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2ª Afecções do Sistema Digestório [Salvo automaticamente]

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Afecções do Sistema 
Digestório 
Profº LUAN PAIXÃO
Sistema Gastrointestinal
O aparelho digestivo, que se estende desde a boca até ao
ânus, encarrega-se de receber os alimentos, fracioná-los nos seus
nutrientes (um processo conhecido como digestão), absorver
estes nutrientes para a corrente sanguínea e eliminar do
organismo os restos não digeríveis dos alimentos. O trato
gastrointestinal é composto pela boca, pelo esôfago, pelo
estômago, pelo intestino delgado, pelo intestino grosso, pelo reto
e pelo ânus. O aparelho digestivo também inclui órgãos que se
encontram fora do trato gastrointestinal, como o pâncreas, o
fígado e a vesícula biliar.
Estomatite
Conceito: Inflamação da mucosa oral podendo ocorrer ulcerações,
vulgarmente chamada de afta. Causas e fatores predisponentes:
Distúrbios emocionais;
Deficiência nutricional;
Perturbações digestivas;
Excesso de acidez na cavidade oral;
Abuso de fumo e álcool;
Falta de higiene oral;
Infecções tipo candidíase, principalmente em crianças;
Baixa resistência orgânica, principalmente em pacientes acamados e
após uso de drogas, como os quimioterápicos.
Sinais e sintomas:
Dor que se acentua com alimentação, principalmente com alimentos
ácidos e quentes;
Mucosas avermelhadas, podendo aparecer regiões ulceradas.
Estomatite
Diagnóstico:
Inspeção da cavidade oral;
Coleta de material para cultura se houver suspeita de infecção.
Tratamento:
Higiene da cavidade oral com substâncias alcalinas (elevar o ph),
como bicarbonato de sódio, leite de magnésia e outros;
Alimentação adequada: não ingerir alimentos muito quentes e
usar pouco tempero, evitar frutas cítricas etc.
Estomatite
Estomatite
Cuidados de Enfermagem:
- Administrar a medicação prescrita;
- Observar o paciente para detectar sinais e sintomas de infecção;
- Oferecer ao paciente dieta leve e pastosa para reduzir a dor;
- Fazer higiene oral, para evitar a halitose; -Anotar os cuidados prestados ao
paciente;
- Checar as medicações administradas.
Refluxo Gastroesofágico
Conceito: Inflamação da parte final do esôfago, que sofre ação do
refluxo do conteúdo gástrico.
Causas: Hérnia de hiato
Sinais e sintomas: Pirose e Regurgitação.
Diagnóstico: endoscopia e Rx
Tratamento:
Utilização de antiácidos;
Alimentação em pequenas quantidades;
Não deitar após as refeições;
Tratar a obesidade se for o caso;
Intervenção cirúrgica se for o caso.
Refluxo Gastroesofágico
Refluxo Gastroesofágico
Cuidados de Enfermagem:
- Orientar o paciente a não ingerir líquidos durante duas horas
antes de dormir;
- Estimular refeições em pequenas quantidades e frequentes;
- Incentivar o paciente a manter o peso corporal normal e não
vestir roupas apertadas;
- Elevar a cabeceira do leito para a posição semi-Fowler para
evitar aspiração.
Colelitíase (e colecistite)
▪ Conceito: Na colelitíase, os cálculos (ou cálculos biliares)
geralmente se formam na vesícula biliar a partir de constituintes
sólidos da bile e variam acentuadamente quanto ao tamanho,
formato e composição.
▪ A colecistite aguda, que é uma complicação da colelitíase, é uma
infecção aguda da vesícula biliar. A maioria dos clientes com
colecistite apresenta cálculos biliares (colecistite calculosa).
Figuras do Vesícula Biliar
Manifestações
▪ Pode ser silenciosa, não produzindo dor e causando apenas sintomas GI leves
▪ Pode ser aguda ou crônica com desconforto epigástrico (plenitude, distensão abdominal e
dor vaga no quadrante superior direito); o desconforto pode ocorrerapós uma refeição rica
em alimentos fritos ou gordurosos.
▪ Se houver obstrução do ducto cístico, a vesícula biliar torna-se distendida, inflamada e,
por fim, infectada, produzindo possivelmente febre e massa abdominal palpável; cólica
biliar com dor abdominal excruciante na parte superior direita, que se irradia para as
costas ou para o ombro direito, com náuseas e vômitos em várias horas após uma
refeição pesada; inquietação; e dor constante ou em cólica
Cuidados de enfermagem:
▪ Administrar agentes analgésicos, conforme prescrição
▪ Ajudar o cliente a mudar de posição, tossir, respirar profundamente e 
deambular, quando indicado
▪ Instruir o cliente a usar um travesseiro ou uma cinta para imobilizar a incisão.
▪ Sintomas gastrintestinais: avaliar a ocorrência de perda do apetite, vômitos, dor, distensão 
abdominal e elevação da temperatura; relatar imediatamente a sua ocorrência e instruir o 
cliente e a sua família a relatar quaisquer sintomas; fornecer um reforço das instruções 
verbais por escrito.
Gastrite
Conceito: Inflamação aguda ou crônica da mucosa gástrica.
Causas:
A causa exata é desconhecida;
Distúrbios emocionais;
Erros alimentares: alimentos muito quentes, excesso de condimentos, mal
mastigados, jejum prolongado;
Medicamentos derivados do aas, corticoides etc.;
Abuso de álcool e fumo;
Refrigerantes gasosos, principalmente os que contêm cola.
Gastrite
Sinais e sintomas:
Desconforto abdominal;
Cefaleia;
Náuseas e vômito;
Anorexia;
Pirose;
Diarreia e cólicas;
Eructações;
Halitose .
Gastrite
Diagnóstico:
Endoscopia;
Prova de acidez gástrica;
Biopsia – pesquisa de Helicobacter pylori .
Tratamento:
Dieta zero na primeira fase;
Repouso físico e mental;
Dieta branda, pobre em ácidos e condimentos; evitar alimentos muito
quentes;
Orientar quanto à mastigação; servir pequenas quantidades de alimentos
várias vezes ao dia;
Evitar refrigerantes gasosos;
Abolir, o fumo, o álcool e o café;
Úlcera Péptica
Conceito: Lesão ulcerada que pode ocorrer nas mucosas do
esôfago, estômago e duodeno, devido à secreção ácida de
estômago.
Localização: É mais comum no duodeno, mas pode ocorrer
no estômago e nas regiões próximas ao piloro.
Úlcera Péptica
Causas e fatores predisponentes:
Desconhecida a causa exata;
Distúrbios emocionais, tipo estresse emocional;
Erros alimentares: alimentação excessivamente ácida, condimentos,
gordura e açúcar, aumentam a secreção gástrica; alimentos mal mastigados,
muito quentes ou muito frios;
Hábitos como: chimarrão, álcool, fumo, café, chá em excesso,
refrigerantes gasoso, principalmente os que contêm cola;
Medicamentos à base de AAS, e alguns anti-inflamatórios;
Infecções por Helicobacter pylori;
Jejum prolongado.
Úlcera Péptica
Incidência: Maior em homens que em mulheres, na faixa de 30 a 50
anos; pessoas que ocupam cargos elevados e que sofrem grandes tensões
emocionais.
Diagnóstico:
Anamnese completa;
Rx contrastado de esôfago, estômago e duodeno (EED);
Endoscopia;
Prova de acidez gástrica.
Úlcera Péptica
Sinais e sintomas:
Dor epigástrica, que habitualmente é aliviada ao comer, pois
o alimento neutraliza o ácido;
Náuseas, vômitos ácidos, pirose (principalmente à noite,
com sensação de queimação retroesternal);
Anorexia;
Sialorréia;
Hematêmese e melena, nos casos de úlcera perfurante.
Úlcera Péptica
Tratamento:
Controle das secreções gástricas através de antiácidos, ansiolíticos,
ranitidina, cimetidina, omeprazol, antiespasmódicos, anticolinérgicos,
segundo prescrição médica;
Repouso físico e mental, evitando as situações de estresse;
Evitar uso de: café, álcool, chá, refrigerantes, fumo e chocolate;
Dieta equilibrada, fracionada, evitando os alimentos que estimulam a
secreção gástrica;
Cirúrgico: será abordado em enfermagem cirúrgica;
Antibióticos de for constatado H. pylori, segundo prescrição médica
Úlcera Péptica
Complicações:
Hemorragia, devido perfuração;
Obstrução pilórica, devido processo de cicatrização.
Cuidados de enfermagem para gastrite e úlcera:
Proporcionar ambiente calmo e tranquilo;
Orientar quanto à importância da dieta e da mastigação;
Observar e controlar as eliminações gastrointestinais (vômito e fezes) em
busca de sinais de sangramento;
Observar características da dor: localização, intensidade, se alivia ou não com
antiácidos;
Verificar sinais vitais para constatar sinais de hipotensão;
Preparar o paciente para os testes diagnósticos.
Hepatite
Conceito: Doença inflamatória do fígado normalmente causada por
vírus. Os vírusmais conhecidos são o A, o B, o C, e o D (daí vem os nomes
das hepatites). Pouco se sabe ainda hoje sobre os vírus E, F e G.
Hepatite
Diagnóstico:
Exame físico: inspeção da pele escleróticas, apalpação do
fígado;
Pesquisa do antígeno Austrália (hepatite b);
Dosagem de bilirrubina;
Dosagem de TGO (Transaminase Glutâmico Oxalacética) e
dosagem de TGP (Transaminase Glutâmico Pirúvica);
Biópsia hepática.
Hepatite
Tratamento:
Não existe tratamento específico para hepatite viral.
O tratamento é feito através de repouso no leito, na fase
aguda da doença, e nutrição adequada.
Repouso: evitar fadiga excessiva;
Dieta: hipercalórica e hipogordurosa;
Líquidos: ingestão de 3 litros ou mais de água por dia;
Higiene: manter a higiene pessoal, evitando que se coce
(usar hidratantes ) e corte das unhas.
Hepatite
Cuidados de Enfermagem:
Isolamento ( uso de luvas e avental para cuidados de higiene);
Cuidados especiais com seringas, agulhas, talheres, sempre que possível utilizar
material descartável;
Comadres papagaios devem ser de uso exclusivo do paciente incluindo as instalações
sanitárias;
Proporcionar repouso no leito na fase aguda;
Estimular a ingestão da dieta e hidratação;
Observar as eliminações e fazer controle hídrico;
Manter as unhas curtas e limpas e orientar para que não se coce;
Dar banhos com solução emoliente para aliviar o prurido;
Observar sinais de complicação como hematêmese, melena, equimose, distensão
abdominal;
Administrar anti-histamínicos, tranquilizantes, antieméticos conforme prescrição
médica.
Cirrose Hepática
Conceito: Lesão do tecido hepático seguido de cicatrização
(fibrose).
Causas:
Alcoolismo crônico;
Desnutrição;
Exposição à substâncias hepatotóxicas;
Esquistossomose;
Obstrução biliar crônica;
Infeccioso (hepatites).
Cirrose Hepática
Sinais e sintomas:
Precoces: febrículas, icterícia, náuseas, vômitos, flatulência;
distúrbios intestinais (diarreia ou obstipação intestinal),
hepatomegalia e astenia.
Tardios: diminuição do fígado, esplenomegalia, ascite,
icterícia, hipertensão portal, aranhas vasculares na face e tronco,
edema, equimoses, púrpura, anemia, hemorroidas, hematêmese,
melena, astenia intensa, tremores, delírios, convulsões e coma.
Cirrose Hepática
Diagnóstico:
Provas de função hepática: dosagem de TGO, TGP, bilirrubina, albumina;
Biópsia hepática;
Tomografia, laparoscopia, USG etc.
Tratamento:
Atividade física limitada;
Dieta hiperproteica, hipervitamínica (vit. A,B,K,C), hipercalórica, hipossódica e
hipogordurosa;
Proibição de álcool;
Medicamentos como: corticoides, diuréticos, vitaminas, antiácidos , segundo
prescrição médica.
Cirrose Hepática
Cuidados de enfermagem:
Apoio emocional;
Estimular alimentação, orientando quanto à importância da dieta;
Proporcionar repouso e ambiente calmo;
Verificar peso diariamente;
Medir circunferência abdominal diariamente;
Fazer balanço hídrico;
Verificar aspecto das eliminações à procura de sangramento;
Cuidados especiais com a sonda de Blackmore, em caso de hemorragia
esofagiana (varizes esofagianas).
▪ ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1) QUAL É O SIGNIFICADO DE FISIOPATOLOGIA E DOENÇA.
2) QUAIS OS ORGÃOS E ESTRUTURAS QUE FAZEM PARTE DO SISTEMA GASTROINTESTINAL.
3) QUAL O NOME DO ÁCIDO QUE ESTÁ PRESENTE NO ESTOMAGO?
4) QUAIS OS FATORES PREDISPONENTES PARA AQUISIÇÃO DE GASTRITE.
5) QUAIS OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA OS PACIENTES ACOMETIDOS POR 
ESTOMATITES.
6) QUAL O CONCEITO DE ÚLCERA PÉPTICA
7) DESCREVA OS SIGNIFICADOS DOS SEGUINTES TERMOS TÉCNICOS: PIROSE, HALITOSE, 
ERUCTAÇÃO, SIALORRÉIA E HEMATÊMESE.
Cirrose Hepática
Cuidados de enfermagem:
Apoio emocional;
Estimular alimentação, orientando quanto à importância da dieta;
Proporcionar repouso e ambiente calmo;
Verificar peso diariamente;
Medir circunferência abdominal diariamente;
Fazer balanço hídrico;
Verificar aspecto das eliminações à procura de sangramento;
Cuidados especiais com a sonda de Blackmore, em caso de hemorragia
esofagiana (varizes esofagianas).

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