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PROVA ON-LINE Entrega Sem prazo Pontos 60 Perguntas 10 Disponível depois 5 jul em 10:00 Limite de tempo 60 Minutos Tentativas permitidas Sem limite Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 15 minutos 54 de 60 Pontuação desta tentativa: 54 de 60 Enviado 27 jul em 14:48 Esta tentativa levou 15 minutos. ATENÇÃO: Verifique em "Notas" se você não atingiu o aproveitamento necessário nesta disciplina. Caso você já tenha realizado uma prova anterior e opte por uma nova tentativa, será identificado como uma prova extra e resultará em pagamento de taxa extra. INSTRUÇÕES DA AVALIAÇÃO ON-LINE A prova tem a duração de 60 minutos. Ao clicar em PROVA ON-LINE, no menu “Testes” você iniciará a prova. A partir daí não será possível desistir de realizá-la. A prova é composta de 10 questões objetivas, cada uma no valor de 6 pontos. Ao final do teste não se esqueça de enviá-lo, clicando no botão “ENVIAR TESTE”. Só utilize esse botão quando tiver finalizado a avaliação. Se necessário, durante a prova, entre em contato pelo link “Atendimento”. ATENÇÃO: Todas as provas iniciadas e que não houverem sido submetidas serão automaticamente encerradas pelo sistema transcorridos os 60 minutos de duração. Boa Prova! Fazer o teste novamente 6 / 6 ptsPergunta 1 https://pucminas.instructure.com/courses/64631/quizzes/215419/history?version=1 https://pucminas.instructure.com/courses/64631/quizzes/215419/take?user_id=147841 Com relação às diferenças do erro do tipo penal, temos: não há qualquer diferença entre erro de tipo e erro de proibição. o erro de proibição poderá ser evitável ou inevitável. Correto!Correto! erro de proibição não é aceito no ordenamento jurídico brasileiro. somente o erro de tipo pode ser encontrado no Código Penal. Resposta: "o erro de proibição poderá ser evitável ou inevitável". Correta, pois o erro de tipo pode ser evitável, ou seja, aquele que poderia ter sido evitado, se o agente empregasse mediana prudência; ou inevitável, aquele que não poderia ser evitado, nem mesmo com emprego de uma diligência mediana. 6 / 6 ptsPergunta 2 No crime de favorecimento pessoal, dispõe o §2º, do art. 348, do Código Penal: "Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena". Tal dispositivo é causa de: exclusão de tipicidade. exclusão de ilicitude. exclusão de culpabilidade exclusão de punibilidade. Correto!Correto! No crime em questão haverá uma exclusão da punibilidade, visto que o tipo penal prevê que quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, ficará isento de pena, portanto é típico, ilícito, porém não será punível. 6 / 6 ptsPergunta 3 Julgue os itens a seguir acerca da tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade: I - Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade. II - Extingue-se a punibilidade pelo casamento do agente com a vítima, nos crimes contra a dignidade sexual. III - Tipicidade é a conduta típica realizada. IV - Para ser culpável, o agente deverá ser imputável. Pode-se afirmar que: Somente estão corretos os itens II e IV. Somente estão corretos os itens I e II Somente estão corretos os itens I e IV. Correto!Correto! Somente estão corretos os itens I, II e IV. (I) A ilicitude é um dos elementos do crime, portanto se estiver ausente este elemento, não há crime. Com isso, se configurar- se o estado de necessidade, que é uma das excludentes da antijuridicidade, a conduta não pode ser considerada criminosa, pois ausente um dos pressupostos de existência do crime. (II) Esta causa de extinção da punibilidade foi revogada. (III) A tipicidade é a adequação de determinada conduta como comportamento previsto em uma norma penal incriminadora. (IV) Para ser culpável, o agente deverá ser imputável, a imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade. 6 / 6 ptsPergunta 4 Nos termos do Código Penal considera-se causa do crime: exclusivamente a ação ou omissão que mais se relaciona com a intenção do autor. a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Correto!Correto! a ação ou omissão praticada pelo autor, independentemente da sua relação com o resultado. a ação ou omissão praticada pelo autor, independentemente de qualquer causa superveniente. Resposta: "a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido". Correta, conforme artigo 13 do CP. 6 / 6 ptsPergunta 5 Gleicilene, jovem simples de 20 anos de idade, preocupada com o atraso de seu ciclo menstrual e receosa por um estado de gestação indesejada, passou em um laboratório clínico e submeteu-se a exame sanguíneo a fim de que pudesse confirmar suas suspeitas, tendo o resultado sido prometido para a manhã seguinte. Entretanto, impaciente e tensa que estava, Gleicilene foi a uma farmácia e adquiriu um kit de teste gravídico e, chegando em casa, submeteu-se à experiência. Desesperou-se diante da reação química que, em princípio, indicava gravidez. Preocupada, procurou um indivíduo de quem adquiriu medicação abortiva com o escopo de praticar auto- aborto, tendo ingerido duas drágeas à noite. No outro dia, logo de manhã, ela deambulou até o laboratório e apanhou o resultado do exame de sangue que revelou que não havia nenhuma gravidez. Foi realizada contraprova que ratificou a ausência de gestação. Do ponto de vista do Direito Penal, pode-se dizer que Gleicilene incorreu em delito putativo por erro de tipo. Correto!Correto! delito putativo por erro de proibição. erro de tipo invencível. erro de proibição indireto. Delito putativo ou delito imaginário é o que só existe na representação subjetiva do agente. Ele quer cometer um determinado delito, há intenção nesse sentido mas tudo não passa dessa mera intenção, porque na realidade não há sequer fato típico ou punível. Não há que se falar em aborto, pois ninguém poderá ser punido pela mera intenção. 6 / 6 ptsPergunta 6 Na teoria causalista da ação, têm-se o crime como: um fato típico, antijurídico e culpável. Correto!Correto! um fato típico e antijurídico. um fato antijurídico, culpável e punível. um fato típico e culpável. Resposta: "um fato típico, antijurídico e culpável". Conforme a teoria adotada pelo Brasil, a teoria causalista, crime é todo fato típico, antijurídico e culpável. 0 / 6 ptsPergunta 7 Acerca da culpabilidade no estudo da teoria do crime, assinale a afirmativa incorreta: A coação moral irresistível pode ser exercida diretamente sobre o agente ou sobre um terceiro, somente respondendo o autor da coação. No tocante à imputabilidade, o Código Penal adotou o critério bio- psicológico, sendo dispensável que a causa geradora da inimputabilidade esteja presente no momento da conduta. esposta corretaesposta correta Para a teoria normativa que surgiu com o finalismo, houve a migração do dolo e da culpa para a tipicidade, passando a culpabilidade a ser um juízo de valor que se faz sobre a conduta típica e ilícita. No erro de proibição, o erro recai sobre a ilicitude do fato, imaginando o agente ser lícito o que é ilícito, podendo atenuar a culpabilidade ou excluí-la. ocê respondeuocê respondeu No tocante a imputabilidade, o Código Penal adotou o critério bio-psicológico, sendo INDISPENSÁVEL que a causa geradora da inimputabilidade esteja presente no momento da conduta. 6 / 6 ptsPergunta 8 Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior. Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais. Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de entorpecentes. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deveráalegar em favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de erro de proibição, nos dois casos. erro de proibição e erro de tipo erro de tipo, nos dois casos. erro de tipo e erro de proibição. Correto!Correto! O erro de tipo está no art. 20 (http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637722/artigo-20-do- decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940) do Código Penal (http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo- penal-decreto-lei-2848-40) . Ocorre, no caso concreto, quando o indivíduo não tem plena consciência do que está fazendo; imagina estar praticando uma conduta lícita, quando na verdade, está a praticar uma conduta ilícita, mas que, por erro, acredite ser inteiramente lícita. O erro de proibição é o erro sobre a ilicitude do fato. Se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuir a pena de um sexto a um terço. 6 / 6 ptsPergunta 9 Mévio, superior hierárquico de Tício, Oficial de Justiça, solicitou que ele alterasse o teor de determinada certidão em mandado de busca e apreensão. Apesar de ter conhecimento de que a conduta não era correta, Tício atendeu a solicitação de Mévio, já que este era seu superior hierárquico e os dois eram também amigos de infância. Descobertos os fatos, foi instaurado procedimento investigatório, razão pela qual Tício procura seu advogado para esclarecimentos. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tício deverá esclarecer que sua conduta configura: fato típico, ilícito e culpável. Correto!Correto! fato típico, mas não ilícito, em razão do estrito cumprimento do dever legal. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637722/artigo-20-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 fato típico, mas não ilícito, em razão da obediência hierárquica. fato típico e ilícito, mas não culpável, em razão da obediência hierárquica. A opção "fato típico, ilícito e culpável" está correta, porque o cumprimento de ordem manifestadamente ilegal de superior hierárquico caracteriza delito. Quando a ordem é manifestadamente legal, somente o superior hierárquico autor da ordem é que responderá pela conduta do subordinado. 6 / 6 ptsPergunta 10 No tocante à relação de causalidade, prevista no art. 13 do Código Penal, pode-se afirmar que: A exclusão do nexo de causalidade ocorre nas concausas absolutamente independentes quando estas forem supervenientes, mas não ocorre quando estas forem preexistentes ou concomitantes. A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Correto!Correto! A omissão é penalmente relevante ainda que o omitente não podia e não devia agir para evitar o resultado. Considera-se causa somente a ação sem a qual o resultado teria ocorrido; Resposta: "A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou". correto como se observa ao ler o artigo 13, §1°, do CP. Pontuação do teste: 54 de 60
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