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1 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA Sistemas orgânicos III – locomotor, nervoso, tegumentar Conteúdos: 1. Articulação – Introdução 2. Tecido nervoso e Sistema Nervoso 3. Articulações sinoviais 4. Osteo, artro e miologia de membros superiores 5. Receptores sensoriais e sinapses 6. Cíngulo de membro inferiores – quadril 7. Anatomia funcional coxa e joelho 8. Medula espinal – reflexos 9. Pé 10. Contração neuromuscular - junção neuromuscular 11. Telencéfalo 12. Tecido ósseo – Fraturas ósseas 13. Plexo cervical e braquial 14. Inervação dos membros superiores 15. Sistema Límbico 16. Plexo lombar e sacral 17. Núcleos da base 18. Diencéfalo 19. Vascularização arterial do encéfalo 20. Cerebelo 21. Embriologia do Sistema tegumentar 22. Telencéfalo – anatomia 23. ̃ 24. Sistema tegumentar – anexos epidérmicos 2 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA Articulação Articulação – tecido interposto entre partes rígidas. Classificação – tecido fibroso, cartilaginoso e sinovial Fibrosas são imóveis chamadas de sinartroses Cartilagíneas – semimóveis ; anfiartroses Sinovial – móveis; diartroses Articulação fibrosa § Tecido conjuntivo fibroso § Desaparecimentos de suturas – sinostose § Sindesmoses – membrana interóssea. Rádio-ulnar; tibiofibular § Gonfoses Articulação cartilagínea – semimóveis § Tecido cartilagíneo – fibroso, hialino e elástico. § Sincondroses e sínfises § Todas sincondroses são cartilagens hialinas, elas irão desaparecer algum dia, irão calcificar. § Sínfises – cartilagem fibrosa, são permanentes; sínfise púbica e intervertebral. Articulação sinovial § Componentes anatômicos : o Líquido sinovial – manutenção da cartilagem: lubrifica as peças que se articulam, nutrição da cartilagem articular. (artrose destruição inicial da cartilagem articular o Face articular – face lisa e polida, não possui periósteo (se ocorre degeneração não há formação óssea novamente) o Cartilagem articular – hialina o Cápsula articular o Cavidade articular o Ligamentos § Sangramento na articulação, como o sangue é um elemento estranho, começa produção de líquido sinovial. Se o sangue continua ali ele começa a produzir substâncias como emuciderina -> degeneração. 3 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Estruturas que não são obrigatórias: meniscos ou discos. Eles ajudam na congruência articular. Diminuem a carga. Tecido conjuntivo fibroso. § Líquido sinovial produz gases, formam microbolhas, ao estralar os dedos, comprimem as articulações e essas bolhas estouram. Coluna vertebral § Lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, cifose sacro – curvaturas; elas são diferentes para cada pessoa. § Segmento cervical, torácico e lombar § Constituída de 24 vértebras com movimento (7 cervicais, 12 torácicas e cinco lombares) + sacro (5 vértebras) e cóccix (4 vértebras – CO1) § Possui o osso sacro (cinco vértebras fundidas) § Curvatura PRIMÁRIA: cifose torácica, e cifose sacral § Curvaturas SECUNDÁRIAS: lordose lombar e cervical. § Função pela qual as curvaturas surgem – número de curvaturas elevado ao quadrado: 16, considerado 4 curvaturas. 9, se considerado 3 curvaturas. 4, se considerado 2 curvaturas. 4 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § A capacidade de suporte de carga vai ser extremamente dependente do número de curvaturas presente na coluna. G (carga): g= 10, se o indivíduo possui as 4 curvaturas ele irá conseguirá suportar a carga ali sobreposta. § Alteração das curvaturas levam ao quadro patológico. § Curvaturas tem como função favorecer os gerenciamentos de carga. § Telespondilografia – radiografia total da coluna vertebral. Vértebras § corpo vertebral; arco vertebral ( 02 pedículos); processo espinhoso da vértebra. § Primeira e segunda vértebras são consideradas atípicas. § Discos intervertebrais (sínfise intervertebral – cartilagem fibrosa) o Região central – núcleo “pulposo” o Região mais periférica tecido fibroso. o Quem irá gerenciar as forças de cisalhamento são os discos (ele tenta anular a força de contração) § Movimentos de rotação não podem ocorrer de forma acentuada. Porque senão, pode ocorrer diminuição no espaçamento ocorrendo compressão de raiz nervosa levando ao quadro de dor. § Entre os pedículos de cada vértebra formam-se os forâmes. § Vértebras cervicais atípicas o Atlas(formato de anel) e áxis(possui um dente – processo odontóideo seria um “pino de segurança”, garante estabilização ântero-posterior) – vértebras atípicas. Forâme transversário (artéria passando). Não existe disco entre a primeira e segunda vértebra, possuem articulações, processo articular horizontalizado. Elas produzem as rotações (sim/não). § Vértebras cervicais típicas – o corpo vertebral pequeno; possui uma forma retangular, garantindo limitação para inclinação. o Processos espinhosos na região mediana garantem movimentos de extensão. o processo espinhoso bífido. o Forame transversário (aa. Vertebrais) o Ligamento nucal- sustentação e garantir que os movimentos de flexão não levam a lesão 5 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Forame vertebral triangular § Vértebras torácicas o Corpo mais cilíndrico o Processos espinhosos se sobrepondo (posição oblíqua no sentindo inferior) o Fóveas costais o Forame vertebral arredondado Ligamentos § Ligamento longitudinal anterior (anterior ao corpo da vértebra) – freio para o movimento de extensão da coluna § Lig. Longitudinal posterior – freio para movimento de flexão § Lig. Supraespinal § Lig. Interespinal § Ligamento amarelo – saber o momento em que momento deve depositar o anestésico, parâmetro para o canal medular. § Gradil torácico – costelas o Cartilagem : sincondrose esterno costal § Coluna lombar o Disco espesso Tecido nervoso e sistema nervoso Tecido nervoso -> sistema nervoso = responsável pelo mecanismo de coordenação (comanda as atividades do meu organismo) § Divisão anatômica do sistema nervoso o Sistema nervoso central – encéfalo e medula espinhal o Sistema nervoso periférico – nervos (estrutura formada por fibras nervosas), gânglios e terminações nervosas. A. Componentes do tecido nervoso o Neurônio ou célula nervosa – unidade funcional do tecido, responsável pela coordenação do organismo. o Células gliais ou neuróglias – conjunto de células que ajudam os neurônios no funcionamento do sistema nervoso. § Oligodendrócito – produz bainha de mielina e ajuda sustentar o neurônio. § Micróglia – defesa; fagocitose e apresentação de antígeno. § Astrócito – transferência de nutrientes do vaso para o neurônio. § Célula ependimária – revestimento das cavidades do sistema nervoso central. 6 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA Neurônio § Possui vários prolongamentos porém um só possui telodendro. § Somente o axônio possui telodendro; extremidade do axônio (responsável pela transmissão do impulso nervoso). § Telodendro – projeções do axônio onde há vesículas sinápticas que liberam neurotransmissores § Neurônio + FMEE (fibra muscular estriada esquelética) = sinapse = placa motora § Os demais prolongamentos (dendritos) responsável pela recepção de estímulos. (Ex: Anestésico local bloqueia dendrito). § Pericário ou corpo celular – encontra-se a maioria das organelas. § Dois organóides que sobressaem: o O retículo endoplasmático rugoso no neurônio é chamado de CORPÚSCULO DE NISSL – responsável pela síntese de neurotransmissores. o Possui bastante mitocôndria para fornecimento de ATP. Para isso ela necessita de produtos da glicólise, que ocorre no citoplasma (respiração anaeróbica), e também o oxigênio (chega até o neurônio através do vaso sanguíneo). § Pericário e dendritos são chamados também de região receptora § O axônio pode ser chamado de região condutora – pois é responsável pela condução do impulso nervoso. § Telodendro + músculo esquelético– região efetora. § Receptor sensorial – dendrito § Sinapse (química ou elétrica) – telodendro/ axônio 7 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA i. Tipos morfológicos de neurônios o Critério: quantidade de prolongamentos o Neurônio bipolar – dois prolongamentos (um funciona como dendrito e um como axônio); ex: nervo olfatório, presente na mucosa olfatória. 8 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Neurônio pseudounipolar – presente em nervo sensitivo; um prolongamento único que se divide. o Neurônios multipolares – presente em nervo motor (neurônios motores) Apresenta mais de dois prolongamentos. Apenas um é o axônio. Células gliais ou neuróglia § Oligodendrócitos – síntese de bainha de mielina no SNC. Seus prolongamentos se enrolam em fibras nervosas que passam ao seu redor, portanto um oligodendrócito faz a mielinização de várias fibras ao mesmo tempo. o Nódulo de Ranvier ou nó de Ranvier – importante na transmissão do impulso nervoso. Aumenta a velocidade de propagação. 9 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o A mielinização inicia no final da gestação (6 a 7 meses de gestação) e termina nos primeiros meses de vida (ou até um ano de vida ?) Portanto uma mãe desnutrida pode acarretar problemas. § Células de Schwann – também sintetiza bainha de mielina, porém no SNP. E ela faz a mielinização somente de UMA ÚNICA FIBRA NERVOSA. Também aparecem os nódulos de Ranvier. o Incisura de Schmidt – falha na deposição de mielina. § Astrócito – posicionado entre o neurônio e o vaso sanguíneo. Responsável pela nutrição do neurônio. o Astrócito protoplasmático - Possui vários prolongamentos; região que requer quantidade maior de nutrientes – substância cinzenta. 10 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Astrócito fibroso – quantidade menor de áreas ligadas a transmissão, poucos prolongamentos; área que não requer muitos nutrientes – substância branca. o Obs: sistema nervoso central possui duas regiões : possui pericário – substância cinzenta, portanto o astrócito protoplasmático faz a transferência. Na substância branca não há pericário portanto quem faz a transferência é o astrócito fibroso, que irá se ligar ao axônio. o Prolongamento pré-vascular – está ligado ao vaso sanguíneo. o O astrócito forma uma barreira física seletiva, chamada de BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA. § Micróglia Astrócito 11 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Célula pequena, cheia de prolongamentos que aumentam a superfície de contato da célula com o meio extracelular o Desempenha o papel de macrófago, ou seja, defesa; apresentação de antígeno. § Célula ependimária o Reveste cavidades no sistema nervoso central. o Forma barreira entre o canal central e os ventrículos - BARREIRA LIQUÓRICA o Encontradas na medula espinhal e no encéfalo. Sistema nervoso § SISTEMA NERVOSO CENTRAL I. Encéfalo 12 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Córtex cerebral – substância cinzenta – pericários. Apresenta seis camadas de neurônios, onde estão presentes os pericários – processamento das informações. I. Camada mais periférica – camada molecular II. Camada granular externa III. Camada piramidal externa IV. Camada granular interna V. Camada piramidal interna VI. Camada multiforme ou polimórfica o Substância branca – não possui pericário o Cerebelo – córtex cerebelar – presente a substância cinzenta – presença de pericários. o O córtex cerebelar possui três camadas de neurônios: camada molecular, camada de células de Purkinje, camada de células granulares. o Substância branca fica interna ao córtex. 13 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA II. Medula espinal o O “H” da medula é a substância cinzenta, onde se encontram os pericários de neurônio. o Canal central da medula / no encéfalo essa abertura é denominada por ventrículos o Corno motor e sensitivo § Revestindo o sistema nervoso, tem-se as meninges que são formadas por membranas conjuntivas. o Dura-máter (+ externa) – espessa o Aracnóide (intermediária) o Pia-máter (+ interna) – delgada o Obs: Entre a dura-máter e a vértebra = espaço epidural Entre a dura-máter e a aracnóide = espaço subdural 14 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA Entre a aracnóide e a pia-máter = espaço subaracnóideo o No encéfalo a dura-máter fica aderida ao periósteo § SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO I. Nervos – cranianos e medulares o São feixes de fibras nervosas, que podem ser axônio ou dendrito; “um nervo é constituído por pacotes de fibras nervosas; fibras nervosas são prolongamentos de neurônios” o As fibras nervosas são revestidas por tecido conjuntivo. o EPINEURO = tecido conjuntivo denso modelado -> reveste um pacote de fibras (+ externa o PERINEURO = tecido conjuntivo denso modelado -> reveste um conjunto de fibras 15 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o ENDONEURO = tecido conjuntivo frouxo -> reveste uma única fibra nervosa II. Gânglio nervoso o Locais com pericários do SNP; acúmulo de pericários o Revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso o Dentro do gânglio tem-se o tecido conjuntivo frouxo o Neurônios ganglionares (pericários) – entre esses neurônios tem-se o tecido conjuntivo frouxo. o Células satélite faz a transferência de nutrientes do vaso para o neurônio. o Portanto sua constituição é: neurônio ganglionar, tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso (cápsula), células satélites. 16 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA III. Terminações nervosas o Sensitivas – final de uma fibra nervosa sensitiva; terminações livres, encapsulada. o Motoras – extremidade do nervo motor. Articulações sinoviais • Diartroses – sinovial, livremente móveis, complexas • Elementos articulares: o Cartilagem articular – tecido conjuntivo; cartilagem hialina, amortece o atrito o Cápsula articular o Membrana sinovial o Líquido sinovial o Bolsa/bursa o Discos e meniscos o Ligamentos • Cartilagem articular o Tecido conjuntivo denso; cartilagem hialina o Moldado a cabeça dos ossos longos Glânglio nervoso 17 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Amortece e diminui o atrito o Distribui as forças • Cápsula articular o Tecido conjuntivo o Envolve toda a articulação o Membrana fibrosa (camada externa) o Membrana sinovial (camada interna) • Membrana sinovial o Altamente vascularizada e enervada o Porção interna da cápsula articular o Forma a cavidade sinovial o Produz o líquido sinovial o Lubrificação • Líquido sinovial o Secreção o Ultra-filtrado o Ácido hialurônico o Lubrifica e nutre • Bolsas sinoviais – Bursa o São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. o Pequenas cápsulas o Não é obrigatório o Possui líquido sinovial o Reduz atritos entre tecidos moles ou proeminências ósseas e/ou ligamentosas. • Discos e meniscos o elemento não obrigatório o Formações fibrocartilagíneas interpostas entre dois ossos o Aumenta a congruência entre as superfícies articulares o Absorve e distribui as forças impostas às superfícies ósseas o Limita o deslizamento o Menisco – formato de meia lua • Bainha sinovial – evitar atrito entre as estruturas; envoltório de líquido sinovial nos tendões do punho por exemplo. • Ligamentos o Fibras colágenas dispostas paralelamente ou entrelaçadas o Maleáveis – flexíveis o Extremamente fortes e resistentes o Inelásticos o Reforça todo o conjunto articular o Promove estabilidade articular o Responde ao estresse mecânico § Ligamento lateral e medial 18 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Ligamento cruzado anterior e posterior • Movimentos o Utiliza-se os nomes dos planos de secção para nomear os planos de movimentos (sagital; frontal ou coronal; transversal) o Plano de secção sagital – plano de movimento sagital o Plano de secção frontal - Plano de movimento frontal o Plano desecção transversal - Plano de movimento transversal o Osteocinemáticos - Flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna ou medial, rotação externa ou lateral. § Flexão e extensão: plano de movimento sagital; qualquer movimento de extensão ou flexão ocorre neste plano. Flexão significa diminuir o ângulo e extensão aumentar o ângulo. § Hiperextensão: volta da flexão além da posição anatômica. § Abdução: afastar o segmento da linha média, plano de movimento frontal. § Adução: movimento de volta, aproximação do segmento da linha média; movimento ocorre no plano de movimento frontal. § Rotação interna e externa: plano de movimento transversal; rotação medial aproxima-se da linha média. Rotação lateral afasta-se • Eixo o ponto fixo que permite que ocorra um movimento. São linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo o eixo é perpendicular ao plano o § Movimento no plano sagital – eixo transversal / Látero-Lateral § Movimento no plano frontal – eixo sagital / § Movimento plano transversal – eixo longitudinal 19 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA • Supinação – rotação lateral; movimento de rotação no antebraço; palma da mão voltada para cima • Pronação – rotação medial; movimento de rotação medial; dorso da mão voltado para face anterior. • Desvio radial e ulnar – abdução e adução; plano frontal e eixo sagital • Flexão dorsal e flexão plantar: plano sagital e eixo transversal. • Inversão – adução – plano frontal eixo sagital • Eversão – abdução – plano frontal eixo sagital • Abdução e adução horizontal – flexão de braço ; plano frontal • Movimento de circundação – somatório de todos os planos de movimento Plano de movimento Eixo Movimento Sagital Transversal Flexão e Extensão Frontal Sagital Abdução e Adução Transversal Longitudinal Rotação medial e lateral 20 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA 21 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA • Classificação cinética : o Articulações sinoviais vão se dividir em : uniaxiais, biaxiais, triaxiais, não axiais. § Uniaxial – articulações que permitem movimentos um plano sobre um eixo (falange média com a distal) § Biaxial – articulações que permitem movimentos em dois planos e sobre dois eixos § Triaxial – articulações que permitem movimentos em três planos e sobre três eixos o Esses movimentos podem ser simples, compostos ou complexos o Amplitude de movimento (ADM) – determina a mobilidade das articulações • Tipos de articulações sinoviais o Gínglimo ou articulação em dobradiça – movimento em um só plano, uniaxial; flexão e extensão; ocorre entre o úmero e a ulna. o Trocoide ou articulação em pivô – movimento exclusivamente de rotação; rádio e a ulna; só permite as rotações. Uniaxial. o Condilar – biaxial, flexão e extensão, abdução e adução o Selar – biaxial; presente entre os ossos do carpometacárpica. o Esferoide ou Enartrose – triaxiais o Planas – ex: movimento entre as vértebras • Músculos e movimentos do tronco o Flexão o Extensão – hiperextensão o Flexão lateral o Rotações o Principais músculos da coluna cervical § MÚSCULOS LÁTERO-ANTERIORES • Esternocleidomastóideo – origina-se no processo mastóide e linha nucal superior (origem, ponto fixo; inserção – ponto móvel); inserção na face anterior do manúbrio do esterno junto a face superior e borda anterior do 1/3 medial da clavícula. Proporciona movimento de Flexão cervical, flexão lateral da cervical, rotação da cervical. • Escalenos – anterior, posterior e médio; flexão lateral da cervical, elevação da 1° e 2° costela (ação inspiratória) 22 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § MÚSCULOS POSTERIORES • Reto posterior maior da cabeça • Reto posterior menor da cabeça • Oblíquo superior da cabeça • Oblíquo inferior da cabeça • Esplênio da cabeça • Esplênio do pescoço o Principais músculos da coluna torácica e lombar § Retro abdome - flexão de tronco e retroversão da pelve § Movimento de anteversão – crista ilíaca projetada pada frente § Retroversão – crista ilíaca projetada para traz § Oblíquo externo do abdome – rotação do tronco p/ o lado oposto; ajuda na flexão do tronco § Oblíquo interno do abdome – rotação do tronco p/ o mesmo lado, ajuda no movimento de flexão do tronco. § Transverso do abdome – estabilização da coluna lombar • Dermátomo Osteo, artro e miologia de membros superiores § Clavícula o Clavícula irá formar o cíngulo do membro superior o Embora haja diferença entre tubérculo, tuberosidade – irá haver semelhanças : proeminência óssea rugosa o Face articular – superfície lisa o Tubérculo conoide o Extremidade esternal e extremidade acromial; corpo da clavícula. § Escápula o Margem lateral o Margem medial o Margem superior o Ângulo superior o Ângulo inferior o Ângulo lateral o Processo coracoide – bico do corvo o Espinha da escápula o Fossa supra-espinhal o Fossa infra-espinhal o Fossa subescapular – músculo subescapular (falsa articulação) 23 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Acrômio o Cavidade glenoidal o Tubérculo supraglenoidal o Tubérculo infraglenoidal o Incisura da escápula o Ligamento transverso superior -> forâme -> nervo -> síndrome da compressão do nervo supraescapular. o Conexão do esqueleto axial com o esqueleto apendicular. o Adução e abdução horizontal da escápula; rotação superior e inferior § Úmero o Epífise proximal e distal o Cabeça do úmero o Colo anatômico e colo cirúrgico o Tubérculo menor e maior, entre eles encontra-se o sulco intertubercular (bissital) o Tuberosidade deltóidea § Articulações do ombro - Complexo do ombro o Articulação do tipo esferoide (triaxial), glenoumeral; escapulotorácica, acromioclavicular, esternoclavicular, coracoacromial -> articulações que garantem uma grande movimentação do ombro. o Síndrome do impacto – diminuição do espaço subacromial § Ligamentos o Clavícula § Ligamento esternoclavicular § Ligamento costoclavicular (conecta primeiro par de costelas com a clavícula) § Ligamento interclavicular o Ombro § Ligamento acromioclavicular § Ligamento coracoacromial (acrômio + processo coracoide) – garantir estabilidade da articulação glenoumeral (função do processo coracoide). § Ligamento conoide + ligamento trapezóide = ligamento coracoclavicular § Luxação da articulação acromioclavicular e lesão dos ligamentos coracoclaviculares – sujeitos que sofrem queda; § Membrana sinovial e ligamento coracoumeral ou ligamentos glenoumeral – garantia de integridade dessa articulação § Lábio glenoidal (Labrum ou orla glenoidal) o Estrutura fibrocartilaginosa recobrindo a cavidade glenoidal o SLAP – lesão que ocorre normalmente por uma sobrecarga excessiva da cabeça umeral; lesão no labrum, dando instabilidade ao ombro, não garante pressão negativa entre a cabeça do úmero e cavidade glenoide. § Epífise distal do úmero o Epicôndilo lateral e medial o Troclea (carretel) o Capítulo o Fossa do olécrano – acomodará o olécrano o Fossa coronóidea o Fossa radial 24 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Rádio o Cabeça do rádio se associa ao capítulo com articulação do tipo Pivô § Ulna o Olécrano; parte interna formada a incisura troclear, que irá se articular com a tróclea) -> fossa do olécrano o Processo coronoide -> fossa coronoidea § Ligamentos “cotovelo” o Ligamento colateral ulnar o Ligamento colateral radial o Ligamento anular do rádio – cabeça do rádio. Garante que consiga fazer movimento de rotação do rádio frente a ulna – movimento de provação e supinação – o rádio se movimenta em torno da ulna. § Cápsula articular irá envolver o cotovelo – auxilia no processo de produção do líquido sinovial. § Subluxação da cabeça do rádio, pronação dolorosa ou cotovelo da babá – lesão dos discos epifisiais § O rádio possui cabeça proximal e a ulna cabeça distal. § Parte distal do rádio e ulna o Processo estiloide § Mão o Ossos carpaiso Ossos metacarpais o Falanges (proximais, médias e distais) – 14 falanges o Ossos carpais – PRIMEIRA CAMADA – ESPP (envia um salve para Pedro) SEGUNDA CAMADA – TTCH (Toninho traz cachaça hoje) Quando você se foide - escafoide o Carpo + metacarpo – articulação do tipo selar T T C H E S P P § Músculos do tronco – movimentos de escápula e clavícula o M. Trapézio § (fibras descendentes – elevação da escápula; fibra transversa – retração da escápula; fibras ascendentes – depressão da escápula); § descendente e ascendente em ação – rotação para cima, da escápula. § fixação em região de linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal; § inserção no terço lateral da clavícula, acrômio e toda espinha da escápula. C7 até T12. o M. Romboide maior . § Inserção na margem medial da escápula abaixo da espinha da escápula § origem de T2 a T5. § Retração e elevação da escápula. o M. Romboide menor § origem C7 e T1. 25 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Inserção na base da espinha da escápula. § Retração e elevação da escápula. o M. Levantador da escápula § origem de C1 a C4; § inserção em ângulo superior da escápula. § Elevação e rotação da escápula. § Músculos do tórax o M. Peitoral menor § Deprimir a escápula, fazendo rotação e protrusão da escápula; § origem em segunda a quinta costela § inserção em processo coracoide. o M. Subclávio § depressão da clavícula; § protração da clavícula. o M. Serrátil anterior § origem de primeira a nona costela; § inserido na margem medial da escápula; § protração e rotação para cima, da escápula. § Músculos do tronco – movimentos do braço o M. Latíssimo do dorso § origem em T7 a T12, aponeurose toracolombar (tecido conjuntivo denso modelado), crista ilíaca, e de nona a décima segunda costela; § inserido no tubérculo menor do úmero. § extensão, adução e rotação medial do braço; o M. Peitoral maior § inserido no tubérculo maior do úmero; § adução do braço, flexão e rotação medial. § Três direcionamentos de fibras (origem): • Parte clavicular • Parte esternocostal • Parte abdominal § Músculos da escápula que atuam nos movimentos do braço o M. Coracobraquial § origem em processo coracoide a escápula § inserção em face anteromedial do úmero; § movimentos flexão e adução do braço. o M. Deltoide – originando: § Parte clavicular – flexão e rotação medial do braço § Parte acromial – abdução do braço (30° a 90°) § Parte espinal – extensão e rotação lateral do braço § Inserção na tuberosidade para o músculo deltoide o M. Supraespinal § origem em fossa supraespinal § inserido no tubérculo maior do úmero. § Em situações de diminuição do espaço subacromial esse músculo contrai; § Movimentos: abdução de 0 a 30° e rotação lateral do braço o M. Infraespinal 26 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § rotação lateral do úmero e adução do braço. § Origem em fossa infraespinal; § Inserção em tubérculo maior do úmero. o M. Redondo menor § origem em margem lateral da escápula § inserção em tubérculo maior do úmero. § Rotação lateral e abdução do braço o M. Subescapular § origem em fossa subescapular § inserção em tubérculo menor do úmero. § Rotação medial e adução do braço. o M. Redondo maior § origem em ângulo inferior da escápula § inserido tubérculo menor do úmero. § Rotação medial, adução e extensão do braço. o Manguito rotador – supraespinal, infraespinal, subescapular, redondo menor § Em reabilitação de ombro dá-se importância nesse grupamento de músculos. § Reforçam a cápsula articular e os ligamentos tentando manter uma instabilidade. § Músculos do braço o M. Bíceps braquial § Cabeça curta – origem no processo coracoide da escápula § Cabeça longa – origem no tubérculo supraglenoidal; flexão do braço § inserido na tuberosidade do rádio; § Músculo biarticular § Flexão e supinação do antebraço o M. braquial § Origem inferiormente para tuberosidade do músculo deltoide § Inserção na tuberosidade da ulna § Flexão do antebraço juntamente com o bíceps braquial o M. Tríceps braquial § Possui três cabeças: média, lateral, longa • Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal • Cabeça lateral: origem em dois terços superiores da face posterior do úmero • Cabeça medial: origem em dois terços inferiores § Extensão do antebraço § Cabeça longa auxilia na extensão do braço. o M. Braquioradial § Origem: margem lateral do úmero § Inserção: processo estiloide do rádio § Flexão do antebraço (ação mais importante); auxilia também na supinação do antebraço o M. Pronador redondo § Origem em epicôndilo medial do úmero, processo coronoide da ulna § Inserção em face lateral do rádio § Movimento de pronação 27 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o M. Pronador quadrado § Origem em Face anterior e distal da ulna § Inserido em face anterior e distal do rádio § Movimento de pronação do antebraço o M. Supinador § Origem no epicôndilo lateral do úmero e na crista do tubérculo supinador § Inserir na face posterior do rádio § Movimento de supinação do antebraço o M. Ancôneo § Músculo estabilizador da articulação do cotovelo § Origem no epicôndilo lateral do úmero § Inserção em Margem medial do olécrano § Movimento de extensão do antebraço § Músculos do antebraço – ação do punho o Parte anterior superficial e profundos o Músculos flexores – origem em epicôndilo medial (epicondilite medial) o Músculos extensores – origem em epicôndilo lateral (epicondilite lateral – movimentos de baixa intensidade porém com alta frequência) o Parte anterior : o M. Pronador redondo § Epicôndilo medial do úmero; processo coronoide da ulna § Inserção § Pronação do antebraço o M. Flexor radial do carpo § Origem no epicôndilo medial do úmero § Inserção na base do 2° e 3° osso metacarpais § Flexor potente da mão; desvio radial o M. Palmar longo § Origem em epicôndilo medial do úmero § Inserção em aponeurose palmar § Tensiona a pele e a aponeurose palmar durante movimentos da mão; flexiona o punho também. o M. Flexor ulnar do carpo § Origem em epicôndilo medial do úmero e olécrano § Inserido no osso pisiforme, osso 5° metacarpal, hamato § Desvio ulnar o M. Flexor superficial dos dedos § Origem em epicôndilo medial e uma parte na margem anterior do rádio § Inserido nas falantes médias do segundo ao quinto dedo o M. Flexores profundos – origem na ulna e o M. Flexor longo do polegar § Origem em face anterior do rádio e membrana interóssea § o Parte posterior: o Extensor radial longo do carpo § Origem em crista supraepicondilar e lateral do úmero § Extensão do punho o Extensão radial curto do carpo 28 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Inserido na terceira base do osso metacarpal Receptores sensoriais e sinapses § Os receptores se encontram na extremidade da fibra nervosa, junto de dendritos o Quimiorreceptor – recebe informações químicas, onde há uma despolarização do neurônio, o que se chama de impulso nervoso. o Mecanorreceptores – deformação mecânica (pressão, vibramento o Fotorreceptor – variações de intensidade de luz o Termorreceptor – variações na temperatura § Aspectos morfológicos : Terminações nervosas livres, terminações nervosas encapsuladas, células sensoriais que quando estimuladas fazem a transmissão do impulso para a fibra nervosa. § Parte sensitiva: o Corpúsculo de Meissiner – consegue pegar deformações mecânicas; localizado na extremidade de um nervo sensitivo o Terminação nervosa encapsulada – deformação mecânica aplicada na superfície dessa célula, ela consegue transmitir informação; encontrada na pele, pâncreas, mesentério. § Parte motora: o Junção neuromuscular: o Junção neuroglandular § SNC, a informação chega através de uma via sensitiva, que em sua extremidade se encontram os receptores sensitivos (especiais, somáticos,viscerais) § A parte anterior da medula é motora, a parte posterior é sensitiva pois recebe informações de nervos sensitivos. § A parte pré-ganglionar é dendrito (receptores da parte visceral ou somáticas) -> gânglio -> e a parte pós-ganglionar é axônio (presença dos telodendros) § Funcionamento dos receptores § SNC deve distinguir quatro propriedades de um estímulo § 1. Sua natureza (química, deformação mecânica) ou modalidade § 2. Sua localização § 3. Sua intensidade (quanto é estimulado) § 4. Sua duração (por quanto tempo é estimulado) o O receptor só consegue receber, o processamento é feito pelo SNC § Especificidade das vias sensoriais é estabelecida de diversas formas: o Cada receptor é mais sensível a um tipo particular de estímulo § Somação espacial o Aumento da intensidade do sinal está associado ao aumento do número de fibras envolvidas. § Somação temporal 29 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Aumento da intensidade do sinal está associado ao aumento da frequência do impulso de cada fibra envolvida § SINAPSES E NEUROTRANSMISSORES o Telodendro -> Vesículas sinápticas possuem no seu interior neurotransmissor (sintetizado no pericário) o Sinapse – comunicação do neurônio com outra célula o Tipos de sinapses § Morfológico • Neuromuscular – neurônio + fibra muscular • Neuro-glandular – neurônio + celular glandular • Neuro-neural – neurônio + outra célula nervosa o Axossomática (axônio de um neurônio com pericário de outro neurônio) o Axodendrítica o Axoaxônica – recebe e transmite a informação § Funcional • Excitatória • Inibitória § Estrutural • Elétrica – estão principalmente no SNC; transmite um sinal elétrico, ou corrente, diretamente do citoplasma de uma célula para outra através de poros presentes nas proteínas das junções comunicantes. • Química – maior parte das sinapses no sistema nervoso são sinapses químicas; membrana pré-sináptica se funde com a vesícula sináptica -> neurotransmissor cai na fenda sináptica -> receptor do neurotransmissor se encontra na membrana pós-sináptica. o Receptor ionotrópico – recebe o neurotransmissor e abre o canal iônico o Receptor metabotrópico – recebe o neurotransmissor, ativa uma via bioquímica e depende de um segundo mensageiro (proteína G), o Neurotransmissor não entra na célula. o Enzima quebra o neurotransmissor -> volta para a célula para formação de um novo neurotransmissor ou cai na corrente sanguínea sendo degradado pelo endotélio dos vasos. (Acetilcolinesterase -> quadra acetilcolina em acetato + colina. A acetilcolinacentilase promove a formação de uma nova acetilcolina) o Vias de transmissão: Divergência e convergência § Informação sendo propagada pela via divergente ou convergente § Divergente – um neurônio pré-sináptico ramifica-se para afetar um número maior de neurônios pós-sinápticos. § Convergente – muitos neurônios pré-sinápticos fornecem sinais o Neurotransmissores § Acetilcolina • Terminação nervosa colinérgica – receptores nicotínicos e muscarínicos 30 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Nicotínico – MEE, § Adrenalina e noradrenalina • Receptores adrenérgicos – alfa e beta – extremidade de uma fibra que possui adrenalina (fibra adrenérgica) § Caso clínico o Fala – músculo estriado esquelético da laringe e língua o Visão – musculatura extrínseca do globo ocular, músculos oblíquos laterais, músculo ciliar (acomodação do cristalino na hora da focalização) o Cabeça – musculatura do pescoço (músculo estriado esquelético) o Problema : Transmissão do sistema nervoso para a fibra muscular o Diagnóstico : miastenia grave (anticorpos que destroem os receptores para acetilcolina) § Onde se tem músculo estriado esquelético tem-se dificuldade de ação § Acetilcolina – ativação da atividade muscular Potencial de Membrana e Potencial de ação § Fraqueza e dormência -> diagnóstico –> Esclerose Múltipla (EM) o Alteração na junção neuromuscular mas não no receptor, e sim uma alteração local. o Desmielinização § Transporte de membrana o Ativo § Transporte vesicular (ATP) • Exocitose • Endocitose • Fagocitose § Mediado por proteína • Transporte ativo primário (ATPase) • Transporte ativo secundário (gradiente de concentração criado pelo ATP) o Passivo § Difusão simples § Mediado por proteína • Difusão facilitada • Canal iônico • Aquaporina § Potencial de membrana 31 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Refere-se a separação de cargas opostas ao longo da membrana ou à diferença no número relativo de cátion e ânions no LIC e no LEC. Meio intracelular mais negativo e meio extracelular mais positivo o Condição para existir o potencial de membrana: § Concentrações dos íons § Combinação dos íons com as proteínas intra e extracelular o Equação de Nernst descreve o potencial de membrana (célula negativa no meio intracelular é positiva no meio extracelular) o Fatores que influenciam o potencial de membrana: § Distribuição desigual de íons através da membrana. § Diferenças de permeabilidade de membrana para esses íons. o Íons diretamente associados ao potencial de membrana : sódio e potássio § Bomba de Na+ e K+ § Membrana é mais permeável ao potássio em situação de repouso. o Potencial de repouso: -70mV; = membrana polarizada § Transmissão nervosa – potencial de ação/ onda de despolarização o -70mV = membrana polarizada o Despolarização: membrana mais permeável ao sódio (Na+) o Repolarização: fechamento dos canais de Na+ e entrada de K+ no interior da célula (configurações reestabelecidas) o A bomba de sódio e potássio pode ser alterada em região com atividade ATPase. (Suprimento de glicose e oxigênio) = associação com despolarização. Se bloqueia a atividade de ATPase a despolarização não ocorre com isso o paciente perde o funcionamento do neurônio. o Potencial graduado e potencial de ação – diferem na forma de propagação o Ao aplicar o estímulo mexe-se nos canais de sódio. 32 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Despolarização num determinado local e se propagando para dois sentidos – potencial graduado. (Pericárdio e dendrito); o Toda despolarização é seguida de uma repolarização o Potencial graduado -> Cone axônico -> onda unidirecional de despolarização - > provocando uma ação – potencial de ação o Toda fibra nervosa é despolarizada porém em momentos diferentes. o Resuminho: § Potencial graduado -> onda bidirecional / pericários e dendritos § Potencial de ação -> onda unidirecional / axônio o Período refratário: não despolariza; célula impermeável ao sódio o Constituição química da bainha : gordura = excelente isolante elétrico. § Com isso em locais com bainha de mielina não irá ocorrer a despolarização. Ocorrerá somente em áreas desmielinizadas -> Nó de Ranvier -> despolarização saltatória. o Músculo estriado esquelético – inervação por nervos mielínicos -> propagação do impulso nervoso depende da bainha de mielina. o Fibras com diâmetros maiores e com presença de mielina conseguem propagar o impulso com maior velocidade o Fibras com diâmetros menores diminuem a velocidade de propagação § Os anestésicos de ação local atuam sobre a transmissão neural. São moléculas que se ligam aos canais de sódio, inibindo o transporte desse íon e consequentemente, inibindo o potencial de ação responsável pelo impulso nervoso. § Fenobarbital § Esclerose múltipla 33 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Doença Desmielinizante – compromete a propagação do potencial de ação (mais lenta e a resposta menos satisfatória -> fraqueza muscular) Cíngulo do membro inferior - Quadril § Junção dos ossos do quadril – PELVE § Formada por três estruturas: osso do quadril direito e esquerdo, sacro. § Sínfise púbica = articulação fibrocartilaginosa = movimento limitado § Articulação sacroilíaca = entre o sacro e o osso do quadril = articulação plana = movimentosde sisalhamento 34 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Margem pélvica superior e inferior = aberturas § Ligamentos entre peças ósseas irão limitar os movimentos. § Artrocinemática = movimentos não possível de serem vistos a olho nu = movimento de contramutação? § Osteocinemáticos = movimentos visíveis § Gravidez = osso sacro se anterioriza pinçando nervos; abertura da sínfise púbica -> rotação da pelve -> sacro anterioriza consequentemente aumenta a curvatura lombar o Fêmur também irá rotacionar alterando a marcha. § Diferença entre a pelve masculina e feminina o Ginecoide (feminina) - abertura maior facilitando a passagem do bebê. o Androide (masculina) – distância menor da margem pélvica superior; menor abertura inferior limitada pelo cóccix. o Antropóide o Platipeloide § Situação cefálica -> cabeça nasce primeiro § Situação pélvica -> nádegas nascerão primeiro 35 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Situação transversal -> feto transverso § Alta incidência de causa morte de queda dos idosos § Forças o Compressão antroposterior – rompimento ligamentar – lesão em articulação sacroilíaca (relacionada a assistente de carro) o Compressão lateral – fratura no osso diretamente (mais relacionado a queda) o Cisalhamento vertical – (pular de paraquedas) § DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL o Aspecto de desordens no desenvolvimento do quadril o Epidemiologia : sexo feminino (elevação de estrogênio); caucasianos; história familiar (pais, irmãos com a displasia); apresentação pélvica o Quadril esquerdo é o mais afetado o Conjunto de outras anormalidades: torcicolo congênito o Íleo, ísquio e púbis = ao nascimento esses ossos estarão separados; 36 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Esses ossos estão separados por cartilagem – articulação chamada trirradiada o Não se tem a formação do acetábulo ainda; região mais rasa. A criança ao andar aplica uma força formando uma região mais “funda” -> acetábulo. o Na adolescência tem-se processo de sinostose (fechamento) o Com crianças pode ocorrer displasia coxofemoral – má formação do acetábulo. § Pavlik Harness – suspensórios = terapêutica § Labrum - ajuda na coaptação das estruturas § Ligamentos responsáveis por limitar movimentos indispensáveis o Anteversão e retroversão – fêmur fixo o Ligamento sacroilíaco posterior o Ligamento sacroilíaco anterior o Lig. Pubofemoral o Lig. Íleofemoral o Lig. Ísquiofemoral o Lig. Sacrotuberal o Lig. Sacroespinal § Acidentes ósseos – conexão de músculos e ligamentos § Formação do arco na pelve para dissipação das forças. § Ângulos diafisários – ângulo de inclinação coaptação cabeça do úmero. o Normal: 126-139° o Diminuição do ângulo (<125°) – joelho valgo, coxa vara. 37 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Aumento do ângulo (>140°) – joelho vara, coxa valga. § Contratura muscular pode gerar dor ciática (nervo isquiático) § Musculatura o Glúteo máximo § Origem: face glútea do osso do quadril § Inserção: trato ileotibial e tuberosidade glútea do fêmur § Movimento: extensão e rotação lateral da coxa o Glúteo médio 38 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Origem: face glútea do osso do quadril § Inserção: trocanter maior § Movimento: abdução e rotação medial da coxa o Glúteo mínimo § Origem: face glútea do osso do quadril § Inserção: trocanter maior § Movimento: abdução e rotação medial da coxa o Músculos rotadores: o M. Piriforme § Origem em face anterior do sacro § Inserção em trocanter maior do fêmur § Síndrome do piriforme - variação anatômica – contratura desse músculo - > Ciatalgia o M. Gêmio superior § Origem: espinha o M. Obturador interno § Origem: contorno ósseo do forame obturado § Inserção: trocanter maior do fêmur e fossa trocantérica o M. Gêmio inferior o M. Quadrado femoral § Origem § Inserção § Movimento rotação lateral e abdução o M. Obturador externo o Fazem rotação lateral do fêmur o M. Íleopsoas § M. Psoas maior • Origem nos processos transversos de T12 a L4 • Inserção: trocanter menor do fêmur • Movimento: flexão da coxa • Lombalgia idiopática – encurtamento dos grupamentos m. Psoas maior, menor e m. Ilíaco. § M. Psoas menor § M. ilíaco o M. Quadrado lombar § Eleva a pelve ou abaixa a costela. Anatomia funcional coxa e Joelho § Músculos da coxa – movimento de coxa o Músculos anteriores da coxa o Quadríceps femoral – 4 músculos que atuam no movimento de extensão da perna § Reto femoral 39 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Vasto lateral – linha áspera do fêmur e inserção na tuberosidade da tíbia § Vasto medial – linha áspera do fêmur e inserção na tuberosidade da tíbia § Vasto intermédio – face anterior da diáfise do fêmur e inserção na tuberosidade da tíbia § Inserção na tuberosidade da tíbia – quadríceps femoral § Patologias = TENDINITES § Reto femoral – extensão e flexão de coxa; origem em espinha ilíaca ântero-inferior o M. Sartório § Origem em espinha ilíaca ântero-superior § Inserção mediamente na tuberosidade da tíbia § Flexão, abdução, rotação lateral da coxa § Flexão e rotação medial da perna. o M. Grácil § Origem no corpo e ramo inferior do púbis § Inserção medialmente a tuberosidade da tíbia § Flexão rotação medial da perna § Adução de coxa o M. Semitendíneo § Origem no tuberisquiático e inserção medialmente a tuberosidade da tíbia § Região pata de ganso – tendinite anserina ou tendinite pata de ganso § Pata de ganso é a inserção de m. sartório, grácil e semitendíneo § Flexão, rotação medial da perna e extensão da coxa o M. Posteriores de coxa = ISQUIOTIBIAIS – flexão de coxa: o M. Bíceps femoral § Origem no tuberisquiático – cabeça longa § Origem na linha áspera do fêmur – cabeça curta § Inserção na cabeça fíbula § Movimentos de extensão da coxa, flexão e rotação lateral da perna o M. Semimembranáceo § Origem no tuberisquiático § Inserção no côndilo medial da tíbia § Flexão e rotação medial da perna § Extensão de coxa o M. Semitendíneo o Região medial: o M. Grácil o M. Adutor longo § Adução; Flexão e rotação lateral de coxa. § Origem em corpo do púbis § Inserção na linha áspera do fêmur o M. Adutor magno § Origem no tuberisquiático § Inserção na linha áspera do fêmur e tubérculo adutor do fêmur o M. Adutor curto 40 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Origem do ramo inferior do púbis § Inserção em linha áspera do fêmur o M. Pectíneo § Origem na linha pectíneos do púbis § Inserção em linha pectínea do fêmur § Movimentos de adução, flexão e rotação lateral de coxa § Membros inferiores o Segmento Coxa o Segmento Perna o Segmento Pé o Osso fêmur § Osso longo § Diáfise § Extremidade proximal e distal ou epífise proximal e distal. § Epífise proximal – diáfise – epífise distal § Epífise proximal: • Cabeça do fêmur • Colo do fêmur – estreitamento do osso • Trocanter maior • Trocanter menor – parte medial • Linha trocantérica – depressão suave • Fossa trocantérica • Fóvea da cabeça do fêmur -> ligamento da cabeça do fêmur = garantir maior aproximação da cabeça do fêmur com o acetábulo, permitindo grande mobilidade • Labrum – garante pressão interna negativa fazendo com que a região se mantenha estável porém com grande movimentação § Diáfise do fêmur • Linha áspera § Epífise distal • Epicôndilo lateral e medial • Côndilo lateral e medial – estruturas anatômicas que se articularão com a tíbia; superfícies lisas • Tubérculo do adutor • Face patelar ou tróclea da patela – patela irá se encaixar (face articular da patela) • Face poplítea • Patela – parte posterior articula-se com a tróclea do fêmur; parte anterior da patela; base (superior) e ápice da patela (inferior). o Osso sesamoide – altera o ângulo do vetor de força facilitando os movimentos de flexão e extensão. o Condromalácia patelar – se a patela nãodeslizar perfeitamente na face patelar do fêmur, começa a desgastar a cartilagem retropatelar. o Tendão patelar – conexão do quadríceps a patela e ligamento patelar ligado a tuberosidade da tíbia. Tendão e ligamento patelar se fundem. o Osso tíbia 41 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Tuberosidade da tíbia – inserção do grupamento muscular quadríceps. § Côndilo medial e lateral – articulam os côndilos femurais lateral e medial. § Platô tibial – identifica-se os côndilos • Estruturas: côndilos, área intercondilar, eminência intercondilar, tubérculos intercondilares § Meniscos – facilitam a congruência entre as peças ósseas § Área intercondilar § Tubérculos intercondilares lateral e medial – ajudam os côndilos do fêmur se encaixem de forma mais adequada garantindo estabilidade a articulação do joelho. – presentes na eminência intercondilar § Epífise distal : § Maléolo medial ou maléolo tibial | maléolo lateral ou maléolo da fíbula § Incisura fíbular – encaixe da fíbula o Osso fíbula § Maléolo lateral § Cabeça e colo § Sulco – fixação de tecido fibroso – articulação tibiofibular o JOELHO § Complexo articular § Articulação fêmorotibial – gínglimo § Articulação fêmoropatelar – plana § Articulação tíbiofibular proximal (sindesmose – sinartrose) – trocóide : rotação em torno do próprio eixo. § Ligamentos do joelho § Bursa pré-patelar para diminuir atritos § Bursa supra-patelar (bursite – processo inflamatório) § Articulação sinovial • Cápsula articular do joelho § Lig. Patelofemoral medial – evita que a patela deslize lateralmente § Lig. Patelofemoral lateral – evita que a patela deslize medialmente § Lig. Colateral medial (lig. Colateral tibial) – evita abdução de perna. Abdução de perna é consequência de abdução de coxa. § Lig. Colateral lateral (lig. Colateral fibular) – evita a adução de perna § Lig. Poplíteo oblíquo – ajuda no gerenciamento de rotação medial do fêmur ou rotação lateral da tíbia; auxilia também como reforço para a cápsula. § Lig. Poplíteo arqueado – reforço da cápsula; evita rotação de fêmur e tíbia. § Lig. Cruzado posterior – evita posteriorização da tíbia § Lig. Cruzado anterior – evita anteriorização da tíbia § Menisco medial e lateral – aumentar a congruência entre fêmur e tíbia § Lig. Patelotibial medial § Lig. Patelotibial lateral § Lig. Patelofemoral lateral § Lig. Patelofemoral medial § Elementos de estabilização passivos (tendões, ligamentos e cápsulas) § Patologia – avulsionamento da tuberosidade da tíbia = doença de Osgood Schlatter 42 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Condromalácia patelar – lateralização da patela = disfunção femoropatelar • Causas: astenia muscular, variação anatômica § Movimento artrocinemático – da perna • Deslizamento • Rolamento • Rotação (mesmo tendo articulação em gínglimo no joelho que permite movimentos de flexão e extensão) – travamento da articulação o Extensão total precisa-se do travamento do joelho – rotação do joelho. Músculo poplíteo irá iniciar o destravamento do joelho fazendo movimento flexão. § Classificação de Wiberg – variações possíveis na patela § Músculos da perna – movimentos do pé e dedo o Músculos da região anterior § M. Tibial anterior • Origem em côndilo lateral da tíbia • Inserção no cuneiforme medial e primeiro metatarso • Movimento de flexão dorsal e inversão do pé § M. Extensor longo dos dedos • Origem: Côndilo lateral da tíbia • Inserção em falange distais dos dedos • Movimentos de extensão dos dedos e flexão dorsal do tornozelo § M. Fibular terceiro • Origem em diáfise fibular distal • Inserção com o tendão na base do quinto metatarso • Movimento de flexão dorsal e eversão do pé § Extensor longo do Hálux | extensor curto do Hálux • Origem: face medial da fíbula e membrana interóssea • Inserção: no hálux • Movimentos: extensão do hálux e flexão dorsal do pé o Músculos da região lateral § M.fibular longo • Origem: cabeça da fíbula • Inserção: cuneiforme medial e base do primeiro metatarso • Movimentos: flexão plantar e eversão do pé § M. fibular curto • Origem: • Inserção: tuberosidade do quinto metatarso • Movimentos: dorsoflexão e eversão do pé o Músculos superficiais da região posterior § M. gastrocnêmio • Origem: acima dos côndilos do fêmur • Inserção: na tuberosidade do calcâneo pelo tendão calcâneo • Movimentos: flexão da perna e flexão plantar do pé (planteflexão) • Cabeça medial e lateral (côndilo medial e côndilo lateral do fêmur – origem) • Músculo biarticular 43 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § M. plantar • Origem: crista supracondilar lateral do fêmur • Inserção: tuberosidade decalcando • Movimentos: planteflexão § M. sóleo • Origem: face posterior da tíbia • Inserção: tuberosidade do calcâneo formando o tendão calcâneo. • Movimentos: flexão plantar (planteflexão) § Músculos que formam o tríceps sural: Gastrocnêmio (cabeça lateral e medial) e sóleo – fazem flexão plantar e importante para o retorno venoso. § Tendão calcâneo o Músculos profundos da região posterior § M. Poplíteo • Origem: côndilo lateral fêmur • Inserção: linha do m. Sóleo • Movimentos: rotação medial e auxilia a flexão § M. Tibial posterior • Origem: face posterior da tíbia/fíbula e membrana interóssea • Inserção: osso navicular • Movimentos: flexão plantar e inversão do pé (traciona medialmente) § M. Flexor longo dos dedos • Origem: • Inserção: • Movimentos: § M. Flexor longo do Hálux • Origem: • Inserção: • Movimentos: Medula espinal – reflexos § Reflexos medulares = o funções motoras § Controle das funções musculares : • manutenção da postura corporal • movimentos • reflexos § Controle neural – SNC (áreas que fazem controle das funções motoras) • Medula Espinal • Tronco encefálico • Córtex cerebral Sinapse neuromuscular 44 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA • Cerebelo • Gânglios da base • Receptor coleta informação -> SNC -> despolarização -> resposta = atividade motora § Região da medula voltada para parte anterior é motora; região voltada posteriormente é sensitiva. § Cornos (estrutura associada a substância cinzenta da medula) o Corno Motor o Corno intermediário o Corno Sensitivo § Área motora o Neurônios motores fazem sinapses com neurônios da parte intermediária (interneurônios) o Os neurônios irão originar os nervos motores o Neurônios motores alfa – fibras nervosas de grande diâmetro; fibras mielinizadas – velocidade de propagação alta § Um único nervo faz Inervação de várias fibras musculares fazendo com que ocorra contração da fibra muscular como um todo § Forma em sua extremidade uma unidade motora (junção de várias sinapses neuromusculares) o Neurônios motores gama – fibra nervosa com pequeno diâmetro – velocidade de propagação mais baixa. § Inervação de uma única fibra – junção denominada : fuso neuromuscular motor § Fuso neuromuscular motor – ativa contração muscular durante o tônus muscular (associado na manutenção da forma; leve contração) o Fibra alfa – contração do músculo como um todo o Fibra gama – contração para manutenção do tônus muscular o Interneurônios – conexões neurais/ células de comunicação entre a parte sensitiva e a parte motora. § Sinapse neuroneural o Células de Renshaw – sinais inibidores para neurônios motores – retardar a despolarização (sinapse de inibição dos neurônios motores) o Órgão tendinoso de Golgi (estrutura sensorial presente no tendão) – tensão sobre o tendão – associado diretamente ao mecanismo de relaxamento muscular o Fuso muscular possui as fibras primárias e secundárias; as fibras primárias agregam um grupo maior de fibras musculares e as fibras secundárias agregam um número menor de fibras musculares. § Neurônios somáticos sensitivos – recebem informações do corpo todo § Neurônios visceral – recebe informações de estômagopor exemplo § Neurônio somático motor § Neurônio visceral motor § A área somática possui áreas específicas responsáveis por movimentos específicos. § Fibra motora faz sinapse no gânglio – sinapse ganglionar o O pericário se encontra no SNC o VIA DE TRANSMISSÃO DO NERVO MOTOR É UM AXÔNIO – TANTO A FIBRA PRÉ E PÓS-GANGLIONAR 45 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Arco reflexo – estímulo de entrada – receptor – despolarização em via sensorial – medula espinal – saída por neurônio motor (contração muscular) § Os reflexos neurais possuem classificações o Por desenvolvimento – reflexos inatos (pupilar) e reflexos adquiridos o Por local de processamento – medula ou craniano o Por complexidade do circuito – uma sinapse ou sinapses múltiplas o Por resposta – MEE ou Vísceras § Reflexo monossináptico ou polissináptico (o circuito é o mesmo, difere nos elementos) § No MEE as fibras sensoriais ajudam na manutenção do tônus muscular § Reflexo de estiramento o Estriamento – contração muscular = promove ativação da parte sensitiva = processamento da informação neurônio motor = ativação de neurônio motor = contração muscular o Ocorre durante situações de amortecimento o O estiramento pode se dinâmico ou estático o Dinâmico – a resposta ao estiramento é rápida; e forte. Acontece em função de estarmos estimulando as terminações nervosas primárias o Estático – a resposta ao estiramento é lenta porém é continuado; transmissão pelas fibras primárias e secundárias; efeito mais prolongado. § Reflexo patelar o Reflexo flexor – em resposta a uma lesão tecidual -> induz o organismo se afastar; pode ocorrer em um único membro ou em duas extremidades. § Simples § Cruzado o Reflexo de retirada – associado a região. Pé § 26 ossos § 19 músculos grandes § Muitos músculos pequenos (intrínsecos) § Distribuídos em 4 camadas § Mais de 100 ligamentos § Função : o sustentação – base de apoio – polígono (centro de massa projetado para fora do centro de massa -> perde-se o equilíbrio o propulsão - músculos da região posterior de perna e músculos da região plantar. § Cone de estabilização § Quadríceps faz o gerenciamento de carga § Corpo inclinado em 87° para frente com isso tem-se um corpo projetado para frente fazendo com que o corpo não caia. § Músculos da região posterior de coxa e lombar, estão em constante contração em oposição a força de gravidade. § Distúrbios dolorosos 46 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Alterações estruturais o Mecânica insatisfatória o Anomalias no padrão da marcha o Mecânica incorreta no início da vida § Ossos do pé o Áreas do pé: § Tarso § Metatarso § Falanges o Primeiro dedo do pé é denominado por Hálux o Movimentos de entorse de tornozelo – movimentos de rotação projetando a sola e região plantar medial ou lateralmente. o Ossos § Calcâneo (proeminência óssea chamado de sustentáculo do tálus – mantém o tálus em posição adequada) § Tálus § Navicular § Cubóide § Cuneiforme (medial, intermédio, lateral) § I, II, III, IV, V metatarso § Falanges (falange média do segundo ao quinto dedo) o Ligamentos § Lig. Tibiotalar anterior – ligamento do maléolo da tíbia com o tálus § Lig. Tibiotalar posterior § Lig. Tibiocalcâneo § Lig. Tíbio navicular § Lig. Colateral medial ou deltóideo do tornozelo – evitam o mecanismo de eversão (projeção para fora) – traumas não só de ligamentos mas também de maléolo (fratura de Weber – fratura de maléolo lateral) § Ligamentos colaterais laterais – evitam inversão (rotação o pé para dentro) do pé (normalmente os traumas para inversão são ligamentares) • Lig. Talofibular anterior • Lig. Talofibular posterior • Lig. Calcâneo fibular o Movimentos da região de tornozelo § Eversão – rotação para parte lateral § Inversão – rotação para parte medial § Flexão plantar (ficar na ponta dos pés) § Supinação (movimento tridimensional – envolve os três planos e os três eixos); os três movimentos tem que acontecer para ser supinação. • Flexão plantar • Inversão • Rotação interna § Pronação • Dorsiflexão • Eversão • Rotação externa § Denominação mecânica – análise de marcha envolve esses fatores. 47 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Retropé § Formada por Tálus e calcâneo § Articulação transversa do tarso o Médiopé § Navicular, cubóide e cuneiforme § Articulação tarsometatársica o Antepé § Metatarsos e falanges § Arcos longitudinais e transverso do pé – arcos plantares = abóboda plantar (formação dos três arcos) o Arco longitudinal medial – base do primeiro metatarso até o calcâneo o Arco longitudinal lateral – base do quinto metatarso até o calcâneo o Arco transverso – altura dos cuneiformes o Servem para garantir perpetuação da marcha, corrida e salto e dissipação e gerenciamento de cargas. o Desabamento dos arcos plantares – pé plano (pé chato) – tálus rotaciona e junto com ele a tíbia também irá rotacionar; consequentemente rotaciona a patela podendo levar ao quadro de condromalácia patelar. o Sapatos inadequados (bico estreito ou número menor) – deformação do hálux = HÁLUX VALGO (falange projetada para o eixo sagital plantar) = joanete. § Metatarso mais medial e falange mais lateralizada. o Dedo em martelo o Dedos em garra – enfraquecimento de músculos (m. Lumbricais e m. interósseos) o Alterações de ordem congênita – pé torno equinováro o Esporão do calcâneo – proeminência óssea o Pés de Lótus – deformação do pé; tradição chinesa (quanto menor fosse o pé mais valorizada a moça séria para obter os melhores maridos); fratura dos osso e utilização ataduras § Músculos do pé o Região dorsal do pé (planta do pé) – camada superficial § Extensor curto dos dedos – extensão do segundo a quinto dedo § Extensor curto do hálux – extensão do primeiro dedo § Músculo abdutor do hálux – movimento de abdução do hálux § Músculo abdutor do dedo mínimo § Músculo flexor curto dos dedos o Região dorsal do pé (planta do pé) – camada profunda § Músculo quadrado plantar – corrige a trajetória do tendão músculo flexor longo dos dedos § Músculos lumbricais – flexão das falanges § § Flexor curto do hálux § Adutor do hálux § Flexor do dedo mínimo § Músculos interósseos – adução dos dedos 48 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA Contração muscular – junção neuromuscular § Procedimento (IOT), uso do fármaco com ação neuromuscular – Succinilcolina (bloqueador). Terminação nervosa com acetilcolina -> fibra muscular estriada esquelética (receptores nicotínicos). § Tecido muscular : o Músculo estriado cardíaco o Músculo liso o Músculo estriado esquelético – constituído por fibras musculares estriadas esqueléticas + tecido conjuntivo = músculo § Inervação sensitiva – fibra primária e fibra secundária § Inervação motora – ativa contração muscular – movimento (alfa) e tônus muscular (gama) § Contração intermitente, fásicas, acima do tônus muscular, dependência da ativação do sistema nervoso motor. § Músculo estriado esquelético o Ventre muscular – fibras musculares estriada esquelética = célula muscular o Tendões o Sarcolema = membrana plasmática o Sarcoplasma = citosol o Retículo sarcoplasmático = retículo endoplasmático o As fibras musculares são revestidas por tecido conjuntivo denso – agregando-as § Epimísio – tec. Conj. Denso = fixação – envolve o fascículo de fibras musculares § Perimísio – tec. Conj. Denso = fixação – envolve várias fibras musculares § Endomísio – tec. Conj. Frouxo (vasos sanguíneos e inervação) – envolve a fibra muscular. o Túbulo “T” – aumenta a superfície de contato da fibra com o meio externo a ela o Miofibrila – proteínas contráteis – actina e miosina – formarão o sarcômero associada a outras proteínas como a troponina e tropomiosina, titica e neblina. § Está dentro da fibra muscular § Troponina : • Troponina C – afinidade ao cálcio • TroponinaT – consegue ficar ligada a tropomiosina • Troponina I – parte livre o Cisternas = cavidade = presentes no retículo sarcoplasmático. Cálcio está presente no seu interior. 49 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Junção neuromuscular - Terminação nervosa colinérgica (vesículas com acetilcolina) § Despolarização na fibra nervosa chega na porção terminal, migrando cálcio de fora da fibra para dentro da fibra nervosa isso faz com que as vesículas sinápticas sejam liberadas. Libera acetilcolina e se prende aos receptores na membrana pós-sinápticas, isso induz a despolarização na fibra muscular alterando a concentração de sódio. Sódio entra na fibra muscular pelo receptor nicotínico. § Na fibra muscular a despolarização ocorre nas duas direções – bidirecional § não é contração permanente pela ação da colinesterase (enzima que degrada a acetilcolina) o Proteínas associadas a fibra muscular – sarcômero (unidade funcional da fibra muscular estriada esquelética) § Possui : • 1/2 banda I • 1 banda A • ½ banda I § Anisoprótica § Isoprótica § Banda A – tem uma parte que possui só miosina e uma parte que possui actina e miosina § Banda I – § Titina – disco Z § Miosina (2 subunidades) • Meromiosina pesada – região retilínea • Meromiosina leve – região móvel o Cabeça terá afinidade pelo sítio de ligação da actina (sítio de ação) § Actina Espaço entre disco Z 50 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA • Sítio de ação – fechado quando a fibra muscular está em repouso – complexo troponina-tropomiosina -> molécula de troponina segura a tropomiosina a cabeça da meromiosina não consegue se encaixar. • Quando chega a despolarização o cálcio de dentro da cisterna e se junta com a troponina C, e o sarcômero diminui de tamanho, pois há liberação do sítio de ação, a cabeça da miosina se prende e ocorre o deslizamento actina-miosina – faixa H desaparece. • A elevação de cabeça – movimento -> tem que ter a quebra de ATP -> ADP + P • A liberação do cálcio de dentro da cisterna precisa-se de despolarização; despolarização precisa de ativação de receptores nicotínicos, receptores nicotínicos precisam de acetilcolina. • Todo evento da contração muscular está na dependência da liberação de cálcio, que depende da despolarização da fibra muscular, que por si depende da despolarização da fibra nervosa. • Acetilcolinesterase -> influxo de cálcio para fora da fibra muscular - > sítio de ação volta a se fechar e ocorre relaxamento muscular. • Pacote com deficiência de cálcio pode ocorrer deficiência na contração muscular; problemas na coagulação sanguínea (sangramento de gengiva é um indício) e liberação de neurotransmissores na vesícula sináptica. o Resumo da contração muscular 51 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Efeito do comprimento do sarcômero na tensão muscular o Se não existir um ambiente estrutural ideal, o músculo pode ter uma lesão no estiramento comprometendo as funções musculares. § Fadiga muscular o Músculo não responde mais o Determinado momento do dia não se tem força de contração. o Fatores desencadeantes: § Redução de glicogênio disponível (depleção de glicogênio) • Glicogênio = glicose -> síntese de ATP • Redução de glicogênio = deficiência de produção do ATP, isso compromete a atividade de contração muscular • Glicose será usada para síntese de ATP no citoplasma da célula (respiração anaeróbica – glicólise; ou pode ocorrer dentro das mitocôndrias – respiração aeróbica/ fosforilação oxidativa) 52 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Redução da creatinofosfato • Creatina (proteína) – prende ATP, quando ela é quebrada pela creatinoquinase ela libera ATP. • Creatinofosfato está diretamente relacionada ao fornecimento de ATP § Acúmulo de ácido lático que leva a redução de pH • Inibe acoplamento actina-miosina • Ácido lático provém da produção de ATP (fosforilação oxidativa) – estrapolamento da contração muscular, ocorre o aparecimento de ácido lático. • O acúmulo de ácido lático na região ocorre redução de pH § Velocidade de contração e resistência a fadiga o Fibra muscular esquelética é classificada de acordo com a velocidade de contração e a resistência a fadiga o Teor de mioglobina – parâmetro em que se baseavam para classificação entre fibra vermelha, branca e intermediária. o Mioglobina serve para fixar o oxigênio na fibra muscular. o Oxigênio terá funcionalidade pelas mitocôndrias sintetizando o ATP o FM de CONTRAÇÃO LENTA (fibras oxidativas glicolíticas) § RESISTENTE a fadiga; § ex: músculo estriado esquelético – gastrocnêmio § tiram ATP da mitocôndria o FM de CONTRAÇÃO RÁPIDA (fibras glicolíticas) § MENOR RESISTÊNCIA a fadiga; § tiram ATP da glicólise 53 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § ex: músculo do globo ocular § A força de contração depende do tipo e do número de unidades motoras o Contração isotônica § “Estou parado e levanto um objeto provocando um encurtamento no músculo § contração do músculo, alteração do comprimento, § manutenção do tônus e encurtamento para fazer o movimento o Contração isométrica § Músculo contraído, com manutenção de contração e adiciona carga 54 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § altera o tônus muscular mas não altera o comprimento § Alterações do volume celular o Hipertrofia § quando uma célula aumenta a síntese dos seus constituintes e o seu volume. § Ocorrem em duas situações • resposta a demanda funcional ou química (atividade física e hormônios respectivamente). § Possui limite fisiológico a partir do qual pode causar alterações degenerativas. o Hipotrofia § quando ocorre redução na síntese necessária para renovação de suas estruturas, a célula fica com volume menor. § Paciente com poliomielite, gesso o Célula mesênquimal no MEE – batizada de célula satélite - reparo de lesões; participação limitada o Reparo de lesões profundas – tecido conjuntivo o Músculo não possui hiperplasia nem hipoplasia. § Correlação clínica: fármacos que atuam na contração muscular o Bloqueadores neuromusculares (BNMs) § Proporcionam o relaxamento muscular § Bloquear a comunicação entre a fibra nervosa e fibra muscular • Agonista do receptor nicotínico – despolarizantes o Mantém a fibra despolarizada e impedem a repolarização o Ativam o receptor o Entra em processo refratário onde não ocorre os ciclos de contração e relaxamento – despolarização permanente o Utilizados em intubação endotraqueal e indução da anestesia o Ex: succinilcolina (ligação de várias acetilcolinas) • Antagonista do receptor nicotínico = não despolarizante 55 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Bloquear o receptor e não deixar que ocorra a despolarização da FM o Ex: D-Tubocurarina (curare)/ Pancurônio § Utilizados em anestesia § Obs: drogas anticolinestersáricas (inibidores da acetilcolinesterase) • Reverter a ação dos bloqueadores neuromusculares (BNMs) • Aumentam a concentração de acetilcolina por inibição da enzima acetilcolinesterase • Provocam os espasmos musculares (relaxamento muscular) • Ex: Neostigmina/ Fisostigmina/ fluorosfato de di-isopropil Telencéfalo § Caso clínico AVC ou AVE (coloquial – derrame) o Paciente com HA, náuseas , vômitos, fraquezas do lado direito, dificuldade para falar e compreender linguagem. Sintomas começaram apenas com fala levemente indistinta antes de progredir durante vários minutos até resultarem em afasia grave e paralisia do braço direito. 56 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Suprimento nutricional e de oxigênio comprometidos (oxigênio / glicose) – déficit neurológico o (oxigênio / glicose ) -> ATP -> despolarização -> impulso nervoso -> comando de algumas atividades. o AVC - Pode ser isquêmico ou hemorrágico § Estrangulamento ou obstrução do vaso -> interrompe a perfusãode sangue -> isquemia vascular § Rompimento do vaso –> processo hemorrágico o Artérias cérebro espinal levando a comprometimento do córtex motor o A maioria dos AVCs é isquêmico o Quanto mais basal for a lesão mais crítica serão as áreas lesionadas. § Telencéfalo (cérebro) o Telencéfalo (cérebro) - Hemisférios cerebrais esquerdo e direito -> núcleos da base o Diencéfalo o Tronco encefálico § Mesencéfalo § Ponte § Bulbo o Cerebelo § Giros § Sulco (depressão rasa) § Fissura (depressão profunda) § Encéfalo: controla e coordena as funções no organismo § Cavidades – ventrículos o Tubo neural -> luz do tubo neural -> canal medular e ventrículos o Ventrículos são aberturas no encéfalo o Ventrículos laterais (direito e esquerdo – primeiro (direito) e segundo (esquerdo) § Corno frontal § Corno occipital § Corno temporal § Circulação do líquido cefalorraquidiano o Forame interventricular – comunicação entre os ventrículos laterais e o terceiro ventrículo o Terceiro ventrículo o Aqueduto mesencefálico – comunicação entre o o terceiro e quarto ventrículo o Quarto ventrículo o Canal central da medula o Fissura longitudinal – divide os hemisférios em direito e esquerdo o Fisiologia : circulação do líquido cefalorraquidiano (LCS) § Plexo corióideo – produz o LCS • Formado por células de revestimento e tecido conjuntivo da pia- máter • Estão dentro dos ventrículos • Assoalho interno do terceiro e quarto ventrículo são encontrados em maior quantidade; presente também nos laterais 57 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA • Hidrocefalia – disfunção nos plexos corióides (produção aumentada de líquor) e drenagem (vascularização venosa que mantém comunicação com as cisternas) § O LCS serve para amortecer impactos § O líquor é estéril, não possui conteúdos em sua constituição. § Cisterna – áreas com maior dilatação no espaço subaracnóideo – função de circulação de líquor. • Áreas com proteção mecânica maior • SNC – PIA-MÁTER – ESPAÇO SUBARACNÓIDEO – ARACNÓIDE o Córtex cerebral -> substância cinzenta -> pericários -> processamento de informação § Formada por seis camadas de neurônios § Córtex motor – neurônios que processam informações motoras § Córtex sensorial – neurônios que processam informações sensoriais § Regiões : • Lobo frontal • Lobo parietal • Lobo temporal • Lobo occipital • Polo frontal • Polo temporal • Polo occipital • Lobo é a área; polo é a extremidade do lobo o Sulco central – divide lobo frontal e parietal o Giro pré-central o Giro pós-central o Áreas corticais funcionais § Áreas corticais puramente sensitivas (áreas primárias) • Córtex visual primário – nervo óptico despeja informação • Córtex auditivo primário • Córtex vestibular • Córtex olfatório • Córtex gustatório • Córtex somestésico primário § Áreas corticais puramente motoras • Córtex motor primário § Áreas corticais puramente de associação (integrativo) • Área associativa anterior • Área associativa límbica • Área associativa posterior o Áreas corticais de Brodmann : 52 áreas do córtex § Ex: área visual primária – área 17 de Brodmann o Áreas corticais - Identificação utilizando métodos de imagem o Corpo caloso permite comunicação entre os hemisférios cerebrais; serve para cruzar informações § Funcionalmente um dos hemisférios será mais desenvolvido que o outro § Lado esquerdo os hemisférios cerebrais comandam nosso lado direito § Lado direito dos hemisférios centrais comandam nosso lado esquerdo 58 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Existe adaptação funcional por parte dos hemisférios em relação ao desenvolvimento. Indivíduos que perdem lateralidade existe compensação dessa perda. § Vascularização do encéfalo o Polígono de willis § Telencéfalo II – substância branca § Caso clínico o Crises epiléticas há um ano e dois meses do tipo parciais complexas, com posterior paralisação o Glioma – tumor de células gliais § Telencéfalo – cérebro – hemisférios cerebrais e núcleos da base § Lobo frontal – polo frontal § Lobo occipital – polo occipital § Lobo central (parietal) § Lobo temporal - polo temporal § Substância branca: formada por fibras nervosas mielinizadas e células da neuróglia (astrócito fibroso – nutrição, micróglia/microgliócito – defesa e oligodendrócito – síntese de bainha de mielina) o Forma três grupos de conexões § Fibras comissurais – ligação do hemisfério direito ao esquerdo (comunicação entre os hemisférios) § Fibras de associação – comunicação dentro do mesmo hemisfério (ligação de áreas corticais próximas) § Fibras de projeção – projeção do tronco encefálico em direção ao córtex ou do córtex para o tronco encefálico o Fibras comissurais – comunicação entre os hemisférios direito e esquerdo § Grupos de fibras comissurais : • Corpo caloso – formado por fibras comissurais • Comissura anterior • Comissura posterior • Fórnice (arco) • Comissura habenular § Corpo caloso – componentes • Rostro • Joelho • Tronco • Esplênio Tecido ósseo – Fraturas ósseas § Osso – duro -> para resistir as forças de compressão § Origem no mesoderma § Funções: o Sustentar o corpo o Proteger órgãos vitais 59 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA o Forma ao corpo o Depósito de cálcio, fosfato e outros íons o Sistema de alavancas para a movimentação § Células – osteoprogenitoras, osteoblasto, osteócito, osteoclastos. § MEC – 50% orgânica e 50% inorgânica § Componentes estruturais o Osteoblastos, osteócitos, osteoclastos; matriz óssea (orgânica e inorgânica) o Mesoderma presença de tecido conjuntivo possui as células mesenquimais que possuem capacidade em se diferenciar em outras células. o Ossificação endocondral § célula mesenquimal se diferencia em condroblasto -> produz molde de cartilagem (tecido conjuntivo envolvendo o molde) -> condrócitos -> sofrem calcificação -> invasão de vasos sanguíneos do tecido conjuntivo § Condrócitos ficam aprisionados na matriz produzida -> iniciam um processo de proliferação – entra em série – hipertrofia e calcifica. Posteriormente ocorre invasão de vasos sanguíneos provenientes do tecido conjuntivo -> processo de ossificação inicia. 60 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Vasos sanguíneos ficam também aprisionados nos canais de Havers -> levar nutrição aos osteócitos através de canalículos. § Crescimento em comprimento o Ossificação intramembranosa § Formação do periósteo : célula mesenquimal produz células osteoprogenitoras -> osteoblasto -> ossificação -> formação do periósteo § Crescimento em espessura § Osteoblasto - produz matriz óssea -> se transformam em osteócitos § Osteócito § Osteoclasto – reabsorção óssea – PTH e calcitonina 1 – condrócitos aprisionados 2 – proliferação 3 – entra em série 4 – hipertrofia 5 – calcifica Cartilagem Hialina 1 2 3 4 5 61 MEDICINA SO III – THAYNÁ BORBA § Osso recebe cargas o Forças de compressão – aproximação das epífises; carga negativa ( estímulo de atividade de osteoblasto) o Forças de tração – distanciamento das epífises – carga positiva (estímulo de atividade de osteoclasto) o Forças de cisalhamento – distanciamento das epífises o Forças de torção o Forças de flexão Plexo cervical e braquial Nervos espinais § Fazem conexão com medula espinal § Inervam parte da cabeça, o tronco, membros superiores e inferiores § São 31 pares correspondentes aos 31 segmentos medulares § Divididos em 8 segmentos medulares cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo § Formados pela união da raiz dorsal (sensitiva) com a raiz ventral (motora) – tronco do nervo § Após a fusão o nervo espinal e divide em ramo ventral (maior calibre – inervam membros e região antero-lateral do tronco) e ramo dorsal (mais delgado – inervam pele e músculos do dorso). Os ramos ventrais
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