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Propriedade dos Materiais Dentários

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Prévia do material em texto

Mat���a�� D�n�ári�� I� �F��
Pro����da��� d�� Ma��r�a�� D��tári��
Pal��� O�se�
Uma ampla variedade de materiais foi utilizada para substituir elementos dentários, como dentes de animais, ossos,
marfim, conchas, entre outros. Materiais restauradores para substituir parte perdida demoraram algum tempo para
serem desenvolvidos.
Podem ser classificados em materiais preventivos, restauradores e acessórios.
� Podem pertencer a uma das seguintes classes: metais, cerâmicas, polímeros ou compósitos.
� Polímeros, cimentos e compósitos além de restaurar servem para prevenção.
� Alguns liberam agentes terapêuticos auxiliando em tratamentos preventivos.
� Metais puros são pouco utilizados, embora o titânio possa ser utilizado na fabricação de inlays, onlays, coroas
e próteses.
� Ouro puro pode ser diretamente aplicado no dente, mas raramente isso acontece.
� Metais e ligas podem ser usados na confecção de dispositivos ortodônticos, grampos e estruturas de PPR´s,
tiras de matriz, limas e condensadores na endodontia.
� Cerâmicas são utilizadas nas confecções de inlays, onlays, coroas e PPF´s. São constituídas de duas ou mais
camadas, pois precisam resistir a forças.
Um material restaurador ideal deve ser:
1- Biocompatível;
2- Aderir permanentemente à estrutura dentária ou ao osso;
3- Ter aparência natural à estrutura;
4- Exibir propriedades semelhantes àquelas do esmalte, dentina e outros tecidos;
5- Ser capaz de iniciar a reparação tecidual ou regeneração de tecidos danificados.
1.Materiais preventivos
� Selantes para fóssulas e fissuras
� Agentes seladores que previnem infiltração,
� Materiais com efeitos antibacterianos
� Materiais para forramento, bases, cimentos
� Materiais restauradores como compômero, ionômero híbrido, cimento de ionômero de vidro que liberam
flúor e outros agentes terapêuticos para prevenir ou regredir a cárie
� Materiais preventivos também podem servir para restauração por um determinado tempo (meses ou anos)
2. Materiais Restauradores
� Apresentam pouco ou nenhum benefício terapêutico, também podem ser usados por um breve período de
tempo, como também podem ter a durabilidade moderada ou longa.
� São constituídos por componentes sintéticos. Podem reparar ou substituir a estrutura dentária, como os
primers, agentes adesivos, forradores, cimentos para base de restauração, amálgamas, resinas compostas,
ionômeros híbridos, metais fundidos, compômeros, metalocerâmica, cerâmicas e polímeros para próteses.
� Provisórios: cimentos temporários e resinas para coroas e próteses provisórias
� De longa duração: adesivos dentinários, inlays, onlays, coroas, PR, PF e ortodônticos.
Materiais restauradores diretos (intraoral) e indiretos (dispositivos protéticos, modelos)
Materiais dentários acessórios são utilizados no processo de fabricação de próteses e dispositivos, mas não se
tornam parte dele. Como soluções para condicionamento ácido, materiais de moldagem, revestimentos para
fundição, modelos de gesso, ceras, resinas acrílicas, abrasivos, placas...
Polímeros apresentam muito uso, como restauradores e preventivos, quanto acessórios.
2.1 Materiais restauradores provisórios:
� Restaurações e produtos usados para restaurações e dispositivos dentários. Por breve período de tempo.
� Cimentos provisórios para fixação, cimentos provisórios, fios ortodônticos, resinas acrílicas para inlays,
onlays...
Es��ut���� mo����la���
� Estrutura cristalina:
Existem 14 tipos possíveis de grades. A maior parte dos metais utilizados na odontologia pertence ao sistema cúbico.
O ferro apresenta um átomo em cada vértice do cubo e outro ao centro do cubo, chama-se de corpo centrado. O
cobre, tem átomos adicionais no centro de cada face das células unitárias, mas nenhum no centro, chama-se de
célula cúbica de átomo centrado. Todos os materiais dentários são cristalinos. Algumas cerâmicas puras e a zircônia
para infraestruturas são inteiramente cristalinas
� Estrutura não-cristalina
Materiais poliméricos usados na odontologia são usualmente não cristalinos. O vidro é um sólido não cristalino.
Muitos materiais dentários são constituídos por uma matriz vítrea não cristalina e inclusões cristalinas (cor,
opacidade, radiopacidade, expansão térmica)
Pro����da��� m��âni��� d�� Ma��r�a�� D��tári��
São definidas pela lei da mecânica, a ciência que estuda a força que age sobre os corpos, o movimento, a
deformação e/ou tensões
Representam medidas de deformação elástica ou reversível, def. plástica ou irreversível ou uma combinação
de def. elástica e plástica
� Sólidos elásticos podem ser rígidos ou flexíveis, duros ou macios, friáveis ou dúcteis, frágeis ou tenazes
As propriedades mecânicas importantes na odontologia são:
● A fragilidade * Resistência ao impacto
● Resistência à compressão * Maleabilidade
● Ductilidade * Cisalhamento
● Módulo de elasticidade * Dureza
● Limite de fadiga * Tenacidade à fratura
● Módulo de flexão
● Resistência à flexão
Todas as propriedades mecânicas consistem em medidas da resistência de um material à deformação, ao
crescimento de trincas ou à fratura sob uma força de pressão aplicadas e tensões reduzidas.
Confecção de prótese dentária deve ter resistência = garantia das suas funções, seguramente e
efetivamente
RESISTÊNCIA: capacidade de um material resistir a tensões induzidas, sem apresentar fratura ou deformação
permanente/plástica
A resistência é dependente de diversos fatores: *a taxa de desenvolvimento da tensão * O formato
do corpo de prova * O tamanho do corpo de prova *O acabamento da superfície *O número de ciclos
de tensão * O ambiente em que o corpo de prova é testado
TENSÃO: força por unidade de área no interior de uma estrutura submetida a força ou pressão, produz resposta
PRESSÃO: força por unidade de área que atua sobre a superfície do material.
DEFORMAÇÃO: variação de dimensão por unidade da dimensão inicial. É o resultado produzido no material
decorrente das tensões aplicadas sobre ele, resultando em alterações de comprimento
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA: quantidade de deformação que é recuperada instantaneamente quando uma força externa
ou uma pressão aplicada é reduzida ou eliminada
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA: é irreversível, ocorre quando o limite de tensão elástica (limite de proporcionalidade) do
material é excedido e a deformação permanece quando a força é retirada ou diminuída.
Em uma prótese, a força da mastigação excedida pelo paciente (carregamento e descarregamento) pode levar o
material a fraturar. Com o passar do tempo, a propagação bastante lenta dos efeitos minúsculos que vão causando
microtrincas, isso através do processo de FADIGA.
Potencial de fratura de um material sob forças aplicadas = propriedades mecânicas + microestrutura
Propriedades mecânicas são respostas mensuradas, tanto ELÁSTICAS quanto PLÁSTICAS de material sob
forças aplicadas, distribuição de forças ou pressão.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES: quando uma força é exercida em um sólido elástico, os átomos e moléculas respondem
de alguma forma no local de carregamento e abaixo dele. Tendo uma reação igual e oposta no mesmo local ou em
algum ponto.
A tensão que é induzida próxima da superfície diminui com a distância a partir do ponto de carregamento
A tensão aumenta à medida que se aproxima da superfície de apoio
A isso se dá o nome de distribuição de tensões ou gradiente de tensões
Tensão de tração: sempre acompanhada por uma deformação de tração. Alongamento, estiramento
Tensão de compressão: corpo colocado sobre uma carga capaz de comprimir/encurtar o material
Tensão de cisalhamento: deslocar um plano de material sobre o outro
LIMITE DE PROPORCIONALIDADE
É o máximo de força que o material aguenta para ter recuperação original (100%), se esse limite ultrapassar, a
deformação de plástica para elastica.
Quanto maior é a força aplicada. Maior será a deformação
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Descreve a rigidez relativa de um material
Quanto menor for a deformação para uma determinada tensão, maior éo valor do módulo
Quanto maior é o módulo, menos elástico é o material, ou seja, é mais RÍGIDO
Quanto menor o valor do módulo, mais suscetível é o material para sofrer fratura/quebrar
Resistência à tração, compressão de cisalhamento
Tanto de força que o material consegue aguentar sem se romper antes de sofrer fratura
TORÇÃO
Forças aplicadas no material, mas em direções diferentes
Tração + compressão + cisalhamento = TORÇÃO. Dentre dessas, a tração é a força mais fraca
FLEXÃO
É uma força de dobramento, que obriga os átomos e moléculas a se exprimirem
A base sofre força de tração, sendo o primeiro local a quebrar primeiro
Ex.: uma ponte (PPF), possui dois pilares, uma no lado esquerdo e outra no lado direito. A força é aplicada no
meio, onde temos a flexão
Nas próteses metalocerâmicas, o metal é o material que aguenta a força de flexão exercida, ou seja, é a BASE
da prótese
FADIGA
Um material sofre fadiga quando muita carga é aplicada sobre ele repetidas vezes
É o acúmulo de esforço ao longo do tempo.
IMPACTO
Energia necessária para fraturar um material sob uma força de impacto
Força batida no material em um único momento
Traumas por quedas ou mastigar algo muito duro
IMPORTANTE: resistência precisa ter um sobrenome!!!
FLEXIBILIDADE:
Força de flexão até a deformação elástica (LP)
Grande deformação elástica
RESILIÊNCIA
Quando o material tem a capacidade de retornar à posição original quando submetido a uma força
Abrange todas as forças
TENACIDADE
Quantidade de energia de deformação plástica e elástica necessária para fraturar um material
Ambas precisam ser usadas para fraturar o material, enfraquecendo-o aos poucos. É um efeito exponencial
Quanto mais deformado o material ficar, menos ele consegue suportar
FRIABILIDADE
Apresenta pequena deformação elástica, e quando atinge o LP, começa a se deformar plasticamente até que
ele fratura.
Em alguns livros, friável é sinônimo de frágil
DUCTILIDADE
Comportamento de sofrer/suportar grande deformação permanente sob uma carga de tração que aumenta
Ex.: formação de fios
MALEABILIDADE
Grande deformação plástica com carga de compressão capaz de formar lâminas e chapas, sem rupturas
DUREZA
Capacidade de superfície do material a resistir à penetração de uma ponta sob uma carga específica
Quanto mais a ponta penetra menor é a dureza do material
Pro����da��� Físi��� d�� Ma��r�a�� R��ta����or��
REOLOGIA
É o estudo das características de deformação e escoamento da matéria, sólida ou líquida. Todo
material fica líquido em determinado momento de processamento
VISCOSIDADE: é a consistência que um líquido tem e sua resistência ao cisalhamento. A maior
parte dos líquidos, quando colocados em movimento, resistem às forças que tentam
movimentá-los. A viscosidade é controlada por forças friccionais internas ao líquido.
� Quanto maior a viscosidade menor é o escoamento.
Viscoelasticidade = Tensão de cisalhamento/ Taxa de deformação
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
NEWTONIANO: Quanto maior a força aplicada, mais rápido o fluido escoa e o gráfico é uma linha
média e o gráfico é uma linha reta.
PLÁSTICO: a alta viscosidade de um líquido faz o material parecer sólido. Ex.: a maionese, que
precisa de uma tensão mínima necessária para escoar
PSEUDOPLÁSTICO: material aumenta a fluidez à medida que aumenta a velocidade de
cisalhamento, sendo assim, a viscosidade diminui.
DILATANTE: sua viscosidade aumenta com o aumento da velocidade de cisalhamento.
TIXOTROPISMO: Comportamento de materiais que se tornam menos viscosos sob uma pressão.
VISCOELASTICIDADE: Comportamento intermediário entre um líquido viscoso e um sólido plástico. Quando
aplicamos pontos de compressão o material fica com comportamento de um líquido viscoso, não volta a
posição original. Na remoção lenta: ocorre acúmulo de deformação permanente. Na remoção rápida o
material deforma e volta para a posição original. Um exemplo é quando moldamos com alginato, a
remoção precisa rápida e com um pouco de pressão, porque o material tende a deformar menos.
ESCOAMENTO ESTÁTICO OU CREEP: é a deformação permanente que um material sofre, decorrente de
uma tensão constante, cuja a carga abaixo do limite elástico, é aplicada ao longo do tempo. Material se
deforma antes do LP- ocorre deformação por fadiga- e pode evoluir para fratura.
Creep é definido como sendo a deformação plástica tempo-dependente do material quando
mantido sob uma carga estática ou sob tensão constante. (Phillips)
Pro����da�� Óp�i��s
São resultados da reflexão da luz a cor, a transparência, à translucidez e a textura
COR: manifestação do espectro visível da luz refletida por um objeto. Matiz descreve a cor dominante
(amarelo, azul); croma ou saturação é o grau de intensidade de um matiz; o valor, ou luminosidade
descreve o brilho ou escuridão de uma cor.
TRANSPARÊNCIA: quando o objeto não resiste a passagem da luz
TRANSLUCIDEZ: quando a luz incide sobre o objeto, uma parte dela consegue atravessar, ex.: esmalte
dentário. As resinas compostas para esmalte de para dentina alteram a sua translucidez, mas a cor continua
a mesma.
OPACIDADE: não permite a passagem de luz, mas absorve e reflete ou se dispersa.
TEXTURA: característica que influencia na capacidade de reflexão da luz, direcionando mais ou menos os
feixes de luz. Ex.: rugosidade
Pro����da��� Tér�i��s
É a capacidade de permitir que o calor passe através de um corpo. Isolamento térmico + resistência
mecânica = BASE. Ex.: materiais condutores e isolantes. A cada 1cm de espessura e 1cm quadrado
de área- quando aumenta a temperatura, aumenta 1ºC.
BASES: CIV e cimento de óxido de zinco e eugenol (OZE)- fica entre o amálgama, resina e estrutura do
dente, vai depender da profundidade da cavidade
COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR: mede o quanto que o material expande quando aquece 1ºC
ou o quanto que o material contrai quando esfria 1ºC.
Cada material responde diferente. Um material restaurador pode expandir e causar fraturas e infiltrações.
Pro����da��� Elét�i��s
Capacidade de um material conduzir corrente elétrica
Materiais condutores ou isolantes
A dentina pode conduzir eletricidade via túbulos dentinários, que contém água e eletrólitos, quando
expostos, podem levar eletricidade até a polpa. Os vernizes e adesivos dentinários formam uma película
fina que vedam esses túbulos.
GALVANISMO: resultado da diferença de potencial entre restaurações metálicas em dentes adjacentes ou
opostos.
Pro����da��� Q�ími���
A cavidade bucal é o ambiente mais agressivo, pois sofre variações de temperatura, Ph, entre outros
DISSOLUÇÃO OU SOLUBILIDADE: o material perde constituintes para o meio bucal, dissolvendo na água/
saliva. Quando aumentamos a solubilidade aumentamos a propensão a perder constituintes.
SORÇÃO DE ÁGUA: é a capacidade de absorver água. As moléculas de H2O ficam interpostas dentro da
estrutura do material, é a expansão higroscópica
EROSÃO: o material perde constituintes para o meio bucal quando expostos a ácidos, ocorrendo dissolução
ácida
PIGMENTAÇÃO E MANCHAMENTO: ocorre descoloração da superfície do material devido a formação de
depósitos
DESCOLORAÇÃO: é decorrente da absorção de pigmentos ou alterações químicas inerentes ao material.
CORROSÃO: reação química que ocorre entre o material e o meio ambiente
Pro����da��� B�ológi���
Material Biocompatível: é harmonioso com a vida e não possui efeitos tóxicos ou prejudiciais às
funções biológicas. Ex.: materiais forradores, CIV e cimento de hidróxido de cálcio
Quando ocorre exposição pulpar devemos utilizar material com efeito terapêutico com boas propriedades
estimuladoras, o hidróxido de cálcio na forma pura
Não devem ser prejudiciais à polpa ou aos tecidos moles
Não ser tóxico- reações locais ou sistêmicas
Serem livres de agentes que possam causar alergias
Sem potencial carcinogênico ou mutagênico
Procedimentos Restauradores
Antes de qualquer procedimento protetor e restaurador, a limpeza da cavidade é uma escolha importante
Colagem e adesão:
Conjunto complexo demecanismos físicos, químicos e mecânicos, permitindo a junção e união de uma
substância a outra
Um sistema adesivo eficiente deve ter 3 funções:
promover resistência à separação de um substrato aderente (dentina, esmalte...) de um material restaurador
ou de cimentação
Distribuir tensão/estresse ao longo da superfície de colagem
Selar a interface através de colagem adesiva entre a dentina e/ou esmalte e o material restaurador, não
permitindo microinfiltração e diminuindo o risco a sensibilidade pós-operatória, manchamento marginal e
cárie secundária
APLICAÇÕES DA ADESÃO
O condicionamento ácido é um dos métodos mais eficazes de promover a retenção da restauração e
assegurar uma união interfacial hermética na margem das restaurações
Promove uma união forte e durável entre resina e dente
Se constitui de base para muitos procedimentos restauradores
Existem três condições para alcançar uma adesão real entre materiais restauradores a estrutura dental:
1. A estrutura sadia deve ser conservada
2. A retenção ideal deve ser alcançada
3. A microinfiltração deve ser prevenida
Materiais inorgânicos são substituídos por resina sintética, envolvendo dois passos: remoção de OHapatita, criando
micrósporos e infiltração de monômeros resinosos, seguida da sua polimerização nos micrósporos, formando então
prolongamentos de resina
PASSOS ESSENCIAIS PARA O MECANISMO DE ADESÃO
-Molhamento: para o adesivo conseguir molhar a superfície. A molhabilidade pode ser caracterizada por um ângulo
de contato formado entre dois materiais, pode ser melhorado pelo aumento da energia de superfície.
-Técnica do condicionamento ácido: onde contaminantes são removidos e microporosidades são criadas,
promovendo alta energia de superfície no dente e auxilia no molhamento pelos monômeros adesivos.
O molhamento não é suficiente para garantir a durabilidade da adesão.
Os monômeros devem se adaptar intimamente ao esmalte e preencher irregularidades e/ou infiltrar-se na rede
colágena criada pela DES da dentina.
Alguns monômeros ácidos têm potencial de formar ligações com o cálcio na estrutura dental
-Estabilidade hidrolítica: resistência à degradação química causada pela água.

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