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Resumão para prova - MDI

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Resumo – Materiais Dentários
Aula 1 – Propriedades físicas da matéria:
Uma propriedade física é qualquer parâmetro mensurável que descreve o estado do sistema físico.
As alterações nas propriedades físicas podem servir para descrever mudanças ou transformações de um biomaterial quando submetido à influencias externas, como força, pressão, temperatura ou luz.
Estados físicos da matéria:
· Sólido
· Líquido
· Gasoso
· Coloidal
Como o material vai se comportar, como manipular, porque chegou naquela característica.
· Como o material se apresenta Viscosidade forma final é irreversível?
· Onde de aplicam as propriedades físicas na Odonto?
· Quais exemplos de propriedade físicas?
REOLOGIA: É o estudo do comportamento e do fluxo da matéria submetido a tensões, sob determinadas condições termodinâmicas ao longo de um intervalo de tempo. 
· Viscosidade: É a medida da resistência interna ou fricção de uma substância ao fluxo quando submetida a uma tensão. Quanto mais viscoso, mais difícil o escoamento.
· Viscoelasticidade: É quando o material recebe uma carga e após a remoção dela a recuperação dessa posição e lenta ou se um grau de deformação persiste.
Influencia à viscosidade?
· Velocidade de cisalhamento
· Tempo
· Temperatura
Comportamento da viscosidade
· Viscosidade Newtoniana: Sua viscosidade é constante, esta classe abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos. Ex.: água, leite...
É comportamento ideal, o escoamento segue a proporção da pressão: padrão.
· Viscosidade Pseudoplasmática: São substancias que, em repouso, apresentam suas moléculas em estado desordenado e quando submetidas a uma tensão de cisalhamento, suas moléculas tendem a se orientar na direção da força.
Quanto esta força, maior será a ordenação e consequentemente, menor será a viscosidade. Ex: materiais que se misturam através de uma seringa.
· Viscosidade dilatante: A viscosidade aumenta de acordo com o aumento da velocidade, ou seja, torna-se mais rígido quando a velocidade é aumentada. Ex.: Clara de ovos batidas em neve.
· Viscosidade Plástico: Comportam-se sólido em condições de repouso e após a aplicação de uma força (Tensão de deformação) começam a fluir. Exemplo clássico é o catchup.
O escoamento só ocorre depois que se rompe uma determinada tensão limite.
· Comportamento Tixotrópicos: Essa classe de fluídos tem sua viscosidade diminuída com o tempo de aplicação da tensão de cisalhamento, voltando a ficar mais viscoso quando esta cessa.
Propriedades Ópticas
Cor: Se refere ao comportamento de um corpo frente a incidência da luz.
Sem a luz não existem cores, sendo ela fonte de todas as cores.
Classificação das cores:
· Matiz: Distingue uma família de cor de outra. Ex: vermelho de amarelo. Cores primárias.
· Croma: Característica que descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz. Ex: Seria quão forte ou fraca uma cor é. 
Nos dentes naturais, o croma é uma característica relacionada essencialmente a dentina.
· Valor ou luminosidade: Representa a luminosidade da cor, é a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara da cor escura. + branco +valor
Efeitos Ópticos da Cor
· Translucidez/Opacidade: Efeito que mede a quantidade de luz que passa pelo objeto. – Translucidez= Dispersão da luz/ Opacidade: Capacidade de impedir passagem da luz.
· Fluorescência: Capacidade de uma superfície emitir luz quando exposta a radiações de raios tipo UV, catódicos ou raio x.
· Opalescência: Característica especifica do esmalte, sob luz de alto comprimento de onda do esmalte reflete luz cinza azulado.
Propriedades Térmicas
· Condutividade térmica: É uma medida termo física quantitativa da transferência de calor através de um material pela condução.
- Materiais condutores: Alta condutividade elétrica. Quanto maior a sua condutividade térmica, maior a habilidade de uma substância em transmitir energia térmica.
- Materiais isolantes: Possuem baixa condutividade térmica.
· Difusidade térmica: É a medida da velocidade com a qual uma mudança de temperatura se propaga através de um objeto quando uma das suas superfícies é aquecida. Ela é calculada pelo quociente entre condutividade térmica e o produto da densidade multiplicado pela capacidade térmica.
· Coeficiente de expansão térmica: Quando materiais sofrem um aumento de temperatura, o movimento vibracional de átomos e a distancia média (da união) interatômica aumenta. Isso causa um aumento em volume uma expansão.
Prof.ª Ilda – Assunto: Fenômeno de Superfície Aplicado
Aluno: Renata Abreu Benites Lopes
Objetivo:
Fornecer informações sobre fenômenos que podem ocorrer nas superfícies dos materiais e dos substratos.
O que são átomos/moléculas: O átomo é uma estrutura (composta por próton, nêutron, elétron, núcleo, níveis, subníveis e orbitais) que forma a matéria. E molécula é o conjunto de átomos.
Átomos ou Moléculas na superfície dos sólidos ou dos líquidos diferem grandemente daqueles presentes no centro do sólido ou do liquido. Alguns átomos e moléculas podem se acumular na superfície e causar, desta forma, propriedades físicas e químicas diferentes do normal.
Forças Coesivas: Ela que mantém os átomos e moléculas ligados. A tensão superficial dos metais é relativamente alta em comparação à de outros líquidos, por causa das maiores forças coesivas entre os átomos do metal líquido na interface ar-líquido em comparação à água.
Tipos de Ligações Primarias (Ligações Químicas/Ligações fortes):
· Ligações covalentes: São as ligações que ocorrem em compostos orgânicos. O elétron de valência de cada um dos átomos de hidrogénio é compartilhado com o outro átomo, o que torna a camada de valência estável. A ligação covalente ocorre em muitos compostos orgânicos, tais como as resinas odontológicas.
· Ligações iônicas: São as ligações que ocorrem em cerâmicas (inicio do processo de polimerização). As ligações iônicas originam cristais cuja configuração atómica é baseada em equilíbrio de carga e tamanho. Em odontologia, as ligações iônicas existem em certas fases cristalinas de alguns materiais dentários, como o gesso e os cimentos à base de fosfates.
· Ligações metálicas: Os centros atômicos são carregados positivamente porque os elétrons de valência livre flutuam no cristal. Embora pudéssemos esperar que os centros atômicos se repelissem, os elétrons que flutuam livremente unem os centros e criam uma grande força entre os centros atômicos. Esse tipo de ligação pode ser melhor compreendido pelo estudo de um cristal metálico, como o ouro puro.
Tipos de Ligações Secundárias (Ligações fracas):
· Pontes de Hidrogênio: Quando uma molécula de água se entrelaça com outras moléculas de água, a porção hidrogénio (positiva) de uma molécula é atraída para a porção oxigénio (negativa) da molécula vizinha, e, então, pontes de hidrogénio são formadas. Essas ligações são covalentes porque o oxigénio e o hidrogénio compartilham elétrons. Como consequência, os prótons dos átomos de hidrogénio que divergem do átomo de oxigénio não estão suficientemente envolvidos pelos elétrons, e a porção de próton da molécula de água se torna positivamente carregada. Do outro lado da molécula de água, os elétrons que preenchem a órbita externa do oxigénio fornecem uma carga negativa. Assim, existe um dipolo permanente que representa uma molécula assimétrica. A ponte de hidrogénio, que está associada à carga positiva do hidrogénio causada pela polarização, é um importante exemplo desse tipo de ligação secundária.
· Ligações de Van Der Waals: Força de atração física de pequeno alcance que promove a ligação entre moléculas de líquidos ou cristais moleculares. As forças de van der Waals constituem a base de uma atração dipolo. Por exemplo, em molécula simétrica, como ocorre em um gás inerte, o campo de elétrons está em constante flutuação.
Difusão:
A pressão osmótica é a pressão resultante da difusão de um líquido ou solvente através de uma membrana. O solvente passa da solução mais diluída para a mais concentrada através de uma membrana que separa as duas soluções. A presença de material dissolvido em um solventereduz a tendência das moléculas de solvente de escapar; quanto maior a concentração, mais essa tendência é reduzida. Assim, o solvente se difunde ou passa através desta membrana para a solução de maior concentração, diluindo assim, a solução.
Adsorção: No processo de adsorção, um líquido ou gás se adere firmemente à superfície de um sólido ou de um líquido pela ligação entre moléculas, reduzindo assim a sua energia livre de superfície. No sentido físico, se as duas substâncias são semelhantes, como, por exemplo, duas peças sólidas de um mesmo metal pressionadas juntas, a massa é dita coerente. Quando substâncias diferentes, como um gás ou líquido, estão em contato íntimo com a superfície do sólido, diz-se que são aderentes à superfície. Ex: Superfície das pontes.
Absorção: No processo de absorção, a substância absorvida se difunde no material sólido por um processo de difusão, sendo esse processo caracterizado pela concentração das moléculas na superfície. Ex.: Alginatos
Sorção: Nos casos em que ambos os processos, de adsorção e absorção, ocorrem e não é claro qual deles predomina, todo o processo é conhecido como sorção. Na medição do teor de umidade em resinas odontológicas, o processo é descrito como sorção de umidade pela resina.
Adesão: - Atração molecular ou atómica entre duas superfícies que se tocam, causada pela força de atração interfacial existente entre as moléculas ou átomos dos dois materiais; os tipos de adesão podem ser: adesão química, adesão mecânica (entrelaçamento estrutural) ou a combinação de ambos os tipos.
· Adesão química: Ligação em nível atômico ou molecular, ligação se dá por coesão entre as forças covalentes. A adesão química verdadeira entre estrutura dentária e materiais restauradores ou de cimentação é muito difícil de ser conseguida por causa da composição complexa de alguns substratos como a dentina, da presença de contaminantes e a presença de água. Cimentos de policarboxilato de zinco, ionômero de vidro, ionômero de vidro modificado por resina, e cimentos resinosos autoadesivos são exemplos de materiais dentários capazes de estabelecer interação química com a hidroxiapatita.
· Adesão mecânica: Uma forte aderência de uma substância à outra pode ser obtida por intermédio de adesão ou retenção mecânica, em vez de atração molecular. Esse tipo de retenção estrutural pode ser grosseiro por natureza, como evidenciado pela utilização de parafusos, cavilhas ou reentrâncias. A adesão mecânica pode também envolver mecanismos mais sutis, como a penetração do adesivo em irregularidades microscópicas ou submicroscópicas (p. ex., fendas e poros) na superfície do substrato. Ex.: Amalgama
· Adesão micromecânica: Retenção por imbricamento de uma fase na outra. Ex: condicionamento ácido do esmalte produzindo porosidade. (adesão micromecânica penetração do monômero adesivo na dentina Intertubular desmineralizada.)
Tensão Superficial e Molhamento: 
· Tensão Superficial: Tensão interfacial em geral entre um líquido e uma superfície sólida, que ocorre em virtude das forças intermoleculares não balanceadas. É o aumento de energia por uma unidade de área de superfície. Em geral, há uma redução na tensão superficial de todos os líquidos com o aumento da temperatura.
· Molhamento: O poder de molhamento de um líquido é representado por sua tendência de se espalhar sobre a superfície de um sólido. Em procedimentos laboratoriais de prótese restauradora, são feitos padrões de cera que serão molhados por água ou por suspensões de água e revestimento para fundição. A cera não é bem molhada pela água, de modo que uma solução diluída de algum agente umectante (como o aerossol a 0,01 'Yo) é inicialmente aplicada na superfície da cera em pequenas quantidades, para ajudar no espalhamento do gesso. Sem um molhamento adequado, o gesso não poderia fluir sobre a superfície da cera e reproduzir os detalhes mais finos.
Capacidade de molhamento/Ângulo de Contato: A capacidade de molhamento pode ser avaliada pela medição do ângulo de contato inicial da água na superfície do material de moldagem após a presa ou pela utilização de um tensiômetro para medir forças enquanto o material é imerso e removido (técnica de Wilhelmy).
Capilaridade: É a penetração dos líquidos nas fissuras estreitas. A maioria dos materiais restauradores utilizados atualmente não se adere fortemente às estruturas dentárias. Por isso, geralmente, existe uma fenda entre a restauração e os tecidos dentários na qual penetrar fluídos através da ação de capilaridade.
Para melhor adesão: Alta energia livre da superfície, baixa tensão superficial, mínimo ângulo de contato, alta capacidade de molhamento.
Capilaridade do esmalte: Quando o adesivo e aplicado na superfície do esmalte condicionado, por ácidos fosfóricos a 35% o mesmo penetra por capilaridade nas irregularidades desse esmalte condicionado, formando prolongamentos de adesivos no interior dessas irregularidades os quais são chamadas de tags.
Capilaridade da dentina: Matriz orgânica composta por fibras colágenas. Possui túbulos e canalículos dentários em toda sua extensão, cada túbulo dentinário é circundado por um colar de dentina hiper mineralizada chamada de dentina peritubular. Existe uma dentina menos mineralizada entre os túbulos chamada de
intertubular.
Capilares Isolados: É a adesão de pontes líquidas entre os sólidos. As pontes líquidas são consideradas um fator contribuinte na retenção de próteses quando um fino filme de saliva estava presente entre o material da prótese e a mucosa. O recurso de adesão capilar é a classificação chamada capilares isolados.
Resumo – Disciplina Materiais Dentários – Propriedades Mecânicas
Aluna: Renata Abreu Benites Lopes
Conceito de Materiais Dentários: Os materiais são substâncias sólidas com propriedades que as tornam utilizáveis em produtos e dispositivos desenvolvidos pelo homem para preencher suas necessidades físicas, sociais, estéticas, de segurança, etc...
A ciência dos materiais dentários envolve o estudo da composição e propriedades dos materiais e a forma que eles interagem com o ambiente o qual são colocados.
Classificados em:
· Metálicos: presente em próteses, aparelhos ortodônticos, lima endodôntica, implantes, instrumentos odontológicos.
· Cerâmicos: propriedades físicas semelhante à da estrutura dental, tem uma excelente capacidade de reproduzir a cor natural do esmalte e da dentina. São bem resistentes a corrosão, possuem uma ótima biocompatibilidade e sua dureza é compatível com a do esmalte, porém apresenta uma baixa condutibilidade térmica. 
· Polímeros: em geral são utilizados como materiais restauradores e como materiais preventivos onde algum desses produtos são capazes de liberar agentes diagnósticos ou terapêuticos de maneira controlada para auxiliar em tratamentos preventivos em populações de alto risco para cárie dentária.
Propriedades Mecânicas:
As propriedades mecânicas dos materiais definem o comportamento do material quando submetido a cargas externas, sua capacidade de resistir ou transmitir esforços sem fraturar ou deformar de forma incontrolada.
Definidas como: Resistência, Resiliência, Tenacidade, Rigidez, Fragilidade, Fadiga, Dureza, Ductilidade e Maleabilidade.
Terceira Lei de Newton: Quando uma força externa age sobre um corpo sólido, uma força interna reagirá em igual magnitude e em direção contrária a força externa (Ação e Reação).
Tensão:
É a força por unidade de área atuando em milhões de átomos em um dado plano material.
· Tração: Razão entre a força de tração e a área original da seção transversal perpendicular à direção da força aplicada. Ex.: Quando se puxa, alonga ou estica.
· Compressão: Razão entre a força de compressão e a área de seção transversal perpendicular ao eixo de aplicação da força. Ex: Quando aperto, comprime ou encurta.
· Cisalhamento: Razão entre a força e a área da seção transversal paralela à direção da força aplicada no corpo-de-prova. Tende a resistir ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outro. Ex.: Fricção, tipo atrito.
· Flexão: Força por unidadeda área de um material submetido à aplicação de carga por flexão. Duas forças de tração atuando simultaneamente. Ex.: Ponte fixa.
Deformação:
Pode ser plástica ou elástica. 
· Elástica: É reversível – Deformação recuperada quando se remove uma força ou pressão externa aplicada.
· Plástica: É permanente – Deformação que não é recuperada após remoção da força ou pressão externa aplicada.
Lei de Hooke: É quando a tensão elástica é proporcional à deformação elástica. Como a proporcionalidade direta entre duas quantidades é representada graficamente por uma linha reta, as porções lineares dos gráficos.
Modelo de Elasticidade ou Módulo de Young: É a rigidez relativa de um material, razão entre tensão elástica e deformação elástica. Quanto mais tensão o material aguenta, mais rígido ele é.
Limite de Elasticidade: É a maior tensão que o material consegue absorver sem sofrer deformação plástica. Se uma pequena tensão de tração for aplicada em um fio, ele retornará ao seu comprimento original quando a carga for removida. Se a carga for aumentada progressivamente em pequenos incrementos e então liberada após cada aumento de tensão, em dado momento obteremos um valor de tensão em que o fio não retornará ao comprimento inicial após a remoção da carga, neste ponto máximo da tensão é o limite elástico.
Propriedade Mecânica – Resistência: Tensão máxima que uma estrutura pode suportar.
· Resistencia por tração: É a resistência de uma substância sólida à força de tensão, uma força que age para estica-la. A resistência à tração é medida como a quantidade de força necessária para quebrar uma substância por estiramento.
· Resistência por compressão: É a resistência de um material à força agindo para comprimi-lo ou encurtá-lo.
· Resistência por cisalhamento: Tende a resistir ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outro. Ex.: Fricção, tipo atrito.
· Resistência por torção/flexão: - Força por unidade de área no ponto de fratura de um corpo-de-prova submetido à aplicação de carga por flexão ou torção.
· Resistência por impacto: A resistência ao impacto pode ser definida como a energia necessária para fraturar um material sob uma força de impacto. O termo impacto é empregado para descrever a reação de um objeto parado a uma colisão com um objeto em movimento.
Propriedade Mecânica – Resiliência: Durante o ensaio mecânico, à medida que o espaçamento interatômico aumenta, a energia interna armazenada também aumenta. Contanto que a tensão não seja maior do que o limite de proporcionalidade, essa energia é denominada resiliência. É a área sob a região elástica
Propriedade Mecânica – Tenacidade: -Capacidade do material de absorver energia elástica e se deformar plasticamente antes da fratura; mensurada como a área total sob a curva tensão versus deformação, obtida no ensaio de tração. A tenacidade está relacionada com a área total sob a curva nas regiões elástica e plástica. 
Tenacidade à Fratura: A resistência dos materiais dúcteis, como as ligas de ouro e algumas resinas compostas, é útil para se determinar a tensão máxima que as restaurações feitas desses materiais podem suportar antes que ocorra certa quantidade de deformação plástica ou fratura.
Propriedade Mecânica – Rigidez: É a rigidez relativa de um material, razão entre tensão elástica e deformação elástica. Quanto mais tensão o material aguenta, mais rígido ele é. (Modulo de Young).
Propriedade Mecânica – Fragilidade: A fragilidade é a incapacidade relativa de um material de suportar uma deformação plástica antes de sofrer uma fratura. Por exemplo, amálgamas, cerâmicas e resinas compostas são frágeis a temperaturas bucais.
Fadiga: O comportamento na fadiga é determinado por meio de um ensaio mecânico em que uma amostra do material é submetida a uma tensão cíclica com valor máximo conhecido e pela definição do número de ciclos necessários para se produzir a falha.
Propriedade Mecânica – Dureza: - O termo dureza é difícil de ser definido. Em mineralogia, a dureza relativa de uma substância é baseada na sua capacidade de resistir ao risco. Em metalurgia e na maioria das outras áreas, o conceito de dureza, mais geralmente aceito, é o de "resistência à penetração". E é neste preceito que amaioria dos testes de dureza modernos são planejados.
Propriedade Mecânica – Ductibilidade: Quando uma estrutura é tracionada além do seu limite elástico, ela se torna permanentemente deformada. Se um material suportar uma tensão de tração e uma considerável deformação permanente sem apresentar ruptura, ele será considerado dúctil. Ductilidade representa a capacidade do material de suportar uma grande deformação permanente sob uma carga de tração antes sofrer fratura. 
Propriedade Mecânica – Maleabilidade: A capacidade de o material suportar uma deformação permanente considerável sem ruptura sob compressão, tal como ocorre durante o martelamento ou laminação de uma chapa, é denominada maleabilidade. 
Materiais Dentários I – Professora Patrícia Franken
Aluna: Renata Abreu Benites Lopes
Aula – Godiva
Moldagem: É o ato de moldar a boca do paciente por completo (cavidade bucal, dentes, rebordos e ossos), com o objetivo de obter o molde. (cópia das estruturas).
Molde: É a reprodução em negativo da parte da boca do paciente que foi obtido através da moldagem.
Modelo: É a réplica da parte da boca do paciente oriundo do preenchimento do molde.
Moldeiras: Servem para levar o material de impressão até a boca.
O que é Godiva? Também chamada de plástico para moldagem, é um material termoplástico, ou seja, é um material que se plastifica sob aquecimento e solidifica sob resfriamento (este processo é físico e reversível), apresentado na forma de lâminas e bastões. É Anelástico. 
Não pode ser usado para moldar a boca do paciente.
Composição das Godivas: Geralmente, as godivas são compostas por uma combinação de ceras, resinas termoplásticas, cargas e corantes. Goma-laca, ácido esteárico e guta-percha são adicionados para melhorar sua plasticidade e seu manuseio. As ceras ou resinas constituem o principal ingrediente da godiva e formam a matriz. Ela é muito fluida para o manuseio e confere uma baixa resistência mesmo à temperatura ambiente. Consequentemente, há necessidade de se adicionar uma carga. A carga aumenta a viscosidade da godiva a uma temperatura acima daquela da boca e aumenta a sua rigidez à temperatura ambiente.
Características: não possui toxicidade, rígidas a temperatura oral, temperatura de transição vítrea (55° a 60°c) imerso em água por 4 a 5 min., partes externas amolecem primeiro, rigidez uniforme quando resfriado, superfície lisa e brilha pós aquecimento.
Propriedades Físico – Químicas: Resistencia a tração, baixa condutividade térmica, Anelástico, mucocompressivo (comprime bastante devido a rigidez), termoplástico.
Reação Física: quando precisa ter aumento de calor, temperatura para ter uma modificação.
· Elástico: Hidrocoloide reversível.
· Anelástico: Godiva, Cera
Reação Química: precisa de interação de químicos (íons, sódio, etc.) para sofrer uma modificação.
· Elástico: Hidrocoloide irreversível, elastômeros.
· Anelástico: Pasta de óxido de zinco, Eugenol.
Desvantagens do uso da Godiva: Tende a comprimir e deformar mais os tecidos que outros materiais.
É um material muito denso e pesado que pode provocar o afastamento demasiado dos tecidos circundantes, podendo causar sobre extensão.
Difícil manuseio (Precisa de plastificadora de godiva)
É muito rígido
OBS: A godiva deve ser utilizada com a ajuda de um aparelho que mantém a água na temperatura adequada para plastificar o material (55 a 60ºC), chamado “plastificador de godiva”. Esses aparelhos precisam ser constantemente limpos e desinfeccionados a cada moldagem, com gutaraldeído a 2% por 30 minutos, após a lavagem com água e sacbão.
Temperatura de fusão: Temperatura necessária para passar de sólido para líquido.
· Tipo I: Forma de lâmina ou bastão 50°c.
· Tipo II: Forma de placa-base 55-65°c.
Godiva Tipo I: 
· Lâmina: Usada na reprodução anatômica preliminar da prótese total, material de alta fusão,toma presa em calor úmido (plastificadora) à 60°C, quando entra em contato com a mucosa fica em 45ºC.
· Bastão: Material de baixa fusão, utilizado para selamento da periferia (fundo de sulco), essa etapa é usada para confecção de prótese total, se reproduz o fundo de sulco aonde a prótese será inserida, é usado o bastão em calor seco (lamparina) à 50°c. Pacientes edêntulos. 
Godiva Tipo II:
· Material de alta fusão, usado para placa base, reprodução da região palatina. Usado para fazer moldeira. (Áreas não retentivas) 
· Plastificação: água aquecida em 65°-70°c, plastificação integral, moldagem do rebordo paciente edêntulo, após retirada, vazar o molde bem rápido (ideal 8-12min/máximo 1h).
Material e instrumentos utilizados: godiva, moldeiras (	edentados), gral de borracha, água, aquecedor elétrico, termômetro e coador, modelo edêntulo.
Indicações de Uso da Godiva (Moldagem inicial): Próteses totais, para pacientes que não possuem nenhum dente, cópia do rebordo alveolar, afastamento da mucosa móvel ao máximo possível, recebendo as duas impressões simultâneas em um estado de tensão, registro da tonicidade das inserções musculares da zona selada.
· Moldagem anatômica: É a primeira moldagem da boca do paciente feita com lâmina tipo I, dando origem ao modelo do gesso que será usado para fazer a moldeira individual de acrílico.
· Moldagem funcional: Consiste no vazamento do gesso no molde. O modelo do gesso é utilizado para fazer a prótese. 
Técnica Moldagem anatômica: 	
A placa de godiva deve ser plastificada em água quente, 65° a 70°C.
A placa de godiva deve ser manipulada de forma homogênea e pressionada sobre a moldeira dando uma forma semelhante ao rebordo residual.
A moldeira com godiva é então colocada novamente no plastificador com água quente para homogeneizar novamente a temperatura da godiva = 45°C
Depois é levada a boca do paciente fazendo movimentos simulando o funcionamento do fundo de vestíbulo.
Após os movimentos pode-se resfriar a moldeira com jatos de ar e retirar o molde da boca.
· Técnica Encaixotamento: godiva (encaixotamos com a cera utilidade + ou - 2-3 mm abaixo do bordo e por trás e depois com a cera 7 envolvemos o molde e vazamos o gesso pedra).
· Vazamento de Gesso: antes do vazamento de gesso do molde inferior, confeccionar a “língua”, a fim de se obter um molde na forma superior fazer um volume lateral e alto de gesso o suficiente para poder recortar os moldes são então preenchidos com gesso pedra, depositando-o em uma única área, com o auxílio de um vibrador, deixar escorrer para o restante do molde
Moldagem Funcional:
O objetivo é reproduzir todos os detalhes anatômico.
Obter a retenção do futuro aparelho, obter conformidade no assentamento da base, obter fidelidade anatômica da área basal, aliviar áreas de alivio, necessita de moldeira individual.
Selamento periférico: Aplicação da godiva tipo I em bastão de baixa fusão nos bordos da moldeira individual, onde a impressão é feita por toda extensão da moldeira.
Fazer uma perfeita delimitação da área basal olhando diretamente na boca do paciente, confeccionar uma moldeira individual justa com pouco espaço com a mucosa, só assim poderemos tentar evitar a programação de bordas.
Diferença da Godiva para Alginato:
GODIVA x ALGINATO
Mais pesado Mais leve
Consistente Mais viscoso
Técnica mais demorada Técnica mais simples
Boca edêntula Boca com dentes
Requer calor Não requer calor
Materiais Dentários I – Professora: Patrícia Franken
Aluna: Renata Abreu Benites Lopes
Resumo – Resinas Acrílicas de uso Odontológico.
· Histórico evolutivo:
1853 - Borracha vulcanizada - Charles Goodyear 
1868 - Primeiro material plástico moldável (celulóide) - John Hyatt
1909 - Resina de fenol-formaldeído - Leo bakeland
1930 - Polimetil metacrilato - Walter wright e irmãos Vernon
1933 - As primeiras aplicações da resina acrílica na indústria datam de 1933 (Plexiglas, Perspex).
1935 - Foi introduzida na odontologia, em sua forma termo-ativada (Vernonite), como material para base de próteses totais.
1945 e 1950 - Forma quimicamente ativada (Sevitron) ganhou seu espaço.
Anos 50 - Houve tentativa de utilizá-la como material restaurador direto, porém sem sucesso, já que em 1960 o BisGMA (é um monômero que ele conseguiu desenvolver com um alto peso molecular e o que menos contrai durante a contração por polimerização) foi desenvolvido.
Processamento fácil, Estética adequada, Custo relativamente baixo.
· Aplicação em Odontologia:
As resinas sintéticas são usadas em uma variedade de aplicações na Odontologia. Seu uso característico abrange:
• Próteses totais (bases, reembasadores e dentes artificiais)
• Materiais restauradores de cavidades ("resinas compostas")
• Selantes
• Materiais de moldagem
• Equipamentos (cubas misturadoras)
• Cimentes (resinosos)
As resinas odontológicas são usadas principalmente para restaurar ou substituir estruturas dentárias e dentes perdidos. Elas podem ser unidas com outras resinas diretamente à estrutura dental ou a outros materiais restauradores. Se todos os dentes forem perdidos, uma base de prótese total (a parte da prótese que repousa sobre os tecidos moles que recobrem os ossos maxilar e mandibular na boca) com os dentes montados pode ser feita para restaurar a capacidade mastigatória.
· Requisitos para aplicação:
Os polímeros metacrilatos vêm obtendo grande popularidade na Odontologia, porque:
(1) podem ser processados facilmente usando técnicas relativamente simples, 
(2) são estéticos, e
(3) económicos. Em virtude das suas propriedades biológicas, físicas, estéticas e manipulativas, os polímeros metacrilatos são capazes de fornecer um excelente equilíbrio no seu desempenho e características necessárias para o uso na cavidade oral. Idealmente, estas características abrangem: 
(1) compatibilidade biológica: resina deve ser insípida, inodora, atóxica, não-irritante e, em outras palavras, não-prejudicial aos tecidos orais. Para cumprir estes requisitos, a resina deve ser completamente insolúvel na saliva ou em quaisquer outros fluidos levados à boca e deve ser impermeável aos fluidos orais a ponto de não se tornar anti-higiênica ou com gosto ou odor desagradável.
(2) propriedades físicas: A resina deve possuir adequada resistência e resiliência, assim como resistência à compressão ou às forças mastigatórias, forças de impacto e desgaste excessivo, que pode ocorrer na cavidade oral.
(3) facilidade de manipulação: A resina não deve produzir gases ou pó tóxico durante a manipulação. Deve ser fácil de misturar, inserir, dar formato e polimerizar, deve apresentar um relativamente curto tempo de presa e ser insensível às variações dos procedimentos de manipulação.
(4) qualidades estéticas: O material deve exibir uma translucidez ou transparência suficiente para que se possa igualar à aparência dos tecidos orais que irá substituir. A resina deve ser passível de pintura ou pigmentação; porém, após sua fabricação, não deve ocorrer nenhuma mudança na cor ou na aparência.
(5) custo relativamente baixo: O custo da resina e do seu método de processamento deve ser relativamente baixo, e a sua aplicação não deve requerer equipamentos complexos e caros.
(6) estabilidade química na boca: Ainda que os polímeros metacrilatos preencham esses requisitos razoavelmente bem, nenhuma resina se enquadra em todas as exigências discutidas. As condições na boca são muito rígidas e apenas os materiais mais estáveis quimicamente e inertes podem suportar tais condições sem deterioração.
 Natureza fundamental dos polímeros:
A característica mais significante dos polímeros é que eles consistem em moléculas muito grandes, e sua estrutura molecular é capaz de apresentar configurações e conformações praticamente sem limites. O comprimento, a extensão das ramificações e das ligações cruzadas, bem como a organização das cadeias são características fundamentais dos polímeros que determinam as propriedades dosmateriais poliméricos. A polimerização é uma reação intermolecular de repetição que é funcionalmente capaz de progredir indefinidamente. Uma vez que qualquer composto químico que possua um peso molecular maior que 5.000 é considerado uma macromolécula, a maioria das moléculas de polímero pode ser descrita como macromoléculas. Em alguns casos, o peso molecular da molécula do polímero pode ser tão grande quanto 50 milhões.
Além dos polímeros tradicionais, as macromoléculas podem consistir em polímeros inorgânicos, tais como a rede de dióxido de silicone encontrada em vários compostos cerâmicos e resinosos usados na Odontologia. A discussão, neste capítulo, está limitada aos polímeros orgânicos
· Tipos de Polímeros:
Lineares: A cadeia do polímero não possui ramificações.
Ramificados: A cadeia do polímero possui ramificações
Ligações cruzadas: são conexões permanentes entre as cadeias. Um material polimérico com alta quantidade de ligações cruzadas pode consistir em uma única molécula gigante ou em um pequeno número de moléculas gigantes.
· Polimerização por adição:
A maioria das resinas odontológicas é polimerizada por um mecanismo em que monômeros são adicionados sequencialmente até o fim de uma cadeia longa. A polimerização por adição parte de um centro ativo, adicionando um monômero de cada vez para rapidamente formar uma cadeia. Teoricamente, a cadeia pode crescer indefinidamente até todo o monômero ser consumido.
O processo é simples, mas não é fácil de controlar.
Comparada com a polimerização por condensação (discutido na página 152), a polimerização por adição pode rapidamente produzir moléculas gigantes de tamanhos quase ilimitados.
Não há mudança na composição durante a polimerização por adição. As macromoléculas são formadas a partir de unidades pequenas, ou monômeros, sem alteração na composição, pois o monômero e o polímero possuem as mesmas fórmulas empíricas. Em outras palavras, a estrutura do monômero se repete muitas vezes no polímero.
· Polimerização:
Ativação: ativador químico ou o calor (temperatura em torno de 65°C) quebra a molécula
do peróxido de benzoíla (PB) no meio, formando um ou dois radicais livres (molécula que
contém um átomo com um elétron não pareado na última camada de valência, portanto
quimicamente instável, embora eletricamente neutro).
Iniciação: O radical livre rompe a dupla ligação do metacrilato de metila (M) e se liga ao
monômero, transferindo seu estado de excitação à nova molécula formada (composta pelo hemi-peróxido + monômero).
Propagação: Na iniciação existe um radical livre entre os reagentes, e um novo radical livre como produto; isso permite que a reação se propague, ou seja, o novo radical livre rompe a dupla ligação de outro metacrilato de metila e se liga a este, transferindo novamente seu estado de excitação à nova molécula formada. Dessa forma, a cadeia vai crescendo e aumentando seu peso molecular.
Terminação: A propagação termina quando acontece um dos eventos abaixo:
· Terminação por acoplamento direto: Dois radicas se ligam estabilizando um ao outro.
· Transferência de um átomo de hidrogênio: O radical que perde o hidrogênio refaz a ligação dupla, mas fica a possibilidade de uma nova reativação por ruptura desta ligação; o radical que ganha o átomo de hidrogênio estabiliza o átomo que apresenta elétron desemparelhado.
· Apresentação Comercial:
Metil metacrilato (mma)
- Líquido:
Varia conforme o método de ativação
- Pó:
Líquido pré-polimerizado (PMMA)
Peróxido de benzoíla
Ftalato de butila
Corantes
Fibras de nylon
· Relação Pó-Liquido:
As resinas acrílicas geralmente são fornecidas na forma de pó e líquido que são misturados em uma proporção de 3 partes do pó para uma parte do líquido (3/1).
E 2/1 peso.
· Fases da Resina Acrílica:
Arenosa: O monômero envolve completamente as pérolas de polímero. Os espaços vazios entre as partículas de pó ficam preenchidos pelo líquido e o conjunto adquire uma cor mais translúcida. Durante a fase arenosa, pouca ou nenhuma interação ocorre no nível molecular. As esferas de polímero permanecem inalteradas, e a consistência da mistura pode ser descrita como “granulosa” ou “grossa” ou “areia molhada”
Fibrosa/ Fibrilar/ Pegajosa: O monômero ataca as superfícies de esferas de polímero individuais e é absorvido pelas esferas. Algumas cadeias poliméricas ficam dispersas no monômero líquido. Essas cadeias poliméricas desenrolam, assim aumentando a viscosidade da mistura. Essa fase é caracterizada pela pegajosidade e por formação de fios quando o material é manipulado.
Massa plástica (fase de trabalho): A partir de certo ponto de saturação de polímero no monômero, o líquido resultante perde pegajosidade. A massa começa a escoar homogeneamente, torna-se manipulável, sem aderir nas mãos e se comporta como massa de modelar. Por este motivo, a fase plástica é normalmente escolhida para conformar a resina (a massa está pronta para ser trabalhada).
Borrachoide: Nesta fase o monômero é dissipado por evaporação e por penetração adicional nas esferas de polímeros restantes. Neste estágio, o escoamento da massa torna-se precário e aparecem já algumas características de recuperação elástica quando deformada; daí o nome borrachóide atribuído à fase
Resina sólida: Após a polimerização.
· Classificação das resinas acrílicas:
· Tipo 1 – termopolimerizáveis:
- Líquido (Monômero): Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor); Agente de ligação cruzada (glicol ETILENO dimetacrilato)
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, corantes, Fibras de nylon.
- Indicações: Prótese total, Prótese parcial removível, Placa miorrelaxante, Reembasamentos, Reparos.
- Propriedades: Estéticas: - passível de pigmentação e caracterização - estabilidade após fabricação. Manipulação: - fácil mistura (tempo de trabalho), inserção. Biológicas:
- Hipersensibilidade mma e irritação tecidual. Físicas: - resistência
Impacto - queda da prótese
Compressão - oclusão
Flexão - fadiga
Desgaste - antagonista e dentifrícios
· Tipo 2 – autopolimerizáveis:
- Líquido: Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor), Agente de ligação cruzada (glicol etileno dimetacrilato), Ativador (amina).
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, Corantes.
- Indicações: Provisório, Reembasamentos, Aparelho ortodôntico móvel, Moldeira individual, Placa base, Modelagem núcleo, Casquete, Reparos.
- Vantagens: Rapidez de técnica, Custo, fácil manipulação.
- Desvantagens: Maior porosidade, piores propriedades físicas (estabilidade de cor (amina terciária), Dureza, Resistência).
· Tipo 3 – termoplásticos
· Tipo 4 – fotoativados
· Tipo 5 - polimerizados por energia de microondas:
- Líquido: Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor), Dimetacrilatos.
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, Corantes, Fibras de nylon.
- Indicações: Prótese total, Prótese parcial removível, Placa miorrelaxante, Reembasamentos, Reparos.
- Vantagens: Mais rápida 3 -15min, Economia de energia.
- Desvantagens: Muflas específicas, Resina específica, Técnica mais sensível (porosidade).
- Porosidade: o processo de polimerização é exotérmico, condutor térmico ineficiente, quanto maior a espessura, maior a quantidade de poros, ponto de ebulição do monômero = 100,8oc; causando ebulição dos monômeros, remanescentes e produzindo porosidades.
Controle preciso da temperatura é fundamental para evitar porosidade
· Resinas especiais:
- Resina para padrão de fundição
- Bisacrílicas
- Resina para provisórios
- Dentes artificiais de resina acrílica
- Reembasadores de prótese
· Confecção da moldeira individual:
O objetivo principal da moleira individual é acondicionar o material de moldagem visando reproduzir a área chapeável e determinar os seus limites, com base na fisiologia dos elementos anatômicos presentes.
- Materiais necessários: modelo em gesso, Pincel, isolante ou vaselina sólida, 2 placas de vidro, lecron e espátula 36, resina tipo , Cera 7, pote paladon, lápis, lamparina,pote dapen e broca de acabamento maxicute.
Resumo – Aula Gesso Odontológicos – Prof Ilda Arbex
Aluna: Renata Abreu Benites Lopes
Gesso Odontológicos
Objetivo: Compreender a importância do gesso no uso odontológico assim como conhecer os
diversos tipos e suas aplicações.
Moldagem: É o ato de moldar a boca do paciente por completo (cavidade bucal, dentes, rebordos e ossos), com o objetivo de obter o molde.
Molde: É a reprodução em negativo da parte da boca do paciente que foi obtido através da moldagem.
Modelo: É a réplica da parte da boca do paciente oriundo do preenchimento do molde.
Materiais de reprodução anelásticos:
· Gesso Tipo I: Indicado para moldagens - está em desuso, devido a fragilidade sendo facilmente fraturável.
· Gesso Paris ou Tipo II: Indicação: material acessório – Usado principalmente para preencher a mufla na construção de uma dentadura, quando a expansão de presa não é crítica e a resistência é adequada, ele é menos denso, com partículas grandes porosas (B Hemi-hidratado) – Mistura usual: 50ml de água para 100g de pó.
· Gesso Pedra ou Tipo III: Sulfato de cálcio autoclavado (a Hemi-hidratado) indicado para a construção de modelos, na confecção de próteses - apresentam uma resistência adequada para este propósito e é fácil remover a prótese após sua conclusão. Mistura usual: 20ml de água para 100g de pó.
· Gesso-pedra de alta resistência/baixa expansão ou tipo IV e V: (IV) O di-hidratado é fervido na presença de Ca e Cloreto de Magnésio. Indicação: modelos de trabalho e troqueis, pois, apresenta resistência, dureza e um mínimo de expansão de presa. Mistura usual: 100g de pó para 20ml de água.
· (V) Expande mais que o tipo IV - Indicação: modelos de trabalho e troqueis, pois, tem uma resistência à compressão superior à do gesso tipo IV. Este aumento é conseguido pela diminuição da relação água: pó. A razão para aumento da expansão de presa é que certas ligas novas, com a base de metal, apresentam uma grande contração de solidificação diferente das ligas de metais nobres. Mistura usual: 100g de pó para 20ml de água.
Problema prático: a peça fundida não encaixará no modelo, impedindo as provas da peça no modelo nas etapas seguintes à fundição. Por causa deste inconveniente, o gesso tipo V é pouco utilizado nos laboratórios de prótese. A alta contração da liga é compensada de outras formas. 
▪ A REAÇÃO QUÍMICA QUE OCORRE DURANTE A PRESA DO GESSO É DETERMINADA PELA QUANTIDADE DE ÁGUA.
Aplicabilidades na Odontologia:
· Modelos e Troqueis: Vários tipos de modelos e troqueis podem ser confeccionados em gesso utilizando-se uma moldagem ou cópia negativa como molde para o gesso. É sobre este modelo em gesso que o profissional desenha e constrói próteses parciais removíveis ou fixas. Assim sendo, o modelo necessita ser a reprodução fiel das estruturas bucais, o que requer que a moldagem (molde) seja preciso.
· Materiais de Moldagem: Os materiais de moldagem utilizados para produzir réplicas precisas dos tecidos intra e extraorais devem preencher os seguintes critérios: (1) ser fluido o bastante para se adaptar aos tecidos bucais; (2) ter viscosidade suficiente para ficar contido em uma moldeira que é assentada na boca; (3) enquanto estiver na boca, deve transformar-se em um sólido borrachóide ou rígido em curto tempo. 
· Moldes: Corresponde ao resultado da operação de MOLDAGEM e é representado pela cópia, em “negativo”, do elemento desejado.
· Revestimentos refratários: São os materiais que tem a capacidade de suportar a exposição à altas temperaturas.
Composição e reação:
· Sulfato de cálcio di-hidratado: Estado natural da Gipsita sem submissão à altas temperaturas.
· Sulfato de cálcio hemi-hidratado: Comercialmente, a gipsita é triturada e submetida a temperaturas que variam de 110 °C a 120 °C (230 °F a 250 °F) com o objetivo de retirar parte da água de cristalização que seria a quantidade de água necessária para converter o CaSO4 • 2H2O em CaSO4 • V2H2O. Esse processo corresponde ao primeiro passo da reação (1). À medida que a temperatura é elevada, a água remanescente da cristalização é removida, e produtos são formados conforme o indicado.
Mecanismo de presa (teoria cristalina)
Ao entrar em contato com a água, o hemi-hidrato é dissolvido, reage com a água e se transforma em di-hidrato, que é menos solúvel, satura a solução e precipita como cristais em forma de agulha. O imbricamento dos cristais é o que confere coesão e resistência mecânica, ao mesmo tempo que a interação entre cristais em crescimento provoca sua expansão aparente.
Tempo de Presa:
O tempo de presa é estabelecido por dois principais fatores, o tempo de espatulação e a relação água/pó (diferente para cada tipo).
· Com maior quantidade de água, o tempo de presa aumenta, pois os cristais demoram mais para se entrelaçarem. 
· Com o aumento do tempo de espatulação ocorre a diminuição do tempo de presa, pois os cristais formados se quebram, estabelecendo novos núcleos de cristalização. Assim a reação é acelerada.
Aceleradores: O tempo de presa pode ser acelerado pela adição de gipsita (<20%), sulfato de potássio ou cloreto de sódio (<28%). A gipsita é tipicamente adicionada pela inclusão de um pequeno percentual de água gessada na mistura de água pura. No entanto, uma significa quantidade de pó não deve ser adicionada para acelerar a reação de presa, pois isso pode dificultar a formação de uma massa com características de escoamento necessário para o devido vazamento. Ex: sulfato de potássio a 2% (K2SO4), terra Alba (sulfato de cálcio di-hidratado cristalizado), cloreto de sódio (em pequenas quantidades acelera a reação de presa, e em grandes quantidades retarda) e água gessada.
Retardadores: s retardadores geralmente atuam formando uma camada de adsorção na superfície dos hemi-hidratados, reduzindo sua solubilidade e agindo na inibição da formação dos núcleos de cristalização da gipsita. Materiais orgânicos, como a cola, a gelatina e algumas gomas, comportam-se dessa maneira. Um outro tipo de retardador consiste na adição de sais que formam sais de cálcio menos solúveis do que os sulfatos. Eles podem incluir o bórax, o citrato de potássio e o cloreto de sódio (20%).
A REAÇÃO QUÍMICA QUE OCORRE DURANTE A PRESA DO GESSO É DETERMINADA PELA QUANTIDADE DE ÁGUA. 
INCORPORAÇÃO DE MOL DE ÁGUA PARA A CONVERSÃO DO SULFATO HEMIHIDRATADO PARA DI-HIDRATADO.
Fatores que influenciam na RESISTÊNCIA do gesso como modelo final ou molde:
✓Relação Água/Pó: Quanto maior a quantidade de água, menor a resistência;
✓Vibração: Uma vibração bem executada, diminui o aparecimento de bolhas e aumenta a resistência do gesso. Tempo: 3min.
✓Ao adicionarmos água ou gesso durante a espatulação contribuindo para a diminuição da resistência do gesso (espatular enquanto adiciona água e/ou pó) Tempo: 45seg.
✓Respeitado o tempo de presa do gesso, os modelos deverão ser retirados com cuidado a fim de evitar fraturas. Tempo: Perda de brilho – 10min / término de exotermia – 30min
Alterações Dimensionais x Resistencia Mecânica: 
A expansão dimensional dos tipos III e IV é menor graças aos sais incorporados na sua fabricação. Como consequência a resistência mecânica é maior.
Resistência à Tração
A resistência a tração do gesso-pedra é maior que a do gesso comum. Isso se dá
pela baixa porosidade desse gesso.
Por esse motivo, o gesso-pedra apresenta uma resistência a tração 2X maior
que o gesso comum e é, portanto, preferido para a produção de modelos para
coroas, pontes e troqueis.
Dureza de Superfície e Resistencia a abrasão.
Resistência do material contra riscos e desgastes por abrasão.
Fatores que aceleram a presa:
O tempo de presa é estabelecido por dois principais fatores, o tempo de espatulação e a relação água/pó (diferente para cada tipo).
• Com maior quantidade de água, o tempo de presa aumenta, pois os cristais demoram mais para se entrelaçarem.
• Com o aumento do tempo de espatulação ocorre a diminuição do tempo de presa, pois os cristais formados se quebram, estabelecendo novos núcleos de cristalização. Assi a reação é acelerada
•Com o aumento da temperatura há um discreto aumento da presa.
• A umidade também influencia, se o gesso for contaminado pela a umidade atmosférica o tempo de presa sofrerá aumento.
Importância clínica: Existem vários aditivos nos produtos de gesso que são utilizados para controlar o nível de expansão, que no caso do gesso comum é 0,2-0,3% vol. E para os gesso pedra e gesso-pedra melhorado para troqueis está na faixa de 0,05-0,10% vol.
EXPANSÃO MICROSCÓPICA DE PRESA: Como discutido até o momento, tanto o gesso comum quanto o gesso-pedra tomam presa ao ar livre. Se, em vez disso, o processo de presa ocorrer debaixo d'água (geralmente em temperatura elevada), a expansão de presa poderá dobrar em magnitude. Uma das possíveis razões para isto é a expansão do padrão de cera durante a presa do revestimento. A hipótese mais aceita é o crescimento adicional dos cristais, o qual permite que os cristais cresçam livremente, em vez de serem submetidos ao confinamento por tensão superficial quando são formados ao ar livre
Estabilidade Dimensional:
Fatores que alteram a estabilidade 
· contração de polimerização; 
· perda de subproduto (água ou álcool) durante a reação de condensação;
· contração térmica pela mudança da temperatura da boca para a temperatura ambiente;
· embebição quando exposto à água, desinfetantes ou a um ambiente com alta umidade, por um período;
· recuperação elástica incompleta de deformação, em virtude do comportamento viscoelástico. 
Conclusão: Uma vez que o material tenha tomado presa em ambienteseco, ocorre pouca ou nenhuma alteração dimensional.
Materiais de reprodução elásticos:
Elastômeros: 
· Polissulfetos:
· Silicones:
· Poliéteres:
Hidrocoloides:
· Reversível: “amolecem” sob calor e solidificam quando resfriados, sem reação química (reação térmica)
· Irreversível: implica a ocorrência de reações químicas que impedem que o material se reverta ao seu estado antes da presa.
Materiais Dentários I – Professora: Patrícia Franken
Aluna: Renata Abreu Benites Lopes
Resumo – Resinas Acrílicas de uso Odontológico.
· Histórico evolutivo:
1853 - Borracha vulcanizada - Charles Goodyear 
1868 - Primeiro material plástico moldável (celulóide) - John Hyatt
1909 - Resina de fenol-formaldeído - Leo bakeland
1930 - Polimetil metacrilato - Walter wright e irmãos Vernon
1933 - As primeiras aplicações da resina acrílica na indústria datam de 1933 (Plexiglas, Perspex).
1935 - Foi introduzida na odontologia, em sua forma termo-ativada (Vernonite), como material para base de próteses totais.
1945 e 1950 - Forma quimicamente ativada (Sevitron) ganhou seu espaço.
Anos 50 - Houve tentativa de utilizá-la como material restaurador direto, porém sem sucesso, já que em 1960 o BisGMA (é um monômero que ele conseguiu desenvolver com um alto peso molecular e o que menos contrai durante a contração por polimerização) foi desenvolvido.
Processamento fácil, Estética adequada, Custo relativamente baixo.
· Aplicação em Odontologia:
As resinas sintéticas são usadas em uma variedade de aplicações na Odontologia. Seu uso característico abrange:
• Próteses totais (bases, reembasadores e dentes artificiais)
• Materiais restauradores de cavidades ("resinas compostas")
• Selantes
• Materiais de moldagem
• Equipamentos (cubas misturadoras)
• Cimentes (resinosos)
As resinas odontológicas são usadas principalmente para restaurar ou substituir estruturas dentárias e dentes perdidos. Elas podem ser unidas com outras resinas diretamente à estrutura dental ou a outros materiais restauradores. Se todos os dentes forem perdidos, uma base de prótese total (a parte da prótese que repousa sobre os tecidos moles que recobrem os ossos maxilar e mandibular na boca) com os dentes montados pode ser feita para restaurar a capacidade mastigatória.
· Requisitos para aplicação:
Os polímeros metacrilatos vêm obtendo grande popularidade na Odontologia, porque:
(1) podem ser processados facilmente usando técnicas relativamente simples, 
(2) são estéticos, e
(3) económicos. Em virtude das suas propriedades biológicas, físicas, estéticas e manipulativas, os polímeros metacrilatos são capazes de fornecer um excelente equilíbrio no seu desempenho e características necessárias para o uso na cavidade oral. Idealmente, estas características abrangem: 
(1) compatibilidade biológica: resina deve ser insípida, inodora, atóxica, não-irritante e, em outras palavras, não-prejudicial aos tecidos orais. Para cumprir estes requisitos, a resina deve ser completamente insolúvel na saliva ou em quaisquer outros fluidos levados à boca e deve ser impermeável aos fluidos orais a ponto de não se tornar anti-higiênica ou com gosto ou odor desagradável.
(2) propriedades físicas: A resina deve possuir adequada resistência e resiliência, assim como resistência à compressão ou às forças mastigatórias, forças de impacto e desgaste excessivo, que pode ocorrer na cavidade oral.
(3) facilidade de manipulação: A resina não deve produzir gases ou pó tóxico durante a manipulação. Deve ser fácil de misturar, inserir, dar formato e polimerizar, deve apresentar um relativamente curto tempo de presa e ser insensível às variações dos procedimentos de manipulação.
(4) qualidades estéticas: O material deve exibir uma translucidez ou transparência suficiente para que se possa igualar à aparência dos tecidos orais que irá substituir. A resina deve ser passível de pintura ou pigmentação; porém, após sua fabricação, não deve ocorrer nenhuma mudança na cor ou na aparência.
(5) custo relativamente baixo: O custo da resina e do seu método de processamento deve ser relativamente baixo, e a sua aplicação não deve requerer equipamentos complexos e caros.
(6) estabilidade química na boca: Ainda que os polímeros metacrilatos preencham esses requisitos razoavelmente bem, nenhuma resina se enquadra em todas as exigências discutidas. As condições na boca são muito rígidas e apenas os materiais mais estáveis quimicamente e inertes podem suportar tais condições sem deterioração.
 Natureza fundamental dos polímeros:
A característica mais significante dos polímeros é que eles consistem em moléculas muito grandes, e sua estrutura molecular é capaz de apresentar configurações e conformações praticamente sem limites. O comprimento, a extensão das ramificações e das ligações cruzadas, bem como a organização das cadeias são características fundamentais dos polímeros que determinam as propriedades dos materiais poliméricos. A polimerização é uma reação intermolecular de repetição que é funcionalmente capaz de progredir indefinidamente. Uma vez que qualquer composto químico que possua um peso molecular maior que 5.000 é considerado uma macromolécula, a maioria das moléculas de polímero pode ser descrita como macromoléculas. Em alguns casos, o peso molecular da molécula do polímero pode ser tão grande quanto 50 milhões.
Além dos polímeros tradicionais, as macromoléculas podem consistir em polímeros inorgânicos, tais como a rede de dióxido de silicone encontrada em vários compostos cerâmicos e resinosos usados na Odontologia. A discussão, neste capítulo, está limitada aos polímeros orgânicos
· Tipos de Polímeros:
Lineares: A cadeia do polímero não possui ramificações.
Ramificados: A cadeia do polímero possui ramificações
Ligações cruzadas: são conexões permanentes entre as cadeias. Um material polimérico com alta quantidade de ligações cruzadas pode consistir em uma única molécula gigante ou em um pequeno número de moléculas gigantes.
· Polimerização por adição:
A maioria das resinas odontológicas é polimerizada por um mecanismo em que monômeros são adicionados sequencialmente até o fim de uma cadeia longa. A polimerização por adição parte de um centro ativo, adicionando um monômero de cada vez para rapidamente formar uma cadeia. Teoricamente, a cadeia pode crescer indefinidamente até todo o monômero ser consumido.
O processo é simples, mas não é fácil de controlar.
Comparada com a polimerização por condensação (discutido na página 152), a polimerização por adição pode rapidamente produzir moléculas gigantesde tamanhos quase ilimitados.
Não há mudança na composição durante a polimerização por adição. As macromoléculas são formadas a partir de unidades pequenas, ou monômeros, sem alteração na composição, pois o monômero e o polímero possuem as mesmas fórmulas empíricas. Em outras palavras, a estrutura do monômero se repete muitas vezes no polímero.
· Polimerização:
Ativação: ativador químico ou o calor (temperatura em torno de 65°C) quebra a molécula
do peróxido de benzoíla (PB) no meio, formando um ou dois radicais livres (molécula que
contém um átomo com um elétron não pareado na última camada de valência, portanto
quimicamente instável, embora eletricamente neutro).
Iniciação: O radical livre rompe a dupla ligação do metacrilato de metila (M) e se liga ao
monômero, transferindo seu estado de excitação à nova molécula formada (composta pelo hemi-peróxido + monômero).
Propagação: Na iniciação existe um radical livre entre os reagentes, e um novo radical livre como produto; isso permite que a reação se propague, ou seja, o novo radical livre rompe a dupla ligação de outro metacrilato de metila e se liga a este, transferindo novamente seu estado de excitação à nova molécula formada. Dessa forma, a cadeia vai crescendo e aumentando seu peso molecular.
Terminação: A propagação termina quando acontece um dos eventos abaixo:
· Terminação por acoplamento direto: Dois radicas se ligam estabilizando um ao outro.
· Transferência de um átomo de hidrogênio: O radical que perde o hidrogênio refaz a ligação dupla, mas fica a possibilidade de uma nova reativação por ruptura desta ligação; o radical que ganha o átomo de hidrogênio estabiliza o átomo que apresenta elétron desemparelhado.
· Apresentação Comercial:
Metil metacrilato (mma)
- Líquido:
Varia conforme o método de ativação
- Pó:
Líquido pré-polimerizado (PMMA)
Peróxido de benzoíla
Ftalato de butila
Corantes
Fibras de nylon
· Relação Pó-Liquido:
As resinas acrílicas geralmente são fornecidas na forma de pó e líquido que são misturados em uma proporção de 3 partes do pó para uma parte do líquido (3/1).
E 2/1 peso.
· Fases da Resina Acrílica:
Arenosa: O monômero envolve completamente as pérolas de polímero. Os espaços vazios entre as partículas de pó ficam preenchidos pelo líquido e o conjunto adquire uma cor mais translúcida. Durante a fase arenosa, pouca ou nenhuma interação ocorre no nível molecular. As esferas de polímero permanecem inalteradas, e a consistência da mistura pode ser descrita como “granulosa” ou “grossa” ou “areia molhada”
Fibrosa/ Fibrilar/ Pegajosa: O monômero ataca as superfícies de esferas de polímero individuais e é absorvido pelas esferas. Algumas cadeias poliméricas ficam dispersas no monômero líquido. Essas cadeias poliméricas desenrolam, assim aumentando a viscosidade da mistura. Essa fase é caracterizada pela pegajosidade e por formação de fios quando o material é manipulado.
Massa plástica (fase de trabalho): A partir de certo ponto de saturação de polímero no monômero, o líquido resultante perde pegajosidade. A massa começa a escoar homogeneamente, torna-se manipulável, sem aderir nas mãos e se comporta como massa de modelar. Por este motivo, a fase plástica é normalmente escolhida para conformar a resina (a massa está pronta para ser trabalhada).
Borrachoide: Nesta fase o monômero é dissipado por evaporação e por penetração adicional nas esferas de polímeros restantes. Neste estágio, o escoamento da massa torna-se precário e aparecem já algumas características de recuperação elástica quando deformada; daí o nome borrachóide atribuído à fase
Resina sólida: Após a polimerização.
· Classificação das resinas acrílicas:
· Tipo 1 – termopolimerizáveis:
- Líquido (Monômero): Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor); Agente de ligação cruzada (glicol ETILENO dimetacrilato)
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, corantes, Fibras de nylon.
- Indicações: Prótese total, Prótese parcial removível, Placa miorrelaxante, Reembasamentos, Reparos.
- Propriedades: Estéticas: - passível de pigmentação e caracterização - estabilidade após fabricação. Manipulação: - fácil mistura (tempo de trabalho), inserção. Biológicas:
- Hipersensibilidade mma e irritação tecidual. Físicas: - resistência
Impacto - queda da prótese
Compressão - oclusão
Flexão - fadiga
Desgaste - antagonista e dentifrícios
· Tipo 2 – autopolimerizáveis:
- Líquido: Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor), Agente de ligação cruzada (glicol etileno dimetacrilato), Ativador (amina).
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, Corantes.
- Indicações: Provisório, Reembasamentos, Aparelho ortodôntico móvel, Moldeira individual, Placa base, Modelagem núcleo, Casquete, Reparos.
- Vantagens: Rapidez de técnica, Custo, fácil manipulação.
- Desvantagens: Maior porosidade, piores propriedades físicas (estabilidade de cor (amina terciária), Dureza, Resistência).
· Tipo 3 – termoplásticos
· Tipo 4 – fotoativados
· Tipo 5 - polimerizados por energia de microondas:
- Líquido: Metacrilato de metila (mma), Hidroquinona (inibidor), Dimetacrilatos.
- Pó: Líquido pré-polimerizado (pmma), Peróxido de benzoíla, Ftalato de butila, Corantes, Fibras de nylon.
- Indicações: Prótese total, Prótese parcial removível, Placa miorrelaxante, Reembasamentos, Reparos.
- Vantagens: Mais rápida 3 -15min, Economia de energia.
- Desvantagens: Muflas específicas, Resina específica, Técnica mais sensível (porosidade).
- Porosidade: o processo de polimerização é exotérmico, condutor térmico ineficiente, quanto maior a espessura, maior a quantidade de poros, ponto de ebulição do monômero = 100,8oc; causando ebulição dos monômeros, remanescentes e produzindo porosidades.
Controle preciso da temperatura é fundamental para evitar porosidade
· Resinas especiais:
- Resina para padrão de fundição
- Bisacrílicas
- Resina para provisórios
- Dentes artificiais de resina acrílica
- Reembasadores de prótese
· Confecção da moldeira individual:
O objetivo principal da moleira individual é acondicionar o material de moldagem visando reproduzir a área chapeável e determinar os seus limites, com base na fisiologia dos elementos anatômicos presentes.
- Materiais necessários: modelo em gesso, Pincel, isolante ou vaselina sólida, 2 placas de vidro, lecron e espátula 36, resina tipo , Cera 7, pote paladon, lápis, lamparina, pote dapen e broca de acabamento maxicute.
TipoRelação água/pó (%) Expansão de presa (%) Resistência mecânica (MPa)
I45 a 500,39
II300,121
III19 a 220,0535
IV19 a 220,349

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