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SEMINÁRIO IV - questões

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SEMINÁRIO IV - IMUNIDADES E NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
ALUNA: ALINE PREVIATTI DOS SANTOS
QUESTÕES DE PLENÁRIO
1.	Na sua opinião, são imunes: (a) quanto ao ISS os serviços de guarda e estacionamento de veículos automotores prestados por entidades religiosas; (b) quanto ao IPTU, o imóvel destinado à locação, pertencentes às mesmas entidades e os seus respectivos cemitérios particulares; (c) quanto ao ITR as áreas de reserva indígena, bem como a renda auferida pelos indígenas (vide Petição n. 3388 STF). Justifique sua resposta.
R: a) Adotando o entendimento da teoria moderna, a imunidade abrangeria também a guarda e estacionamento, pois estaria dentro da atividade da entidade, mas respeitando sempre essa atividade fim.
b) Quanto ao pagamento do IPTU é a mesma linha acima, obtém a imunidade em consonância com a Súmula 52 e 724 do STF. O Cemitério se for propriedade religiosa também está abarcado pela atividade e está imune, mas se fosse fora da teoria moderna, se fosse considerado culto poderia embarcar a imunidade.
c) Sim, as reservas indígenas são imunes ao ITR, pelo seguinte motivo: as reservas são bens da união (art. 20. XI, da CRFB), apesar de a posse ser dos índios. Assim, não há que se falar na União cobrando ITR dela mesma, ou nos casos em que ela delega aos municípios, por conta da imunidade recíproca. Sujeito ativo e passivo seriam o mesmo, há uma confusão. Já a renda por ele auferida não estaria dentro da imunidade, pois ele não é patrimônio da União.
2.	Entidade assistencial importa bem destinado a utilização em seu laboratório de pesquisas, bem como equipamento de informática, destinado a revenda. Tais bens são imunes ao imposto de importação, ICMS e IPI? Adquire ainda, no mercado interno, ambulância destinada ao atendimento de pessoas carentes. Alega ser contribuinte de fato do ICMS e IPI incidentes sobre a operação e que, em face da sua condição de entidade imune, não estaria sujeita a oneração por tais impostos. Procede a alegação da entidade? 
R: Como o bem é destinado a utilização no laboratório está vinculado a sua atividade essencial e abrange a imunidade. Quanto aos equipamentos de informática, se a renda for para a sua atividade fim, seria imune. 
Já a ambulância sim, por ser atividade essencial. 
Já ao fato do ICMS e IPI o sujeito passivo da relação é a concessionaria e não a entidade.
Na condição de importador ele seria, mesmo na condição de uso próprio, pois seria um contribuinte de direito.
Economicamente falando, o contribuinte que paga o tributo, porque é incluído no preço, juridicamente falando seria o contribuinte responsável. 
3.	Que se entende por normas gerais em matéria tributária? Normas que instituem responsabilidade tributária, inclusive solidariedade e substituição tributária, devem ser instituídas por lei complementar ou podem ser instituídas por lei ordinária? Podem os Estados tratar de responsabilidade tributária do ICMS por Convênio CONFAZ? Analisar as cláusulas oitava e nona do Convênio ICMS n. 52 de 2017.
R: As normas gerais têm como seu papel fundamental, o de emitir enunciados que vinculem a atuação dos entes políticos a certo “padrão”, fazendo com que a aplicação do direito tributário seja feita de forma isonômica em todas as esferas, sendo, inclusive, uma garantia “do pagador de tributos, que na Federação pode livremente viajar ou alterar seu domicílio, à luz dos mesmos princípios gerais que regem o sistema”.
A matéria relacionada à responsabilidade tributária estaria contida na relação das normas gerais, pois, “o art. 146, III, b, da CF, ao se referir a obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, teria apresentado relação meramente exemplificativa, que se somaria aos conteúdos indicados nas outras alíneas desse inciso e a tudo o que se poderia entender alcançado pelo conceito de norma geral em matéria de legislação tributária”. Seria Lei complementar.
Não poderia tratar por convênio. Só poderia se respeitasse o que estaria na LC.

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