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EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

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EVOLUÇÃO DA QUALIDADE 
DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL - CITAÇÃO DE PARTE DOS TEXTOS: 
“As formas pelas quais as organizações planejam, definem, obtém, controlam, melhoram e 
demonstram a qualidade, têm sofrido contínua evolução, respondendo a mudanças políticas, 
sociais e econômicas.” (Fabrício, 2002, p. 1) 
Analisando a evolução da gestão da qualidade, observa-se que as organizações ao longo dos anos 
entenderam a importância de focar naquilo que o cliente deseja, é quem molda os avanços 
referentes à qualidade do produto e/ou serviço oferecido pela empresa. Inicialmente focando 
apenas em corrigir os erros, na inspeção do produto final, avançado ao longo dos anos para um 
processo de prevenção. Segundo MENDES (2007, p. 13), “a qualidade deixou de ser um aspecto 
do produto e responsabilidade apenas de um departamento específico, e passou a ser um problema 
da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação, envolvendo todos os 
departamentos da empresa.” 
“No sistema de manufatura os trabalhadores perdem sua autonomia e são reunidos num mesmo 
local para produzirem, sob comando de um capitalista, que organiza a produção, assume a 
definição do padrão de qualidade e a comercialização.” (Fabrício, 2002, p. 2) 
“Os clientes sempre tiveram o cuidado de inspecionar os bens e serviços que recebiam. Essa 
preocupação caracterizou a chamada “era da inspeção”, que se voltava para o produto acabado.” 
(Mendes, 2007, p. 12) 
“No final do século XIX e começo do século XX a produção sofre um grande impacto da 
‘Administração Científica’ de Taylor, que intensifica a divisão do trabalho e tem como um dos 
principais fundamentos, a separação entre planejamento e execução. [...] Para restabelecer o 
equilíbrio, são criados departamentos centrais de inspeção, ou de controle de qualidade, [...] Estes 
departamentos assumem uma função essencialmente corretiva, ou seja, separar produtos bons de 
produtos defeituosos.” (Fabrício, 2002, p. 2) 
“Embora a inspeção evitasse que a maioria dos produtos defeituosos chegasse ao consumidor, a 
desmotivação e distanciamento da produção em relação à qualidade faz com que um enorme 
número de peças defeituosas sejam produzidas e sucateadas no processo.” (Fabrício, 2002, p. 2) 
“A era do controle estatístico surgiu com o aparecimento da produção em massa, traduzindo-se na 
introdução de técnicas de amostragem e de outros procedimentos de base estatística, bem como, 
em termos organizacionais, no aparecimento do setor de controle da qualidade.” (Longo, 1996, p. 
8) 
“A Segunda Guerra Mundial trouxe para a indústria (em particular a americana), a tarefa de produzir 
enormes quantidades de produtos militares. Nesta época, patrocinado pelo departamento de 
Guerra, têm grande difusão o controle estatístico da qualidade.” (Fabrício, 2002, p. 2) 
“O grande aumento na complexidade dos produtos, a partir da década de 50, exige uma maior 
sofisticação no enfoque da qualidade. [...] Surge também na década de 50 a engenharia da 
confiabilidade, voltada aos ‘sistemas complexos’.” (Fabrício, 2002, p. 2-3) 
“A questão da qualidade total, [...], marcou o deslocamento da análise do produto ou serviço para 
a concepção de um sistema de qualidade.” (Mendes, 2007, p. 13) 
“A questão da qualidade total como modelo de gestão teve origem no Japão e foi adaptado 
posteriormente por empresas norte-americanas e europeias.” (Lopes, 2014, p. 17) 
Entende-se também que as teorias da Administração Científica descritas por Taylor, no período 
pós-guerra, proporcionaram novas formas de organização do trabalho, baseados na divisão de 
tarefas priorizando a máxima produção com o mínimo de custo, e a partir daí dando o pontapé 
inicial para o que hoje é chamado de Total Quality Control (TQC). [2] “A Gestão da Qualidade Total 
(CQT) é uma opção para a reorientação gerencial das organizações. Tem como pontos básicos: 
foco no cliente; trabalho em equipe permeando toda a organização; decisões baseadas em fatos e 
dados; e a busca constante da solução de problemas e da diminuição de erros.” (Longo, 1996, p. 
10) 
“Com o surgimento das usinas nucleares na década de 50, foi desenvolvido o conceito de Garantia 
da qualidade, exigindo das empresas fornecedoras a utilização de igualmente rígidos conceitos.” 
(Fabrício, 2002, p. 3) 
“A implantação de Sistemas da Qualidade tem grande impulso na década de 80, quando diversas 
empresas, que num primeiro momento implantam estes sistemas somente para cumprir uma 
formalidade, começam a perceber que a adoção destes enfoques preventivos e sistêmicos pode 
trazer uma grande contribuição para a melhoria da qualidade e da produtividade.” (Fabrício, 2002, 
p. 4) 
“A partir do esforço de reconstrução pós-guerra, a indústria japonesa surpreende o ocidente, 
ganhando liderança em diversos setores, fortemente ligados a qualidade, que se torna estratégia 
nacional de sobrevivência e competitividade. [...] a partir da década de 60 o Japão passa a ser 
modelo em gerenciamento da qualidade. Surge no Japão alguns autores de impotência [...], que 
propõe distinções do enfoque ocidental, e batizam-no de Controle de Qualidade por Toda a 
Empresa.” (Fabrício, 2002, p. 4) 
“O enfoque ocidental buscando se aproximar do enfoque japonês.” (Fabrício, 2002, p. 6) 
“[...] enquanto a ênfase, no enfoque ocidental, é voltada para: sistemas, aspectos técnicos, 
especialistas da qualidade e demonstração da qualidade, a ênfase do enfoque japonês é voltada 
para: melhoramento contínuo, aspectos gerenciais e motivacionais, participação de todos os 
funcionários e satisfação do cliente.” (Fabrício, 2002, p. 6) 
“A administração para a qualidade, segundo JURAN; GRYNA (1991), se materializa com a 
utilização dos processos administrativos de: planejamento, controle e aperfeiçoamento, assim 
segundo autor os três processos [...] se inter-relacionam.” (Fabrício, 2002, p. 7) 
“[...] devemos contar com instrumentos e políticas organizacionais que visem a melhoria da 
qualidade. Um importante instrumento são as normas para a qualidade, em especial a série ISO/NB 
9000 ou NBR 19000, tem sido importante ferramenta para a obtenção não só dos certificados de 
qualidade, mas também com impulsionadoras de medidas e políticas para a melhoria da qualidade 
de processos e empresas.” (Fabrício, 2002, p. 7) 
CONCLUSÕES INDIVIDUAIS SOBRE O TEMA: 
Os estudos do texto base em conjunto com outros autores possibilitaram entender como se 
deu a evolução da gestão da qualidade dentro das organizações, seguindo lado a lado com a 
evolução dos processos produtivos, e a importância dela para os lucros da empresa. Além disso, é 
importante ressaltar que a gestão da qualidade está diretamente ligada ao que a sociedade deseja, 
então para que a empresa tenha sucesso precisa ouvir aquilo que seu cliente procura em seus 
produtos. 
É possível entender também que ao longo dos anos organizações que evoluíam seus 
sistemas de gerenciamento da qualidade de seus produtos e serviços, acompanhando os estudos 
voltados para o tema, se destacavam, aumentando sua capacidade de competitividade com o 
mercado. E, como foi possível assimilar dos textos, graças ao advento das normas que 
regulamentam o que deve ser feito para manter a qualidade dos produtos e serviços de uma 
empresa possibilitou ainda mais melhorias aos processos e organizações. 
EXPLICITAR AS FONTES - TÍTULO, AUTORES E DATA DO MATERIAL CONSULTADO INCLUINDO SITES: 
[1] FABRÍCIO, Márcio M. Evolução Histórica da Gestão da Qualidade. São Paulo, USP, 2002. 
[2] Evolução Histórica da Qualidade: Era da Inspeção. Disponível em: 
<https://gestaodaqualidade1.wordpress.com/era-da-inspecao-1900-1930/> Acesso em: 
01/03/2021, 17:15. 
[3] LOPES, Janice. Gestão da Qualidade: Decisão ou Constrangimento Estratégico. Lisboa, 
Universidade Europeia, 2014. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/62705662.pdf> 
Acesso em: 08/03/2021, 10:05. 
[4] LONGO, Rose. Gestão da Qualidade: EvoluçãoHistórica, Conceitos Básicos e Aplicação na 
Educação. Brasília, 1996. Disponível em: 
<http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1722/1/td_0397.pdf> Acesso em: 08/03/2021, 
11:20. 
[5] MENDES, Maria de F. O Impacto dos Sistemas QAS nas PME portuguesas. Braga, Universidade 
do Minho, 2007. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7967> Acesso 
em: 08/03/2021, 10:30.

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