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Neoplasias da tireoide

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Anatomia Patológica 
• Generalidades 
➢ Em geral, os nódulos tiroides solitários têm mais probabilidade de ser 
neoplásico que os nódulos múltiplos 
➢ Os nódulos em paciente jovens têm mais probabilidade se ser 
neoplásicos que em pacientes idosos 
➢ Os nódulos no homem têm mais probabilidade de ser neoplásico que nas 
mulheres 
➢ O antecedente de radioterapia na região da cabeça e pescoço, aumenta 
o risco de incidência de câncer de tiroide 
➢ Os nódulos funcionantes que captam iodo radioativo nos estudos de 
imagem (nódulos calientes) tem bastante probabilidade de ser benignos 
que malignos 
• Adenomas 
 Definição 
➢ Os adenomas são massas solitárias definidas derivadas do 
epitélio folicular. A maioria não são funcionais e é raro que sejam 
precursores de um tumor maligno. 
 Patogenia 
➢ <20% tem mutações de: RAS, subunidade fasfatadilinositol 3 
cinasa PIK3CA, portam um gene de fusão PAX8-PPARG-3-
CINASA 
➢ Mutações somáticas da via de sinalização do receptor de TSH 
nos adenomas tóxicos e bócio multinodular 
➢ Apresentam mutações no TSHR ou a subunidade α de GNAS 
➢ Produz sintomas de hipertireoidismo e um nódulo tireoide caliente 
➢ Há mutações na via de sinalização do receptor TSH em pouco 
mais da metade de nódulos tireoides tóxicos 
➢ Mutações TSHR e GNAS são infrequentes nos carcinomas 
 Morfologia 
➢ Macroscópica: a maior parte dos adenomas são lesões solitárias, 
bem delimitadas e encapsuladas, brancas acinzentadas a pardo 
avermelhada (segundo a celularidade e o conteúdo no coloide), 
em ocasiões apresentam fibrose, hemorragia ou calcificação. 
Tamanho de 3 cm a >10 cm 
➢ Microscópica: as células que constituem esta lesão formam 
folículos de aspecto uniforme que contêm coloide; o epitélio 
mostra escassa variabilidade nuclear ou atividade mitótica e o 
padrão de crescimento folicular pode ser distinto ao existente na 
tireoide não neoplásica adjacente. 
Os adenomas de células de Hurthle (oxifilo), que mostram células 
granulares eosinofilias, se comportam como os adenomas 
convencionais. Os adenomas foliculares se distinguem por sua 
capsula intacta e bem formada; os carcinomas foliculares 
apresentam invasão capsular e ou vascular. 
 Características clínicas 
➢ Disfagia 
 
 
 
 Anatomia Patológica 
➢ Nódulos frios (não funcionais) 
➢ Nódulos calientes (funcionais) 
➢ Sinal de tirotoxicose 
➢ Diagnóstico definitivo através de análise histológica 
➢ Os adenomas foliculares têm um excelente prognostico sem 
recidivas e nem metástase. 
 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
• Carcinoma 
 Definição 
➢ O carcinoma de tireoide representa 1,5% de todos os tumores 
malignos nos EE. UU, a maioria corresponde a lesões bem 
delimitadas diferenciadas originadas no epitélio folicular tireoide 
 Epidemiologia 
➢ A maior parte afeta adultos 
➢ Com predomínio em mulheres 
 Patogenia 
➢ Carcinoma papilar: radiações ionizantes 
➢ Carcinoma folicular: deficiência de iodo na dieta 
➢ Linfomas e carcinomas papilares: tireoidite de Hashimoto 
• Carcinoma papilar 
 Definição 
➢ Representam a maioria dos carcinomas de tireoides em pacientes 
com antecedentes de radiação 
 
 
 Anatomia Patológica 
 Epidemiologia 
➢ 25 aos 50 anos 
 Patogenia 
➢ estão associados a mutações na via de MAP quinases: 
➢ Os rearranjos do RET ou receptor de tirosina quinases NTRKl 
coloca o domínio da quinase desses receptores sob o controle 
transcrição de genes que são constitutivamente ativos no epitélio 
da tireoide. RET tem mais de 15 parceiros possíveis fusão; 
existem novas proteínas de fusão RET / carcinoma papilar câncer 
de tireoide (RET / PTC) em 20% a 40% dos carcinomas de 
tireoide papilares, enquanto proteínas de fusão semelhantes são 
produzidas com NTRKl em 5 a 10%. A expressão constitutiva 
dessas proteínas determina a ativação sustentada da MAP 
quinase. 
➢ Mutações de ganho de função BRAF são descritas em 30 a 50% 
dos carcinomas papilares da tireoide e condição ativação 
constitutiva de MAP quinases. 
 Morfologia 
➢ Macroscópica: os tumores são lesões solitárias ou multifocais; 
poderia ser delimitado ou infiltrado no parênquima adjacente. São 
frequentes calcificações, fibrose e alterações císticas. 
Carcinomas Papilas convencionais da tireoide <1 cm e limitadas 
à tireoide eles são chamados de microcarcinomas papilares; 
geralmente são descobertas incidentais em uma amostra de 
ressecção cirúrgica. 
➢ Microscópica: adenocarcinoma papilar, papilas com eixe 
conjuntivo e epitélio cúbico em uma ou várias capas. Corpos de 
psamoma: focos de calcificação laminada. Papilas e estroma 
hialino fibrótico. Núcleos: em vidro esmerilado, aspecto vazio, se 
crê que seja artefato da fixação formolica 
 Evolução clínica 
➢ A maioria dos carcinomas papilares presentes como nódulos 
tireoidianos assintomáticos e "frios" isolados, embora a primeira 
manifestação pode ser metástases de nódulos cervicais. Lesões 
da tireoide movem-se livremente durante a deglutição e, 
macroscopicamente, eles não podem ser distinguidos de nódulos 
benignos; a presença de rouquidão, disfagia, tosse ou dispneia 
sugere uma doença avançado. A sobrevivência em 10 anos é 
superior a 95%; os fatos desfavoráveis são idade> 40 anos, 
extensão extratireoidiana e metástase distante 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
• Carcinoma folicular 
 Definição 
 Epidemiologia 
➢ Mais frequente me mulheres (3;1) 
➢ 40 a 60 anos 
 Patogenia 
➢ Mutações de ganho de função RAS ou PIK3CA, amplificação de 
PIK3CA ou mutações de perda de função do gene supressor de 
tumor PTEN (PTEN regula negativamente a via) determinar a 
ativação constitutiva da via PI3 quinase / AKT e associada a até 
50% dos carcinomas foliculares. 
➢ A translocação t (2; 3) (ql3; p25) funde PAXB (um gene 
homeobox tireoide) com o gene do receptor ativado por 
proliferador daperoxissomo (PPARG), que codifica um receptor 
de hormônio nuclear envolvidos na diferenciação celular. Esta 
 
 
 Anatomia Patológica 
alteração está descrita até em 30-50% dos carcinomas 
foliculares. 
 Morfologia 
➢ Macroscópica: os tumores são nódulos solitários, que podem 
estar bem delimitados ou ser infiltrantes, são cinza amarelados, 
infiltração de capsula e tecidos cervicais adjacentes, fibrose 
central e calcificação. Para distinguir um carcinoma folicular 
minimamente invasivo de um adenoma folicular é preciso mostrar 
amplamente a superfície de contato entre tireoide e tumor. 
➢ Microscópica: folículos pequenos com coloide, ninhos ou lâmina 
de células sem coloide, células com células de Hurthle ou variante 
oncocitica, invasão capsular ou vascular. Folículos parecidos aos 
normais com escasso pleomorfismo e raras mitoses 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
• Carcinoma anaplasico (indiferenciado) 
 Definição 
➢ É uma variante agressiva (as taxas de mortalidade se aproximam 
de 100%) e se associa a um carcinoma de tireoide bem 
diferenciado prévio ou simultâneo. Tumores cervicais volumosos, 
crescimento rápido, mal prognostico. 
 Epidemiologia 
➢ > de 65 anos 
➢ 50% pacientes com antecedentes de bócio multinodular 
➢ 20% com antecedentes de câncer diferenciado de tireoide 
➢ 20-30% tumor tireoide diferenciado concomitante. 
 Morfologia 
➢ Macroscópica: tumores grandes, brancos, firmes tomando toda a 
glândula, amplamente invasivos, invasão rápida de capsula e 
tecidos vizinhos 
➢ Microscópica: células gigantes fusiformes ou pequenas 
anaplasicas 
 Evolução clínica 
➢ Invasão e compressão de estruturas vizinhas: disnea, disfagia, 
disfonia e tosse 
➢ Metástase por via linfática e sanguínea aos pulmões 
 
 
 Anatomia Patológica 
 
 
 
 
 Anatomia Patológica 
• Carcinoma medular 
 Definição 
➢ O carcinoma medular é uma neoplasia neuroendócrina derivada 
de células para foliculares; eles secretam calcitonina (e podemproduzir serotonina, ACTH e peptídeo intestinal vasoativo [VIP]). 
A maioria dos casos (70%) são esporádicos, enquanto o resto 
aparecem com Síndromes MEN-2 ou carcinoma medular da 
tireoide familiar (FTCM). As mutações ativadoras do proto-
oncogene RET estão implicadas em ambos a forma esporádica 
como nos casos familiares. 
 Epidemiologia 
➢ Afeta todas as idades 
 Patogenia 
➢ Os carcinomas medulares da tireoide se originam nas células 
para foliculares C da tireoide. Existem variantes familiares em 
MEN de tipo 2 (veja abaixo), que estão associados a mutações 
ativadoras na linha germinal do proto-oncogene RET; mutações 
semelhantes em RET são descritas em metade dos carcinomas 
medulares esporádicos 
 Morfologia 
➢ Macroscópica: tumores únicos ou múltiplos, cor cinza 
branqueado, firmes, com focos de hemorragia e necrose, 
raramente estão totalmente encapsulados 
➢ Microscópica: ninhos e cordoes de células poligonais de 
citoplasma acidofilico e núcleos algo hipercromaticos, escassa 
mitose, estroma amiloide com reatividade para calcitonina (sua 
presença pode estar relacionada a degradação da calcitonina) 
 
 
 Anatomia Patológica

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