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Materiais básicos Jaleco É importante que o seu jaleco esteja em bom estado de higiene, tenha mangas longas e, se possível, o seu nome bordado no bolso. Caso não tenha a identificação bordada, é essencial que o aluno utilize um crachá com os seus dados. Calçado fechado Outra medida de proteção a ser adotada, é o uso de sapados fechados. Não é permitido que os alunos realizem os atendimentos portando sandálias, chinelos ou calçados que expõem os pés. Estetoscópio Você utilizará o estetoscópio para realizar ausculta respiratória, cardíaca, abdominal, aferição de PA e também para o exame de outros sistemas específicos quando necessário. Esfigmomanômetro Aneróide É o aparelho que será usado para a aferição da pressão arterial de seus pacientes, juntamente com o estetoscópio. Termômetro É o instrumento utilizado para aferição da temperatura corporal do paciente, geralmente aferimos a temperatura axilar. Fita métrica (antropométrica) Utilizada geralmente para aferição de medidas antropométricas, como circunferência abdominal, por exemplo. Lanterna clínica A lanterna é utilizada para variados procedimentos, entre eles oroscopia, rinoscopia e reflexo pupilar (fotomotor). Óculos de proteção Assim como o jaleco e o calçado fechado, os óculos de proteção são um equipamento de proteção individual (EPI), utilizado para proteger seus olhos durante a realização de determinados procedimentos. Otoscópio O otoscópio é utilizado para a realização da otoscopia, que consiste no exame do canal auditivo externo e tímpano Exame físico geral Oftalmoscópio O oftalmoscópio é utilizado para realizar exames que envolvem os olhos, como teste do olhinho nas crianças e o exame de fundo de olho. Martelo de reflexo O martelo é utilizado para a pesquisa de diferentes reflexos. Antes do exame, todo o equipamento deve estar ao alcance e disposto de forma organizada. Os seguintes itens normalmente são necessários para um exame físico completo: Balança com medidor de altura Esfigmomanômetro Estetoscópio com diafragma e campânula nas extremidades Termômetro Oxímetro de pulso Papel e lápis ou caneta Lanterna comum ou de bolso Otoscópio/oftalmoscópio Diapasão Espátula (abaixador de língua) Tabela de bolso de avaliação de acuidade visual Caneta marcadora para a pele Fita métrica flexível e régua com marcação em centímetros Martelo de reflexo Objeto pontiagudo (agulha estéril ou lâmina cirúrgica) Bolas de algodão Espéculo vaginal bivalvar Luvas de procedimento Material para estudo citológico Lubrificante Material para exame de sangue oculto nas fezes A sala de exame deve ser climatizada e confortável, silenciosa, reservada e bem iluminada. Quando possível, interrompa quaisquer ruídos que possam causar distração. Desestimule as interrupções. A iluminação natural é mais adequada, embora a artificial seja suficiente. Utilize uma luminária de parede ou de chão para obter uma iluminação de alta intensidade. A maca de exame deve ser posicionada de modo que ambos os lados permitam fácil acesso e a uma altura em que você possa ficar de pé sem precisar se inclinar. A maca deve ser equipada para elevar a cabeça do paciente em um ângulo de até 45 graus. É necessário um banco para a realização das manobras em que você precise permanecer sentado. Deve haver uma mesa de cabeceira ou de apoio próxima sobre a qual você possa dispor o seu equipamento. Ambiente consiste em dar pequenos tapas na pele da pessoa com batidas breves e penetrantes para avaliar estruturas subjacentes. As pequenas batidas produzem uma vibração palpável e um som característico que retratam a localização, o tamanho e a densidade do órgão subjacente Percussão do tórax: Procedimentos: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou assentado.Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. Percussão Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter a força do golpe constante. Identificar os 3 sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. Comparar o exame com pessoas magras, musculosas e obesas. Percussão do tórax: hipersonoridade, submacicez e macicez. REGISTRO DO EXAME NORMAL: Sons pulmonares normais e sem sinais de cardiomegalia Ausculta Procedimentos Ausculta dos pulmões : Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Colocar o paciente em posição assentada. Colocar corretamente as olivas do estetoscópio nas orelhas. Solicitar ao paciente que respire lenta e profundamente, com a boca aberta. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando o estetoscópio em direção às bases. Compara-se um lado com o outro, observando-se os sons pulmonares fisiológicos e a presença de ruídos adventícios (extras, anormais). Observam-se também as fases de inspiração ou de expiração e se há prolongamentos dela. REGISTRO DO EXAME NORMAL: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios Percorrer todo o tórax anterior e posterior, sempre comparando regiões homólogas ERRO GROSSEIRO: auscultar o tórax POR CIMA de roupas. Avaliar: a presença e a caracterísica dos: 1. SONS NORMAIS. Tipos: Som traqueal, respiração brônquica, respiração bronco-vesicular, murmúrio vesicular. Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; abolidos. 2. SONS ANORMAIS. Tipos: - estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - ronco, sibilo, estridor - atrito pleural Consiste em ouvir os sons produzidos pelo corpo, como o coração, os vasos sanguíneos, os pulmões e o abdome, através de um estetoscópio. especialmente a área central, durante dois a três minutos, com a finalidade de identifica timbre, frequência e intensidade dos movimentos hidroaéreos, além de procurar identificar a existência de sopros. Em condições patológicas os ruídos hidroaéreos podem estar com intensidade aumentada (exemplo: diarreias, hemorragias digestivas, suboclusão intestinal ou obstrução intestinal) ou diminuída ou ausente (exemplo: íleo paralítico). Os ruídos hidroaéreos podem assumir o tom metálico, nos casos de obstrução de intestino delgado. Os ruídos vasculares incluem os sopros que podem ser sistólicos ou contínuos: Os sopros sistólicos de maior frequência são os produzidos no aneurisma de aorta, podem ser audíveis, em linha mediana do abdome. Pode ocorrer o sopro hepático em área de projeção do fígado, na presença de aneurisma de artéria hepática, cirrose e carcinoma hepatocelular. Sopros esplênicos podem ser audíveis em hipocôndrio esquerdo, entre as linhas hemiclavicular e axilar, anterior esquerdas, ocorrendo em pacientes com malária, leucemia ou tumores esplênicos. Auscultar artérias renais (paramediana supraumbilical, bilateralmente), ilíacas (paramediana infraumbilical, bilateralmente), femorais (região inguinal). Sopros contínuos são venosos, ocorrendo quando houver hipertensão portal, audível sobre a circulação colateral em região periumbilical, podendo gerar um frêmito no local, Sinal de Cruveillier-Baumgarten. São descritos os sinais acústicos, utilizando-se do estetoscópio, auscultando-se os quatro quadrantes do abdome, Procedimentos Ausculta dos pulmões :
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