Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 A principal origem dos ácidos graxos é a alimentação, e uma vez o indivíduo alimentado tem-se o aumento de nutrientes, aumento da secreção de hormônios que tem a função de armazenar substâncias, sendo uma delas os lipídios. Os principais órgãos envolvidos nesse armazenamento são, o fígado, o músculo e o tecido adiposo. Em necessidade energética, como em momentos de jejum, é feita a lipólise dessas reservas. ➢ As lipases degradam o triacilglicerol em monoacilglicerol + 2 ácidos graxos ➢ Os quilomícrons são partículas de transporte de ácidos graxos, triacilglicerol, proteínas e colesterol. Essas partículas fazem o transporte dos lipídios pois esses são hidrofóbicos não sendo transportados com facilidade. Eles serão transportados pelos capilares, linfáticos e sanguíneos, assim sendo distribuídos para os tecidos hepáticos, para os miócitos e para adipócitos, esses dois últimos serão capazes de armazenar essas moléculas pois em seus capilares existem receptores de apoC-II que são moléculas que estão associadas aos quilomícrons. A apoC-II ativará a lipase proteica que converterá o triacilglicerol em ácidos graxos e glicerol ➢ Nas células intestinais os ácidos graxos e o glicerol são associados novamente formando o triacilglicerol que será transportado nos quilomícrons para serem armazenados Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Triacilglicerol • Triacilgicerol – 1 glicerol + 3 ácidos graxos éster de glicerol álcool tri-hidratado - são moléculas apolares - armazenadas de dorma anidra - hidrofóbica - o metabolismo oxidativo das gorduras fornece mais energia do que carboidratos e ptns Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Etapas na degradação e na síntese de ácidos graxos Catabolismo do triacilglicerol • Ácidos graxos livres na corrente sanguínea ligam-se a albumina e vão para músculo, coração e fígado. • Taxa de hidrólise de triacilglicerol regula o catabolismo de ácidos graxos: • 95% da energia vem dos ácidos graxos • ~ 5% do glicerol Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Mobilização do triacilglicerol e a lipólise As lipases pancreáticas são ativadas por hormônios sensíveis a partir do aumento de glucagon e de epinefrina. Nas células onde estão depositados os lipídios, os adipócitos, existem receptores hormônio sensíveis, logo a ligação dos hormônios a eles promove a degradação e a liberação da molécula armazenada para que chegue aos tecidos que as necessitam. Os receptores hormônio sensíveis são membranares com 7 fitas e acoplados a ptn G estimulatória, quando ligados ativam a adenilato ciclase que po sua vez aumenta a concentração de AMPc. Esse aumento do AMPc intracelular ativa a Pka que quando ativada promove a fosforilação de lipases hormônio sensíveis que fazem a degradação da molécula de triacilglicerol. O triacilgliceral é degradado a diacilglicerol (um glicerol, dois ácidos graxos e um ácido graxo livre) que posteriormente será degradado a monoacilglicerol (um glicerol, um ácido graxo e mais um ácido graxo livre) + + Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Essas enzimas têm a fração intestinal na absorção. Em suma, elas agem sobre um triacilglicerol liberando um ácido graxo e depois agem novamente sobre o restante da molécula liberando mais um ácido graxo de forma que ao final o produto sejam 2 moléculas de ácido graxo livres e uma monoacilglicerol.. Sobre esta última molécula ira agir a lipase MAG que é capaz de liberal o último ácido graxo e a molécula de glicerol, tendo então na circulação 3 moléculas de ácido graxo e um glicerol. O glicerol irá principalmente para o tecido hepático e os ácidos graxos para outras células. Onde eles sofrerão a degradação por betaoxidação e entrarão no ciclo do ácido cítrico Entre os tecidos que fazem a degradação dos ácidos do graxos o principal é o fígado então as moléculas são levadas até a mitocôndria das células hepáticas, mas também no seu citoplasma celular. Após a degradação por beta-oxidação entre os produtos o principal é o acetil-CoA que entrará no ciclo do ácido cítrico. 1 2 3 β-oxidação 1 2 3 Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Transporte de ácidos graxos de cadeia longa Os ácidos graxos são transportados pela circulação através da albumina, e nas células onde eles irão atuar eles serão degradados parte no citoplasma, e parte na mitocôndria, onde ocorrerá a beta oxidação. Para chegar a mitocôndria, primeiramente o grupo carboxil do ácido graxo será ligado ao grupo tiol da coenzima A citosólica, produzindo a acil-CoA graxo, essa será transportado pela carnitina, que fica na membrana externa das mitocôndrias (carnitina-aciltransferase I), e será levada através do espaço intermembranar até a matriz mitocondrial por um transportador na membrana interna da mitocôndria, lá o grupamento acil-graxo será transferido para a coenzima A intramitocondrial pela carnitina- aciltransferase II, liberando esse composto na matriz, e após feito isso a carnitina retorna a membrana externa. Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Β-oxidação Ciclo do ácido cítrico Na b-oxidação os ácidos graxos sofrem remoção oxidativa de sucessivas unidades de dois carbonos na forma de acetil- CoA, começando pela extremidade carboxílica da cadeia acil-graxo independentemente do número de carbonos do ácido, 16, 20, sua clivagem sempre será feita em moléculas de 2 em 2. Na segunda etapa da oxidação de ácidos graxos, os grupos acetil da acetil-CoA são oxidados a CO2 no ciclo do ácido cítrico. A acetil- -CoA derivada dos ácidos graxos então entra em uma via de oxidação final comum com a acetil-CoA derivada da glicose precedente da glicólise e da oxidação do piruvato Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Os ácidos graxos insaturados e de cadeia ímpar exigem etapas adicionais para a sua degradação • Os ácidos graxos que contêm duplas ligações ou um número ímpar de átomos de carbono necessitam de etapas auxiliares para a sua degradação. • Uma isomerase e uma redutase são necessárias para a oxidação dos ácidos graxos insaturados, • A propionil-CoA derivada de cadeias com número ímpar de átomos de carbono necessita de uma enzima dependente de vitamina B12 para ser convertida em succinil-CoA. Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Oxidação nos peroxissomos Formação dos corpos cetônicos Nos peroxissomos os intermediários para a b--oxidação dos ácidos graxos são derivados da coenzima A, e o processo consiste em quatro etapas, como na b- oxidação mitocondrial 1. desidrogenação, 2. adição de água à dupla ligação resultante, 3. oxidação do b- -hidroxiacil-CoA a uma cetona, 4) clivagem tiolítica pela coenzima A. (As reações idênticas também ocorrem nos glioxissomos. Diferença entre vias peroxissomal e mitocondrial ➢ química da primeira etapa.: nos peroxissomos, é a flavoproteína acil-CoA oxidase, que introduz a dupla ligação, passa os elétrons diretamente ao O2, produzindo H2O2 (Por isso, o nome “peroxissomos”.) Esse oxidante forte e potencialmente danoso é imediatamente clivado a H2O e O2 pela catalase. Na mitocôndria, os elétrons removidos na primeira etapa de oxidação passam pela cadeia respiratória até o O2 para produzir H2O e esse processo é acompanhado pela síntese de ATP. Nos peroxissomos, a energia liberada na primeira etapa oxidativa da degradação dos ácidosgraxos não é conservada como ATP, mas sim dissipada como calor. ➢ especificidade para as acil-CoA graxos; o sistema peroxissomal é muito mais ativo sobre ácidos graxos de cadeia muito longacomo ácido fitânico e ácido pristânico (ver Figura 17-18). Esses ácidos graxos menos comuns são obtidos na dieta a partir de produtos lácteos, de gordura de animais ruminantes, carne e peixe. Seu catabolismo no peroxissomo envolve várias enzimas auxiliares exclusivas dessa organela. A incapacidade de oxidar esses compostos é responsável por várias doenças humanas graves. O acetil-CoA formado no fígado durante a oxidação dos ácidos graxos pode entrar no ciclo do ácido cítrico ou sofrer conversão a corpos cetônicos = acetona, acetoato e D-b-hidroxibutirato Acetona produzida em pequenas quantidades é exalada, os outros dois são levados pelo sangue para outros tecidos onde serão reconvertidos a acetil-CoA e fornecidos ao ciclo de Krebs A produção e exportação dos corpos cetônicos do fígado para tecidos extra- - hepáticos permite a oxidação contínua de ácidos graxos no fígado quando acetil- CoA não está sendo oxidada no ciclo do ácido cítrico. Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Assim como a maioria dos metabolismos aqui citamos que necessitam na formação do Acetil- CoA e de seu transporte, acontece o mesmo com a molécula de colesterol pois esse é importante para formação de outras moléculas, como hormônios esteroides. Para a formação do mevalonato a partir do acetil-CoA é necessária a repetição de 3 vezes o processo de inserção de dois átomos de carbono na molécula. Depois com a retirada de 1 carbono se forma o isopentenil-difosfato que recebe 6x a inserção de duplas de carbono para formamar o esqualeno, que por sua vez perderá 3 carbonos para formar o colesterol. Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 São moléculas que farão o transporte de moléculas lipídicas. Dependendo da quantidade/composição da molécula lipídica a ser transportada é formada uma lipoproteína diferente Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 Excesso de colesterol - para controlar o excesso de colesterol sanguíneo (na forma de LDL) são usados medicamentos chamados de estatina, os quais inibem a enzima HGM-redutase, a inibição dessa enzima diminui a formação do colesterol intracelular o que gera uma necessidade de captação do colesterol do meio extracelular, assim fazendo com que o número de receptores de LDL aumento promovendo assim a absorção do LDL do sangue.
Compartilhar