Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O PAPEL DA EDUCAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS EMPODERADOS NO SÉCULO XXI 1PAUF-MEDEIROS, JÚLIA GUIMARÃES RESUMO Este artigo busca demonstrar a importância da educação como forma de empoderamento para a emancipação do indivíduo na sociedade e do respeito as diferenças, através de conhecimentos adquiridos anteriormente e aprofundados sobre os vários aspectos desse assunto. Faz-se uso de comparação entre autores com diferentes visões e linhas de pensamento, como a visão idealista de Platão, que será vista junto à visão do filósofo John Dewey sobre a educação e do escritor Paulo Freire sobre a ideia que coloca em uma de suas obras chamada “pedagogia do oprimido”; Também se voltará para a visão materialista do filósofo Karl Marx, aqui sendo ligada a conceitos de história da educação, currículo e à pedagogia de Anton Makarenko. Portanto, com esse artigo procura-se incentivar um pensamento crítico e reflexivo sobre o tema buscando inspirar ideias que se adequem ao contexto atual e visem uma educação voltada para melhorar a realidade. Palavras-chave: Educação. Emancipação. Diferenças. Reflexão. Prática. 1 INTRODUÇÃO De acordo com Cambi (1999), com o advento da classe proletária no século XIX, consequência da revolução industrial, a necessidade de controle desses trabalhadores pela classe dominante (burguesa e dona dos meios de produção) foi crescendo e com isso, foi preciso criar uma ideologia2 dominante, aqui entra o papel da educação como meio de propagação dessa pensamento e meios de faze-la presente em todos os lugares, para uma alienação constante da população. Esse cenário se da até os dias atuais e até de forma mais forte, pois desde que o indivíduo nasce está rodeado de ideias em todos os lugares para garantir sua alienação e assim, a conformação com a realidade atual. A cada vez mais temos pessoas que não mais decidem por si e sim que seguem decisões já formadas por outros, como “rôbos” e não seres humanos. Portanto, tenta-se mostrar por meio desse artigo, como o conhecimento pode ser uma das ferramentas mais poderosas de transformação da realidade, atuando nesse problema de forma positiva, tornando cidadões ativos e emancipados dos moldes controladores existentes. 1 Graduanda no curso de Licenciatura Plana em Pedagogia da Faculdade de Educação do Instituto de Ciências da Educação (ICED) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Email: juliamedeiros102@gmail.com 2 Segundo Marx, ideologia é o conjunto de ideias e normas criadas pela classe dominante para o indivíduo pensar e agir daquela forma, sendo controlado. É importante ter em mente ao ler esse artigo, que a educação é um âmbito extremamente amplo que vai muito além da escola e por isso, é necessário que a conscientização ocorra nos diversos âmbitos educativos. Com isso, a pesquisa presente será limitada, mas tem como objetivo sustentar a ideia de importância do tema para a sociedade atual. Assim, se usará de alguns assuntos e filósofos, se centrando na oposição entre o pensamento idealista e materialista e no que essas duas correntes de pensamento podem contribuir para o pensamento crítico e reflexivo sobre o assunto. Estando dividido nos seguintes tópicos: buscando a saída da caverna; um olhar além; contextualizando a realidade; por trás das cortinas e conclusão. 2 BUSCANDO A SAÍDA DA CAVERNA Ao falar em emancipação através do conhecimento, é válido conhecer um dos filósofos mais importantes e que é estudado até os dias de hoje por sua relevância atemporal sobre o assunto. Alguém que ao estar insatisfeito com a política de sua época, teorizou sobre qual a mentalidade era preciso para transformar a cidade e a democracia vigente e também para se ter cidadãos melhores. Esse alguém seria Platão (428-348 a.C.), um filósofo que nasceu e viveu na Grécia Antiga, na cidade-Estado3 de Atenas. É considerado o percursor do idealismo4, por ser um dos primeiros a focar seu pensamento no mundo das ideias mas não mostra como isso se aplicaria na prática. O grande motor dessa época seria a busca pelo ideal de homem e seu lugar no mundo, com isso ele reflete criticamente sobre sua realidade. Seu pensamento se encontra nas obras que produziu e para exemplificar, será destacado apenas uma parte de um de seus livros. Em sua obra “A República”, no livro VII, escreve “A Alegoria da caverna”, onde por meio de um diálogo entre dois personagens (Sócrates5 e Glauco) apresenta um mito para explicar algo mais complexo. No diálogo, Sócrates pede para Glauco imaginar uma caverna subterrânea pouco iluminada por uma clareira, onde existem homens acorrentados lá desde o seu nascimento. Com isso, conseguem olhar apenas para a frente e observar as sombras 3 Cidade que se autogoverna. 4 Em um sentido geral, “idealismo” significa dedicação, engajamento, compromisso com um ideal, sem preocupação prática necessariamente, ou sem visar sua concretização imediata; O termo engloba, na história da filosofia, diferentes correntes de pensamento que têm em comum a interpretação da realidade do mundo exterior ou material em termos do mundo interior, subjetivo ou espiritual; opõe-se ao materialismo. 5 Sócrates foi mestre de Platão e Glauco projetadas na parede e as vozes que vem de fora. Essa é a única realidade que conhecem, então acreditam ser a única que existe. Pode-se dizer que Platão quis fazer uma comparação, onde os seres aprisionados seriam os cidadãos de Atenas e os que projetavam as sombras seriam os sofistas6 e os políticos de sua época. Mais adiante, Sócrates pede para Glauco imaginar que um dos prisioneiros tenha se libertado e ido para fora da caverna. No início sentiria dor, mas logo que se acostumasse veria que a realidade antiga era uma ilusão e chegaria a conclusão de que mesmo que no mundo real fosse dolorido, ainda assim era melhor que antes por ver a verdade. Ao voltar para a caverna e contar aos outros o que descobrira acabaria sendo considerado louco e ao tentar levar os outros para fora, seria morto. Platão acreditava quem existiam dois mundos, o mundo sensível que seria a realidade concreta e do senso comum; e o mundo inteligível como sendo o mundo das ideias e essências imutáveis, que o homem atingiria ao sair da caverna. Acreditava também que as almas de todas as pessoas estavam no mundo intelígivel antes de ir para o outro mundo, por isso podemos buscar que a nossa alma volte para lá, pois é onde existe a verdade. E fariamos através da educação e filosofia. Essa ideia pode ser percebida neste trecho: O que eu vejo, pelo menos, é o seguinte: no limite extremo da região do cognoscível7está a ideia do bem, dificilmente perceptível, mas que, uma vez apreendida, impõe-nos de pronto a conclusão de que é a causa de tudo o que é belo e direito, a geratriz8 no mundo visível, da luz e do senhor da luz, como no mundo inteligível é dominadora, fonte imediata da verdade e da inteligência, que precisará ser contemplada por quem quiser agir com sabedoria, tanto na vida pública como na particular. (PLATÃO, 1988, p. 284). 3 UM OLHAR ALÉM Se pensamos em educação transformadora e disposta a formar cidadões ativos na sociedade, podemos pensar também no filósofo John Dewey (1859-1952) norte-americano, defensor do pragmatismo9 (ou instrumentalismo), criticava as escolas de sua época por ainda seguir um modelo de ensino tradicional, considerado psra ele ultrapassado. Para ele, o ensino 6 Mestres da retórica, ensinavam como vencer um debate a qualquer custo, sem preocupação com a verdade. 7 Que pode ser conhecido. 8 Aquela que gera ou origina. 9 O pragmatismo considera que devemos dar mais importância às consequências da ação do que a seus pressupostose princípios, e valoriza a prática mais do que a teoria, ou seja, a aplicabilidade do conhecimento à vida prática. apenas propagava ensinamentos pré-estabelecidos, de forma passiva e não formava cidadãos. Assim, sua pedagogia se baseava em unir teoria e prática nas escolas, de acordo com o movimento “escola ativa”, que foi de acordo com Cambi (1999, p. 549): Tais características gerais tornaram a pedagogia deweyana uma espécie de modelo-guia dentro do mobimento de “escola ativa” que desde o fim do século XIX e até os anos 30 do novo século, tanto na Europa como na América, teve um rico florescimento de posições teóricas e de iniciativas práticas, todas elas destinadas a valorizar a criança como protagonista do processo educativo. Para Dewey, a educação deveria se dar de forma livre, onde os cidadãos pudessem se expressar e trocar experiências, para que elas realmente quisessem aprender e evoluir, conseguindo depois ajudar a melhorar a sociedade. Pois para ele, vida e educação não poderiam ser separadas, como diz “As crianças não estão em um dado momento sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo.” (DEWEY, 2007). Assim, criou uma escola-laboratório porque para ele: [...] sendo a educação o resultado de uma interação, através da experiência, do organismo com o meio ambiente, a direção da atividade educativa é intrínseca, ou seja, um reorganizar consciente da experiência, sem direção, sem governo, sem controle. Do contrário, a atividade não será educativa, mas caprichosa e automática. (DEWEY, 1975, p. 22) Portanto, valorizava um ensino por meio da problematização e debates para que surgissem novas reflexões e conhecimentos. Através desse trecho de Platão (1988, p. 285): “a educação não é o que muitos indevidamente proclamam, quando se dizem capazes de enfiar na alma o conhecimento que nela não existe, como poderiam dotar de vista a olhos privados da visão”. Podemos ligar com Dewey, pois a educação desenvolveria o que o indivíduo já sabe ou já vive, ou seja, é diferente de Platão quando seu pensamento é voltado para a prática e parecido quando diz que a educação precisa estimular o pensamento indivual, desenvolver, ir além através da reflexão para se ter cidadãos melhoes. Mas existe um pensador que pode ser considerado, como Platão, um idealista. Por sua pedagogia apontar os problemas e não exatamente mostrar como resolver na prática. Esse seria Paulo Freire (1921-1997) um educador brasileiro que teve grande reconhecimento, e acreditava que a educação servia para conscientizar e libertar, principalmente a classe oprimida, tanto que criou um método de alfabetização de adultos para o acesso ao conhecimento. Pode-se dizer que Freire teve influência de Dewey na sua pedagogia. Na sua obra “Pedagogia do oprimido”, Freire faz uma crítica ao ensino que ocorria na maioria das escolas que chamou de “educação bancária” pois via o aluno apenas como um “depósito” de informações, tornando sujeitos passivos e acomodados. Enquanto a educação que defendia tinha a intenção de fazer o contrário. Como se pode ver neste trecho: Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de um sociedade opressora? Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão? Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação? Libertação a que não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela. Luta que, pela finalidade que lhe derem os oprimidos, será um ato de amor, com o qual se oporão ao desamor contido na violência dos opressores, até mesmo quando esta se revista da falsa generosidade referida.” (FREIRE, 1987, p. 31) Freire propunha que professor e aluno trabalhassem juntos, através do diálogo e respeito as diferentes culturas, valorizando-as e não o contrário. Portanto, pode-se concluir que Paulo Freire busca uma educação que transforme não só o aluno como também o professor; não só a classe oprimida, como também a opressora; para que se torne uma só classe, um mundo onde existem poucas desigualdades e sujeitos autonômos, conscientes de sua realidade. 4. CONTEXTUALIZANDO A REALIDADE Diferentemente dos outros filósofos, para Karl Marx (1818-1883) não é possível falar de educação sem antes pensar na realidade socioeconômica em que o indivíduo está inserido. Uma explicaria a outra. Marx, foi um filósofo alemão que junto de seu amigo, também alemão, Friedrich Engels (1820-1895) escreveram diversas obras que até hoje são revisitadas por conta de sua importância. Engels e Marx são também considerados os fundadores do materialismo histórico, antagonista do idealismo, é um pensamento que buscava explicar a história a partir de uma visão materialista e até capitalista, dizendo que basicamente os processos de transformação na sociedade sempre se deram através da luta de classes, ou seja de conflitos entre a classe dominante e a dominada, por conta das relações econômicas de sua época. Essa visão também pode ser exemplificada com o próprio contexto histórico dos dois filósofos, que na época, a classe proletária estava se expandindo e em diferentes lugares, a condição do trabalhador era péssima, com cargas extensas e com isso: [...] um século, portanto, caracterizado por uma frontal oposição/luta de classes, que investiu as ideologias, as políticas e a própria cultura, além da economia e da vida social. Isso produziu também uma ideologização mais radical (em relação ao passado) da pedagogia e da educação, que se afirmaram como setores-chave do controle social e, portanto, do projeto político e da própria gestão do poder (social e político). (CAMBI, 1999, cap. II, p. 407) A educação através da história sempre foi voltada para as classes dominantes, para a elite, mas com a necessidade de fazer os trabalhadores aprenderem como viver em um contexto industrial, a educação foi se expandindo. Segundo Cambi (1999), a burguesia e o proletariado seriam as classes antagonistas da época e a pedagogia iria se delinear segundo esses dois modelos. Portanto, de um lado teria-se o potivismo pedagógico que exaltaria a ciência e a técnica, criando indivíduos aptos para o mercado de trabalho e de outro, o socialismo científico (denominado assim depois dos escritos de Marx e Engels) que remete a valores opostos da ideologia burguesa (participação popular, solidariedade, iguldade) e delineia estratégias da classe dominada tomar o poder, para que depois se tenha uma sociedade “sem classes”. Para Marx e Engels (1996, p. 37) “Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência.”10 Ou seja, se o contexto é de dominação e controle, os indivíduos nessa sociedade estão constamente alienados e presos a uma ideologia, voltada para homogeneização e isso só pode se dar através da educação. Assim, para mudar a educação seria preciso mudar primeiro a sociedade, mas para isso seria preciso engajar os indivíduos a lutar por mudanças através de conscientização que os faça lutar por mudanças. 5. POR TRÁS DAS CORTINAS Pode-se ligar a função dominadora da escola que Marx revela, com a própria função de currículo, que na escola e fora dela, possui um papel super importante, pois dita quais conhecimentos serão estudados e quais não serão, de acordo com o tipo de pessoa que se quer para a sociedade. Portanto, quem controla o currículo, controla a sociedade e a partir dai que vem as disputas. De acordo com Silva (2005)11 , além da escola transmitir uma ideologia dominante através do currículo, também serve para aumentar a discriminação, pois: 10 MARX, K.; ENGELS, F. Feuerbach: a oposição entre a concepção materialista e idealista. In: ___. A ideologia alemã. 9. ed. São Paulo: HUCITEC,1991. Cap. 1, p. 37 11 SILVA, T. T. d. Onde a crítica começa: ideologia, reprodução, resistência. In: ___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Cap. (?), p. 31. Ela inclina as pessoas das classes subordinadas à submissão e à obediência, enquanto as pessoas das classes dominantes aprendem a comandar e controlar. Essa diferenciação é garantida pelos mecanismos seletivos que fazem com que as crianças das classes dominadas sejam expelidas da escola antes de chegarem àqueles níveiz onde se aprendem os hábitos e habilidades próximas das classes dominantes. (SILVA, 2005, p. 32) Segundo Silva (2005), Louis Althusser, em seu ensaio “A ideologia e os aparelhos ideológicos de Estado” faz uma importante ligação entre educação e ideologia, deixando base para as críticas marxistas seguintes a dele. Para Althusser “ a ideologia é constituída por aquelas crenças que nos levam a aceitar as estruturas sociais (capitalista) existentes como boas e desejáveis.” (SILVA, 2005, p. 31) e também mostra que a análise marxista consiste em buscar qual a conexão entre educação e economia, entre escola e produção, chegando a conclusão que se ligam pela ideologia produzida na escola, como mostra neste trecho: Além da continuidade das condições de sua produção material, a sociedade capitalista não se sustentaria se não houvesse mecanismos e instituições encarregadas de garantir que o ‘status quo’ não fosse contestado. Isso pode ser obtido através da força ou do convencimento, da repressão ou da ideologia. (SILVA, 2005, p. 31) Assim, é importante salientar que a classe dominante também precisa acreditar na ideologia que estão impondo, para se ter uma propagação natural e que o currículo é um campo contestado o tempo todo, onde os grupos dominantes se vêem obrigados a recorrer a um esforço constante de convencimento ideológico para manter sua dominação, ou seja, se a conscientização chegasse até nas classes dominantes, poderia-se mudar a realidade. Uma pedagogia socialista e baseada na vida em grupo, que também é válida ressaltar nesse artigo, seria a de Anton Makarenko (1888-1939) um educador ucraniano que como a educação (a família e tudo o mais) estavam em crise na sua época, tornou-se conhecido por transformar centenas de jovens infratores em cidadãos. Ele organizava a escola como coletividade e a voz da criança importava em todas as decisões da escola. Anton Makarenko valorizava a disciplina, pois para ele, só assim as metas estabelecidas seriam cumpridas, além da importância do envolvimento da família (uma preocupação rara) do aluno em sua educação pois também faziam parte da formação daquele cidadão. Makarenko além de educar, também quis formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e trabalhadores preocupados com o bem-estar do grupo, pois na sua época, estava formada uma recém sociedade comunista, onde o trabalho era essencial. Sua pedagogia, apesar de estar no passado, é importamte de ser conhecida, podendo servir de reflexão para os problemas da educação atual. Podemos ligar Makarenko com Dewey, quando sua escola tenta inserir o aluno a sua realidade, tentando trazer o contexto social para dentro dela através de diversas atividades. E também quando aplicou sua pedagogia na prática. Assim, como Marx, ele pensou em uma pedagogia de acordo com a realidade e necessidade de sua época. Para tornar mais claro a ideia será citado uma passagem na sessão denominada “As minhas concepções pedagógicas” na obra “Problemas da educação escolar”: Agora só para resumir as minhas palavras de introdução direi que todas essas questôes são extraordinariamente difíceis, visto que as boas qualidades necessitam de anos para se formarem. Não se pode formar um caráter sem método ou através do imediatismo. Só se pode formar um caratér mediante a participação prolongada da pessoa na vida de uma coletividade corretamente organizada, disciplinada, forjada e orgulhosa de si mesma. Mas organizar uma experiência deste gênero significa obrigatoriamente arriscar. (MAKARENKO, 2010, p. 123). 6 CONCLUSÃO Através deste artigo foi possível conhecer um pouco sobre a pedagogia de diversos autores e inclusive a ligação entre eles, assim como, através desses conhecimentos adquiridos abrir portas para novas reflexões sobre o assunto para a atualidade. Se limitou a expor apenas autores e um pouco do contexto histórico, mas em pesquisas futuras podem ser lidas as obras desses autores para os conhecer mais a fundo e pesquisar sobre projetos e escolas no Brasil que já estejam fazendo um papel transfomador. Espera-se que com essa introdução apenas, pois o assunto é bem mais vasto, que seja buscado cada vez mais responder a seguinte pergunta: Como poderemos acabar com o preconceito e buscar melhorar a si mesmos e os outros e assim, o mundo? REFERÊNCIAS ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, M. L. d. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. BOTTOMORE, T. (Org.). Dicionário do pensamento marxista. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012. CAMBI, F. O século XIX: o século da pedagogia. Conflitos ideológicos, modelos formativos, saberes da educação. In: ___. História da pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. Cap. II, p. 407-487. ______. O século XX até os anos 50. “Escolas Novas” e ideologias da educação. In: ___. História da pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. Cap. III, p. 509-587. CHAUI, M. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2010. COGNOSCÍVEL. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br>. Acesso em: 17 jul. 2018. DEWEY, J. Democracia e educação. São Paulo: Ática, 2007. ______. Vida e educação. 9. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1975. FILONOV, G. N. Anton Makarenko. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 25. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. GERATRIZ. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br>. Acesso em: 17 jul. 2018. JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 5. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. MAKARENKO, A. Problemas da educação escolar. Moscou: Edições Progresso, 1986. MARX, K.; ENGELS, F. Feuerbach: a oposição entre a concepção materialista e idealista. In: ___. A ideologia alemã. 9. ed. São Paulo: HUCITEC, 1991. Cap. 1, p. 21-53. MOCELLIN, R.; CAMARGO, R. d. Vivendo no mundo grego. In: ___. Novo passaporte para história. 3. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2009. Cap. 3, p. 150-170. PLATÃO. Livro VII. In: ___. A República. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988. P. 281-290. SILVA, T. T. d. Onde a crítica começa: ideologia, reprodução, resistência. In: ___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Cap. (?), p. 29-37. ____. A crítica neomarxista de Michael Apple. In: ___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Cap. (?), p. 45-51. ____. Pedagogia do oprimido versus pedagogia dos conteúdos, In: ___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Cap. (?), p. 57-65.
Compartilhar