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P3 Mt2 Pr1 - TCE

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Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
 TCE 
 
Objetivos : 
1. Entender a escala de Glasgow (níveis de 
consciência, condutas etc.); 
 A escala combina os principais indicadores-
chave de gravidade de uma lesão neurológica de 
uma forma simples, e visa avaliar o nível de 
consciência dos pacientes de maneira prática e 
confiável, além de possuir as vantagens de fácil 
aplicação e reprodutibilidade. 
Na escala original, a análise da gravidade do 
comprometimento neurológico era baseada em 
três critérios: abertura ocular, resposta verbal e 
resposta motora, os quais são pontuados 
individualmente e sua soma varia de 03 a 15, 
caracterizando o paciente com lesão leve, 
moderada ou grave. Em 2018, houve uma 
atualização com a inclusão da avaliação da 
reatividade pupilar, podendo agora variar de 
01 a 15. Além disso, algumas nomenclaturas 
foram alteradas para simplificar sua aplicação. 
1. Inclusão da reatividade pupilar nos critérios de 
avaliação 
 Na antiga versão da escala, os únicos critérios 
avaliados eram: abertura ocular, resposta verbal 
e resposta motora. 
Agora, na nova versão, foi incluída a Reatividade 
Pupilar, ou seja, a reatividade da pupila à luz. Ao 
contrário dos outros critérios, este é pontuado de 
forma decrescente: o pior resultado apresenta a 
maior pontuação. Assim, teremos a seguinte 
atribuição: 
• 2 pontos – Nenhuma reatividade em 
ambas as pupilas 
• 1 ponto – Sem reação em apenas uma 
das pupilas 
• 0 pontos – Caso as duas pupilas estejam 
funcionando normalmente 
2. Mudança no score total: 1 a 15 pontos 
Na antiga versão da Escala de Coma de 
Glasgow, a pontuação variava de 3 a 15 pontos. 
Agora, na nova versão, a escala varia de 1 a 15 
pontos. 
Isso acontece porque, na nova aplicação, 
pontuaremos normalmente todos os outros 
critérios e, após a nota final, o score da 
reatividade pupilar será subtraído! 
Como assim? 
O cálculo do score será feito da seguinte forma: 
Escore final = Abertura ocular [1 a 4] + Resposta 
verbal [1 a 5] + Resposta motora [1 a 6] – 
Reatividade Pupilar [0 a 2] 
Caso todos os critérios estejam normais, teremos 
um escore de 15 (afinal, as pupilas normais 
significam 0 pontos a menos!). Entretanto, caso o 
paciente apresente a menor pontuação em todos 
os critérios, teremos o escore final de 1! 
3. Inclusão de “critério não-testável” 
Sabemos que nem todos os pacientes são 
susceptíveis a serem avaliados da forma como a 
antiga Escala de Glasgow propõe. Por exemplo: 
pacientes amputados não necessariamente terão 
uma avaliação fidedigna da resposta motora; 
pacientes que apresentam surdez não serão 
responsivos a comandos verbais; pacientes com 
algum quadro de afasia não necessariamente 
conseguirão emitir respostas verbais adequadas. 
Considerando essas necessidades tão 
individuais, além das pontuações nos critérios 
previamente estabelecidos, podemos agora 
marcá-los como “NÃO TESTÁVEL” (NT). 
 Escala de coma de Glasgow, 2018 
 
Durante o cálculo do Glasgow do paciente, pode 
haver respostas diferentes em diferentes 
membros. Nesses casos, nós devemos sempre 
adotar a melhor das respostas apresentadas para 
concluir sobre o estado do paciente. 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
 
Pontuação e grau de lesão 
Após avaliação e pontuação de todos os critérios, 
a fórmula aplicada é: 
Pontuação final = Abertura ocular [1 a 4] + 
Resposta verbal [1 a 5] + Resposta motora [1 a 6] 
– Reatividade Pupilar [0 a 2] 
Grau de lesão de acordo com a pontuação: 
• Entre 13 e 15 – LEVE; 
• Entre 9 e 12 – MODERADA; 
• Entre 3 e 8 – GRAVE; 
• Menor que 3 – COMA; 
ATENÇÃO: Escala de Coma de Glasgow ≤ 8 é 
indicativo de intubação orotraqueal! 
A Escala de Coma de Glasgow é mundialmente 
conhecida e totalmente incorporada na rotina 
médica, principalmente no atendimento ao 
trauma. Você pode achar que é muito critério 
para decorar, mas com o tempo e prática, sua 
aplicação se torna automatizada! 
 
 
2. Entender a anatomia do sistema nervoso 
central (lobos, nervos...); 
 
Planos anatômicos: 
a. Sagital 
b. Axial 
c. Coronal 
 
 
O sistema nervoso é dividido anatomicamente 
num componente central e num periférico. 
O sistema nervoso central (SNC) consiste nas 
estruturas nervosas localizadas dentro do 
esqueleto axial, sendo elas: a cavidade craniana 
e o canal vertebral. Respectivamente a esses 
espaços, temos as seguintes estruturas que 
compõem o SNC: o encéfalo e a medula 
espinhal. Juntos, eles formam o neuro-eixo. 
A estrutura mais cranial, o encéfalo, 
corresponde a verdadeira maquinaria no 
funcionamento do nosso corpo, sendo a porção 
mais central dentro do crânio. Ela ainda é 
subdividida em: 
• Cérebro: Formado pela união do 
telencéfalo com o diencéfalo; 
• Cerebelo; 
• Tronco encefálico 
 
 
Cérebro: 
O nosso cérebro é organizado em giros, que são 
partes do córtex de substância cinzenta, 
delimitados pelas depressões que percorrem o 
córtex cerebral, os sulcos, permitindo o aumento 
de sua superfície sem aumento considerável do 
seu volume. 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
Então, começando pelo cérebro, sabemos que 
ele é composto pelo telencéfalo e pelo 
diencéfalo. A primeira estrutura consiste em 
dois hemisférios corticais e na lâmina 
terminal. 
Cada hemisfério possui 3 polos (frontal, temporal 
e occipital), 3 margens (superior, medial e 
inferior), 5 lobos (frontal, parietal, temporal, 
occipital e insular – sendo o último “escondido” 
pelo parênquima cortical) e 3 faces (dorsolateral, 
medial e inferior). E são nessas faces que 
encontramos os sulcos e giros. 
 
 
Já o outro componente do cérebro, o diencéfalo, 
diferente do telencéfalo, é uma estrutura ímpar 
localizada na porção cerebral mais inferior, sendo 
compreendida pelo: tálamo – um grande centro 
de retransmissão de fibras entre o nosso córtex e 
estruturas subcorticais; hipotálamo – grande 
regulador da homeostase; subtálamo – que atua 
no circuito motor de forma subsidiária; e 
epitálamo – relacionado com a sincronização do 
ritmo circadiano. 
Cerebelo: 
Topografia anatômica semelhante ao cérebro: 
possui dois hemisférios, unidos agora por um 
vérmis, localizado na linha mediana; seu córtex 
cerebelar é percorrido por sulcos, delimitando 
folhas (e não giros!!). 
o cerebelo se encontra no compartimento 
infratentorial. Ele é dividido em lobo flóculo-
nodular, lobo anterior e lobo posterior. 
 
Tronco encefálico: 
A porção mais primitiva dentre as outras. O 
tronco está intimamente relacionado com o 
funcionamento da homeostase do corpo, 
sendo de extrema importância para manutenção 
da vida. Podemos evidenciar isso, por exemplo, 
através dos exames feitos para diagnosticar 
morte encefálica, que testam se o tronco está 
funcionante ou não. Profundamente a ele, temos 
diversos núcleos de pares cranianos, além da 
formação reticular. Num ponto de vista 
anatômico, o tronco encefálico é dividido em, no 
sentido crânio-caudal: mesencéfalo, ponte e 
bulbo. 
 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
Internamente ao encéfalo, temo estruturas 
chamadas de ventrículos encefálicos, por onde 
circula o líquor, diminuindo o efeito do peso do 
encéfalo além de fornecer proteção mecânica a 
seus componentes. 
Ventrículos encefálicos são cavidades 
localizadas internamente ao encéfalo, 
revestidas de epitélio epididimário, por onde 
percorrer o líquor cefalorraquidiano (LCR). 
São em número de quatro cavidades, duas pares 
(ventrículos laterais) e duas ímpares (terceiro e 
quarto ventrículo), que são ligadas uma as outras 
por diversos canais, formando o sistema 
ventricular. 
Como último componente do SNC, temos o 
mais caudal e primitivo, que é a medula 
espinhal. 
Ela consiste numa massa cilindroide de tecido 
nervoso situado dentro do canal vertebral da 
coluna,limitada superiormente pelo bulbo, ao 
nível do forame magno, e inferiormente até a 
vértebra L2. 
Já o sistema nervoso periférico (SNP) é 
formado pelas estruturas localizadas fora deste 
esqueleto. Essas estruturas são os nervos, os 
gânglios e as terminações motoras e 
sensitivas. 
Nervos: 
Atuam unindo o SNC aos órgãos periféricos, 
pode ser dividido em nervos cranianos se ligados 
ao encéfalo, nervos espinhais, se ligados a 
medula espinal. 
Função dividida em: motor, sensitiva ou mistos. 
Gânglios: 
Aglomerado de corpos neuronais localizados fora 
do SNC. Caracterizados também como sensitivos 
ou motores. 
Terminações nervosas: 
Localizadas na extremidade das fibras 
constituintes dos nervos. 
Dividido em placa motora, e uma sensitiva, 
composta pelos exteroceptores, visceroceptores 
e proprioceptores (informam o SNC sobre a 
posição do corpo ou sobre a força necessária 
para a coordenação). 
O sistema nervoso, a partir de um viés 
fisiológico, pode ser dividido em sistema 
nervoso somático (está relacionado com a forma 
que o organismo interage com o meio ambiente 
externo a ele) e sistema nervoso visceral 
(controle das vísceras par a homeostasia 
corpórea). 
 
Somático: 
Componente aferente: é responsável por 
conduzir ao SNC os impulsos originados nos 
receptores periféricos, informando-os acerca do 
mecanismo externo que causou essa irritação. 
Componente eferente: atua levando as 
informações processadas nos centros nervosos 
até os nossos músculos estriado esqueléticos, 
realizando os movimentos voluntários. 
Ex.: arco reflexo 
 
Visceral: 
tanto o aferente como eferente atuam na 
integração das diversas vísceras visando a 
manutenção da constância do nosso meio 
interno. 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
Aferente é responsável por conduzir os impulsos 
nervosos originados em nossos visceroceptores 
até o nosso SNC. 
Eferente, atua levando tais impulsos até nossas 
vísceras, enviando a resposta processada em 
nosso centro nervoso até glândulas, músculos 
lisos ou músculo estriado cardíaco. 
Componente visceral motor é denominado de 
sistema nervoso autônomo (SNA) 
 
 
(SNA) que pode ser dividido em simpático, 
relacionado com os processos fisiológicos 
durante momentos de “luta ou fuga”, e em 
parassimpático, responsável por estimular 
ações que permitem ao organismo. 
 
SNS responde a situações de estresse, 
estimulando ações como: taquicardia e 
taquipneia, hipertensão, sudorese, hiperglicemia, 
diminuição da motilidade e digestão. É formado 
pelo tronco simpático (Por esse tronco, passam 
fibras simpáticas pré-ganglionares e pós-
ganglionares), pelos nervos esplâncnicos 
(passam pelo tronco SEM realizar sinapse a nível 
paravertebral) e pelos gânglios pré-vertebrais 
(localizados anteriormente a coluna vertebral, 
onde as fibras pré-ganglionares dos nervos 
esplâncnicos realizam sinapse). 
SNP permite o corpo responder a situações de 
calma, realizando as ações opostas ao simpático: 
bradicardia e bradipneia, anidríase, hipoglicemia, 
aumento da motilidade e digestão. 
É formado pelos núcleos de alguns pares 
cranianos, além dos nervos esplâncnicos 
pélvicos. Dentre esses núcleos, nós temos: 
 
• Núcleo de Edinger-Westphal - nervo 
oculomotor (III) que inerva os músculos 
intrínsecos da pupila; 
• Núcleo salivatório superior - nervo facial (VII) 
que inerva as glândulas submandibulares e 
sublinguais; 
• Núcleo lacrimal – nervo facial (VII) que inerva 
a glândula lacrimal; 
• Núcleo salivatório inferior – nervo 
glossofaríngeo (IX) que inerva as glândulas 
parótidas; 
• Núcleo motor dorsal do vago - nervo vago 
(X), responsável pelas funções 
parassimpática do trato digestório e 
cardiorrespiratório; 
• Núcleo ambíguo - nervo vago (X) que inerva 
a laringe e a faringe. 
 
 
Encéfalo, anatomia macroscopia: 
As regiões com grande concentração de 
corpos celulares de neurônios têm 
coloração acinzentada, sendo por isso 
denominadas substância cinzenta do 
sistema nervoso central. 
Por outro lado, as regiões com uma 
grande quantidade de prolongamentos de 
neurônios (axônios) possuem grande 
quantidade de fibras nervosas mielinizadas e por 
essa razão apresentam coloração 
esbranquiçada. Constituem a substância branca 
do sistema nervoso central. 
 
 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
 
Lobos do cérebro a 
partir de uma visão 
sagital mediana e 
lateral. Os lobos são de 
cor vermelha (frontal), 
azul (parietal), verde 
(occipital) e amarela 
(temporal) e rosa 
(límbica). 
 
 
 
 
A divisão em lobos, embora de grande 
importância clínica, não corresponde a uma 
divisão funcional, exceto pelo lobo occipital, que 
está todo, direta ou indiretamente, relacionado 
com a visão. 
 
Lobo frontal: Eles são essenciais para 
planejamento e execução de comportamentos 
aprendidos e intencionais; também constituem 
o local de muitas funções inibitórias. Possui 3 
sulcos principais, pré central, frontal superior e 
o frontal inferior. 
• Giro pré central (entre o sulco central e 
pré central) onde se localiza a principal 
área motora do cérebro 
• Giro frontal superior, frontal médio e 
frontal inferior (giro de Broca, onde se 
localiza na maior parte das pessoas uma 
das áreas de linguagem do cérebro) 
Lobo temporal: é a estrutura responsável pelo 
gerenciamento da memória. Fica localizado na 
parte lateral do cérebro. 2 sulcos principais, 
temporal superior e temporal inferior. Evidencia-
se a área da audição localizada no giro temporal 
transverso anterior, que é a porção posterior do 
giro temporal superior, visível afastando-se os 
lábios do sulco lateral. 
• Giro temporal superior: entre os sulcos 
lateral e temporal superior; 
• Giro temporal médio: entre os sulcos 
temporal superior e temporal inferior. 
• Giro temporal inferior: abaixo do sulco 
temporal inferior. 
• Giros temporais transversos: localizados 
no assoalho do sulco lateral. 
Servem essencialmente para percepção 
auditiva, componentes receptivos da linguagem, 
memória declarativa e visual e emoção. Os 
pacientes com lesões do lobo temporal direito 
geralmente perdem a acuidade para estímulos 
auditivos não verbais (p. ex., música). As lesões 
do lobo temporal esquerdo interferem muito no 
reconhecimento, na memória e na formação da 
linguagem. O hipocampo é uma estrutura do 
cérebro encaixada profundamente no lóbulo 
temporal de cada córtice cerebral 
Lobo occipital: apresenta giros e sulcos 
irregulares, se localiza na fase dorsolateral do 
cérebro. 
Os lobos occipitais contêm 
• O córtex visual primário 
• Áreas de associação visual 
Lesões no córtex visual primário levam a uma 
forma cegueira cortical; em uma das formas, 
chamada síndrome de Anton, os pacientes não 
conseguem reconhecer objetos pelo olhar e, em 
geral, não percebem seus déficits, 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
frequentemente confabulando descrições do que 
enxergam. 
Lobo parietais: possui 2 sulcos principais: pós 
central e intraparietal. Além disso, possui 3 giros: 
• Giro pós central: entre os sulcos central e 
pós-central, onde se localiza uma das mais 
importantes áreas sensitivas do córtex, a 
área somestésica. 
• Giro supramarginal: curvado, em torno da 
extremidade posterior do sulco lateral. 
• Giro angular: curvado em torno da porção 
terminal e ascendente do sulco 
temporal superior. 
Córtex somatossensorial primário: 
Porção anterior dos lobos parietais, 
integra estímulos somestésicos para 
reconhecimento e lembrança de forma, 
textura e peso. 
Áreas posterolaterais ao giro pós-
central: geram relações visuoespaciais 
e integram essas percepções com 
outras sensações para proporcionar 
consciência das trajetórias de objetos 
em movimento. Essas áreas também 
são mediadoras da propriocepção 
(consciência da posição das partes do 
corpo no espaço). 
Partes do lobo parietal médio no hemisfério 
dominante:habilidades como cálculo, escrita, 
orientação direita-esquerda e reconhecimento 
dos dedos. Lesões no giro angular podem 
causar deficits na escrita, no cálculo, na 
orientação direita-esquerda e na nomeação dos 
dedos (síndrome de Gerstmann). 
 
Lobo parietal não dominante integra o lado 
oposto do corpo com o meio ambiente, 
possibilitando o indivíduo de estar ciente do 
ambiente espacial e é importante para 
habilidades como o desenhar. A lesão aguda no 
lobo parietal não dominante pode causar 
negligência do lado oposto do corpo (em geral, o 
esquerdo), resultando em diminuição da 
percepção daquela parte do corpo, seu meio 
ambiente e qualquer lesão associada àquele 
lado (anosognosia). 
 
A ínsula pode ser observada ao se afastar os 
lábios do sulco lateral. Este lobo cerebral é o de 
menor crescimento durante o desenvolvimento, 
por isso fica recoberto pelos lobos vizinhos 
(frontal, temporal e parietal). 
Apresenta alguns sulcos e giros, dentre eles: 
sulco circular da ínsula, sulco central da ínsula, 
giros curtos e giro longo da ínsula. 
A ínsula integra informações sensoriais e 
autonômicas das vísceras. Desempenha um 
papel em determinadas funções de linguagem, 
como pode ser demonstrado pela afasia em 
pacientes com algumas lesões insulares. A ínsula 
processa aspectos da sensação de dor e 
temperatura e, possivelmente, gustação. 
 
 
 
 
FACE MEDIAL DO CÉREBRO: 
1. Corpo caloso: conjunto de fibras 
mielínicas que cruzam o plano sagital e 
mediano e penetram de cada lado no 
centro branco medular, unindo áreas 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
simétricas do córtex de cada hemisfério 
cerebral. 
2. Fórnix: feixe complexo de fibras, não pode 
ser visto em toda sua extensão no corte 
sagital. Emerge abaixo do esplênio do 
corpo caloso. Constituído por duas 
metades laterais e simétricas, unidas no 
trajeto do corpo caloso. 
3. Septo pelúcio: estende-se entre o 
corpo caloso e o fórnix, separa os dois 
ventrículos laterais. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Compreender trauma cranioencefálico (TCE) 
e suas classificações; 
O Trauma Cranioencefálico, famoso TCE, é o tipo 
mais comum de Trauma e, na grande maioria dos 
casos, o paciente acaba morrendo antes mesmo 
de chegar ao hospital - aliás, cerca de 90% das 
mortes em ambiente pré-hospitalar se devem a 
lesões cerebrais. 
Fisiopatologia: 
Pressão intracraniana (PIC): A primeira coisa que 
precisamos ter em mente é de que o crânio é 
como uma caixa óssea e, portanto, incapaz de se 
expandir. A partir disso, o volume de conteúdo no 
seu interior acaba determinando o valor da PIC - 
que, quando normal, fica em torno de 10mmHg. 
Em cima disso daí, podemos supor que caso o 
volume de conteúdo aumente, a PIC também irá 
aumentar. E esse raciocínio está certo, no 
entanto, existe um mecanismo compensatório 
que precisa ser “vencido” antes de notarmos 
qualquer alteração na PIC. 
Então vamos entender qual é ele. Bem...esse 
mecanismo é explicado através da Doutrina 
Monro-Kellie, que distribui o conteúdo 
intracraniano em 4 categorias: sangue venoso, 
sangue arterial, cérebro e LCR (Líquido 
Cefalorraquidiano). 
Então, a partir do momento em que alguma coisa 
começa a aumentar o volume dentro do crânio, a 
compensação é feita comprimindo o sangue 
venoso e o LCR para fora, de modo a manter o 
volume constante e a PIC normal. 
Se o volume extra continuar crescendo, no 
entanto, haverá um momento em que esse 
mecanismo já não será mais suficiente e a PIC 
começará a aumentar vertiginosamente podendo 
levar, inclusive, a herniação da massa encefálica. 
A partir daí, o paciente começa a apresentar um 
quadro de hipertensão intracraniana (HIC) que 
pode progredir e se tornar grave, a partir de 
quando ele costuma se apresentar através da 
chamada Tríade de Cushing: 
a. Bradicardia hipertensão arterial 
b. Alteração de ritmo respiratório 
Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC): A outra 
questão com relação à fisiopatologia do TCE é o 
fluxo sanguíneo cerebral (FSC), que pode sofrer 
reduções por conta do trauma, podendo até 
mesmo levar o paciente a um estado de coma. 
No final das contas, o importante é termos em 
mente que baixos níveis de fluxo sanguíneo 
cerebral podem não ser adequados para suprir 
as demandas metabólicas do cérebro e aí isso 
vai ter uma série de repercussões sobre o 
paciente. 
Mas será que também não há um mecanismo 
compensatório aqui? Até tem, mas agora a 
compensação é feita pelos capilares, que são 
capazes de fazer vasoconstrição e vasodilatação 
de acordo com o valor da PAM. 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
Ainda relacionado a sua fisiopatologia, é 
importante saber que os traumatismos 
cranioencefálicos podem ser provocados por 
diversos mecanismos, se destacando os 
acidentes de variados tipos: de trânsito, de 
trabalho, desportivos, domésticos, entre outros. 
Contudo, a maioria dos casos graves é 
provocada por acidentes de trânsito, em que o 
TCE constitui uma das principais causas de 
morte. 
Classificação: 
Os TCEs costumam ser classificados de acordo 
com a gravidade da lesão e para isso é adotado 
como parâmetro a Escala de Coma de Glasgow 
(GCS, em inglês). 
A partir daí, o paciente pode ser enquadrado em 
3 categorias de gravidade: 
• Leve (13-15) 
• Moderado (9-12) 
• Grave (3-8) 
 
Mas ainda mais importante do que determinar a 
gravidade, é classificar a lesão de acordo com a 
sua morfologia. E aí teremos 2 grupos: 
• Fraturas 
• Lesões intracranianas 
 
Morfologia: 
 
Fraturas: energia envolvida no trauma foi muito 
grande! As principais fraturas são as de calota e 
as de base de crânio. 
O diagnóstico dessa condição costuma ser dado 
por meio de uma TC de crânio, no entanto, a 
própria inspeção da cabeça do paciente já pode 
nos dizer muita coisa. No caso de uma fratura de 
calota, por exemplo, pode ser possível identificar 
uma depressão na cabeça. Já a fratura de base 
costuma ter sinais mais específicos: 
 
 
 
Lesões intracranianas: podem ser difusas ou 
focais. 
Lesão difusa: costumam estar associadas a 
acidentes de alto impacto ou de desaceleração, 
sendo normalmente causado por hipóxia ou 
isquemia. 
Os pacientes, por sua vez, costumam apresentar 
déficit neurológico não focal e perda de 
consciência. No entanto, o diagnóstico é dado 
por meio da TC de crânio, na qual é possível 
identificar sinais sugestivos como inchaço, perda 
da distinção entre cinza e branco e hemorragias 
pontilhadas entre as substâncias cinzenta e 
branca (essa última conhecida como lesão 
axonal difusa, LAD, que é um indicativo de lesão 
severa e, normalmente, com prognóstico ruim). 
Lesão focal: se refere, basicamente, aos vários 
hematomas que podem ocorrer. 
Hematoma epidural: raro, presente apenas em 
0.5% dos pacientes com TCE. Causado pela 
ruptura de algum seio venoso, o mais comum é 
ele advir de um sangramento arterial devido a 
lesão da artéria meníngea média. Pacientes com 
hematoma epidural costumam apresentar um 
intervalo lúcido entre o momento da lesão e o da 
descompensação neurológica. Na anatomia (na 
qual a A. Meníngea Média passa por dentro da 
dura-máter) – a gente consegue entender que 
esse sangramento vai acabar empurrando a dura 
para o lado oposto da estrutura óssea do crânio e 
é justamente esse mecanismo que faz com que o 
hematoma epidural se apresente na TC com um 
aspecto biconvexo, como conseguimos ver 
imagem a seguir: 
Sarah Silva Cordeiro | Medicina FITS | P3 2021.2 | Tutoria 1 MT2 | @study.sarahs 
 
 
Hematoma subdural: mais comum, esta presente 
em cerca de 30% dos pacientes com TCE grave. 
Aqui, a principal causa é a ruptura de pequenos 
vasos superficiais ou vasos ponte do córtex 
cerebral, de modo que não mais ocorre o 
deslocamento da dura e aí o sangue se acumula 
no espaço subaracnoide. Por conta disso, na TC, 
ele se apresenta com aspecto côncavo-convexo 
(meio que acompanhando o contorno do 
cérebro). 
 
 
Contusão e hematoma intracerebral:são bem 
comuns, estando presentes em cerca de 20-30% 
dos pacientes com TCE grave, normalmente em 
lobos frontal e temporal. 
Cerca de 20% desses pacientes, dentro de horas 
a dias, evolui para um hematoma intracraniano 
ou para uma contusão coalescente com efeito de 
massa suficiente para exigir uma evacuação 
cirúrgica. É justamente por conta disso que está 
indicado para todo paciente com contusão, a 
realização de TCs repetidas ao longo das 
primeiras 24h após a TC inicial. 
Atendimento: 
ABCDE do trauma: 
A- Via aérea e coluna cervical 
B- Respiração e ventilação 
C- Circulação e controle de hemorragia 
D- Exame neurológico 
E- Exposição e controle térmico 
Diagnostico: 
A principal forma de estabelecer o diagnóstico de 
um TCE é através da realização da Tomografia 
Computadorizada (TC) de crânio o mais rápido 
possível - desde que o paciente esteja 
hemodinamicamente estável. Basicamente, a TC 
sempre é indicada para TCE grave ou moderado. 
ela deve ser realizada em todos os doentes com 
suspeita de lesão cerebral que apresentem 
suspeita clínica de fratura exposta de crânio, nos 
que apresentem qualquer sinal de fratura de base 
de crânio, naqueles que apresentem mais do que 
dois episódios de vômito, ou nos que apresentem 
idade superior a 65 anos. 
A TC também deve ser considerada se o doente 
apresentou perda da consciência por mais de 
cinco minutos, amnésia retrógrada por mais de 
30 minutos, um mecanismo de trauma 
importante, cefaleia grave, ou déficit neurológico 
focal que pode ser atribuído ao cérebro. 
 
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 SE LIGA! Um desvio de linha média maior 
ou igual a 5mm indica a necessidade de 
realizar cirurgia para evacuar coágulo ou 
a contusão causadora do desvio. 
 
 
 
 
Manejo: 
TCE leve: 
Paciente com Glasgow 13-15 → colher historia 
(Nível de consciência, mecanismo e hora do 
trauma, amnésia (retrógrada/anterógrada), 
cefaleia (intensidade?)) → exame geral → exame 
neurológica sumario → radiografia cervical (e 
outras se indicadas) → nível de álcool no sangue 
+ perfil toxicológico da urina → TC de crânio (se 
indicado) → internar ou dar alta 
Internar se: 
o TC com alteração 
o TCE penetrante 
o Perda prolongada de consciência 
o Piora do nível de consciência 
o Cefaleia moderada/grave 
o Intoxicação significativa por álcool/drogas 
o Fratura de crânio 
o Perda de LCR 
o Traumatismo significativo associado 
o GCS < 15 
o Déficit neurológico focal 
o Falta de acompanhante confiável 
 
 
TCE moderado: 
Paciente com Glasgow 9-12 → Exame Inicial 
História + Exame Físico Admissão/Transferência 
para hospital com neurocirurgião → TC de crânio 
→ reavaliação neurológica frequente 
SE PIORAR Senão responde a comandos 
simples, devemos repetir a TC e tratar como TCE 
grave 
SE MELHORAR Dar alta e seguir 
acompanhamento ambulatorial 
 
TCE grave: 
Paciente com glasgow 3-8 → Avaliação e 
Tratamento: ABCDE; Avaliações primária e 
secundária; História Ampla; Intubação 
Orotraqueal; Admissão/Transferência para 
hospital com neurocirurgião; Administração de 
agentes terapêuticos; Reavaliação neurológica; 
Glasgow; Reação pupilar a luz; Exame 
neurológico focal → TC crânio 
O conceito de morte encefálica está relacionado 
a impossibilidade do cérebro recuperar suas 
funções e a gente pode identificar isso por meio 
de alguns sinais: 
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GCS= escala de coma de Glasgow 
 
4. Conhecer o sistema límbico (funcionamento, 
composição) e sua função; 
No sistema nervoso, o circuito neuronal 
responsável pelo controle do comportamento 
emocional é o sistema límbico. 
O lobo límbico está envolvido com o 
comportamento emocional, sexual e 
processamentos de memorização. 
As estruturas deste sistema estão diretamente 
envolvidas com a natureza afetiva das sensações 
sensoriais, fazendo com que as sensações sejam 
agradáveis ou desagradáveis. 
As regiões principais do cérebro que formam 
colectivamente o sistema límbico incluem o 
córtice límbico, a formação hippocampal, o 
amygdala, e o hipotálamo. 
Estímulos elétricos em certas áreas deste 
sistema produzem reações diferentes, e estas 
qualidades afetivas antagônicas são chamadas 
de recompensa ou punição. As áreas de 
recompensa quando estimuladas causam 
satisfação, mas as de punição podem causar dor, 
medo e outras reações não satisfatórias. 
 
 
Localizado centralmente está o Hipotálamo, que 
desempenha um papel principal de controle do 
sistema límbico. Ele é responsável por grande 
parte de funções vegetativas e endócrinas, e 
muitos aspectos comportamentais. 
A região lateral do hipotálamo, controla a sede, 
fome, podendo levar a raiva e luta, já o núcleo 
ventromedial, controla tranquilidade e saciedade. 
Reações de medo e punição podem ser 
controladas pela área cinzenta central do 
mesencéfalo ou por zonas localizadas próximas 
ao terceiro ventrículo 
 
As funções específicas destas regiões são como 
segue: 
• Córtice límbico - regula funções 
autonómicas, o processamento cognitivo, a 
atenção, comportamentos emocionais, e a 
memória espacial 
• Hipocampo - regula a formação e a 
recuperação da memória a longo prazo 
• O Amygdala - é associado principalmente 
com os vários comportamentos emocionais, 
o medo que condicionam, a formação 
emocional da memória, e o reconhecimento 
social 
• Hipotálamo - regula o sistema nervoso 
autonómico sintetizando e liberando 
hormonas assim como participa em manter 
ritmos circadianos do corpo 
 
 
 
5. Elucidar a perda de memória decorrente do 
TCE. 
 
Traumatismo cranioencefálico - ocorre quando o 
traumatismo craniano causa ferimentos no 
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cérebro, podendo ter consequências como perda 
de memória e alteração de humor. Em casos 
mais graves, pode causar um hematoma 
subdural que comprime o cérebro e leva à morte 
encefálica; 
Desvio de linha média 
Um importante achado tomográfico que pode ser 
encontrado no TCE é o desvio da linha média 
(DLM). Este pode ser aferido utilizando como 
referência o deslocamento do septo pelúcido em 
relação a uma linha imaginária que une a crista 
frontal e a protuberância occipital interna. O DLM 
associado ou não a lesões intracranianas é um 
poderoso preditor de prognóstico no TCE. 
Quattrocchi et al. 4 em 1991 relataram que a 
presença do DLM esteve associada com um mau 
prognóstico em 50 % dos casos, enquanto a 
ausência dele esteve associada a um prognóstico 
ruim em apenas 14 % dos casos. 
Inicialmente, a maioria dos pacientes com 
traumatismo cranioencefálico moderado ou grave 
perde a consciência (normalmente por alguns 
segundos ou minutos), embora alguns pacientes 
com lesões mais leves tenham apenas confusão 
mental ou amnésia (a amnésia normalmente é 
retrógrada, o que significa a perda de memória 
de segundos a algumas horas antes da lesão). 
Crianças jovens podem simplesmente tornar-se 
irritáveis. Alguns pacientes apresentam 
convulsão, normalmente na primeira hora ou dia. 
Após esses sintomas iniciais, os pacientes devem 
estar totalmente acordados e alertas ou a 
consciência e a função podem ser alteradas em 
algum grau, variando de confusão leve a estupor 
e coma. A duração da falta de consciência e da 
gravidade da obnubilação são aproximadamente 
proporcionais à gravidade da lesão, porém não 
são específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Define-se concussão como a alteração pós-
traumática transitória e reversível no status 
mental (p. ex., perda de consciência ou memória, 
confusão mental) que dura de segundos a 
minutos e, por definição arbitrária, < 6 h. 
 
 
A lesão axonial difusa (LAD) ocorre quando a 
desaceleração rotacional gera forças que 
resultam em rupturas generalizadas de fibras 
axoniais e da bainha de mielina. Algumas lesões 
LAD também podem resultarde lesão cerebral 
mínima. Não existem lesões cerebrais graves; 
porém, pequenas hemorragias petéquias na 
massa branca são normalmente observadas em 
TC e exame de histopatologia. 
A LAD é, às vezes, definida clinicamente como 
perda de consciência, durando > 6 h na ausência 
de uma lesão focal específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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