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Sheila Prates – 93 PT II Seleção de Dentes Artificiais Aparência natural → depende da correta DV, suporte labial, dentes corretos em relação à sua forma, seu tamanha e sua cor. Estética “A maior preocupação do paciente ao procurar o protesista é resultar a aparência”. “A primeira observação feita durante a instalação de um PT é a aparência”. “trabalho em prótese é aquele que não se reconhece”. Aspectos importantes Fisiológico – Zona neutra que deve manter o espaço ideal da língua para fonética, forças neutralizadas dos músculos Mecânicos – angulaçãos dos dentes posteriores, dentes anatômicos, monoplanos, tipos de oclusão. Envolve a mastigação do paciente Psicólogicos – analisar comportamento do paciente, colaboração, o que ele espera... Estética Intimamente ligada ao fator psicológico do paciente Prótese estética o Imperceptível – paciente se importa com que a opinião dos outros em relação ao sorriso, que é o cartão de visita o Harmonia com as características faciais do paciente Guias preliminares ✓ Radiografias anteriores à perda dos dentes – ideal se o paciente tiver uma radiografia para fazer uma análise ✓ Modelos dos dentes naturais ✓ Dentições prévia e próteses antigas (referências positiva ou negativa) ✓ Fotografias ✓ Semelhança com parentes próximos DENTES ANTERIORES Requisitos ✓ Suporte labial e muscular – plano de orientação →substituído gradativamente pelos dentes artificiais ✓ Equilíbrio estético, funcional e fonético Dentes anteriores → fonética, suporte labial 1. COR 2. FORMA parâmetros do que deve ser avaliado para seleção dos dentes anteriores. 3. TAMANHO COR Fenômeno físico → interpretação visual da combinação de reflexão e absorção da luz Levar em consideração os fatores: • Idade • Sexo • Cor da pele Quanto mais velho for o indivíduo, mais escuro deverá ser o dente selecionado Escurecimento gradual dos dentes conforme a idade do paciente Pessoas mais jovens possuem dentes mais claros, já um indivíduo de idade mais avançada perde o bordo incisal azulado por desgaste Homens possuem dentes mais escuros e opacos que as mulheres o Informar ao paciente esses aspectos, caso o desejo dele for dentes mais claros por exemplo. O desejo dele tem que coincidir com a orientação do dentista. Seleção de cor ✓ Uso de luz natural indireta – ambiente iluminado de forma natural com cor da parede, cadeira, mais harmônicos. ✓ Ausência de cores ambientais contrastantes Cores neutras (gelo, bege, azul e verde claro, cinza) Cobrir roupas do paciente Remover batom e maquiagem em excesso A seleção de cor depende do bom senso, tanto do profissional quanto do paciente, necessitando da participação do paciente para selecionar a cor. O profissional coloca cores pré-determinada próximos a pele do paciente e fornece um espelho, para que ele analise esteticamente. Anotar na ficha do paciente as características dos dentes selecionados. Precisa ser observador: ✓ Obter domínio das cores das escalas ✓ Fazer visualização rápida das cores ✓ Descansar os olhos sobre um fundo azul claro, bege ✓ Eliminar efeitos da reflexão o Utilizar escalas fornecidas pelos fabricantes o Dentes da escala umedecidos (com água) - Não olhar as cores por muito tempo (5-10 seg). o Colocar 2 ou 3 cores sobre a pele do paciente e observá-las a uma distância de 50cm. Paciente em posição ortostática FORMA Teoria dentogênica Teoria antiga, mas que é utilizada atualmente Associações de forma e gêneros. Define a personalidade do paciente Incisivos centrais – idade Jovem – apresenta borda incisal mais preservada, sendo mais translúcido Idoso – mais desgastado perdendo a borda incisal IL – relacionado com o sexo Feminino – borda arrendondas, delicadas Homem – angulos mais reto, borda plana Canino – personalidades o Berry, 1906 – relacionou forma do incisivo central e forma do rosto A partir da Teoria de Berry, profissionais fizeram a correlação de formato de rosto com o IC Compasso de Wavrin: determinação da forma do rosto Determinação da forma do rosto A = triangular B= quadrado C= ovoide Nelson analisou que o formato do dente tem relação com o formato do rebordo. Mas as vezes, o rebordo pode não suportar todos os dentes da mesma forma, quadrado por exemplo. Foi observado que a estrutura corporal também pode auxiliar com a escolha do formato do dente. Sorriso → forma dos dentes Referência: borda incisal até o colo do dente. Dimensão do dente em altura O sorriso baixo (lábio mais baixo) vai mostrar pouco ou nada do colo(cervical) do dente. Sorriso médio vai mostrar um pouco do colo do dente, então precisa dar uma boa altura de início do sorriso. O sorriso alto, precisa de mais atenção, sendo este mais difícil e mais trabalhoso para deixar harmônico. Lábios Clinicamente, os pacientes com lábios finos geralmente apresentam maior exposição dos dentes e especialmente da gengiva durante o sorriso, e naqueles com lábios grossos ocorrem o contrário. O lábio superior curto geralmente mostra mais estrutura dental superior, pois se curva para cima, permanece aberto e produz um ângulo agudo nos cantos da boca. TAMANHO Altura – inciso-cervical Largura – mesio-distal o Proporcional ao tamanho da face e da cabeça o Medido segundo as dimensões Altura • House 1920, encontra a proporção de 1/20 (20x maior que o tamanho do IC). Correlação da distância do ponto A ao ponto B com a proporção do tamanho do IC. Não é feito de forma corriqueira, mas é um guia. Pedir ao paciente para dar um sorriso forçado e faz a marcação horizontal com Lecron. Esse método dá a noção de onde ficaria o colo do dente, o término da parte visível do dente e início da “gengiva” Largura – 06 dentes anteriores • Linhas de referência – indicam altura e largura dos 6 dentes anteriores A linha mediana já está presente Deve-se marcar a linha alta do sorriso, quando o m. orbicular da boca está em função. Distância do lábio (sorriso alto) até a borda incisal, plano de orientação. Determinar a linha dos caninos Tamanho e Largura Leva em consideração a altura e largura dos dentes anteriores superiores Altura mede depois com a régua flexível Largura – marcar com Lecron na linha de comissura labial, que coincide com a distal dos caninos. Espaço para colocar os 6 dentes anteriores. Linha também coincide com a bissetriz do sulco gengivogeniano/nasolabial e a asa do nariz. Referencia pra marcar a distal do canino, mas pela comissura é mais fácil. Agora, todas as linhas de referência já estão marcadas para selecionar a altura e largura dos dentes anteriores. Essa imagem (1ª) já obtém desde as relações intermaxilares, tanto pra montagem superior em ASA como da RC (inferior). Desde a confecção da base de prova, existe a diferença da curva de compensação, curva de Spee (2ª). Na região anterior é mais volumosa em altura e largura do rolete de cera do que na posterior. Verificar também se o corredor bucal foi realizado de forma correta. Corredor bucal: distância entre a comissura labial até a vertente/face vestibular dos dentes posteriores. Lado esquerdo de direito devem estar em harmonia. Depois de analisar se ambos os lados estão em harmonia, utiliza-se a régua flexível de medição. Será medido a linha do sorriso forçado e a borda incisal. Depois a largura, nas linhas de canino a canino. Obs: a régua tem que ser zerada, deve corta a parte que excede o nº zero. Medir sem excessos. Começa na linha referente ao nº zero. Na carta molde, existe as referências - distância linear do canino do lado direito e esquerdo e existe a linhacurva, tendo a distância dos 6 dentes. A largura do dente geralmente é utilizada se tiver algum dente prévio ou antagonista de referência. Se não tiver, a largura é uma medida que se utiliza com menos prioridade. Carta-molde Tem o porte físico do paciente e a indicação do modelo para o porte do paciente. Porém, muitas vezes a referencia da carta molda não coincide. Não se deve apegar no que o modelo está indicando para o porte físico do paciente. O principal fator que determina é a distancia horizontal dos caninos e altura dos incisivos. Se todas as medidas feitas estiverem dentro do parâmetro da carta-molde, o tipo de dente anterior superior selecionado (2D por ex), o catálogo indica os dentes anteriores inferiores e posteriores. Seleção dos dentes posteriores Medidas da confecção da base de prova é levada em consideração para carta-molde. ZONA NEUTRA^^ para organizar esse espaço, a largura menor vestibulo-lingual ajuda. Comprimento mesio-dital – medir exatamente essa distância para não comprimir a papila piriforme, no caso, anteriormente a papila. Se ela for comprimida, promove expulsão da prótese, desconforto/trauma ao paciente, menor estabilidade. Altura – a carta molde correlaciona com os dentes da região anterior. Essa morfologia é determinada de acordo com as características tanto do paciente de controle neuromuscular (capacidade de movimentação, lateralidade, protrusão). Nesse caso paciente é canditado a dentes anatômicos para que a eficiência de trituração dos alimentos seja primordial. Se o paciente tiver limitação de movimento, dificuldade no estabelecimento da DV, tiver sofrido AVC, doença degenerativa, não tem controle neuromuscular, deve-se diminuir os planos inclinados, direcionando a força mais perpendicular que seja mais fácil de movimentar a prótese – semi anatômicos ou monoplanos. Cada fabricante tem a sua carta-molde!! A carta molde mostra os demais dentes de acordo com a seleção dos dentes anteriores. Também pode fazer o contrário, tendo referência de um molar inferior por exemplo. Mas normalmente a ordem de raciocínio é: Seleção de dentes anteriores → carta-molde dá a seleção dos dentes anteriores inferiores e dentes posteriores. L1 – medida linear entre a distância distal do canino do lado direito até a distal do canino esquerdo. H1 – altura do dente L2 – largura do dente. Mas não tem muita prioridade por não ter referência de dente natural. Espessura – tem mais facilidade de desgastar ou ajustar. Na carta-molde não tem espessura. Ao colocar no sistema na clinica quando for fazer o pedido, tem que colocar todas as baterias, superior anterior, inferior e posterior. DENTES POSTERIORES Importante: • Observação de cor • Comprimento mésio-distal total • Estruturas anatômicas – não pressionar o tuber da maxila e sulco hamular. Os dentes devem sem montados 1cm anterior ao sulco hamular. Na papila piriforme não tem montagem de dentes. Material Dentes de resina acrílica: metacrilato de metila: polímero Dentes de porcelana – feldspato-sódio e potássio (antigo, mas ainda usual) Dentes metálicos – não são tão usuais (descrição na apostila) Era mais utilizada amtigamente Feldspato – menor porosidade do que a resina acrílica Resistência ao desgaste, abrasão Dificilmente pigmentado, a não se que tenha linha de fratura Desvantagens Ruidos – atrito entre elas Desgaste maior do antagonista, dependendo do material
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