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Profa. Ma. Priscila Zinczynszyn
UNIDADE II
Direito Tributário
5.1 Impostos Municipais:
a) IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana
 Competência: competência privativa dos Municípios e do Distrito Federal.
 Legislação: art. 156, I, da CF; e arts. 32 a 34, do CTN, e leis 
municipais que o instituam.
 Sujeito passivo: o proprietário do imóvel, o titular do seu 
domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.
5. Impostos em Espécie
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Desconhecido está licenciado em 
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 Fator gerador: a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por 
acessão física, como definida na lei civil localizada na zona urbana do município.
 Base de cálculo: é o valor venal do imóvel. 
 Alíquota: varia de Município para Município.
5. Impostos em Espécie
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Autor Desconhecido 
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b) ISS – Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza
 Competência: competência privativa dos Municípios e do Distrito Federal.
 Legislação: art. 156, III, da CF; e Lei Complementar n. 116/2003 (lista com todos os serviços 
sobre os quais incide ISS).
 Sujeito passivo: o prestador de serviço,
empresa (exemplo: um hotel) ou
profissional autônomo (exemplos:
médicos, dentistas, advogados)
quando realizarem o fato gerador
descrito na norma.
5. Impostos em Espécie
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 Fato gerador: a prestação por empresa ou profissional autônomo, com ou sem 
estabelecimento fixo, de serviços constantes da lista anexada à Lei Complementar
n. 116/2003.
 Base de cálculo: é o preço do serviço. 
 Alíquota: os Municípios gozam de autonomia para fixar as alíquotas sobre os serviços, 
devendo respeitar a alíquota máxima de 5% (art. 8º, da LC n. 116/2003) e a alíquota mínima 
de 2% (art. 88, ADCT).
 Obs.: a tributação do ISS é fixa ou proporcional, de acordo 
com as características do sujeito passivo.
5. Impostos em Espécie
 Local do recolhimento: segundo o art. 4º, da LC n. 116/2003: local onde o contribuinte 
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que 
configure unidade econômica profissional.
 O art. 3º, da LC n. 116/2003, elenca diversas exceções nas 
quais o ISS será recolhido para o Município em que for 
efetivamente prestado o serviço. Exemplos: instalação de 
andaimes, palcos, execução de obra, demolições, edificações 
em geral etc.
5. Impostos em Espécie
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c) ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
 Competência: competência privativa dos Municípios e do Distrito Federal.
 Legislação: art. 156, II, da CF; e arts. 35 a 42, do CTN.
 Sujeito passivo: o art. 42, do CTN, deixou a critério de cada entidade política a eleição do 
contribuinte, que poderá ser qualquer uma das partes na operação tributada.
 Fato gerador: a transmissão, inter vivos, a qualquer título, por 
ato oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física e 
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos à sua aquisição.
5. Impostos em Espécie
 Base de cálculo: segundo o art. 38, do CTN, a base de cálculo desse imposto é o valor venal 
dos bens ou direitos transmitidos.
 Alíquota: cabe ao Município determinar a(s) alíquota(s) para fins de cálculo do ITBI. 
5. Impostos em Espécie
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5.2 Impostos Estaduais:
a) ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
 Competência: competência privativa dos Estados e do
Distrito Federal.
 Legislação: art. 155, § 1º, da CF; e nos arts. 35 a 42, do CTN.
 Local onde é devido:
a) Bens imóveis: pertencem ao Estado da situação do bem.
b) Bens móveis, títulos e créditos: pertencem ao Estado onde 
se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio
o doador.
5. Impostos em Espécie
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 Fato gerador: incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido:
a) Por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória,
b) Por doação.
 Sujeito passivo: em relação à herança, o contribuinte são os herdeiros ou legatários. Mas 
tratando-se de doação, poderá ser qualquer uma das partes.
 Base de cálculo: é o valor venal do bem ou direito transmitido, 
expresso em moeda nacional. No que tange ao bem móvel,
a base de cálculo do ITCMD é o valor corrente de mercado
do bem, título, crédito ou direito, na data da transmissão
ou do ato translativo.
 Alíquotas: são fixadas livremente pelos Estados, respeitando o 
máximo fixado pelo Senado Federal em 8%.
5. Impostos em Espécie
Assinale a alternativa incorreta:
a) O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é de competência privativa dos 
Municípios e do Distrito Federal.
b) O sujeito passivo do ISS é o prestador de serviço, empresa ou profissional autônomo 
quando realizarem o fato gerador descrito na norma.
c) Tem competência tributária para instituir o ITBI, o município da situação dos bens imóveis e 
diretos a eles relativos, os quais serão transmitidos de forma onerosa. 
d) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD.
e) A alíquota do ITCMD máxima fixada pelo Senado é de 10%.
Interatividade
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Assinale a alternativa incorreta:
a) O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é de competência privativa dos 
Municípios e do Distrito Federal.
b) O sujeito passivo do ISS é o prestador de serviço, empresa ou profissional autônomo 
quando realizarem o fato gerador descrito na norma.
c) Tem competência tributária para instituir o ITBI, o município da situação dos bens imóveis e 
diretos a eles relativos, os quais serão transmitidos de forma onerosa. 
d) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD.
e) A alíquota do ITCMD máxima fixada pelo Senado é de 10%.
Resposta
b) ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
 Competência: competência privativa dos Estados e do Distrito Federal.
 Legislação: art. 155, II, § 2º, XII, da CF; bem como, Lei Complementar (LC 87/96
e LC 114/2002).
 Fato gerador: a circulação de mercadoria ou prestação de serviços interestadual ou 
intermunicipal de transporte e de comunicação, ainda que iniciados no exterior.
5. Impostos em Espécie
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 Sujeito passivo: segundo o art. 4º, da LC 87/96 – seria qualquer pessoa, física ou jurídica, 
que realize com habitualidade ou em volume, que caracterize intuito comercial, operações de 
circulação de mercadoria ou prestação de serviço de transporte ou de comunicação, ainda 
que as operações e as prestações de serviço iniciem no exterior.
 Obs.: a LC 114/2002 incluiu também pessoas que, mesmo sem habitualidade, importem 
mercadorias; sejam destinatárias de serviços prestados no exterior; adquiram produtos em 
licitação e adquiram lubrificantes ou combustíveis para consumo.
5. Impostos em Espécie
 Base de cálculo: a base de cálculo pode ser: a) o valor da operação (tratando-se de 
circulação de mercadoria); b) o preço do serviço (tratando-se de transporte e de 
comunicação); c) o valor da mercadoria ou bem importado, constante de documento de 
importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para cálculo 
do imposto de importação e acrescido do IPI e das despesas aduaneiras.
Alíquota: depende do tipo de operação, vejamos:
 Operações interestaduais: a fixação das alíquotas de ICMS 
compete ao Senado Federal.
 Operações internas: o Senado Federal apenas irá fixar 
alíquotas mínimas e máximas, com intuito de evitar
a guerra fiscal.
 Alíquotas internas: costumam ser 17% – 18%, dependendo
do Estado.5. Impostos em Espécie
c) IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos
 Competência: competência privativa dos Estados e do Distrito Federal.
 Legislação: art. 155, III, da CF.
 Fato gerador: a propriedade do veículo automotor.
 Sujeito passivo: o proprietário de veículo, pessoa física
ou jurídica.
5. Impostos em Espécie
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 Base de cálculo: a Sefaz (Secretaria da Fazenda Pública Estadual) deve apresentar até 31 
de outubro do exercício anterior ao da cobrança do imposto uma tabela com os valores dos 
veículos automotores, estabelecendo modelo, marca e ano de fabricação e correspondente 
valor do veículo, isso se tratando de veículo usado. 
 Esses valores servirão de base de cálculo para o imposto que é lançado todo dia 1º de 
janeiro de cada ano.
5. Impostos em Espécie
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/calculadora
-matem%C3%A1tica-tarefa-1019743/
 Alíquota: o Senado Federal, por meio de resolução, trará as alíquotas mínimas cobradas 
pelos estados, que o farão mediante lei ordinária estadual; nesse caso, não há
alíquotas máximas.
 O IPVA poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização do veículo,
como no caso dos utilitários e dos carros de passeio.
 Há também a isenção de IPVA para veículos utilizados em atividade de interesse 
socioeconômico específico (agroindústria, transporte público de passageiros, terraplenagem).
 Quanto aos veículos das pessoas jurídicas de Direito Público, 
dos templos e das instituições de educação e assistência 
social, não há que se falar em isenção, mas sim em imunidade.
5. Impostos em Espécie
5.3 Impostos Federais:
a) IR – Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, III, da CF; e arts. 43 a 45, 
do CTN.
 Fato gerador: a aquisição da disponibilidade econômica ou 
jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza.
 Sujeito passivo: a pessoa física ou jurídica, titular de renda
ou proventos de qualquer natureza – aqueles que têm 
acréscimo patrimonial.
5. Impostos em Espécie
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 Base de cálculo: é a soma de fatores algébricos positivos e negativos que se agregam ao 
patrimônio (art. 44, CTN).
A base de cálculo varia de acordo com o tipo de contribuinte. Vejamos:
 pessoa física – o imposto incide sobre a renda líquida;
 pessoa jurídica – a base de cálculo é o lucro. O lucro, por sua 
vez, poderá ser presumido ou real.
5. Impostos em Espécie
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b) II – Imposto sobre a Importação
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, I, da CF; e arts. 19 a 22, do CTN.
 Fato gerador: ocorre com a entrada da mercadoria em território nacional.
Sujeito passivo:
a) o importador ou quem
a lei a ele equiparar,
b) o arrematante de
produtos apreendidos
ou abandonados.
5. Impostos em Espécie
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Alíquota: pode ser:
a) Alíquota específica – expressa por uma quantidade específica, em função da unidade de 
quantificação dos bens importados. Por exemplo: o imposto corresponderá a tantos reais 
por cada metro ou quilo, ou outra unidade qualquer de medida.
b) Alíquota ad valorem – indicada em porcentagem a ser calculada sobre o valor do bem. 
Existem alíquotas variadas para cada produto específico.
5. Impostos em Espécie
Base de cálculo: 
a) quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
b) quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, 
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, 
para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
c) quando se trate de produto apreendido ou abandonado, 
levado a leilão, o preço da arrematação.
 Obs.: quando falamos em importação, estamos tratando de 
comércio exterior; então é importante ressaltar que o Brasil é 
signatário de vários tratados internacionais a fim de 
estabelecer alíquotas padronizadas.
5. Impostos em Espécie
A respeito do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), assinale a 
alternativa correta:
a) O IPVA não poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização do veículo.
b) Inexiste previsão legal de isenção de IPVA.
c) O fato gerador do IPVA é a propriedade do veículo automotor. 
d) A competência para instituir o imposto sobre propriedade de veículos automotores pertence 
à União.
e) O Senado Federal, por meio de resolução, trará as alíquotas 
máximas cobradas pelos Estados.
Interatividade
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/banner-
cabe%c3%a7alho-1090830/
A respeito do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), assinale a 
alternativa correta:
a) O IPVA não poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização do veículo.
b) Inexiste previsão legal de isenção de IPVA.
c) O fato gerador do IPVA é a propriedade do veículo automotor. 
d) A competência para instituir o imposto sobre propriedade de veículos automotores pertence 
à União.
e) O Senado Federal, por meio de resolução, trará as alíquotas 
máximas cobradas pelos Estados.
Resposta
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resposta-ilumina%c3%a7%c3%a3o-sabedoria-1019808/
c) IE – Imposto sobre a Exportação
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, II, da CF; e arts. 23 a 28, do CTN.
 Fato gerador: a saída do território nacional para o exterior de produtos nacionais ou 
nacionalizados indicados em lista aprovada pelo Poder Executivo.
 Sujeito passivo: o exportador ou quem a lei a ele equiparar.
Alíquota: pode ser:
a) específica ou
b) ad valorem.
5. Impostos em Espécie
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d) ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, VI, da CF; e arts. 29 a 31, do CTN, bem como a Lei n. 9.393/96
e o Decreto n. 4.382/02.
 Fato gerador: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido 
na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
 Sujeito passivo: o proprietário de imóvel rural, o titular de seu 
domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.
5. Impostos em Espécie
 Alíquotas: são proporcionais e progressivas, segundo o grau de utilização da área rural. 
 A fixação das alíquotas é feita baseada na Lei n. 9.393/96, podendo variar de 0,03%
até 20%.
 Base de cálculo: é o valor fundiário do imóvel, é o valor da terra nua, sem construções, 
cultivos etc.
5. Impostos em Espécie
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e) IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações 
Relativas a Títulos e Valores Mobiliários
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, V, da CF; e arts. 63 a 67, do CTN, bem como, Decreto n. 6.306/07.
 Sujeito passivo: segundo o art. 66, do CTN, e o Decreto n. 
6.306/07, são contribuintes: quaisquer das partes na operação 
tributada, ficando a cargo do legislador ordinário
essa indicação.
5. Impostos em Espécie
Fonte: 
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rations/sacos-de-dinheiro-
em-dinheiro-3404346/
Fato gerador:
a) quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante 
ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição
do interessado;
b) quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou 
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do 
interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à 
disposição por esse;
c) quanto às operaçõesde seguro, a sua efetivação pela 
emissão da apólice ou do documento equivalente, ou 
recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
d) quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, 
a emissão, transmissão, pagamento ou resgate deles, na 
forma da lei aplicável.
5. Impostos em Espécie
Base de cálculo:
a) quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal
e os juros;
b) quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, 
entregue ou posto à disposição;
c) quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
d) quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
 na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
 na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da 
cotação em Bolsa, como determinar a lei;
 no pagamento ou resgate, o preço.
5. Impostos em Espécie
Alíquotas: a lei que regula a matéria deve fixar os limites das alíquotas (Decreto n. 6.339/08):
 operações de crédito – máximo de 1,5% ao dia;
 operações de câmbio – máximo de 25%;
 operações de seguro – 25%;
 operações relativas a títulos ou valores mobiliários – máximo de 1,5% ao dia;
 operações com ouro – alíquota de 1%.
5. Impostos em Espécie
Fonte: 
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rs/desconto-venda-entrega-
homem-dom-2755129/
f) IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
 Competência: competência privativa da União.
 Legislação: art. 153, IV, da CF; e arts. 46 a 51, do CTN.
Sujeito passivo:
a) o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
b) o industrial ou quem a lei a ele equiparar;
c) o comerciante de produtos sujeitos ao imposto;
d) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, 
levados a leilão.
5. Impostos em Espécie
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Fato gerador:
a) o desembaraço aduaneiro, com relação a produtos de procedência estrangeira;
b) a saída desses do estabelecimento do contribuinte, quanto a produtos de produção nacional;
c) a sua arrematação, quando apreendidos e levados a leilão.
Base de cálculo:
a) produto industrializado nacional – valor da operação de saída do produto do estabelecimento 
do contribuinte (preço do produto + valor do frete + outras despesas);
b) mercadoria importada – o preço da mercadoria convertida em 
moeda nacional + imposto de importação + taxas aduaneiras + 
encargos cambiais;
c) produto leiloado – preço da arrematação.
 Alíquota: sua alíquota varia conforme a grandeza econômica 
tributada (proporcional).
5. Impostos em Espécie
Assinale a alternativa incorreta:
a) O fato gerador do IOF é a operação de crédito, câmbio, seguro ou com títulos
e valores mobiliários.
b) Dentre os fatos geradores do IPI, podemos citar o desembaraço aduaneiro, com relação a 
produtos de procedência estrangeira.
c) O IE (Imposto sobre a Exportação) é de competência privativa da União.
d) O ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) é de competência dos Estados e do 
Distrito Federal.
e) O fato gerador do IR (Imposto sobre a Renda e Proventos
de qualquer Natureza) é a aquisição da disponibilidade 
econômica ou jurídica de renda ou proventos
de qualquer natureza.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta:
a) O fato gerador do IOF é a operação de crédito, câmbio, seguro ou com títulos
e valores mobiliários.
b) Dentre os fatos geradores do IPI, podemos citar o desembaraço aduaneiro, com relação a 
produtos de procedência estrangeira.
c) O IE (Imposto sobre a Exportação) é de competência privativa da União.
d) O ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) é de competência dos Estados e do 
Distrito Federal.
e) O fato gerador do IR (Imposto sobre a Renda e Proventos
de qualquer Natureza) é a aquisição da disponibilidade 
econômica ou jurídica de renda ou proventos
de qualquer natureza.
Resposta
Fonte: 
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c3%a1rios-resposta-rea%c3%a7%c3%a3o-
bal%c3%b5es-5577867/
 Conceito – pode ser entendida em dupla acepção, conforme Costa (2009, p. 308).
 Em sentido subjetivo, compreende o aparelhamento burocrático mantido pelos autorizados
a tributar, composto por múltiplos órgãos, incumbidos de arrecadação e fiscalização
de tributos.
 Em sentido objetivo, a administração tributária traduz a atividade administrativa destinada a 
realizar a aplicação da lei fiscal, visando ao atendimento às finalidades de interesse público 
consubstanciadas na proteção dos direitos dos contribuintes e na arrecadação tributária.
6. Administração Tributária
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p%c3%a1ssaro-livro-wise-natureza-47526/
O CTN divide o tópico da administração tributária em três títulos:
a) Fiscalização;
b) Dívida ativa;
c) Certidões negativas.
6. Administração Tributária
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Conceito:
 A fiscalização tributária é um poder-dever do Estado. 
 Sabe-se que o dever de pagar tributos decorre de lei, por esse 
motivo, cabe ao fisco exercer, compulsoriamente, o controle 
sobre o comportamento dos sujeitos passivos, no sentido de 
adimplirem suas obrigações.
 A atividade fiscalizatória há de ser adequadamente 
documentada, mediante a lavratura de termos e autos, de 
acordo com as normas aplicáveis referentes a cada esfera 
administrativa, a fim de garantir a segurança jurídica.
6.1 Fiscalização
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Conceito:
 Art. 201, do CTN: “Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, 
regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo 
fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.”
 Obs.: a constituição em dívida ativa visa à constituição de título executivo, o qual será 
destinado à cobrança judicial de créditos não pagos. Com inscrição do crédito não pago no 
Livro da Dívida Ativa, é possível extrair a Certidão de Dívida Ativa (CDA).
6.2 Dívida ativa
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BY-ND
Conceito:
 A certidão é ato administrativo enunciativo, segundo Costa (2009, p. 324), e sua obtenção é 
direito constitucionalmente assegurado, nos termos do art. 5º, XXXIII, CF.
 A certidão negativa de débito tributário é documento probatório da regularidade de situação 
fiscal, requisito exigido para participar de licitações e operações de financiamento.
 A certidão positiva com efeitos negativos ou certidão de 
regularidade fiscal, conforme o art. 206, do CTN, considera o 
contribuinte em situação regular, mesmo havendo débito 
tributário no órgão público, desde que a obrigação 
correspondente esteja com a exigibilidade suspensa, ou em 
relação a qual haja execução garantida por penhora.
6.3 Certidões negativas
Conceito:
 A infração ou ilícito é uma conduta contrária à norma.
 A ação de execução é a sanção destinada a obter do responsável pela inobservância da 
norma o adimplemento de seu dever. A penalidade pode ser pessoal (pena privativa de 
liberdade) ou patrimonial (multas).
7. Ilícitos tributários
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Conceito:
 De acordo com Hugo de Brito Machado (2009, p. 487), ilícitos administrativos são os 
comportamentos que implicam inobservância de norma tributária. Implica inadimplemento de 
obrigação tributária, seja principal ou acessória. 
 As leis tributárias geralmente estabelecem penalidades específicas para o descumprimento 
de obrigação acessória (por exemplo, não emitir nota fiscal), com valores fixos ou com 
indicações de valores mínimos e máximos, mas sem vinculação com o imposto. 
 São as chamadas infrações formais.
7.1 Ilícitos administrativos
 As multas proporcionais ao valor do tributo somente se justificam nos casos em que o dever 
de pagar o tributo não foi cumprido (obrigação principal). 
 Se o contribuintenão cumpriu nenhuma das obrigações principal e acessória, aí sim cabe a 
multa proporcional ao valor do tributo acrescido da multa fixa.
7.1 Ilícitos administrativos
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Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição 
social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 
I. omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 
II. fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de 
qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III. falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata,
nota de venda, ou qualquer outro documento relativo
à operação tributável;
7.2 Ilícitos penais – Crimes contra a Ordem Tributária – Lei n. 8.137/1990
IV. elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso
ou inexato;
V. negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, 
relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada,
ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
 Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
 Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da 
autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser 
convertido em horas em razão da maior ou menor 
complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao 
atendimento da exigência, caracteriza a infração
prevista no inciso V.
7.2 Ilícitos penais – Crimes contra a Ordem Tributária – Lei n. 8.137/1990
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
I. fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra 
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; 
II. deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado
ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos 
cofres públicos;
III. exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte 
beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela 
dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como 
incentivo fiscal;
7.2 Ilícitos penais – Crimes contra a Ordem Tributária – Lei n. 8.137/1990
IV. deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de 
imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; 
V. utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo 
da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida 
à Fazenda Pública. 
 Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
7.2 Ilícitos penais – Crimes contra a Ordem Tributária – Lei n. 8.137/1990
 Inexiste distinção essencial entre ilícito civil, penal ou administrativo. 
 Também não há distinção sobre as sanções aplicadas. 
 A distinção seria apenas valorativa.
8. Sanção administrativa e sanção penal
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 A sanção penal ficaria reservada àqueles que cometem 
condutas mais graves, que ofendem mais seriamente a ordem 
social, de acordo com os ensinamento de Hugo de Brito 
Machado (2009, p. 488-489).
 Os atos de descumprimento de leis 
tributárias continuam ensejando as 
sanções administrativas – as multas. 
 E ensejam também sanções penais quando não constituem 
puro e simples inadimplemento da obrigação principal.
8. Sanção administrativa e sanção penal
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 O Supremo Tribunal Federal já consagrou o entendimento segundo o qual, em face
da Lei n. 10.684/2003, o pagamento do débito tributário a qualquer momento extingue a 
punibilidade de qualquer dos crimes contra a ordem tributária, mesmo depois de recebida
a denúncia.
8.1 Extinção da punibilidade pelo pagamento
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No âmbito administrativo:
 Se o pagamento é feito com a denúncia espontânea da infração, nenhuma penalidade pode 
ser aplicada. 
 Se, todavia, é feito em face de exigência formalizada em ação 
fiscal, o pagamento do crédito tributário feito no prazo 
estabelecido para a impugnação do auto de infração, ou no 
prazo para recurso administrativo, implica redução do valor da 
multa, que geralmente vem estabelecido na lei específica de 
cada tributo.
8.1 Extinção da punibilidade pelo pagamento
Assinale a alternativa correta:
a) A certidão negativa de débito tributário é documento probatório da regularidade de situação 
fiscal, requisito exigido para participar de licitações e operações de financiamento.
b) As obrigações tributárias não supõem a possibilidade de descumprimento. 
c) As leis tributárias geralmente não estabelecem penalidades específicas para o 
descumprimento de obrigação acessória.
d) Existe distinção essencial entre ilícito civil, penal ou administrativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal já consagrou o entendimento 
segundo o qual, em face da Lei n. 10.684/2003, o pagamento 
do débito tributário não extingue a punibilidade dos crimes 
contra a ordem tributária.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) A certidão negativa de débito tributário é documento probatório da regularidade de situação 
fiscal, requisito exigido para participar de licitações e operações de financiamento.
b) As obrigações tributárias não supõem a possibilidade de descumprimento. 
c) As leis tributárias geralmente não estabelecem penalidades específicas para o 
descumprimento de obrigação acessória.
d) Existe distinção essencial entre ilícito civil, penal ou administrativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal já consagrou o entendimento 
segundo o qual, em face da Lei n. 10.684/2003, o pagamento 
do débito tributário não extingue a punibilidade dos crimes 
contra a ordem tributária.
Resposta
 COSTA, R. H. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 MACHADO, Hugo de Brito. 2009. Disponível em: 
http://www.sejubra.org.br/6/002%20IL%C3%8DCITO%20TRIBUT%C3%81RIO.pdf. Acesso 
em: 14 mai. 2012.
Referências
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