a criação, o desenvolvimento e o acompanhamento de projetos e planos de trabalho junto a órgãos governamentais, instituições, conselhos de direitos e secretarias municipais e estaduais.
A APAE é uma instituição que executa outras ações com o objetivo de tratar, prevenir, promover o bem-estar, o desenvolvimento e a inclusão social de pessoas com deficiência. Promovem e articulam também ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representam o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria de qualidade de serviços prestados na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
3. PROBLEMATIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Depois de começar o estágio na Associação de Pais e amigos de Excepcionais (APAE), percebeu-se através das triagens sociais, visitas domiciliares e entrevistas, a grande necessidade de conhecimento da população, dos familiares e das pessoas com deficiência sobre quais são os seus direitos garantidos por lei. 
Hoje a APAE de Cariacica atende mais de 800 pessoas com deficiência. Pessoas que carregam consigo suas especificidades. Estas pessoas estão sendo discriminadas em sua própria comunidade, esse processo de exclusão social de pessoas com deficiência é tão antigo quanto a socialização do homem. 
A falta de conhecimento muitas vezes faz com que as pessoas ajam de forma preconceituosa, levando automaticamente a discriminação, isso além de afetar as pessoas portadoras de deficiência, acaba afetando também os pais e os responsáveis dos mesmos, que por sua vez, também se tornam pessoas com necessidades especiais, pois eles precisam de orientações, e principalmente do acesso a grupos de apoio. É por meio desses grupos de apoio que acontece o intermédio da integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade. A esses familiares pede-se que aceitem uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial, às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social. 
Deve-se lembrar, sempre, que o princípio fundamental da sociedade inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia.
4. JUSTIFICATIVA 
Pesquisa enfatiza a importância de se ter acesso a informações dos direitos da pessoa com algum tipo deficiência e seus respectivos acompanhantes.
A busca pelo tema deu se através da observação em relação aos acompanhantes das crianças e adolescentes que não obtém informações importantes a respeito de seus direitos que lhe são garantidos através da constituição federal que segundo a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência adotada pela ONU reconhece que a deficiência é um conceito em evolução e que deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência a as barreiras atitudinais e ambientais que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Segundo a lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015 o Estatuto da Pessoa com Deficiência destina se a assegurar e promover condições de igualdade o exercício dos direitos da pessoa com deficiência com a inclusão e cidadania, o decreto do congresso nacional em seu artigo 1º e 14º diz que:
Art.1º fica instituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência, destinado a estabelecer as diretrizes gerais, normas e critérios básicos para assegurar, promover e liberdades fundamentais pelas pessoas com deficiência, visando sua inclusão social e cidadania participativa plena e efetiva.
Art. 14º a pessoa com deficiência tem direito á proteção á vida, mediante efetivação de politicas sociais públicas que permitam o nascimento, o desenvolvimento sadio e harmonioso e o envelhecimento em condições dignas de existência.
 
Na história da humanidade a deficiência sempre esteve presente, presente apenas nas margens da sociedade haja visto que uma pessoa com deficiência era ignorada humilhada e até julgada por sua condição física, mental ou intelectual, no Brasil a história não foi diferente, apenas com o conhecimento 
acerca dos direitos das pessoas com deficiência que se adquiriu conquistas e liberdade. 
O Benefício de Prestação continua – BPC da assistência social integrante do sistema único de assistência social – SUAS que garante a pessoa com deficiência e ao idoso um salário mínimo pago por mês que atendem aos critérios da lei, através da lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, tendo a lei orgânica da assistência social – LOAS garantias em seu artigo 2º
Art. 2° A assistência social tem por objetivos:
I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos é a prevenção da incidência de riscos, especialmente:
a proteção a família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;
promoção da integração ao mercado de trabalho;
a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e
e a garantia de 1 (um) salário – mínimo de benéfico mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;
II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;
III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. 
A proposta de direitos da criança e adolescentes especiais, esta pautada na constituição federal na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, e no Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Esse projeto foi pensado devido à grande necessidade de conhecimento da população, familiares e das próprias pessoas com deficiência sobre quais são os seus direitos garantidos por lei e conhecimento sobre a própria deficiência e suas especificidades, pois até hoje para alguns ainda é tratado como tabu. O projeto pretende atender os usuários da Apae e seus familiares e a comunidade local. 
Um dos focos desse projeto de intervenção é promover a igualdade e conscientizar a sociedade em geral que os usuários da APAE são como qualquer 
outra pessoa que por eles são consideradas normais. O fato de ser portador de alguma deficiência intelectual ou múltipla não o faz pior ou melhor do que ninguém. 
É preciso que o deficiente conheça seus direitos como cidadão, que não sejam descriminados, explorados e que nenhum de seus direitos sejam violados,
que eles saibam e sintam que também são capazes. É preciso que tenham a oportunidade de se ocupar, que possam ter acesso ao mercado de trabalho, acesso a saúde e a educação e etc.
5 - OBJETIVOS
5.1. Objetivo Geral:
Estimular os familiares a conhecerem os direitos e o potencial das pessoas com deficiência, quebrando tabus e paradigmas relacionadoa deficiência.
	
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
· Ampliar o acesso às informações sobre garantia de direitos e formas de ser ter uma vida saudável e digna através dos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas;
· Analisar a visão de pais e mães referente a políticas de inclusão em seu respectivo município;
· Conhecer os tipos de deficiência e suas especificidades junto à comunidade; 
· Debater sobre as leis voltadas aos portadores de deficiência; 
· Articular e Planejar ações que possam conscientizar as famílias no que tange a importância de seu papel nesse processo; 
· Resgatar o amor próprio e autoestima dos usuários da instituição APAE e de seus familiares.
6. PÚBLICO ALVO
O projeto acontecera na cidade de Cariacica– ES cujos públicos alvos serão acompanhantes de crianças e adolescentes com necessidades especiais inscritos na Associação de Pais e Amigos Excepcionais - APAE, atendendo a comunidade residente do território de abrangência da associação, com o foco em orientar juridicamente os acompanhantes dos usuários da APAE
A partir de então será possível que os responsáveis mães e pais compreendam a importância de incluir crianças e adolescentes na sociedade por meio de seus direitos garantidos em lei.
7. CRONOGRAMA 
	ATIVIDADES
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Identificar o público alvo, direcionar
e focalizar o objeto de trabalho.
	X
	X
	
	
	Planejar as atividades que serão 
desenvolvidas no Projeto.
	
	
	X
	
	Realizar levantamento bibliográfico 
concernente a temática
	
	
	X
	X
8. REFERÊNCIAS:
Estatuto da Pessoa com Deficiência, Disponível em:
http://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=43221
 
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ ato2015-2018/2015/lei/113146.htm 
Benefício de Prestação Continuada – BPC - Ministério da Saúde, Disponível em: http://www.mds.gv.br/acesso-a-informação/mds-pra-voce/carta-de-servicos/usuario/assistencia-social/bpc. 
Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Organização das Nações Unidas – ONU Disponível em: http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-as-pessoas-com-deficiencia/ acesso em 20 nov
Lei das Cotas para Pessoas com Deficiência; nr 8213 de 24/07/1991 Disponível em:
http://www.deficienteonline.com.br/lei-8213-91-lei-de-cotas-para-deficientes-e-pessoas-com-deficiencia___77.html acesso em 20 nov
BARTALOTTI, Celina Carmo. Inclusão social das pessoas com deficiência: Utopia ou Possibilidade? São Paulo, 2006. 
 
BRAS IL, Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. 
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília, setembro de 2007. 
 
BRAS IL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. 
_____________________________________________________
Assinatura do Estagiário
____________________________________________
Assinatura do Supervisor de Campo
Carimbo Nº do CRESS

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