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Medicina SO II – Thayná Borba 1 3 - SISTEMA REPRODUTOR 1. ESTRUTURA E FUNÇÃO GENITAL FEMININO ü Função : perpetuação de espécie é produção de hormônio ü Órgãos internos e órgãos externos s ü Internos: ovários, tuba uterina e vagina ü Externos: monte do púbis, lábios maiores e menores e clitoris ü Ovários – produz o ovócito, hormônios (estrógeno e progesterona). Possui 5cm de comprimento, 2,5 cm de largura e ü Tuba uterina – músculo liso, órgão par, conduz ovócito até útero, local habitual de fertilização. Possui cerca de 10cm de comprimento. Partes : intramural ü Drenagem venosa : plexo pampiniforme funde-se para formar a veia 2. PELVE E PERÍNEO ü Pelve é formada por três ossos (íleo, ísquio, púbis), ela está conectada com a outra pelve pela região do osso sacro e pelo anel de cartilagem na sínfise púbica ü Pelve maior (pelve falsa) e pelve menor (pelve verdadeira) ü Conteúdos da pelve : pelve maior – órgãos abdominais; pelve menor – reto e canal anal, bexiga urinária, parte do ureter, órgãos genitais. ü Pelve possui diferenças entre homens e mulheres (formato). Pelve masculina possui abertura ovalada, enquanto que a pelve feminina possui pelve arredondada. Ângulo subpúbico em mulheres pode atingir 90° até mais, e em homens 60°. ü Classificação da pelve § Ginecóide – mais arredondada § Andróide – forma de coração § Antropóide – ovóide, mais longa anteroposteriormente § Platipelóide – mais larga transversalmente ü Musculatura do assoalho pélvico – períneo fica situado sob essa musculatura. ü Períneo – função de sustentação da musculatura do assoalho pélvico, esfíncter, função sexual (controle da musculatura). ü Períneo dividido de duas formas : trígono urogenital (cavidades do sistema urinário e genital na mulher; nos homens há uma única abertura) e trígono anal. ü Centro tendíneo do períneo (área comum aos dois trígonos), presença de musculatura mais fortalecida, tendão. ü Camadas mais próximas da pele são chamadas de músculo superficiais e camadas mais próximas dos ossos são chamadas de músculos profundos. ü Musculatura superficial do períneo § Trígono urogenital masculino – possui um único óstio (uretra) o Músculo transverso superficial do períneo – pouco desenvolvido, não possui ação importante Medicina SO II – Thayná Borba 2 o Músculo ísquiocavernoso – envolve o ramo do pênis. Pode auxiliar na manutenção da ereção (vasodilatação) o Músculo bulboesponjoso – envolve o bulbo do pênis, pode auxiliar na manutenção da ereção e expulsa as últimas gotas de urina ou sêmen. § Trígono urogenital feminino – perfurado pela uretra e vagina; contém os órgãos genitais externos. o Músculo transverso superficial do períneo o Músculo ísquiocavernoso – envolve o ramo do clitoris, comprime e auxilia na manutenção da ereção do clitoris. o Músculo bulboesponjoso – circunda a parte mais inferior da vagina ü Musculatura profunda do períneo (músculo diafragma genital) § Trígono urogenital masculino o Músculo transverso profundo – ajuda na sustentação, fixação o Músculo esfíncter – circunda e expulsa as gotas de sêmen. § Trígono urogenital feminino o Músculo transverso profundo o Músculo esfíncter da uretra ü Músculos do trígono anal o Músculo esfíncter externo do ânus o Músculo levantador do ânus Musculatura superficial do períneo Musculatura profunda do períneo Masculino (trígono urogenital) Músculo transverso superficial do períneo Músculo ísquiocavernoso Músculo bulboesponjoso Músculo transverso profundo Músculo esfíncter da uretra Feminino (trígono urogenital) Músculo transverso superficial do períneo Músculo ísquiocavernoso Músculo bulboesponjoso Músculo transverso profundo Músculo esfíncter da uretra Músculo esfíncter vaginal ü Bexiga caída – cistocele ü Útero caído – útero com prolapso ü Intestino delgado caído – enterocele ü Intestino grosso caído – retocele Porque que cai ? Gestação (aumento de sobrecarga de peso); muitos partos; homens também podem desenvolver essa “queda” de órgãos por meio de atividades físicas. Para reverter o quadro, existem medicamentos, mas o que ajuda mesmo é fisioterapia; pode-se fazer também cirugia. 3. HISTOLOGIA GENITAL FEMININO ü Dois ovários e tubas uterinas, útero, vagina, genitália externa, síntese hormonal, produção de gametas e gestação. ü Ovários • Atividade endócrina: síntese hormonal • Produção de gametas: ovócitos Medicina SO II – Thayná Borba 3 • Arquitetura: externamente -> epitélio cúbico simples = epitélio germinativo; sob o epitélio germinativo = túnica albugínea. Região cortical -> presença de folículos ovarianos + tecido conjuntivo (estroma) Região medular -> tecido conjuntivo frouxo; presença dos vasos sanguíneos *existem folículos primários, folículos em crescimento e folículos maduros. * criança recém nascida possui cerca de 2 milhões de folículos; esses folículos vão degenerando, na puberdade restam cerca de 300mil folículos. Essa regressão ocorre durante toda a vida e finaliza-se na menopausa. Em geral, tem-se apenas um ovócito sendo liberado em cada ciclo menstrual. Mulher terá uns 450 óvulos liberados durante toda a vida dela aproximadamente. Cada folículo primário é constituído por um ovócito é uma camada de células envolvendo esse ovócito, chamada de células foliculares. § Folículo primordial – ovócito + única camada de células foliculares (células achatadas) § Células foliculares vão se proliferando e formarão a camada granulosa. § O estroma que envolve o folículo também se modifica formando o que chamamos de Teca. (Teca interna e teca externa, são responsáveis por sintetizar estrógeno). § A medida que o folículo vai crescendo, ocorre acúmulo de líquido, chamado de líquido folicular -> Cavidade antro folicular (cavidade cheia de líquido). § Líquido folicular possuirá proteoglicanos e várias proteínas. 4. CICLO OVARIANO E UTERINO ü Glândulas : hipotálamo, adeno-hipófise, ovário – irão interagir ü Hipotálamo vai secretar GnRH e irá atuar sobre a hipófise. ü GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina); a secreção de GhRH é regulados pela dopamina, serotonina, beta-endorfina, norepinefrina. ü Gonadotrofina – FSH e LH vão atuar sobre os ovários ü Feedback negativo inibe e feedback positivo estimula algo que esteja “quebrando” a homeostase. ü O hipotálamo irá secretar GnRH, adeno-hipófise secretará FSH e LH. ü FSH § FSH – hormônio folículo estimulante, atua no ovário estimulando a maturação e o crescimento de folículos. As células foliculares se transformam morfologicamente, ele (FSH) faz com que essas células entre em processo de mitose, assim o ovócito fica mais protegido. Algumas células foliculares irão se diferenciar em células Teca por exemplo. § Conforme as células foliculares vão se desenvolvendo, estrógeno e progesterona serão secretados gerando um feedback negativo § Células foliculares possuem capacidade secretora, estão ao redor dos ovócitos. Função: sustentação do ovócito física e nutricional. § Células Teca – secretam substâncias. • Camada mais interna – secretar alguns hormônios esteróides (estrógeno e progesterona); também permite permeabilidade dos nutrientes do plasma para o meio interno. O espaço preenchido pelo líquido nutritivo é conhecido por antro. • Camada mais externa – produzem um tipo de testosterona • Inibina também é secretada pelas células teca permitindo o feedback negativo, FSH e LH será inibidos na adeno-hipófise. Secretada junto com progesterona e estrógeno. Medicina SO II – Thayná Borba 4 • Pico de estrógeno gera feedback positivo na adeno-hipófise (altos níveis de estrógeno) • Portanto tem-se feedback positivo e negativo acontecendo. ü LH § Atua na matriz extracelular, aumentando a síntese de algumas enzimas que irão romper o folículo e liberação do ovócito § Atua também na movimentação das fímbrias para captação do ovócito que será liberado. § Formação do corpo lúteono folículo rompido. Acúmulo de tecido adiposo dentro do folículo. Essas células passam a produzir progesterona. Se houver fecundação o corpo lúteo será mantido até 4 meses de gestação pelo hormônio Hcg produzido pelo embrião, após isso a placenta irá secretar a progesterona. Progesterona será responsável por manter o endométrio espesso. De não houve fecundação o corpo lúteo começa a “morrer”. ü Efeitos desses hormônios no útero. § O útero é constituído de três camadas: túnica serosa, mucosa e muscular. § Túnica mucosa: constitui maior parte do útero, consiste em feixes de fibras musculares lisas, misturadas com tecido areolar, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. § Túnica mucosa ou endométrio: é revestida por epitélio secretor ciliado colunar, que sofre ciclos de proliferação, diferenciação e degradação a cada 28 dias. § Progesterona que possui principal atuação em manter o endométrio espesso; mas de início o estrogênio também contribui. § Epitélio glandular do útero secreta nutrientes que o ovócito fecundado necessita para se desenvolver pela progesterona até 4 meses. Após isso quem mantém os níveis de progesterona é a placenta, o endométrio continua espesso. § Descamação endometrial ocorre por necrose – vasos sanguíneos se fecham e nutrientes não chegam. ü Ciclo ovariano § Fase folicular – 10 a 14 dias – desenvolvimento/ amadurecimento dos folículos e no útero, ocorre o início do espessamento endometrial § Fase ovulatória – metade do ciclo; rompimento folicular e liberação do ovócito § Fase lútea – fim da fase ovulatória até o início da menstruação. Degeneração folicular e do corpo lúteo. 5. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO ü Tipos de mamilo: normal, pequeno ou plano, comprido, invertido ü Tamanho do seio não interfere na lactação. ü Mama é constituída por tecido adiposo e glândula mamária. ü Localizada na posterior dos músculos intercostais. Durante o processo de gestação e amamentação a glândula mamária se desenvolve por conta dos hormônios. ü Glândula mamária é constituída por lobos (conjunto de lóbulos), lóbulos são formados por alvéolos. ü Os lobos mamários se conectam com a papila mamária através do ducto lactífero. ü Cada mama possui aproximadamente de 15-20 lobos mamários. ü Alvéolos são estruturas compostas por células epiteliais produtoras de leite e células mioepiteliais (responsáveis pela contração desses alvéolos/ secreção do leite). ü Cada ducto lactífero possui seio lactífero (região onde há armazenamento de uma pequena parte do leite produzido). Medicina SO II – Thayná Borba 5 ü Além da sucção o estímulo de som, cheiro da criança pode promover um estímulo hormonal de secreção do leite materno. ü Fisiologia da lactação § Lactação: produção e secreção do leite pela glândula mamária. § Possui 5 etapas. 1. Mamogênese : desenvolvimento das mamas. (Durante o período da lactação a mama é desenvolvida) 2. Lactogênese : síntese e secreção do leite no alvéolo 3. Reflexo de ejeção (“galactokinesis”): ejeção do leite 4. Galactopoiese: manutenção da lactação; ocorre mediante estímulo de sucção. 5. Involução da mama: regressão e atrofia após o período de lactação. § Mamogênese Ø Início na puberdade – desenvolvimento da glândula mamária mas não tão significativo como na gravidez; tem-se o desenvolvimento de ducto lactífero e alvéolos imaturos. Ø Durante a gestação devido ao aumento da produção hormonal é responsável pelo desenvolvimento de mais ductos lactíferos e amadurecimento dos alvéolos. Ø Durante a lactação possuo um estímulo maior para que os alvéolos produzem o leite. Durante a gestação a mãe não produz uma grande quantidade de leite, só que essa produção do leite ela é inibida pelo aumento da progesterona e estradiol (são responsáveis pelo desenvolvimento da glândula mamária). Ø Principais hormônios envolvidos é o estrogênio e progesterona Ø Estrogênio – Desenvolvimento glandular e depósito de gordura (está mais associado a deposição de gordura nas mamas) Ø Progesterona – multiplicação dos alvéolos e desenvolvimento das características secretórias (multiplicação das células mioepiteliais) § Lactogênese Ø Estrogênio e progesterona durante a gravidez estão elevados, estimulando o processo de mamogênese e inibem o processo de lactação. Ø Somatomamotropina coriônica humana (placenta) e prolactina estimulam a produção do leite. Ø Depois do parto, a concentração de estrogênio e progesterona diminui, prolactina possui uma leve redução até que haja o momento de amamentação, primeira sucção para estimular a produção de prolactina. (Sucção é responsável por manter as concentrações de prolactina elevadas) Ø Nos primeiros 4 dias depois do parto a mulher começa a produzir um leite chamado de colostro (rico em imunoglobulinas), depois desse período tem-se a produção do leite que não tem a mesma quantidade de imunoglobulinas. Medicina SO II – Thayná Borba 6 Ø A produção do leite depende de outros hormônios como insulina(captação da glicose), Gh e cortisol (ácidos graxos para formar o leite), PTH (responsável pelo cálcio do leite materno) Ø A lactogênese começa a reduzir depois de 7 a 9 meses Ø Como ocorre a produção do leite nos alvéolos • A produção ocorre no lúmen dos alvéolos • Células epiteliais irão liberar substâncias para a síntese desse leite • I - Componentes hidrossolúveis são liberados para o lúmen dos alvéolos através de exocitose. Portanto tem-se a produção de vesículas pelo CG que vai conter substâncias como proteínas, lactose, cálcio. • II - Formação de gotículas lipídicas no citoplasma das células, assim essas gotículas são secretada para o lúmen do alvéolo • III - Trancitose (combinação entre o processo de exocitose com endocitose) de imunoglobulinas. As imunoglobulinas maternas são absorvidas pelas células epiteliais através do processo de endocitose, depois serão liberadas para o lúmen dos alvéolos pelo processo de exocitose. – processo de formação do colostro. • IV - Transporte de íons, água e glicose (envolve transportadores) – captação na circulação e liberação no lúmen por proteínas transportadoras auxiliando. Medicina SO II – Thayná Borba 7 • V - Transporte paracelular (entre as células epiteliais) – leucócitos e outras substâncias do plasma. (Como medicamentos, proteínas. • Água, minerais e vitaminas são absorvidos pelas células epiteliais através de transportadores • Imunoglobulinas – trancitose • Aminoácidos – são captados e utilizados para produção de três principais proteínas: beta- lactoglobulina; alfa-lactoalbumina; caseína (proteína bastante associada a alergia alimentar relacionada ao consumo de leite). • Glicose – captada, pode ser utilizada por essas células tanto por produzir energia, quanto para produzir lactose (carboidrato principal do leite materno). Lactose é formada por glicose + galactose. Ela também pode ser utilizada para a síntese de glicerol. (Esse glicerol pode ser também utilizado para a síntese de triacilglicerol, este utiliza o glicerol e ácidos graxos para sua formação). • Portanto o leite é formado por: vitaminas, minerais, imunoglobulinas, caseína, alfa- lactoalbumina, beta-lactoglobulina, lactose, triacilgliceróis, ácidos graxos de cadeia curta e longa. Ø A composição do colostro de uma mãe que teve uma criança prematura possui composição maior de algumas substâncias como lipídeos por exemplo, em comparação com uma mãe que teve uma criança “A termo”; a mãe começa a produzir um leite muito mais rico para garantir a nutrição e desenvolvimento da criança mesmo fora da barriga. Ø Mães desnutridas pode refletir no leite materno. § Reflexo de ejeção Ø Ejeção é estimulada mediante o processo da sucção do bebê. Na sucção ocorre estímulo de ocitocina, este hormônio é secretado pela neuro-hipófise que tem como objetivo estimular as células mioepiteliais a se contraírem. Com isso tem-se a ejeção do leite pelos ductos alveolares. Ø A sucção também inibe a produção do hormônioinibidor de prolactina (PTH), assim mais prolactina é secretada pela adeno-hipófise. Ø Existem outros estímulos como som da craniana, a imagem – gravidez psicológica 6. ESTRUTURA E FUNÇÃO GENITAL MASCULINO Medicina SO II – Thayná Borba 8 7. ESPERMATOGÊNESE ü Testículos tem uma estrutura par; localizada no escroto com aproximadamente 5cm de comprimento, 2,5cm de diâmetro. Pesando em torno de 10 a 15g cada um. ü Função glandular e formação de gametas ü Testículo fora da pelve, possui uma temperatura de 2 a 3° a menos em relação a temperatura corporal, garantindo a integridade de meiose, mitoses, não gera uma desnaturação de proteínas das moléculas de DNA. ü O interior do testículo é formado por túbulos, chamados de túbulos seminíferos. Convergem para o epidídimo e ficam estocados, terão o processo final de maturação e depois será liberados. ü Túbulo seminífero é formado por várias camadas de células (grupos de células diferente) – epitélio seminífero (células espermatogônias e células de Sertolli – formação e desenvolvimento de espermatozóides) o Células germinativas ou espermatogônias o Células de Sertolli ou células de sustentação o Células de Leydig ou células intersticiais (se encontram fora do túbulo seminífero) – produtoras da testosterona e outros androgênios. o Contorno do túbulo seminífero – composto por tecido conjuntivo (fibras de colágeno), células miogênicas (células com capacidade de contração favorecendo a passagem dos espermatozoides para a luz do túbulo) ü As espermatogônias estarão bem próximas a região de membrana basal, o desenvolvimento do espermatozoide acontece migrando para a luz do túbulo. Conforme as espermatogônias migram para a luz do túbulo elas se diferenciam-se e formam os espermatozoides. A partir do saco vitelínico formarão as espermatogônias entre a 4ª e 5ª semana de gestação. ü Células de Sertolli são bem grandes; vão possuir junções oclusivas (proteínas que conectam umas as outras; as células de Sertolli vão formar alguns recessos que abraçam as células germinativas. Ela terá funções de proteção, sustentação, nutrição : formação de barreira hematotesticular ao envolver as células germinativas (protege e nutri as células germinativas). Isso garante menor morte de células germinativas. Ela terá também função secretora, secreção de inibina por exemplo (inibir FSH e LH). ü Algumas proteínas são específicas do meio citoplasmático das células germinativas (posso formar anticorpos contra essas células), portanto nosso corpo como forma de proteger contra isso, utilizam as células de Sertolli “escondendo” as células germinativas evitando assim que o organismo produza anticorpos contra as células germinativas. Em situações de tumor em que há morte das células de Sertolli o corpo irá produzir anticorpos e o indivíduo passa a desenvolver uma doença autoimune e os espermatozoides acabam morrendo. ü Célula de Leydig – funções: auxiliar na gametogênese (diferenciação celular), produção de características masculinas (produção de testosterona) como crescimento de pelo, aumento do órgão peniano, aumento das cartilagens tireoidea, entre outras. Mas ela não é a única fonte de testosterona, a glândula supra-renal também tem essa função, mas em menor quantidade. ü Espermatogênese – processo pelo qual os espermatozoides são produzidos, iniciasse pouco antes da puberdade, sob influências dos conviveis crescentes de gonadotropinas hipofisárias, e prossegue durante toda a vida. o Dividida em três etapas : § Espermatogônica – fase de espermatogônias (vão se dividir por mitose - algumas células fazem mitose para reposição celular, outras vão fazer mitose para dar início ao processo germinativo) § Espermatocítica (meiose) § Espermatídica (espermiogênese) – diferenciação. Medicina SO II – Thayná Borba 9 § Primeira etapa – espermatogônia que faz mitose e origina outras espermatogônias para reposição celular, outra parte formação espermatogônia do tipo B que sofrerão mais mitoses e terão como produto final espermatócito primários (são diploide 46 cromossomos). Ocorre então a meiose (primeira divisão meiótica) formando espermatócitos secundários (continuam diploides) e agora tem-se a meiose 2, formando células haploides denominadas espermátides (23). Essas células já são consideradas espermatozoides mas que não estão prontos ainda. A espermiogênese consiste em diferenciação celular (não há meiose e mitose), ocorre crescimento de flagelo e outros fatores ocorrendo para formação do espermatozoide propriamente dito. ü Espermatozoide o 300 milhões de espermatozoides diariamente concluem o processo de espermiogênese Medicina SO II – Thayná Borba 10 o Corpo residual – excesso de citoplasma ü Eixo hormonal ü Fatores que afetam a espermatogênese – deficiência nutricional, fatores ambientais/estilo de vida Medicina SO II – Thayná Borba 11 8. HORMÔNIOS NA GRAVIDEZ E PARTO ü Placenta – principal estrutura responsável pela produção desses hormônios; composta por três membranas: saco vitelino (nutre o feto), cório (principal estrutura relacionada a produção de hormônios na placenta com participação na gestação), âmnio (produção do líquido amniótico). ü Córion – responsável pela produção de quatro hormônios: gonadotrofinas coriônica humana (hCG), relaxina, hCS, hormônio liberador de corticotrofina. ü Folículo primordial -> folículo primário -> folículo maduro (contendo ovócito secundário) -> ovulação liberando o ovócito e o folículo continua no ovário formando corpo lúteo. Caso o ovócito secundário não seja fecundado ele vai ser degenerado formando corpo albicans. Caso seja fecundado com o desenvolvimento do blastocisto tem-se a produção do bonito hCG que tem como função primal manter o corpo lúteo intacto durante 4 meses, esse corpo lúteo irá produzir alguns hormônios até que a palometa seja formada. ü hCG (gonadotropina coriônica) – com a fecundação a formação do blastocisto (células trofoblásticas); as células trofoblásticas que darão origem ao cório; o aumento de hCG ocorre mais ou menos após 4 a 5 dias após a fecundação. Ele vai aumentando progressivamente conforme a placenta vai se desenvolvendo. § Atinge seu pico após 3 meses da gestação (10 ª semana de gestação) § Peptídeo § Produzido por células trofoblásticas § Manutenção e permanência do corpo lúteo no ovário, através dele que o corpo lúteo não é degenerado § Corpo lúteo é quem produz progesterona e estrogênio. (Permanece até 12 semana de gestação) § O hCG se liga a receptores de LH e estimula o corpo lúteo a produzir progesterona e estrogênio § Outra função é a produção de testosterona pelos testículos de fetos masculinos a partir do secundo e terceiro trimestre. ü Estrogênio e progesterona – produzidos pelo corpo lúteo depois começa ser produzidos pelo cório. § São hormônios esteroides (derivados do colesterol) § Funções: no início da gestação a função é permitir o desenvolvimento embrionário; progesterona: manter o endométrio intacto impedindo que haja sua descamação; inibir as contrações uterinas. Contribui para o desenvolvimento das mamas Retroalimentação negativa na adeno-hipófise para que não ocorra a produção de novos folículos § Após a 4ª semana eles começam a ser produzidos pelo cório. No final da gestação tem-se o pico desses hormônios por conta da sua importância para o parto ü Somatomamotropina coriônica ou Hormônio lactogênio placentário humano (hPL) § contribuir para a lactação § Alterar o metabolismo da mãe para fazer com que tenha resistência insulina materna, para que a glicose adquirida na alimentação seja levada para o feto. O principal substrato enérgico materno são os ácidos graxos. § Peptídeo § Aumenta conforme o desenvolvimento da placenta; concentração máxima após 32 semanas) ü Relaxina § Aumenta a flexibilidade da sínfise púbica e dos ligamentos das articulações sacroilíacas e sacrococcígea; dilatação do colo do útero durante o parto§ Produzido pelo corpo lúteo e atinge seu pico posteriormente pela placenta § Peptídeo ü Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) Medicina SO II – Thayná Borba 12 § Aumentar a secreção de cortisol pelo feto para amadurecimento dos pulmões fetais (o aumento da concentração de cortisol é responsável por aumentar a produção do surfactante que promove a abertura das vias pulmonares), relacionado com a cronologia do parto. (Quanto maior a sua produção mais tem-se a indução do parto) § Peptídeo § Início da secreção pela placenta por volta do 3° mês, aumentando muito até o final da gestação. ü Participação dos hormônios durante o parto § Alterações mecânicas § Alterações hormonais – modificar a excitabilidade da musculatura uterina § Principais hormônios – progesterona, estrogênio, ocitocina e a relaxina § Progesterona e estrogênio o Progesterona – função inibir as contrações uterinas, no momento do parto suas concentrações são menores do que a de estrogênio. o Estrogênio – aumento de estrogênio durante as últimas semanas da gestação. A placenta passa a aumentar a produção de CRH. Esse hormônio vai estimular a adeno-hipófise do feto a secretar o ACTH, que irá estimular a glândula suprarrenal do feto que passa a produzir uma maior quantidade de cortisol e DHEA. O papel do DHEA tem como objetivo aumentar a concentração de estrogênio. Estrogênio é o responsável por aumentar o número de receptores de ocitocina e junções comunicantes nas fibras musculares do útero. (Contribuição para contração da musculatura do útero) § Ocitocina o Contrações uterinas o Estímulo conforme existe o estiramento do colo do útero – alça de retroalimentação positiva o Quando o bebê nasce ocorre rompimento desse ciclo. o O feto também secreta grandes quantidades de ocitocina ü Trabalho de parto o Contrações de Braxton Hicks (fracas e curtas) (a cada 30 min) o O aumento da produção de ocitocina vão originar as contrações mais fortes e progressivas (1 a cada 3 min) o Pode ser dividido em três estágios: § dilatação (6 a 12h), consiste no rompimento do saco amniótico § Expulsão – colo do útero totalmente dilatado, bebê é expulso do útero da mulher. O feto começa a produzir grande quantidade de epinefrina e norepinefrina, contribui para que o bebê seja estimulado a sair do útero da mulher. § Placentário – expulsão da placenta (5min a 30) após o nascimento do bebê. Caso não expulse naturalmente, é feita remoção cirúrgica. O hormônio que participa desse estágio são as prostaglandinas (vasoconstrição permitindo que haja separação da placenta com o útero da mulher). Se a placenta permanecer no útero, ela pode gerar uma infecção 9. EMBRIOLOGIA GENITAL MASCULINO E FEMININO ü Mesoderma intra-embrionário: origem comum do aparelho urogenital ü 4ª semana até a 12ª ü Os dois sistemas originam-se do mesoderma intermediário, que se situa entre os somitos e mesoderma lateral ü Parte intermediária do cordão nefrogênico formará crista Medicina SO II – Thayná Borba 13 ü Ducto mesonéfrico de Wolf dará origem ao genital masculino interno ü Ducto paramesonéfrico de Müller dará formação do genital feminino ü O sexo genético do embrião será dado na hora da concepção (espermatozoide + óvulo) – XX ou XY ü Sexo gonadal - Cromossomo Y, braço curto vai desenvolver algumas proteínas de fatores determinantes testicular. (Células de leydig e sertolli), se não tem o Y essas células não estarão presentes, consequentemente desenvolverá o órgão genital feminino. ü Sexo fenotípico – 5 alfa-redutase transforma testosterona em dihidrotestosterona, primordial para formação dos órgãos genitais externos masculino. Se não tiver testosterona, ü Mesonefro: parte intermediária da crista urinária, forma ductos transversais (túbulos mesonéficos) cuja extremidade lateral desemboca no ducto mesonéfrico (de Wolf). ü Células germinativas primordiais vão migrar do saco vitelínico para a crista urogenital primitiva. Essa crista irá se dissolvendo. ü Epitélio celômico começa a criar projeções radiais. Essas projeções irão formar o primeiro cordão sexual. As células que se desfizeram da crista, agora começam ficar dentro do epitélio cêlomico. E as células germinativas oriundas do saco vitelínico ficam ao redor das projeções. Os cordões irão se anastomosar formando rede testis. ü Crista urogenital e ducto mesonéfrico originam do mesoderma intermediário. Essas estruturas junto com o epitélio celômico darão origem as estruturas genitais. ü Gônada masculina - Células que migraram do saco vitelínico darão origem as espermatogônias. As células da crista irão formar as células de leydig. As células que formaram o cordão sexual vão dar origem as células de Sertolli. ü Gônada feminina – rede ou vale; não tem mais cordões sexuais; célula ficam dispersas, com isso forma- se segundo cordão sexual (epitélio celomático forma as projeções), esses cordões irão sofrer uma segunda degeneração e formarão os ovócitos. As células do mesoderma intermediário irão formar o epitélio que envolve o ovócito. ü Se for XY, pelo Y tem-se a formação do AMH (fator antimülleriano) -> involução do ducto de Müller. ü Se não tem o Y, não se tem Leydig e Sertolli, ducto de Wolf involui. Medicina SO II – Thayná Borba 14 10. MALFORMAÇÕES EMBRIOLÓGICAS – SISTEMA GENITAL ü Diferenciação sexual (cromossômica) e diferenciação gonadal ü Malformação sexual o Hermafroditismo verdadeiro (diferenciação sexual): ocorrência simultânea de testiculo e ovário, ambos são funcionais. Condição rara Medicina SO II – Thayná Borba 15 o Pseu-hermafroditismo : não corre a coexistência de duas gônadas. Se apresentarem testículos são classificados como pseudo-hermafroditas masculinos. Se apresentarem ovário, são classificados como pseudo-hermsfrodita feminino. o Síndromes de Klinefelter (XXXY) ou Turner (XO) não são classificadas como hermafroditas ou pseudo-hermafrodita. o Pseudo-hermafroditismo feminino: § Individuo 46XX § Sem anormalidades ovarianas § Genitália externa ambígua – crescimento excessivo de clitoris e fusão parcial ou total dos grandes lábios. § Causa: hiperplasia da suprarrenal durante o período de diferenciação genital ou administração excessiva de hormônios androgênicos ou progestogênico nas gestantes. ü Malformações congênitas masculinas o Testiculo feminilizante § Indivíduos XY § Aparência externa feminina: formação de seios, porém sem ciclo menstrual § Genitália externa feminina, mas a vagina termina em fundo cego, pois não há útero § Presença de testiculo intra-abdominal ou no interior dos grandes lábios. Testículos funcionais. § A causa está na resistência celular aos hormônios andróginos produzidos por estes testículos. o Agenesia ou ausência de pênis § Malformação rara; possui escroto e testiculo; geralmente associada a resistência ao hormônio andrógeno. o Pênis duplo § Há formação de dois tubérculos genitais. (Geralmente um só é funcional) o Criptorquidia (“testiculo não desce”) § Um dos testículos ou ambos não descem para as bolsas escrotais, permanecendo na cavidade pélvica o Hipospádia: local de formação uretral anormal ü Malformações congênitas femininas o Etiologia geralmente desconhecida o Geralmente assintomático o Identificação por exames de imagem o Ovário supranumerário ou ovário acessório – todos são funcionais o Útero didelfo § Formação de um útero duplo que pode ou não ser acompanhando da formação de uma vagina dupla o Útero bicórneo § Duplicação na porção superior do útero o Útero septado § Aparência externa normal, no entanto internamente apresenta-se septado o Ausência de útero § Acompanhado da não formação de vagina Medicina SO II – Thayná Borba 16 ü Sexo genotípico – refere-se aos 2 cromossômico sexuais (XX e XY) ü Sexo fenotípico – refere-se ao sexo conforme determinado por sua genitália interna e externa, expressão das características sexuais secundárias e pelo comportamentoü Gênero – conjunto de comportamentos sociais/culturais e estados mentais (percepção subjetiva do indivíduo pelo seu sexo e da sua orientação sexual) ü Identidade de gênero – sentimento de pertencer á categoria do sexo ü Durante o processo de desenvolvimento, gene SRY da origem ao fenótipo masculino, produz testosterona. Determina o fenótipo do cérebro masculino. ü Ausência de esteroides no fenótipo feminino desenvolve o fenótipo 11. EREÇÃO E EJACULAÇÃO ü Reprodução humana depende de penetração, para que haja liberação do espermatozoide e esse consiga encontrar o ovócito. ü Ato sexual pode ser dividido em quatro fases: excitação, platô, orgasmo e resolução 1. Excitação – congestão vascular no tecido esponjoso; fazendo com que haja no caso dos homens a ereção 2. Platô – intensificação da congestão vascular 3. Orgasmo (clímax) – consiste em várias contrações musculares que vão culminar na ejaculação. Tem-se o aumento da PA e FR 4. Resolução – retorno dos parâmetros fisiológicos Medicina SO II – Thayná Borba 17 ü Questões: 1. Qual o papel do sistema nervoso simpático e parassimpático na ereção ? R: o sistema simpático atua contraindo a musculatura lisa do corpo cavernoso levando a detumescência. O sistema nervoso parassimpático é responsável pela ereção peniana. Sistema nervoso simpático é responsável pela ejaculação e detumescência. ü 2. Esquematize a ação do sistema nervoso parassimpático via acetilcolina e NOS na ereção. Descreva os mecanismos moleculares destacados no texto. ü 3. Qual ação molecular do Sildenafil (viagra) na promoção da ereção ? ü Excitação o Para homens a excitação envolve a ereção do pênis, ela consiste em estado de congestão vascular no qual o sangue arterial irá fluir para o tecido esponjoso erétil. Esse fluxo irá exceder o fluxo venoso. o Reflexo da ereção : estímulo psíquico (olhar algo atraente, pensar ou imaginar), ou físicos; - podem iniciar o ato sexual; podem não culminar na ejaculação o Ereção peniana não sexual durante a fase do sono de movimento rápido dos olhos (sono REM) – ocorre principalmente na adolescência. Não tem uma causa psíquica, não está relacionada com ato sexual. Simplesmente ocorre por um reflexo. o Estímulo físico: diversas regiões são consideradas erógenas: genitálias, lábios, língua, lóbulos das orelhas, mamilos. ü Fisiologia da ereção o Reflexo da ereção ocorre por estímulo de fibras parassimpáticas que são provenientes dos nervos esplênicos pélvicos que vão se ramificar nos nervos cavernosos que são responsáveis pela dilatação da artéria dorsal profunda do pênis. o Essas artérias quando não tem estímulos parassimpáticos provenientes dos nervos cavernosos, elas apresentam espiralização formando artérias helicinas ou helicoidais. (Pênis flácido essas artérias estão em forma helicoidal) o Tanto Estímulos físicos que são detectáveis pelos mecanorreceptores, quanto estímulos psíquicos são responsáveis por ativar os centro encefálicos superiores que através de vias descendentes autonômicas vão ativar os nervos parassimpáticos cavernosos os quais vão estimular a produção de óxido nítrico tanto por esses nervos quanto pelas artérias dorsais profundas e consequentemente vai ocorrer a vasodilatação e a ereção do pênis e no seu aumento do tamanho. o Neurotransmissores responsáveis no efeito da ereção o Neurônios dopaminérgicos são responsáveis por promover a excitação Medicina SO II – Thayná Borba 18 o Nervos cavernosos vão estimular a produção de óxido nítrico pelo endotélio das artérias dorsais profundas via acetilcolina. Os nervos cavernosos podem também produzir óxido nítrico. Esse óxido nítrico vai sinalizar para as células musculares do corpo cavernoso para que ocorra uma redução da concentração de cálcio no meio intracelular. o Óxido nítrico responsável por ativar uma enzima chamada guanilato ciclase, que é responsável por transformar o GTP em cGMP ele então é responsável por ativar o efluxo de cálcio. Ele abre os canais de cálcio, assim o cálcio irá sair do meio intracelular para o extracelular. Com isso ocorre o relaxamento do corpo cavernoso com maior congestão vascular. Essa dilatação do corpo cavernoso é responsável também por reduzir o fluxo sanguíneo nas veias (mecanismo oclusivo venoso). o Músculos relacionados com a ereção do pênis: músculo bulboesponjoso, músculo isquiocavernoso, músculo transverso superficial do períneo. o Músculo bulboesponjoso é responsável por aumentar a pressão sobre o tecido erétil na raiz do pênis, também é responsável por comprimir a veia dorsal profunda do pênis impedindo a drenagem venosa dos espaços cavernosos e consequentemente ajudando a promover o aumento e o turgor do pênis. o Músculo isquiocavernoso força a passagem do sangue dos espaços cavernosos nos ramos para as partes distais dos corpos cavernosos. Aumenta o turgor do pênis durante a ereção. o Músculo transverso superficial vai garantir uma base mais firme durante a ereção. ü Fisiologia da ejaculação o Ejaculação ocorre através da ativação do sistema nervoso simpático – vasoconstrição o Estímulo proveniente do nervo pudendo que se ramifica no nervo dorsal do pênis – ejaculação. o Durante o orgasmo o sistema nervoso simpático estimula a contração do esfíncter interno da uretra para evitar que o conteúdo retorne para a bexiga. Também estimula as contrações Medicina SO II – Thayná Borba 19 peristálticas rápidas do ducto deferente (ducto que liga próstata a uretra) para que se tenha liberação do sêmen e do espermatozoide. o O músculo bulboesponjoso também contribui para a ejaculação, pois o estímulo simpático também é responsável pela contração dessa musculatura ü Detumescência o Quando se tem o retorno venoso, pela vasoconstrição e contração do músculo do corpo cavernoso. Por isso que se tem ação da noradrenalina, ela é responsável por causar a vasoconstrição e contração do corpo cavernoso isso faz com que se tenha menor oclusão das veias e o sangue consiga retornar. ü Disfunção erétil o Incapacidade de atingir ou sustentar a ereção peniana – disfunção erétil ou impotência. o Relacionada a inúmeras causas: problemas endócrinos (diabetes mellitus) e neuronais, insuficiência vascular (disfunção erétil é considerada como um marcador de doença cardiovascular nos homens acima de 40 anos) , fármacos e álcool, envelhecimento, fatores psicológicos. o Tratamento: Sildenafil – impedir que o GMPc seja degradado. Pois após sua ativação ele é degradado por uma enzima chamada de PDE5, ela degrada em GMP, com isso tem se novamente a entrada do cálcio no meio intracelular da musculatura ocorrendo a contração do corpo cavernoso. Inibindo a degradação do GMPc o homem consegue manter a ereção por mais tempo o Efeitos adversos: confusão entre cores (azul e verde 3%), priapismo (ereção persistente), cefaleia, rubor, dispepsia, congestão nasal e diarreia.
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