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Princípios do Tratamento e Prevenção de Infecções Odontogênicas Infecções Odontogênicas: Infecções Odontogênicas derivam dos elementos dentários e têm uma flora característica. Cáries, doenças periodontais e pulpites são infecções iniciais que podem se disseminar além dos dentes para os processos alveolares e para os tecidos profundos da face, da cavidade oral, da cabeça e do pescoço. MICROBIOLOGIA DAS INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS As bactérias que causam infecção são mais comumente bactérias nativas que, em geral, vivem sobre ou no interior do hospedeiro. Infecções odontogênicas não constituem uma exceção, porque as bactérias que causam infecções odontogênicas são parte da flora bucal normal: aquelas que compreendem a placa bacteriana, as que são achadas em superfícies da mucosa e aquelas achadas nos sulcos gengivais. Essas bactérias são principalmente: ➢ cocos aeróbicos Gram-positivos, ➢ coco anaeróbicos Gram-positivos e ➢ bastonetes anaeróbicos Gram- negativos. Essas bactérias causam uma variedade de doenças comuns, como cáries dentárias, gengivites e periodontites. Quando essas bactérias obtém acesso para tecidos mais profundos, através da polpa dentária necrótica, ou através da bolsa periodontal profunda, causam infecções Odontogênicas. A flora da boca é mista, a maioria das infecções Odontogênicas possui bactérias anaeróbicas e aeróbicas. O processo por meio do qual as bactérias aeróbicas e anaeróbicas mistas causam infecções: 1- Após a inoculação inicial dos tecidos mais profundos, o grupo facultativo do organismo S. milleri sintetiza hialuronidase, que permite aos micro- organismos passarem através dos tecidos conjuntivos, iniciando o processo infeccioso do tipo celulite. 2- Os produtos metabólicos oriundos dos estreptococos criam, então, um ambiente favorável para o crescimento dos anaeróbicos: liberação de nutrientes essenciais, diminuição do pH nos tecidos e consumo do oxigênio local. 3- As bactérias anaeróbicas são, então, capazes de crescer, e, como o potencial de oxidorredução local diminui ainda mais, as bactérias anaeróbicas predominam e causam necrose de liquefação dos tecidos pela síntese de colagenases. Como o colágeno subjacente é fragmentado, ocorre invasão leucocitária, lise e necrose, são formados microabscessos que podem fundir-se dentro de um abscesso clinicamente reconhecível. 4- Nesse estágio, as bactérias anaeróbicas predominam e podem, às vezes, tornar-se os únicos organismos encontrados em cultura. 4.1- Infecções precoces que aparecem inicialmente como celulite podem ser caracterizadas como infecções estreptocóccicas aeróbicas, 4.2- E as tardias, como abscessos cro ̂nicos, caracterizando-se como infecções anaeróbicas. Portanto, infecções odontogênicas parecem passar por quatro estágios. INOCULAÇÃO OU EDEMA Nos primeiros três dias de sintomas, há uma tumefação branda, levemente endurecida, que representa o estágio de inoculação , no qual a invasão de estreptococos está apenas começando a colonizar o hospedeiro. CELULITE Após três a cinco dias, a tumefação torna-se mais endurecida, avermelhada e agudamente dolorosa, a flora com infecção mista estimula uma resposta inflamatória intensa, representando o estágio de celulite. ABSCESSO Após cinco a sete dias do início da tumefação, os micro-organismos anaeróbicos começam a predominar, causando um abscesso liquefeito ao centro da área de tumefação. Este é o estágio de abscesso. REPARO Por fim, quando o abscesso é drenado espontaneamente por meio da pele ou da mucosa ou é drenado cirurgicamente, o estágio de resolução inicia-se e o sistema imune começa a destruir as bactérias infectantes, o que resulta no processo de cura e reparo. HISTÓRIA NATURAL DA PROGRESSÃO DAS INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS As infecções odontogênicas possuem duas origens principais: (1) periapical, em consequência de necrose pulpar e invasão bacteriana subsequente do tecido periapical; (2) periodontal, resultando de uma bolsa periodontal profunda, que possibilita a inoculação das bactérias nos tecidos subjacentes. Dessas duas, a origem periapical é a mais comum na infecção odontogênica. PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DA INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS Princípio 1: Determinar a Gravidade da Infecção A maioria das infecções Odontogênicas é branda e exige tratamento cirúrgico menor. Quando o paciente procura tratamento, o objetivo inicial é avaliar a gravidade da infecção. Essa avaliação é baseada na história completa da doença infecciosa corrente e no exame físico. História Completa: O próximo passo da anamnese é determinar há quanto tempo a infecção está presente: ➢ Tempo de início da infecção; ➢ Duração da infecção; ➢ Rapidez na progressão da infecção: Sintomatologia: As infecções representam uma resposta inflamatória grave, de modo que os sinais típicos da inflamação são percebidos clinicamente com facilidade. Esses sinais e sintomas são: A queixa mais comum é a dor. Deve-se perguntar ao paciente onde a dor começou e como ela se disseminou desde que foi notada pela primeira vez. O segundo sinal é o tumor (tumefação). Aquele que se sente fatigado, febril, fraco e doente, geralmente, é classificado como tendo mal-estar. Mal- estar costuma indicar uma reação à uma infecção de moderada a grave. Exame físico: Pacientes que apresentam os sinais normais com apenas ligeira elevação de temperatura, geralmente, são portadores de infecção branda que pode ser tratada facilmente. Já pacientes com anormalidades nos sinais vitais como elevação da temperatura, da frequência do pulso e da frequência respiratória têm mais probabilidades de serem portadores de infecções graves e necessitam de terapia intensiva e avaliação de um cirurgião oral e maxilofacial. A presença de pus, em geral, indica que o corpo criou uma barreira para infecção e os mecanismos de resistência local do hospedeiro estão mantendo a infecção sob controle. Em resumo, o edema representa a fase inicial, o estágio de inoculação da infecção que é mais facilmente tratado. A celulite é uma infecção aguda e dolorosa, com tumefação mais intensa e limites difusos. Além disso, tem consistência dura à palpação e não contém pus. Um abscesso agudo é uma infecção mais madura com dores mais localizadas, menos tumefação e limites bem delimitados. O abscesso é flutuante à palpação porque é uma cavidade preenchida por pus. Um abscesso cro ̂nico, em geral, é de crescimento mais lento e menos grave que uma celulite, especialmente se ele é drenado de forma espontânea para o meio ambiente externo. Princípio 2: Avaliar o Estado dos Mecanismos de Defesa do Hospedeiro. Condições Médicas que Comprometem a Defesa do Hospedeiro Várias condições específicas podem comprometer a defesa do hospedeiro. Fármacos que Comprometem a Defesa do Hospedeiro Pacientes que fazem uso de certas medicações também possuem o sistema imune comprometido. Agentes quimioterápicos para câncer podem fazer com que o nível da contagem de leucócitos circulantes diminua, geralmente, inferiores a 1.000 células por mililitro. Quando isso ocorre, os pacientes ficam incapazes de se defender de maneira eficaz contra a invasão bacteriana. Pacientes que recebem terapia imunossupressora, em geral por transplantede órgãos ou doenças autoimunes, estão comprometidos. Princípio 3: Decidir se o Paciente Dever Ser Tratado por um Dentista Clínico Geral ou um Cirurgião Oral e Maxilofacial Princípio 4: Tratamento Cirúrgico da Infecção O princípio básico do tratamento das infecções odontogênicas é executar uma drenagem cirúrgica e remover a causa da infecção. Esse tratamento pode variar desde algo muito simples, como a abertura de um dente e a extirpação da polpa necrosada, até um tratamento muito complexo, com incisão ampla nos tecidos moles das regiões submandibular e cervical em infecções graves, ou ainda abrir uma abertura de drenagem no mediastino. O objetivo primário do tratamento cirúrgico da infecção é remover a sua causa; a mais comum é uma polpa necrosada ou uma bolsa periodontal profunda. Um objetivo secundário é proporcionar a drenagem do pus acumulado e dos restos necróticos. A extração proporciona remoção da causa da infecção e a drenagem do pus periapical e dos resíduos acumulados. Além do processo endodo ̂ntico ou da extração do dente, o processo de ID pode ser requerido para uma infecção que se tenha disseminado além da região periapical. Incisão do abscesso e celulite permitem a remoção do pus acumulado e das bactérias dos tecidos subjacentes. O esvaziamento da cavidade do abscesso diminui, drasticamente, a quantidade de bactérias e de restos necróticos. O esvaziamento também reduz a pressão hidrostática na região por diminuir a tensão dos tecidos, o que melhora o suprimento sanguíneo do local e acelera a chegada das defesas do hospedeiro à área infectada. Antes de a incisão do abscesso, de fato, ocorrer, deve-se considerar a obtenção de uma amostra para o teste de cultura e sen- sibilidade (CS). Se for decidido pela realização de uma cultura, esta é realizada como parte inicial da cirurgia. Princípio 5: Suporte Médico para o Paciente A resistência sistêmica do paciente para infecção é talvez o fator determinante mais importante para um bom resultado. A resis- tência sistêmica do hospedeiro deve ser considerada em três áre- as: sistema imune comprometido, controle da doença sistêmica e reservas fisiológicas. Doenças que comprometem o sistema imune, Infecções odontogênicas que ocorrem em pacientes com sistema imune comprometidos devem ser tratadas por um especialista. Princípio 6: Escolher e Prescrever os Antibióticos Apropriados Determinar a Necessidade de Administrar Antibióticos. É um erro comum acreditar que todas as infecções, por definição, requerem a administração de antibióticos. Isso não é, necessariamente, verídico. Em algumas situações, antibióticos não são úteis e devem ser contraindicados. Para fazer essa determinação, três fatores devem ser considerados: ➢ O primeiro deles é a gravidade da infecção quando o paciente procura o dentista. Se a infecção causa tumefação, tem progressão rápida ou é uma celulite difusa, as evidências apoiam o uso de antibiótico, além do tratamento cirúrgico. ➢ O segundo fator é se o tratamento cirúr- gico adequado pode ser alcançado. ➢ A terceira consideração é o estado da defesa do paciente. Um paciente jovem e saudável é capaz de mobilizar suas defesas e pode não necessitar de antibioticotera- pia para a resolução da infecção moderada. Os antibióticos administrados oralmente que são efetivos contra infecções Odontogênicas incluem: ➢ penicilina, ➢ amoxicilina, ➢ clindamicina, ➢ azitromicina, ➢ metronidazol e ➢ moxifloxacina. Esses antibióticos são efetivos contra estreptococos e aeróbi- cos facultativos (com exceção do metronidazol) e anaeróbicos orais. O metronidazol é efetivo somente contra bactérias obrigatoriamente anaeróbicas; Uso de Antibióticos de Espectro Reduzido Quando um antibiótico é administrado para um paciente, muitas bactérias suscetíveis são mortas. Se o antibiótico é de curto espectro, ele matará uma estreita faixa de bactérias. Em resumo, antibióticos que possuem atividade de espectro reduzido contra micro- organismos infecciosos são tão efetivos quanto antibióticos que possuem atividade de amplo espectro, sem os problemas de modificar a microflora normal do hospedeiro e aumentar a chance de surgimento de bactérias resistentes. Resumo Antibióticos devem ser usados para auxiliar o dentista no tratamento dos pacientes com infecções que estão se disseminando além do processo alveolar dos ossos maxilares e prevenir endocardites ou infecções de implantes a partir de bacteremia induzida por manipulações dentais. Tratamento cirúrgico de infecções se mantém como método primário de tratamento na maioria dos pacientes; antibioticoterapia tem um papel coadjuvante. Antibióticos são especialmente importantes em pacientes que têm infecções disseminadas, além do processo alveolar, e em pacientes que possuem seus mecanismos de defesas comprometidos. Quando a antibioticoterapia for indicada para infecções odontogênicas simples, recomenda-se a terapia empírica pelo fato de a microbiologia de infecções odontogênicas ser bem conhecida e, usualmente, consistente de paciente para paciente. O antibiótico de escolha para infecções odontogênicas ainda é a penicilina. Embora aproximadamente 25% das cepas de Prevotella serem resistentes à penicilina, quando usada em conjunto com adequada cirurgia, a penicilina quase sempre resulta na cura. Amoxicilina e amoxicilina/clavulanato (Augmentin) são penicilinas de amplo espectro e devem ser reservadas para infecções complexas. Como droga alternativa, existe a azitromicina, que é um medicamento útil para pacientes alérgicos à penicilina. A clindamicina também é uma alternativa útil para pacientes alérgicos à penicilina ou em situações especiais, nas quais se suspeita de bactérias anaeróbicas resistentes. O metronidazol pode ser útil especialmente quando se suspeita de bactérias anaeróbicas. Pode ser usado em combinações com outros antibióticos que eliminam patógenos facultativos e aeró- bicos orais. A moxifloxacina, devido à necessidade de limitar o desenvolvimento de resistência e à sua toxicidade e às interações com outros fármacos, deve ser restrita ao uso de especialistas para tratamento de infecções graves. Princípio 7: Administrar o Antibiótico Apropriadamente Uma vez que é tomada a decisão de prescrever um antibiótico para o paciente, a medicação deve ser administrada em dose e intervalos corretos. PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES O uso de antibióticos para profilaxia da infecção de ferida pós- operatória pode ser efetiva e desejável quando utilizado em cer- tas situações. Se, no entanto, antibióticos na profilaxia são efetivos na prevenção de infecções de ferida pós-operatórias e infecções viabilizadas pelo sangue de locais distantes, eles poderiam ter três vantagens distintas. Primeiro, reduzem a incidência da infecção pós-operatória, como também a sua morbidade. Em segundo lugar, a profilaxia apropriada e eficaz com antibióticos reduz os custos com cuidados de saúde. Diminuindo a incidência de infecção pós-operatória Em terceiro lugar, o uso apropriado de antibióticos como profilaxia requer um período menor que o uso terapêutico, e, assim, reduz- se a quantidade total de antibióticos empregados pela população. Por outro lado, quando usados de maneira imprópria, antibióticos na profilaxia são de fatoassociados com o aumento do risco de infecção pós-operatória, tipicamente pela resistência bacteriana ao antibiótico profilático. O uso de antibióticos profiláticos também tem várias desvantagens: primeiro, eles podem alterar a flora do hospedeiro. O corpo é povoado com uma variedade de bactérias que têm uma relação simbiótica com o hospedeiro. Quando antibióticos são administrados, algumas dessas bactérias são eliminadas, permitindo o crescimento excessivo de bactérias resistentes aos antibióticos e talvez mais patogênicas, que podem, então, causar infecção. Princípio 1: Procedimento Deve Ter Risco Significativo de Infecção Princípio 2: Escolha Correta do Antibiótico A escolha do antibiótico correto para profilaxia contra as infecções após cirurgia na cavidade bucal deve se basear nos seguintes critérios: ➢ primeiro, o antibiótico deve ser efetivo contra o organismo mais provável de causar infecção na cavidade oral. ➢ Segundo, o antibiótico escolhido dever ser um antibiótico de curto espectro. ➢ Terceiro, o antibiótico deve ser o menos tóxico disponível para o paciente. ➢ Finalmente, a droga selcionada deve ser um antibiótico bactericida. Considerando esses quatro critérios, o antibiótico de escolha para profilaxia antes da cirurgia oral é a penicilina ou a amoxicilina. Esses antibióticos são efetivos contra micro- organismos (p. ex., Streptococcus), são de espectro curto, têm baixa toxicidade e são bactericidas. Para pacientes alérgicos à penicilina, a melhor escolha é a clindamicina. Princípio 4: Tempo Correto de Administração do Antibiótico Para o antibiótico ter a eficácia máxima na prevenção da infecção pós-operatória, deve ser administrado 2 horas ou menos, antes do início da cirurgia. Para a via oral, esse período é de, geralmente, 1 hora; na administração intravenosa, o menor intervalo de dosagem pré-operatória possível. A administração de antibióticos após a cirurgia tem a sua eficácia amplamente reduzida e não tem qualquer efeito na prevenção da infecção; há evidência que indica que antibióticos administrados profilaticamente 2 horas ou mais após a cirurgia pode aumentar o risco de infecções da ferida. Princípio 5: Usar o Menor Tempo Possível de Exposição ao Antibióticos que Seja Eficaz Para que a profilaxia antibiótica seja efetiva, o antibiótico deve ser administrado antes de a cirurgia começar, e níveis plasmá- ticos adequados devem ser mantidos durante o procedimento cirúrgico. Resumo O uso de profilaxia antibiótica para prevenção de infecções de feridas pós-operatórias pode ser efetivo. Pode reduzir a dor do paciente, a morbidade, o custo e o uso total de antibiótico. Um antibiótico apropriado na profilaxia altera pouco a flora do hospedeiro. Quando um antibiótico for administrado, ele deve ser fornecido antes de a cirurgia começar, com uma dosagem duas vezes maior que as doses com fins terapêuticos. Se a cirurgia é prolongada, doses inteiras devem ser administradas na metade do intervalo da dose normal. Altos níveis plasmáticos devem ser mantidos durante o procedimento cirúrgico, mas antibióticos adicionais não são necessários após a cirurgia. PRINCÍPIOS DA PROFILAXIA CONTRA INFECC ̧ÃO METASTÁTICA A infecção metastática é definida como uma infecção que ocorre em uma localização distante da porta de entrada das bactérias. O exemplo clássico e mais largamente conhecido desse feno ̂meno é a endocardite bacteriana, que surge a partir de bactérias que são introduzidas na circulação como resultado de uma extração dentária. A incidência da infecção metastática pode ser reduzida se a administração do antibiótico usado para eliminar as bactérias for feita antes que elas possam estabelecer uma infecção em um local a distância. A profilaxia da endocardite bacteriana é alcançada em muitas condições de rotina com a administração de 2 g de amoxicilina oralmente, de 1/2 a 1 hora antes do procedimento (Tabela 15-6). A amoxicilina é a droga a ser escolhida devido ser mais bem absorvida no trato gastrintestinal e proporcionar nível plasmático maior e mais sustentável. A amoxicilina é uma efetiva destruidra do grupo viridans de estreptococos, no qual estão inclusos os micro-organismos causadores de EI mais comuns após procedi- mentos odontológicos. Para pacientes que são alérgicos à penicilina, duas medicações alternativas são recomendadas. A primeira delas é a clinda- micina, com uma dose de 600 mg oral, 1 hora antes da cirurgia. Se a alergia do paciente é moderada e não é do tipo anafilática, uma cefalosporina de primeira geração, como cefalexina, pode ser prescrita. Embora a eritromicina não seja a mais recomenda- da, os novos antibióticos macrolídeos, azitromicina ou claritro- micina, são drogas alternativas aceitáveis. Se o paciente é inca- paz de tomar medicação oral, a administração parenteral pode ser usada. Para paciente pediátrico, a dose das drogas deve ser reduzida.
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