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Sexologia Sexologia Sexologia é a área do conhecimento que trata do comportamento sexual. O curso certificado online apresenta ao aluno conhecimentos sobre sexo, sexologia, anatomia humana, disfunções sexuais e métodos anticoncepcionais. Aprenda com o cursos grátis online tudo sobre sexologia. Sexologia é a área do conhecimento que trata do comportamento sexual. É um fenômeno recente, com a atual abordagem datando do final do século XIX. Trata-se de uma área de atuação interdisciplinar, que abrange: Algumas áreas da medicina: andrologia, ginecologia, anatomia, psiquiatria (especialmente parafilias, assim como desordens que levam a inadequações), e a epidemiologia das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs); Estudos do comportamento sexual pela psicologia ; Estudos do comportamento sexual pela sociologia do comportamento sexual; Estudos do comportamento sexual pela antropologia do comportamento sexual; Estudos do comportamento sexual pela neurociências (o estudo da base da resposta sexual e a complexidade do comportamento sexual); A sexologia também toca questões mais amplas, como o conceito de saúde sexual, aborto, saúde pública, controle de natalidade, abuso sexual, entre outros. Podemos atribuir a Freud a "descoberta da sexualidade": estudando queixas de suas pacientes histéricas, observou que a maioria delas apresentava evidentemente sua sexualidade comprometida. Aprofundando os estudos neste campo, um de seus discípulos dissidentes, Wilhelm Reich, conclui que a perturbação da genitalidade não seria apenas um sintoma (como apontava a linha freudiana), mas o sintoma definidor das neuroses. Dava grande importância à livre expressão dos sentimentos sexuais nos relacionamentos, propondo como meta da terapia das perturbações psicológicas a libertação dos bloqueios do corpo. Posteriores leituras de Reich nos anos 1960 deram força ao movimento hippie. Alfred Kinsey, considerado o pai da sexologia, contribuiu para as pesquisas sobre a sexualidade humana com um conjunto de estudos que ficou conhecido como o Relatório Kinsey, trazendo ao meio acadêmico a insuspeitada diversidade do comportamento sexual da típica família branca de classe média https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginecologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria https://pt.wikipedia.org/wiki/Parafilia https://pt.wikipedia.org/wiki/DST https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto https://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Freud https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Reich https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_hippie https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Kinsey https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Relat%C3%B3rio_Kinsey&action=edit&redlink=1 dos anos 1950 (92% dos seus homens e 62% das suas mulheres se masturbava; 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo. Masters e Johnson publicaram, na década de 1970, inovadores trabalhos descrevendo a resposta sexual humana e doenças próprias da sexualidade. Com os estudos de Helen Kaplan e cols., da Universidade de Cornell (EUA), surge uma visão muito clara e objetiva de uma nova psicoterapia do sexo (livros: A Nova Terapia do Sexo e O Desejo Sexual O tratamento sexológico é todo o processo médico e/ou psicoterápico que tem como objetivo a correção dos distúrbios sexuais para propiciar adequação sexual. O clínico, em sua prática diária, pode participar na prevenção e no tratamento dos transtornos sexuais. Entretanto, alguns requisitos do próprio clínico são necessários: Estar bem com si mesmo Conhecer os dados sobre a resposta sexual normal Dotar-se de um profundo respeito ético em relação à sexualidade do outro Conhecer todos os recursos atuais nas áreas da propedêutica e da terapêutica em sexologia. *É também desejável empatia e motivação, como em toda abordagem psicológica. E a terapia alicerça-se principalmente sobre: Orientação, dirimindo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual Reposição ou suplementação hormonal (estrogênios e androgênios) Psicoterapia O dizer de Balint quanto ao "médico como medicamento" nessa situação torna- se transparente. Em uma abordagem em que se pesquisa um transtorno sexual, o médico pode (e deve) atuar como facilitador de ajuda. Porém, muitas vezes com preconceitos, desconhecimento e necessidade de impor valores, acaba se comportando como agente destrutivo (iatrogênico). Kaplan diz que "o uso das experiências sexuais estruturadas sistematicamente, integradas ao conjunto das sessões terapêuticas, é a principal inovação e a característica distinta da terapia do sexo". Sua psicoterapia sexual é uma forma de terapia breve, que geralmente tem a duração de dois a oito meses, com freqüência de uma sessão semanal do casal ou do indivíduo, e que trabalha https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Masters_e_Johnson&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Resposta_sexual_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Resposta_sexual_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Kaplan https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Androg%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Balint https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito https://pt.wikipedia.org/wiki/Iatrogenia https://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Kaplan fundamentalmente o comportamento sexual nos seus aspectos psicossociais, uma vez excluída a possibilidade do comprometimento orgânico na queixa sexual. Disfunção, Desvio e Inadequação O estudo da resposta sexual humana nos diz que todos os homens são: iguais, do ponto de vista biológico; parecidos, do ponto de vista sócio-cultural e diferentes, do ponto de vista psicológico. Por extensão, definimos os distúrbios do comportamento sexual segundo os aspectos biológico – disfunção, sociológico – desvio e psicológico – inadequação. Disfunção Um indivíduo funcional é capaz de levar ao fim a resposta sexual normal (Desejo Sexual > Excitação > Orgasmo > Relaxamento). O conceito de normalidade, no que tange à funcionalidade, se confunde com o conceito de índivíduo hígido. A disfunção então ocorre: Em alguma fase da resposta sexual: Apetência – inibição do desejo Excitação – Disfunção Erétil (DE), lubrificação inadequada Orgasmo – anorgasmias, distúrbios da ejaculação Ou na forma de transtornos dolorosos: Vaginismo Dispareunia Desvio (Parafilia) Parafilias - CID10 F65 O ambiente (grupos culturais, principais responsável por moldar nossa personalidade) nos dita certos padrões de comportamento, que serão https://pt.wikipedia.org/wiki/Resposta_sexual_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Parafilia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inadequa%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Disfun%C3%A7%C3%A3o_Er%C3%A9til https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaginismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispareunia aprendidos e/ou confrontados entre si e com o mundo individual ao longo de nossas vidas. Podemos assumir duas posturas perante estes padrões: Aceitação destes, assimilando-os e tornando se um reforço destes padrões culturais Comportamento Desviante, sua contestação Classifica-se assim o desvio como sendo o "comportamento que foge a certo padrão cultural de uma sociedade em determinada época". As considerações com respeito ao que é considerado parafílico dependem das convenções sociais em um momento e lugar (o que é reprovadohoje torna-se modismo amanhã: homossexualidade, sexo oral, anal, masturbação…). As parafilias podem ser consideradas inofensivas, salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros. São classificadas como distorções da preferência sexual na CID-10 (classe F65). Classificação das parafilias Desvios do objeto: necrofilia, fetichismo, maiseufilia, etc Desvios de objetivo: exibicionismo, voyeurismo, etc Sendo: Objeto sexual: qualquer ser (animado ou não) alvo da atração sexual Objetivo sexual: "a união sexual, ou atos que conduzam a esta união" Inadequação A diferenciação entre adequação e inadequação segue critérios psicológicos. É um conceito relacionado ao equilíbrio interno de cada parceiro e de interações equilibradas entre eles: Um indivíduo Adequado não se queixa, está satisfeito. Um indivíduo Inadequado não está bem consigo mesmo ou com seu parceiro. Um casal pode ser considerado adequado mesmo portando disfunções (homem impotente e mulher vagínica) ou desvios (homem sádico e mulher masoquista). Em nosso meio, a inibição do desejo é a mais comum queixa sexual feminina, e anorgasmia e dispareunia também muito freqüentes. Com relação aos homens, transtornos eretivos e ejaculação precoce são predominantes. Outra inadequação corrente é a relativa à freqüência das relações sexuais em um casal. Apesar de um ciclo da resposta sexual completo, há queixa pela desproporção entre o apetite sexual dos parceiros. Outros distúrbios Disforia de Género (DSM-V) (transexualismo): a incompatibilidade entre anatomia genital e identidade sexual Ocorrem tanto as formas transexual de homem a mulher quanto transexual de mulher a homem, apesar de o primeiro ser muito mais frequente (possui corpo masculino, mas percebe-se como feminino). É a indicação da cirurgia de mudança de sexo (Kaplan, 1985). Intervenção tecnicamente simples, mas complexa devido às questões emocionais, legais e sociais que envolve. Por ser uma mudança irreversível, deve ser muito bem avaliado e indicado: "é preciso que a parte estrutural da mente da pessoa peça isso e não por uma fantasia, uma necessidade de momento, ou por achar que uma cirurgia vai resolver uma tendência afetivo-sexual diferente" Homossexualidade egodistônica Há padrão de conduta homossexual, mas associado a descontamento com essa realidade. O indivíduo possui um desejo homossexual que não quer e que causa mal-estar. O comportamento sexual humano é o conjunto das atitudes e posicionamentos do ser humano em relação ao sexo. Ele variou ao longo da história. Atualmente, devido ao avanço das ciências em geral, especialmente com o avanço da medicina e da educação sexual nas escolas, passou a ser tratado de forma científica, sem interferências de crenças ou religiões, estando orientado para o controle da natalidade, controle da gravidez precoce em https://pt.wikipedia.org/wiki/Transexualismo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cirurgia_de_mudan%C3%A7a_de_sexo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Contracep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_adolesc%C3%AAncia adolescentes, planejamento familiar consciente e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O ato sexual existe para conduzir os gametas masculinos, espermatozoides, ao encontro do gameta feminino - o óvulo. No entanto, o sexo é praticado também como ato de amor entre casais ao invés de ser puramente um ato reprodutivo, como ocorre com outras espécies de animais. O planejamento familiar, como adotado em alguns países como a República Popular da China, é um importante posicionamento para o bem-estar das famílias e para o bom desenvolvimento dos filhos. As grandes proles poderão ser acompanhadas de grandes problemas, seja no aspecto do orçamento econômico-financeiro das famílias seja no aspecto da educação dessas crianças. É muito mais saudável e recomendável ter poucos filhos bem criados do que ter uma grande prole sofrendo com miséria, desinformação e falta de educação, porque, para se educar bem os filhos, se exige dispêndio de recursos financeiros e tempo por parte dos progenitores. Pelo aspecto biológico, a reprodução consiste basicamente na inoculação do esperma no interior da vagina da parceira. Esse ato em si, sob condições normais, leva à fecundaçãodo óvulo e à consequente gravidez da mulher. Os métodos anticoncepcionais ou contraceptivos são diversos e devem ser conhecidos para que a pessoa possa optar por um ou dois que considere menos prejudicial à saúde e/ou a que a pessoa melhor se adapte. É uma questão de preferência pessoal. Sabemos que métodos antigos como a velha lavagem vaginal após o coito não são confiáveis em termos de proteção anticoncepcional, o que obriga a adoção de outro método cientificamente comprovado como seguro. Métodos Anticoncepcionais Camisinha Camisinha feminina DIU (dispositivo intrauterino) Anticoncepcionais orais (pílula anticoncepcional) Anticoncepcionais medicamentosos não orais (injeção, adesivo) Ligadura de trompas (na mulher) Vasectomia (no homem) https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_adolesc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_familiar https://pt.wikipedia.org/wiki/Preven%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Gameta https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93vulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_familiar https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperma https://pt.wikipedia.org/wiki/Vagina https://pt.wikipedia.org/wiki/Fecunda%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Lavagem_vaginal https://pt.wikipedia.org/wiki/Camisinha https://pt.wikipedia.org/wiki/Camisinha_feminina https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispositivo_intrauterino https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%ADlula_anticoncepcional https://pt.wikipedia.org/wiki/Ligadura_de_trompas https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasectomia Aspectos culturais da relação sexual humana Vergonha e culpa também são sentimentos exclusivos dos seres humanos, devido a posicionamentos culturais variantes, adotados há séculos ou mesmo milênios de desenvolvimento cultural. Há milhares de anos, os humanos praticavam o ato sexual sem discriminação ou medo. Entretanto, a evolução da socialização sucedeu-se de tal forma que, em alguns períodos, o comportamento e a liberdade sexual foram castigados e duramente reprimidos. Principalmente em relação às mulheres e aos homossexuais. Durante o século XX, a liberdade sexual foi ampliada e revista sob novos conceitos. Tanto a homossexualidade quanto a sexualidade feminina passaram a ser mais respeitados pelas legislações dos países. A sexologia, uma área que evoluiu muito nos últimos 150 anos, refere-se ao estudo científico e prático da sexualidade. Academicamente, a sexologia abrange as ciências físicas, biológicas, psicológicas, comportamentais e sociais. Normalmente inclui o estudo de atitudes, interesses, comportamentos, desenvolvimento e problemas sexuais humanos. Dentro da sexologia estudam-se e praticam-se tópicos de interesse. Inclui-se nisso o desenvolvimento psicossexual, identidade sexual e de gênero, saúde sexual, resposta sexual. Além disso, problemas sexuais, representados pelas disfunçõessexuais e pelas parafilias. Sexologia é o estudo da psicologia humana e suas manifestações sexuais. A sexologia estuda todas as facetas da sexualidade. Desde o desenvolvimento sexual, até mecanismos de situações eróticas, comportamento sexual e apego emocional. Inclui-se aspectos fisiológicos, psicológicos, médicos, sociais e culturais. A sexologia também abrange assuntos específicos como abortos, controle de natalidade, abuso sexual, novas técnicas de reprodução ou saúde sexual. O estudo científico do sexo e da sexualidade pode ser rastreado até o período grego clássico no mundo ocidental. Ainda mais cedo no mundo oriental. A sexologia nasceu no fim do século XIX quando três estudiosos alemães lançaram livros sobre o tema sexualidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Vergonha https://pt.wikipedia.org/wiki/Culpa https://pt.wikipedia.org/wiki/Anos https://pt.wikipedia.org/wiki/Discrimina%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Medo https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Liberdade_sexual&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade_feminina https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei Ainda no fim do século XIX foi usada no campo de criminologia como uma forma de prevenir os comportamentos sexuais diferentes. Esses colocavam em risco o que era correto para a burguesia dominante da época. Assim, tratava o que eles consideravam “loucura sexual”, fosse ela criminosa ou apenas um comportamento sexual considerado diferente. Ao longo da história, a ênfase no estudo sexológico tendeu a se concentrar nos resultados do sexo, em vez da experiência da sexualidade. Áreas focais específicas para o estudo da sexologia priorizaram principalmente a reprodução humana e a saúde sexual como tópicos de aprendizado e pesquisa. O estudo do amor, das emoções sexuais, das relações humanas, da resposta sexual humana, do comportamento sexual criminoso, da função sexual, do prazer sexual e da satisfação têm sido esforços relativamente recentes no estudo científico da sexualidade. Sexualidade não é sinônimo de sexo. A sexualidade está ligada à afetividade, a sua forma de ser e estar no mundo. Logo, são as suas sensações, emoções, experiências, relacionamentos, amores e prazeres. Sua dimensão é biopsicossocial, ou seja, é o bem-estar da vida, tanto biológico quanto psicológico e social. A sexualidade é muito confundida com o sexo. Porém, o sexo são as características corporais que distinguem o feminino e masculino. Além disso, está ligado ao prazer do corpo, do ato sexual propriamente dito. Enquanto a sexualidade é além desse prazer físico, o prazer de viver a sua individualidade, a afetividade, o respeito, a boa comunicação. Assim, a sexualidade é uma forma de ser e estar no mundo, construída social, histórica e culturalmente. Como coloca a Organização Mundial de Saúde (2002), a sexualidade é multidimensional. Influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais. Um sexólogo trabalha em encontrar uma solução para uma dificuldade sexual responsável por um distúrbio ou sofrimento. O objetivo da terapia sexual é fomentar o desenvolvimento de uma sexualidade e relacionamento mais satisfatórios. Assim, ajuda os clientes a entender melhor a natureza de seus problemas e a encontrar ferramentas para garantir seu bem-estar. Um sexólogo clínico se concentra no tratamento de disfunções sexuais, distúrbios e variações. Isso inclui principalmente 6 problemas sexuais comuns, como: https://www.vittude.com/blog/sexologo/ Pré-orgasmo ou dificuldade em atingir o orgasmo Sexo doloroso ou inibido, incluindo vaginismo Baixo desejo sexual Disfunção erétil Ejaculação precoce Ejaculação atrasada ou inibida Um sexólogo clínico usará métodos de aconselhamento psicológico como técnicas cognitivas comportamentais para identificar mitos e crenças disfuncionais em torno da sexualidade. A educação sexual e aconselhamento de casais para capacitar os clientes a experimentarem a sexualidade de uma maneira diferente são exemplos disso. A sexologia pode usar ferramentas de uma variedade de campos acadêmicos, incluindo biologia, psicologia, educação, sociologia, antropologia, criminologia, medicina, epidemiologia e neurologia. Os sexólogos estudam e trabalham dentro de áreas especializadas no campo, incluindo desenvolvimento sexual ao longo da vida (sexualidade infantil, adolescente e envelhecida), relações sexuais, comportamento e atividade sexual, identidade e orientação sexual e também com grupos (culturas, pessoas com deficiência, adolescentes). O estudo da função sexual também faz parte do amplo termo sexológico, e pode incluir disfunções sexuais como anaorgasmia, disfunção erétil, vaginismo e dor sexual, entre outras. A Organização Mundial de Saúde estabelece a saúde sexual como um direito e considera a satisfação sexual como sendo de grande importância para o bem- estar geral. O aconselhamento sexual é simplesmente mais um aspecto de uma prática cotidiana da psicologia. Embora o assunto possa não aparecer com frequência, ele certamente é fundamental para lidar com questões com base na experiência pessoal. A psicoterapia sexual é uma forma de terapia sexual breve, que geralmente tem a duração de dois a oito meses, com freqüência de uma sessão semanal do casal ou do indivíduo, e que trabalha fundamentalmente o comportamento sexual nos seus aspectos psicossociais, uma vez excluída a possibilidade do comprometimento orgânico na queixa sexual. https://www.vittude.com/blog/disfuncao-eretil-causas-e-tratamento-para-uma-vida-sexual-saudavel/ https://www.vittude.com/blog/ejucalacao-precoce/ https://www.vittude.com/blog/terapia-cognitivo-comportamental/ Para finalizar, podemos dizer que o clínico, em sua prática diária, pode participar de maneira fundamental na prevenção e no tratamento dos transtornos sexuais. Entretanto, alguns requisitos são necessários: 1. Estar bem com sua sexualidade. 2. Conhecer os dados sobre a resposta sexual. 3. Dotar-se de um profundo respeito ético em relação à sexualidade do outro. 4. Conhecer todos os recursos atuais nas áreas da propedêutica e da terapêutica em sexologia (ciência que estuda os distúrbios sexuais). Empatia, congruência, concreticidade, motivação são também imprescindíveis ao profissional para que este possa transformar uma inadequação em uma adequação sexual. Educação sexual Educação sexual é o ensino sobre a anatomia, a psicologia e aspectos comportamentais relacionados à reprodução humana. Costuma ter, como principal público alvo, os adolescentes, visando à construção de uma vida sexual saudável e a prevenir problemas como a gravidez indesejada, as doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual. "A discussão acerca da sexualidade no contexto da educação envolve a prática de projetos abrangentes que visam oferecer espaços para reflexões emancipatórias relacionadas aos fenômenos afetivos e sexuais. Do caráter informativo até a problematização da sexualidade e do gênero, a educação sexual é disciplina em evidência na contemporaneidade por sua necessidade histórica, política, social e humana. As discussões sobre a inclusão de temáticas relativas à sexualidade humana no currículo das escolas de ensino fundamental e médio vem se intensificando desde a década de 1970. Acredita-se que isso se deu provavelmente em função das mudanças comportamentais dos jovens dos anos 1960, mas principalmente pelas cobranças por parte dos movimentos feministas e de grupos que pregavam o controle da natalidade. Com diferentes enfoques, há registros de discussões e de trabalhos emescolas desde a década de 1920. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino https://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento_sexual_humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento_sexual_humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblico_alvo https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolesc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Curr%C3%ADculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_fundamental https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_m%C3%A9dio https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Contracep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920 Especificamente no caso do Brasil, a retomada contemporânea dessa questão deu-se juntamente com os movimentos sociais que propunham, com a abertura política (1974-1988), repensar, de forma crítica, o papel da escola e dos conteúdos por ela trabalhados. Mesmo assim, as ações práticas, tanto na rede pública como na rede privada de ensino, não foram muitas. A partir de meados dos anos 1980, a demanda por trabalhos na área da sexualidade nas escolas aumentou em virtude da preocupação dos educadores e de toda a população com o grande crescimento da incidência de gravidez indesejada entre as adolescentes e principalmente com o risco crescente da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana entre os jovens. Possui as seguintes características: Volta-se mais diretamente para o processo "ensino aprendiz" de sexualidade; Valoriza o aspecto informativo desse processo, podendo também dar ênfase ao aspecto formativo, onde se propicie a discussão de valores, atitudes e preconceitos; pode, ainda, considerar a importância da discussão de dúvidas, sentimentos e emoções; Direciona mais acentuadamente a reformulação de valores, atitudes e preconceitos, bem como todo o "processo de libertação", para o nível individual. Abordagem Religiosa Tradicional Possui as seguintes características: liga a vivência da sexualidade ao amor de Deus e à submissão às normas religiosas oficiais; tem, como metas básicas, a preservação dos valores morais cristãos e o desenvolvimento da vida espiritual; vincula o sexo ao amor pelo parceiro, ao casamento e à procriação; encara o casamento e a virgindade/castidade como os dois únicos modos de viver a aliança com Deus; valoriza a informação de conteúdos específicos da sexualidade (encarando-a, porém, como uma meta secundária); pode estar comprometido com uma educação para o pudor. https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_pol%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_pol%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/1974 https://pt.wikipedia.org/wiki/1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1980 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_adolesc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_adolesc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_imunodefici%C3%AAncia_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(%C3%A9tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%BAvida https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_de_Deus https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Procria%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Virgindade https://pt.wikipedia.org/wiki/Castidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_(B%C3%ADblia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pudor A preocupação da abordagem religiosa é a formação cristã dos indivíduos, sendo que os católicos seguem as orientações oficiais da Igreja Católica e os protestantes, cada denominação a seu modo, a interpretação literal da Bíblia. Abordagem Religiosa Liberadora Apresenta as seguintes características: liga a vivência da sexualidade ao amor a Deus e ao próximo; tem, como metas básicas, a conservação dos princípios cristãos fundamentais, o desenvolvimento da vida espiritual e a consciencialização do cristão para a participação na transformação social; valoriza a informação de conteúdos, num contexto de debate, para, através da discussão da sexualidade, levar à tomada de consciência da cidadania; vê, de maneira crítica, as normas oficiais da Igreja sobre a sexualidade e procura levar o cristão a ser sujeito de sua sexualidade, com liberdade, consciência e responsabilidade; vê a educação sexual como um ato político, ou seja, como uma atitude de engajamento com a transformação social Abordagem Política Possui as seguintes características: orienta para o resgate do género, do erótico e do prazer na vida das pessoas; ajuda a compreender (ou alerta para a importância de se compreender) como as normas sexuais foram construídas socialmente; considera importante o fornecimento de informações e a autorrepressão; propicia questionamentos filosóficos e ideológicos (ou mostra a importância desses questionamentos); encara a questão sexual com uma questão ligada diretamente ao contexto social, influenciando e sendo influenciada por este; dá ênfase à participação em lutas coletivas para transformações sociais; https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Literalismo_b%C3%ADblico https://pt.wikipedia.org/wiki/Literalismo_b%C3%ADblico https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(sociedade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Erotismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Prazer https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia considera importantes as mudanças de valores, atitudes e preconceitos sexuais do indivíduo para o alcance de sua libertação e realização sexual. Porém, isto é encarado como um meio para se chegar a novos valores sexuais, que possibilitem a vivência de uma sexualidade com liberdade e responsabilidade, em nível não apenas do indivíduo, mas da sociedade como um todo. a questão do gênero é abordada buscando dialogar sobre as lutas das mulheres e sua história. Sexo Sexo é o conjunto de características estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo é classificado como macho ou fêmea, com alguns indivíduos sendo classificados como intersexuais. A reprodução sexual envolve a combinação e a mistura de características genéticas: células especializadas conhecidas como gametas se combinam para formar descendentes que herdam traços de cada pai. Os gâmetas podem ser idênticos em forma e função (conhecido como isogamia), mas em muitos casos, uma assimetria evoluiu de tal modo que dois tipos específicos de sexo degametas (heterogametas) passaram a existir (conhecido como anisogamia). Entre os seres humanos e outros mamíferos, os machos normalmente carregam cromossomos XY, enquanto que as fêmeas normalmente carregam cromossomos XX, o que são parte do sistema XY de determinação do sexo. Outros animais têm um sistema de determinação do sexo também, tal como o sistema de determinação do sexo ZW em aves e o sistema de determinação do sexo X0 em insetos. Os gametas produzidos por um organismo são determinados pelo seu sexo: machos produzem gametas masculinos (espermatozoides em animais; pólen em plantas), enquanto as fêmeas produzem gametas femininos (óvulos, ou células de ovos); organismos individuais que produzem ambos os gametas masculino e feminino são denominados hermafroditas. Frequentemente, as diferenças físicas estão associadas aos diferentes sexos de um organismo; este dimorfismo sexual pode refletir as diferentes pressões reprodutivas que os sexos experimentam. Por exemplo, a escolha do companheiro e a seleção sexual pode acelerar a evolução das diferenças físicas entre os sexos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Macho https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAmea https://pt.wikipedia.org/wiki/Intersexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Gameta https://pt.wikipedia.org/wiki/Isogamia https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterogamia https://pt.wikipedia.org/wiki/Anisogamia https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADfero https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_XY_de_determina%C3%A7%C3%A3o_do_sexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_XY_de_determina%C3%A7%C3%A3o_do_sexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ave https://pt.wikipedia.org/wiki/Inseto https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3len https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93vulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermafrodita https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimorfismo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_sexual Normalmente, uma espécie tem dois sexos -- masculino e feminino -- e diferenciação sexual ocorre na forma de gametas respectivamente masculinos e femininos. O sexo feminino é definido como aquele que produz o gâmeta (ou gameta) feminino, que é uma célula reprodutiva maior e geralmente imóvel (o óvulo ou ovogônia). O sexo masculino é definido como o que produz o gameta masculino, que é uma célula reprodutiva menor denominada espermatozoide ou espermatogônia. Cada gameta possui a metade do número de cromossomos daquela espécie. Quando uma mesma criatura possui simultaneamente órgãos masculino e feminino, ela é definida como hermafrodita. Quando os indivíduos de uma espécie não possuem características sexuais claramente definidas, dizemos que o sexo é indiferenciado. A palavra sexo também é usada para se referir aos órgãos sexuais, à relação sexual (os atos físicos relacionados com a reproduçãosexuada) e outros comportamentos da sexualidade. Nas espécies com sexo diferenciado, os órgãos sexuais (ou genitálias) são diferentes e produzem gâmetas diferentes. Estes órgãos podem estar separados em indivíduos diferentes e então a espécie chama-se dioica, como acontece normalmente nos mamíferos, ou encontrarem-se no mesmo indivíduo, como acontece na maior parte das plantas verdes; nesse caso, a espécie denomina-se monoica. Os animais de espécies monoicas são também denominados hermafroditas. Em muitas espécies dioicas, para além da presença de órgãos sexuais diferentes, também chamados "caracteres sexuais primários", pode haver outras diferenças exteriores nos indivíduos, tais como diferentes cores da plumagem na maior parte das aves, ou a presença de mamas desenvolvidas nas fêmeas e sua ausência nos machos, como acontece nos mamíferos (os "caracteres sexuais secundários"). Quando isto acontece, diz-se que a espécie exibe dimorfismo sexual. Relação sexual se refere a uma ampla variedade de comportamentos entre indivíduos voltados para a obtenção de prazer erótico de pelo menos um dos membros envolvidos independente de haver penetração, orgasmo e fins reprodutivos. Para isso é feita a estimulação de uma ou mais zonas erógenas, como seios, vagina e pênis. Outros animais, além dos humanos, também praticam sexo sem fins reprodutivos. Para os bonobos, a relação sexual é uma forma de expressar carinho e intimidade entre os membros de sua sociedade. Golfinhos https://pt.wikipedia.org/wiki/Masculino https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminino https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2meta https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Im%C3%B3vel https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93vulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermafrodita https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferencia%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferencia%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Genit%C3%A1lia https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2meta https://pt.wikipedia.org/wiki/Dioica https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADferos https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Monoica https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermafrodita https://pt.wikipedia.org/wiki/Plumagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Aves https://pt.wikipedia.org/wiki/Mama https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAmea https://pt.wikipedia.org/wiki/Macho https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimorfismo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_er%C3%B3gena https://pt.wikipedia.org/wiki/Seio https://pt.wikipedia.org/wiki/Vagina https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAnis https://pt.wikipedia.org/wiki/Bonobo https://pt.wikipedia.org/wiki/Carinho https://pt.wikipedia.org/wiki/Intimidade e pinguins já foram observados fazendo sexo sem fins reprodutivos, inclusive em relações homossexuais. Na década de 70 os cientistas sociais passaram a usar o termo "sexo" para se referir à divisão biológica em macho e fêmea, e "gênero" para se referir ao papel social atribuído a uma pessoa baseado em seu sexo aparente e/ou em outros fatores contingentes. Sendo assim gênero analisa os atributos culturais associados a cada um dos sexos e de seus relacionamentos interpessoais transcendendo uma análise restrita da dimensão biológica dos seres. Existe enorme variação de atitudes culturais, entre e dentro das sociedades, em relação a sexo, sexualidade e papéis sexuais. Para a identidade de gênero, o sentimento individual de pertencer a um gênero, e para perceção de gênero como uma descrição de como o gênero de uma pessoa é percebido (veja também berdache, hijra, xanith e transexual). Em algumas sociedades identificam-se os indivíduos jovens com características comportamentais atípicas e, em vez de puni-los ou ministrar- lhes terapia corretiva, são socializados de tal forma que suas características individuais proverão a eles uma função necessária ou útil para a sociedade por um papel reconhecido e respeitado A sexologia é a ciência que estuda o comportamento sexual das pessoas, ela consiste em uma interdisciplinaridade de várias outras ciências como a psicologia, medicina, antropologia e sociologia. Ela também toca em outros assuntos como os abusos sexuais, controle de natalidade e questões como o aborto. A sexologia nasceu no fim do século XIX quando três estudiosos alemães lançaram livros sobre o tema sexualidade. Os livros que marcam o início dos estudos sobre a sexualidade foram: Psychopatia sexualis de Richard von Krafft-Ebing, lançado em 1886; Libido sexualis de Albert Moll, lançado em 1897; e o Estudos de psicologia sexual deHavelock Ellis, também lançado em 1897. Ainda no fim do século XIX foi usada no campo da criminologia como uma forma de prevenir os comportamentos sexuais diferentes, que colocavam em risco o que era correto para a burguesia dominante da época e tratar o que eles consideravam “loucura sexual” fosse ela criminosa ou apenas um comportamento sexual considerado diferente. A sexologia já teve outros propósitos, já serviu como bandeira politica para https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_sociais https://pt.wikipedia.org/wiki/Macho https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAmea https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(sociedade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Papel_(sociologia)&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_de_g%C3%AAnero https://pt.wikipedia.org/wiki/Perce%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Berdache&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hijra https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Xanith&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Transexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/At%C3%ADpico https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Terapia_corretiva&action=edit&redlink=1 igualdade de direitos sexuais entre homens e mulheres, foi usada como uma psicoterapia com o intuito de atingir o orgasmo. Atualmente ela tem várias utilidades desde educação sexual nas escolas, até como terapia para pessoas com problemas sexuais que muitas vezes podem ser psicológicos. Termos muito confundidos entre os leigos, sexo e sexualidade têm diferença. Entende-se por “sexo” as características físicas e fisiológicas que diferem o feminino do masculino. A sexualidade, entretanto, é a conexão afetiva. São as sensações, descobertas, experiências e o prazer gerado a partir delas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexualidade é “A integração de elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual que, por meios que são positivamente enriquecedores, realçam as pessoas, a comunicação e o amor”. Mas e quando estes elementos estão com problema? É aí que entra o sexólogo! O sexólogo é o profissional da sexologia que estuda as causas emocionais que geram dificuldades de praticar o sexo na relações do indivíduo e na sintonia entre casais. Ele investiga as origens, entende as causas e oferece ferramentas para solucionar os problemas de cada indivíduo, respeitando as suas particularidades e trabalhando suas limitações. A fim de estudar melhor cada caso relacionado à sexualidade humana, o sexólogo investiga em áreas como psicologia, história, sociologia, biologia e estudos de gênero possíveis origens para as disfunções e problemas emocionais que acometem seus pacientes. Eles também levam em consideração os aspectos sociais, culturais e religiosos. A vida sexual é influenciada por muitos fatores como estresse, doenças mentais, insegurança, medo, baixa auto-estima e religião. Os profissionais que cuidam das disfunções podem ser da área da medicina ou psicologia. Eles têm conhecimento para tratar doenças físicas e psíquicas. Tipos de sexólogos Sexólogo Clínico Estuda e trata as questões ligadas a disfunções, distúrbios e variações. Algumas das queixas mais comuns são: Baixo desejo sexual Disfunção erétil Pré-orgasmo https://www.telavita.com.br/blog/diferenca-biologico-orientacao-sexual-e-genero/ Intercurso doloroso, como o vaginismo Ejaculação precoce Através de técnicas psicoterapêuticas, o sexólogo clínico também trabalha com a educação sexual e o aconselhamento de casal. Sexólogo Forense É especializado em tratar transtornos da sexualidade, parafilias e problemas sexuais originados através de traumas. Terapia Sexual É mais focada na sintonia sexual do casal e no conhecimento e desenvolvimento sexual individual. Tem como objetivo proporcionar melhoras da sexualidade como um todo: fisicamente, psicologicamente e emocionalmente. Além disso, a terapia sexual auxilia na comunicação com o(a) parceiro(a) e no tratamento de problemas psicológicos. Quando há problemas físicos, o encaminhamento para o médico é recomendado. A terapia sexual não existe somente para quem está com problemas! Ela também ajuda o indivíduo a conhecer melhor o seu próprio corpo e obter recursos para aprimorar sua sexualidade e vida sexual. Sexologia e Psicologia A sexualidade influencia diversos aspectos da nossa vida: os pensamentos, sentimentos, ações, laços e a saúde física e mental. É por isso que é um tema muito abordado entre os psicólogos e psiquiatras. O médico neurologista e importante psicólogo austríaco Sigmund Freud (1856- 1939), considerado o pai da psicanálise, foi o primeiro a investigar as causas das disfunções e problemas relacionados ao sexo.Ele recebia diversos adultos se queixando de problemas. Sua alternativa, então, foi investigar as origens na infância. Ele foi o primeiro teórico a falar sobre a sexualidade infantil e a tecer estudos essenciais para a compressão da psicologia do sexo. De acordo com o psicanalista, a sexualidade nos acompanha desde o nascimento até a morte. Para ele, o descaso com a sexualidade na infância prejudica a formação do indivíduo e abre alas para o surgimento de transtornos emocionais. Tais transtornos, se internalizados, podem dar origem às neuroses. https://www.ebiografia.com/sigmund_freud/ https://www.telavita.com.br/blog/5-formas-de-falar-sobre-sexo-com-filho/ Disfunções sexuais femininas Desejo sexual hipoativo; Aversão sexual; Pertubação de excitação sexual; Pertubação do orgasmo; Dispaurenia; Anorgasmia; Vaginismo. Disfunções sexuais masculinas Perturbação de desejo sexual hipoativo; Disfunção eréctil; Ejaculação precoce; Anejaculação; Ejaculação retrógrada; Ejaculação asténica; Ejaculação retardada; Inibição do orgasmo masculino; Dispaurenia. Sexologia Área do conhecimento que trata do comportamento sexual, da sexualidade e dos problemas psicofisiológicos e sociológicos que lhe correspondem. Trata-se de uma área de atuação interdisciplinar, que abrange algumas áreas da medicina (andrologia, ginecologia e a anatomia dos órgãos sexuais), da psicologia, sociologia e antropologia do comportamento sexual, das neurociências (o estudo da base da resposta sexual e a complexidade do comportamento sexual), da psiquiatria (parafilias, assim como desordens que levam a inadequações), da epidemiologia das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A sexologia também toca questões mais amplas, como o conceito de saúde sexual, aborto, saúde pública, controle de natalidade, abuso sexual, entre outros. Pedofilia A Pedofilia é um transtorno parafílico, onde a pessoa apresenta fantasia e excitação sexual intensa com crianças pré-púberes, efetivando na prática tais urgências, com sentimentos de angústia e sofrimento. O abusador tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima. O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais. A grande maioria de abusadores é de homens, mas suspeita-se que os casos de mães abusadoras sejam sub-diagnosticados.Existem 4 faixas etárias de abusadores: jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos ou vizinhos pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema Nervoso Central e aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida O sexo praticado com crianças geralmente é oro-genital, sendo menosfreqüente o contato gênito-genital ou gênito-anal. As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças de idade. Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a intervenção em crise. Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo. Devido ao fato de abuso de menores ser um crime, o tratamento do abusador torna-se mais difícil. As conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e problemas nos relacionamentos íntimos na vida adulta. Estupro O Estupro é constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. (Artigo 213 do Código Penal Brasileiro). O estuprador é sempre homem e tem sentimentos odiosos em relação às mulheres, sentimentos de inadequação e insegurança em relação a sua performance sexual. Pode apresentar desvios sexuais como o sadismo ou anormalidades genéticas com tendências à agressividade. A vítima normalmente é estigmatizada, havendo uma tendência social de acusá-la direta ou indiretamente por ter provocado o estupro. Sente-se impotente até mesmo em delatar o estuprador, que muitas vezes é alguém já conhecido, sentindo-se muito culpada e temerosa de represálias. Muitas vezes, pode sentir que o estupro não foi um estupro, que foi uma atitude permitida por ela e de sua responsabilidade. Tal atitude dificulta o delato do crime. Os sentimentos de baixo auto-estima, culpa, vergonha, temor (fobias), tristeza e desmotivação são comuns. A ideação suicida também pode piorar o quadro. São comuns sintomas similares ao Estresse Pós-Traumático (Transtorno de Ansiedade comum em soldados pós guerra). O tratamento da vítima consiste em conscientizá-la de que o estupro foi um ataque sexual, um crime, envolvendo pessoa conhecida ou mesmo uma pessoa desconhecida com a qual a vítima possa ter marcado um encontro às escuras. Assédio Sexual O Assédio Sexual inclui uma aproximação sexual não-benvinda, uma solicitação de favores sexuais ou qualquer conduta física ou verbal de natureza sexual. Existem leis que protegem as pessoas de preconceitos sexuais, tomando-se por base tais situações. Existem dois tipos de molestamento: quando existe uma pressão sobre a vítima para esta prestar algum favor sexual ou se submeter de alguma forma por estar hierarquicamente abaixo ao molestador quando há uma pressão para a vítima sentir-se em um ambiente desagradável por ser de seu sexo específico. Por exemplo, uma mulher ser hostilizada ou não-benvinda por ser uma mulher em um determinado ambiente de trabalho, fazendo com que se sinta tão mal a ponto de ter de abandonar o emprego ou permanecer nele com sofrimento O tratamento para essas vítimas consiste em ajudá-las a tomar medidas legais contra o molestador, treinando-as para identificar quando estão sendo submetidas a esse tipo de abuso. Perversões Sexuais ou Parafilias São atitudes sexuais diferentes daquelas permitidas pela sociedade, sendo que as pessoas que as praticam não têm atividade sexual normal. O tipo de parafilia mais comum é a pedofilia. Sexualidade Normal e Transtornos Sexuais O comportamento sexual humano é diversificado e determinado por uma combinação de vários fatores tais como os relacionamentos do indivíduo com os outros, pelas próprias circunstâncias de vida e pela cultura na qual ele vive. https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/perversoes-sexuais-ou-parafilias https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/sexualidade-normal-e-transtornos-sexuais Depressão É uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Suicídio É atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Sexo Compulsivo A erotomania e a ninfomania são termos que indicam um exagero do desejo sexual por parte de um homem e de uma mulher, respectivamente. Transtornos de Personalidade Um transtorno de personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal-ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta, causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, sofrimento e incomodação. Transtornos Psiquiátricos na Infância O pensar, a capacidade de utilizar uma linguagem escrita, falada ou ainda de experimentar sentimentos não nascem com a criança, estando profundamente relacionados a seu desenvolvimento. Transtornos Mentais na Adolescência A Adolescência é um período de intensas atividades e transformações na vida mental do indivíduo, o que, por si só, leva a diversas manifestações de comportamento que podem ser interpretadas por leigos como sendo doença. Transtornos Mentais Em Idosos A velhice é um período normal do ciclo vital caracterizado por algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas. Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/depressao https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/suicidio https://www.abcdasaude.com.br/sexologia/sexo-compulsivo https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-de-personalidade https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-psiquiatricos-na-infancia https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-mentais-na-adolescencia https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-mentais-em-idosos https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/esquizofrenia-e-outros-transtornos-psicoticos É uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e familiares. A Sexologia Clínica visa uma intervenção nas problemáticas relacionadas com a vivência da sexualidade e é praticada geralmente por alguns Psiquiatras e Psicólogos Clínicos com especialização em sexologia clínica (por vezes chamados sexólogos). A Organização Mundial de Saúde estabelece a saúde sexual como um Direito e considera a satisfação sexual como sendo de grande importância para o Bem-estar geral. Nestas consultas podem ser abordadas temáticas tão variadas como a identidade de gênero, os inúmeros problemas relacionados com a sexualidade e com comportamentos sexuais, a orientação sexual e as disfunções sexuais. A sexualidade de cada um é algo que ao próprio diz respeito e, como tal, cabe a cada um zelar pela sua saúde, satisfação e bem-estar sexual. Uma vez em interação com outros, deve ser respeitada a livre escolha, a saúde física e psicológica, a satisfação e o bem-estar dos outros. A consulta de sexologia pode ser individual e abordar as questões que cada pessoa julga serem importantes para si, e/ou para o seu bem-estar com os/as parceiros/as. Pode também ser feita com os parceiros envolvidos na relação sexual. Não se esqueça que um bom entendimento sexual tornaos relacionamentos mais gratificantes. Algumas das queixas mais frequentes na consulta são: No Homem – Ausência ou dificuldade na ereção ou na sua manutenção; ejaculação precoce. Na Mulher - Baixo desejo sexual; dificuldade em atingir o orgasmo; dor na penetração. Estas e muitas outras queixas sexuais podem ter inúmeras causas, algumas orgânicas ou causadas pelo efeito de medicação tomada para outras patologias, outras podem ser psicológicas, neste caso, na maior parte das vezes relacionadas com questões emocionais, crenças, fatores educacionais e/ou ambientais. Sexologia é uma ciência que aborda as mais diversas questões do comportamento sexual humano. Não é só sobre o ato sexual em si, mas sobre a sexualidade e tudo que a envolve, como fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. A sexologia também pode abordar temas mais abrangentes, como abusos sexuais, educação sexual, gravidez, controle de natalidade e aborto. Geralmente, o profissional de sexologia é um médico, psicólogo ou fisioterapeuta, cada um mais qualificado para casos específicos. O sexólogo é o profissional da sexologia que trabalha causas emocionais que dificultam a sintonia de casais e de pessoas, em geral, com dificuldades de praticar o ato. Ele é capaz de entender, condicionar e gerar ferramentas, a partir de cada caso, para melhorar a condição de instabilidade e de imaturidade das relações sexuais. Antes de entrar propriamente no trabalho feito pelo sexólogo, é importante explicar rapidamente sobre a Sexualidade e porque ela não é sinônimo de sexo. Enquanto o sexo está ligado ao prazer do corpo e do ato sexual em si, o conceito de sexualidade vai além do prazer físico e abrange questões como a afetividade, a individualidade, o respeito e a comunicação. Dessa forma, a sexualidade é a sua maneira de estar no mundo, construída social, cultural e psicologicamente. Problemas relacionados à sexualidade podem ter causas biopsicossociais, ou seja, é um conjunto de fatores sociais, físicos e emocionais. A vivência sexual é influenciada por muitos fatores como estresse, tristeza, insegurança, medo, religião e baixa auto-estima. Essas questões podem interferir em comportamentos biológicos como dificuldade de ereção, lubrificação vaginal, diminuição da libido (desejo sexual), dor na penetração, ausência de orgasmos, entre outros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexualidade é “A integração de elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual que, por meios que são positivamente enriquecedores, realçam as pessoas, a comunicação e o amor”. Questões mais comuns trabalhadas pelo sexólogo https://zenklub.com.br/depressao-na-gravidez/ https://zenklub.com.br/precisamos-falar-sobre-aborto/ https://zenklub.com.br/estresse-tudo-que-precisa-saber/ https://zenklub.com.br/tristeza/ Falta de sexo no casamento (ou relacionamento): Geralmente, essa dificuldade não está relacionada com a relação sexual em si, mas aparece como uma forma de sinalizar que algo não vai bem. Nesse caso, é indicada a terapia de casal para encontrar a “causa” desse problema. Podem ser questões como a perda de admiração, uma traição do passado, a falta de atenção de um dos parceiros, diferenças de expectativa, nascimento do filho e outras. Homens insatisfeitos com a sua performance sexual: Com a facilidade e velocidade dos encontros hoje em dia, as pessoas têm se cobrado para sempre oferecer o máximo e o melhor de si para conquistar o outro e passar uma boa impressão. Na terapia individual, podem ser trabalhadas questões como autoestima, preocupação com a imagem, cobrança e outras características pessoais. Mulheres com falta de desejo: Em todas as questões sexuais, deve-se, primeiro, investigar as causas físicas do problema. No caso do desejo feminino, excluindo-se a opção de ser um problema físico ou hormonal, a terapia pode ajudar na autoestima, na relação da mulher com o sexo, seu estado emocional e outras questões emocionais, como ansiedade e depressão. Preocupação com a quantidade e qualidade das relações: Essa questão é apresentada, normalmente, por casais. Nesses casos, a terapia com o sexólogo ajuda cada casal a encontrar o seu próprio ritmo e nível de satisfação, sem se comparar com outros ou ficar a expectativas irreais. Sobre as disfunções: Entre as mulheres: Desejo Sexual Hipoativo: a perda da vontade de realizar atividades sexuais e a falta de desejo e excitação sexual; Anorgasmia: dificuldade para atingir o orgasmo com a masturbação e com o ato sexual em si; Dispareunia: dores na genitália durante o sexo; Vaginismo: quando ocorrem contrações involuntárias do músculo da vagina, dificultando o ato sexual e a penetração. Entre os homens: Desejo Sexual Hipoativo: a perda da vontade de realizar atividades sexuais e a falta de desejo e excitação sexual; https://zenklub.com.br/casamento-feliz-regras-basicas/ https://zenklub.com.br/aumentar-a-autoestima/ https://zenklub.com.br/ansiedade/ https://zenklub.com.br/duvidas-sobre-depressao/ Anorgasmia: dificuldade para atingir o orgasmo com a masturbação e com o ato sexual em si; Dispareunia: dores na genitália durante o sexo; Disfunção Erétil: dificuldades ou a incapacidade de manter o pênis ereto e rígido até o final do ato sexual; Ejaculação precoce: ter o orgasmo mais cedo do que é esperado durante a relação ou a incapacidade de controlá-lo. Tédio, rotina, stress, intimidade e falta de tempo podem influenciar negativamente no relacionamento. No começo, a relação é uma novidade na sua vida e você vai dedicar tempo, atenção e energia para a outra pessoa. Quando os parceiros se casam ou vão morar juntos, surge uma rotina. É muito provável que chegue à noite e os dois estejam supercansados e aí o namoro e o sexo – que antes eram prioridades – vão ficando de lado. Com grande frequência, a libido é vencida pelo cansaço do dia a dia; Todo relacionamento cai em um padrão. A terapia com um sexólogo ou terapeuta sexual pode ajudar o casal a sair desse modo automático e despertar novamente para a relação. A terapia sexual vai trabalhar com o tédio conjugal, ajudando a resgatar o erotismo na relação e esquentar o sexo – que geralmente é o primeiro a ir embora. Um casal com filhos, por exemplo, pode acabar se acomodando na intimidade e na estabilidade da família, assumindo inteiramente o papel de pais e deixando o de amantes de lado; A sessão de terapia sexual é semelhante a de uma psicoterapia, tendo o diferencial de ser focada em lidar com as dificuldades e questões sexuais das pessoas. Tudo é feito de maneira ética. Essa forma de terapia pode ajudar a pessoa a elaborar soluções quando algo a impedir de viver uma vida sexual satisfatória; Ousaria dizer que os homens procuram mais. Acredito que por resquícios machistas da nossa cultura, os homens encontram maiores dificuldades para se abrir com seus amigos sobre problemas sexuais do que as mulheres com suas amigas, o que os leva a um maior sofrimento e a necessidade de procurar um espaço em que seja possível falar sobre questões de relacionamento, entendê-las e tratá-las. O principal é ter em mente que em um relacionamento, ainda que seja um casamento registrado em cartório, não há garantias ou seguranças. Hoje a https://zenklub.com.br/psicoterapia/ pessoa está do seu lado, mas amanhã pode não estar. Não é um investimento a longo a prazo, em que começamos hoje e lá na frente vamos ver no que deu, mas sim uma conquista diária. Em um relacionamento, cada dia é um dia e, por isso, os dois precisam investir e se dedicar. A Sexologia Clínica é um processo de intervenção que se destina a trabalhar problemáticas relacionadas com a vivência da sexualidade. A Organização Mundial de Saúde estabelece a saúde sexual como um Direito e considera a satisfação sexual como sendo de grandeimportância para o Bem-estar geral. Nas consultas de Sexologia podem ser abordadas temáticas tão variadas como a identidade de gênero, a orientação sexual, os inúmeros problemas relacionados com a sexualidade e as disfunções sexuais. A sexualidade de cada um é algo que ao próprio diz respeito e, como tal, cabe a cada um zelar pela sua saúde, satisfação e bem-estar sexual. Uma vez em Interação com outros, deve ser respeitada a saúde, a satisfação e o bem-estar dos outros. As consultas podem portanto ser individuais e abordar as questões que cada pessoa julga serem importantes para si, e/ou para o seu bem-estar com os/as parceiros/as, mas podem também ser feitas com os parceiros envolvidos na relação sexual, por exemplo, quando as queixas se relacionam com desacordo sobre as preferências de cada um, o número de vezes em que têm relações sexuais, o modo como estas se iniciam, se desenrolam ou terminam ou a insatisfação que daí resulta. Não se esqueça que um bom entendimento sexual torna os relacionamentos mais gratificantes. Algumas queixas mais frequentes na consulta são: No Homem – Ausência ou dificuldade na ereção ou na sua manutenção; ejaculação precoce. Na Mulher – Baixo desejo sexual; dificuldade em atingir o orgasmo; dor na penetração. Recomenda uma visita ao médico de família e, eventualmente, ao ginecologista/urologista porque estas e outras queixas sexuais podem ter inúmeras causas, algumas orgânicas ou causadas pelo efeito de medicação tomada para outras patologias, outras podem ser psicológicas, neste caso, na maior parte das vezes relacionadas com questões emocionais, crenças, factores educacionais e/ou ambientais. Por vezes as causas são apenas de origem psicológica, outras vezes, há causas orgânicas, que por sua vez podem originar problemas psicológicos, pelo que ambas estão presentes. Recomenda-se por isso consulta médica para exclusão, ou não, de causas orgânicas. Para uma consulta de Sexologia deverá contactar preferencialmente um Psiquiatra ou um Psicólogo Clínico que sejam especialista em Sexologia. Por vezes chamam-se Sexólogos. As sessões decorrem através de conversas sobre as mais variadas questões relacionadas com a queixa, a sua história e o impacto na pessoa. Estas questões permitem avaliar e simultaneamente intervir, esclarecendo, desafiando e sugerindo tarefas que, a pessoa ou o casal fará posteriormente no seu espaço preferencial. Poder-se-á dizer, para terminar em tom de brincadeira, que a Terapia Sexual incide sobre o maior órgão sexual que possuímos e que se situa entre as nossas duas orelhas… Não sendo isto totalmente verdade porque, para além da cabeça, os órgãos genitais e os órgãos dos sentidos são fundamentais, necessitam de estar minimamente funcionais e de aprendizagem e treino, esta é uma boa forma de dar a perceber o quanto os nossos pensamentos influenciam o nosso bem-estar, nomeadamente o bem-estar sexual. Educação sexual e ética A ética, na sua função deontológica, estuda os principias, fundamentos e sistemas morais, buscando oferecer um tratado de deveres ao ser humano que garanta o seu bem em nível individual e social. A ética, porém, não é pura abstração dissociada de uma realidade existencial. Ela existe e tem significado, na medida em que se fundamenta na estrutura existencial da pessoa humana. E tal fundamentação requer o estudo dos "esquemas de valoração dentro da sociedade e seus sistemas de legitimação" A ética, portanto, na sua dimensão filosófica, oferece a reflexão sobre o significado e finalidade da existência humana, buscando definir a moralidade. A justificação dessa moralidade ou eticidade, porém, encontra-se no diálogo continuo e em confrontação permanente com as contribuições dos diferentes conhecimentos científicos a respeito do ser humano A dimensão sexual humana constitui hoje o espaço existencial em que o anteriormente descrito mais se evidencia. Se bem vejamos: A sexualidade humana foi resgatada do ocultamento e da patologia, do profano ou do sagrado, pela ciência, a partir do inicio deste século. O impacto que tal acontecimento provocou, no entanto, não foi de todo assimilado pela consciência coletiva. O simples fato de comprovar seu aspecto natural, sua função integradora da pessoa humana e a dismistificação de preconceitos e tabus confunde teóricos, clínicos, educadores, de um modo particular, e a sociedade como um todo. A filosofia, a ciência e a técnica têm por finalidade promover o bem-estar do homem, e assim sendo, todo e qualquer avanço nestas áreas produz intensos efeitos sobre a vida humana. No momento em que a sexualidade e vida se confundem, embora sejam realidades distintas, a ação do desenvolvimento do conhecimento afeta muito mais este aspecto do que outros da dinâmica vital existencial. Para se avaliar a natureza complexa da sexualidade, assim como a sua magnitude no âmbito humano, faz-se necessário: - Apreender que a sexualidade encerra o mistério da vida humana, pois, a partir dela, surge a vida nos seus sentidos estrito e pleno, e em função dela a vida continua após a morte. - Compreender que toda pessoa humana é sexuada e que esta característica integra todas as dimensões humanas, já sejam biológica, psicológica ou social, pois, como define a OMS (9), "saúde sexual é a integração dos elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual por meios que sejam positivamente enriquecedores e potenciem a personalidade, a comunicação e o amor". - Finalmente, clarificar que a realização humana no âmbito pessoal social e transcendental passa pelo modo próprio que cada pessoa tem de viver o fato de ser sexuado, ou seja, pela sua sexualidade. E isto porque são funções da sexualidade a reprodução, o prazer e a comunicação, sendo esta a mais importante de todas, porque é ela justamente quem potência o amor, única força motriz verdadeira para a realização da reprodução desejada e a obtenção do prazer pleno. A saída da sexualidade a luz que o desenvolvimento científico, técnico e social promoveu e continua promovendo, longe de esclarecer dúvidas, oferecer respostas certas e padrões de conduta desejáveis, ao contrário, destruiu a base axiológica biológica da sexualidade (reducionismo reprodutivo), provocando a exacerbação do hedonismo licencioso biológico (reducionismo do prazer). Como resultado, a confusão e a perplexidade se instalaram. A sociedade ocidental, aberta e pluralista em seus sistemas de valores, reagiu, reforçando antigos tabus e preconceitos, assim como criando novos. Às vezes negando a sexualidade, desacreditando-a, outras vezes, falando demais sobre ela e em nome dela, impedindo ou desvirtuando a expressão natural e espontânea da sua língua, refletindo a tensão existente entre as forças sociais apostas da manutenção e transformação. Cientistas e educadores com base nos conhecimentos sexológicos tentam limpar o campo da sexualidade, os aproveitadores, com seus objetivos mercantilistas prostituídos, sujam-na. Os indivíduos confundidos entre os novos conhecimentos e os velhos afetos, reforçados por falsas e claras utilizações, experimentam o conflito, vivenciam o medo ou se entregam à inconseqüência das condutas irresponsáveis. A filosofia personalista oferece à ética uma reflexão sobre o que é a pessoa humana: "Uma totalidade viva com um passado, um presente e um futuro”, cuja autenticidade se expressa na realização do projeto de humanização, que se sintetiza na valorização intrínseca da vida em si mesma. Ou seja, ser pessoa é a vocação natural do ser humano, o que por si só constitui-se num valor supremo, central e eixo básico de critério avaliativo para todos os demais valores. Temos, assim e ,portanto, a pessoa como valor, o qual dá origem a um sistema de valores que é por aquelelegitimado, e do qual, por sua vez, originasse as normas morais. Sua legitimidade passa a existir quando confrontadas com o conhecimento científico atualizado, a qual se completa em nível prático-social na medida em que houver a assimilação sócio-cultural e a introdução coletiva consciente e responsável destas e dos valores e principias que as fundamentam. A sexualidade humana é um valor de vida, legitima-se, portanto, na dimensão humana. Ser pessoa é o valor central humano cujo significado é vida e cuja principal forma de expressão é a sexualidade. Conclui-se aqui que o que promove a vida promove a pessoa humana, assim como sua expressão maior de vida: a sexualidade. Nesse âmbito, a cada valor corresponde não outro valor, mas sim antivalores, ou valores de vida em contraposição e antivalores que potenciam a morte. A sexualidade pode ser saudável, prazerosa, cultivada no amor e potenciadora da vida. A maioria das pessoas, ainda apegadas a falsos valores ou encantadas pelo canto da sereia do prazer consumiste, ainda não descobriu essa possibilidade. Assistimos diariamente à exposição clara e objetiva ou sutil e enganadora das questões relacionadas com a vivência da sexualidade. Tal exposição, longe de nos proporcionar uma resposta satisfatória às nossas indagações e conflitos, aumenta-os e torna-os mais complexos e diversificados. O que fica evidente é que nenhum tema na historia da humanidade foi, em qualquer tempo, mais trabalhado, através dos meios de comunicação de massa, desde diferentes tipos de publicação a produções artísticas variadas. Os temas centrais do debate se dividem em dois amplos contextos: (a) reprodução (fecundação, anticoncepção, aborto); (b) prazer (masturbação, virgindade, relações pré-matrimoniais, homossexualidade, parafilias, erotismo, prostituição, pornografia). A abordagem, quase sempre e ainda, caracteriza-se pelo patológico, o inusual, o chocante, evidenciando a origem do conflito dramático, que é, em última instância, o eixo separador da humanidade sexuada, isto é, o ser homem e o ser mulher. E o velho padrão de conduta que valoriza e enfatiza o negativo, o feio, a dor, a doença, o pecado, o mal, a morte. Para estabelecer uma ética da sexualidade, tem-se de abandonar esse velho padrão e abraçar o positivo, o belo, o prazer, a saúde, o bem, a vida. Seguindo algumas análises apresentadas até aqui, neste capitulo, podemos chegar a algumas conclusões fundamentais: - A pessoa é um valor em si mesma, legitimado pela vida humana. Como tal, ao mesmo tempo em que se constitui valor, é também critério de valores. - A sexualidade é a principal fonte de expressão da pessoa e, portanto, da vida. Como tal, constitui-se um valor legitimado pela vida. Assim sendo, deve ser humanizada e compreendida como o fator integrador da vida humana personificada. - Cada pessoa é uma totalidade sexuada, única e irrepetível, com um modo próprio de viver, embora contextualizada em um tempo e um espaço definido. Isto significa dizer que, como ser histórico, único, não pode estar atrelada a um sistema moral fechado universal, como ser histórico-social não pode negar sua contextualização espaço-temporal, o que implica, também, a negação de um sistema moral aberto ao relativismo ortodoxo. - A sexualidade como expressão maior da pessoa humana é contingente a todas as implicações que afetam esta. Como tal, portanto, deve ser tratada como o valor integrador do ser humano, buscando sua humanização e personalização. A ética tem a função de oferecer principias, fundamentos e sistemas morais. Assim sendo, apresentam-se, a seguir, os principias que devem orientar a ética da sexualidade: 1 - O principio da vida humana como base essencial para a realização do projeto de personalização. 2 - O principio da vivência de uma sexualidade saudável, integradora das diferentes dimensões humanas e potenciadora da personalidade, da comunicação e do amor. Tendo a vida, a pessoa e a sexualidade como um amálgama que constitui o critério para a apreciação e definição de valores que possibilitem a elaboração de um código ético da sexualidade, cumpre-se o primeiro passo relativo e sintetizado na definição dos principias. Como segundo passo, definem-se os fundamentos que possibilitam a operacionalização dos principias: amor, saúde, liberdade e responsabilidade. No entanto, cairíamos na ineficácia da norma absolutista autoritária que pretende a universalidade, ou no vazio do relativismo ortodoxo, se ficássemos apenas no âmbito da estrutura existencial da pessoa humana, sem dar a devida importância aos valores sócio-culturais e aos valores do conhecimento científico. Educação Sexual A educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e tabus. Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo provoca certos constrangimentos em algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs, organismo masculino e feminino, anticoncepcionais e gravidez. Os meios de comunicação, entre tantos outros que utilizam o sexo para chamar a atenção das pessoas, acabam por estimular e criar curiosidades precoces até em crianças, o que dificulta bastante o processo de conscientização e responsabilidade individual dessas sobre o assunto. Dessa forma, se torna cada vez mais importante ensinar os adolescentes quanto ao assunto, isso dentro de casa e nas instituições de ensino. A educação sexual considerada formal, realizada no espaço institucional das escolas e centros comunitários, é, de forma geral, o conjunto de ações, programas e projetos deliberados que promovem a difusão de informações relativas à sexualidade, acompanhadas de questionamentos e discussão sobre esse tema. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), foi a partir de meados dos anos 80, que a demanda por trabalhos na área da sexualidade nas escolas aumentou devido à preocupação dos educadores com o grande crescimento da gravidez indesejada entre as adolescentes e com o risco da contaminação pelo HIV (vírus da AIDS) entre os jovens. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, em seus Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), possui indicações para o trabalho com a orientação sexual dentro dos chamados Temas Transversais. Na abordagem desse “tema transversal”, segundo o MEC, é necessário que o educador tenha acesso à formação específica para tratar de sexualidade com crianças e jovens na escola, possibilitando a construção de uma postura profissional e consciente no trato desse tema. “O professor deve então entrar em contato com questões teóricas, leituras e discussões sobre as temáticas específicas de sexualidade e suas diferentes abordagens; preparar-se para a intervenção prática junto aos alunos e ter acesso a um espaço grupal de supervisão dessa prática, o qual deve ocorrer de forma continuada e sistemática, constituindo-se, portanto, num espaço de reflexão sobre valores e preconceitos dos próprios educadores envolvidos no trabalho de Orientação Sexual.” Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º - Estatuto da Criança e do Adolescente). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura exatamente desta forma. O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo. A noção de
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