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LOCALIZAÇÃO METÁSTASES INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO Grupo sanguíneo do tipo A História familiar de câncer gástrico Polipomatose adenomatosa familiar (PAF) Câncer gástrico hereditário difuso Alimentos preservados em sal (dieta hipernatrêmica) Dieta rica em compostos nitrosos (NO): álcool, carnes processadas, peixes em conserva e frituras. Baixa ingestão de fibras e vitamina Baixa ingestão de anti-oxidantes Anemia perniciosa (atrofia da mucosa) Cirurgia gástrica prévia (BI e BII) Tabagismo Sobrepeso e obesidade (IMC > 25) A infecção por H pylori gera uma atrofia gástrica, que causará metaplasia e displasia, que poderá levar a uma neoplasia. QUADRO CLÍNICO SINAIS DE DOENÇA AVANÇADA Câncer gástrico Tumores de terço proximal: 35 a 50% dos casos (requerem gastrectomia total). Tumores de terço médio: 15 a 30% dos casos. Tumores de terço distal: 35% dos casos (gastrectomia parcial). Linfática: Metástase hematogênica: Metástase transcelômica: O câncer gástrico pode ter metástases de 3 tipos: Vai acometendo várias cadeias linfonodais até se espalhar para cadeias linfáticas não regionais (metástase regional ou não regional). Vaso que eflue do estômago e vai para a circulação porta (por isso que a metástase de câncer gástrico mais comum é para o fígado, e em segundo lugar, pulmão). Disseminação do tumor para o próprio peritônio, chamado carcinomatose periotoneal . 95% dos cânceres gástricos são ADENOCARCINOMAS GÁSTRICOS, que podem ser classificados em intestinal (mais diferenciado) ou difuso (indiferenciado) pela classificação de Lauren. Constituem a 4ª causa de câncer no mundo. Mais comum em homens entre 50 e 70 anos (raro antes dos 35 anos). Maior incidência nos países do leste asiático e países andinos, por causa da alimentação. FATORES GENÉTICOS Dor epigástrica discreta Perda de peso Plenitude gástrica Hiporexia (perda de apetite) → dói quando come Náusea e vômito Fadiga Massa abdominal Disfagia Hematêmese e melena (sangramento crônico) Anemia crônica (perda da integridade) Assintomático ou sintomas inespecíficos (facilmente negligenciados). DIETA H PYLORI OUTROS Sinal de Virchow: linfonodo supraclavicular esquerdo. Sinal de Irish: axilar Nódulo de Sister Mary Joseph: periumbilical Prateleira de Blummer no toque retal (massa) Ascite neoplásica (carcinomatose peritoneal) DIAGNÓSTICO EDA com biópsia é o exame padrão ouro PET-TC → para ver metástases CA 72-4 → marcador de câncer gástrico OBS: os tumores costumam ser na grande curvatura, enquanto as úlceras, na pequena curvatura. ANA PAULA - MEDICINA UNIMES XXII CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO JAPONESA 90% associado ao H pylori Maior incidência em idosos Frequência elevada no leste asiático e países andinos Acomete indivíduos jovens 30% de associação com H pylori Distribuição geográfica em todos os países INTESTINAL DIFUSO PRECOCE APENAS submucosa, tendo ou não comprometimento de linfonodos regionais. AVANÇADO Invadem além da submucosa (muscular e serosa), com comprometimento linfonodal e pode ter também comprometimento de órgãos próximos por contiguidaade ou metástases à distância. ANA PAULA - MEDICINA UNIMES XXII Classifica o câncer precoce. Nenhum desses tipos irá passar a submucosa, todos estão contidos. CLASSIFICAÇÃO DE BORRMANN É utilizado para classificar câncer avançado. As vezes é difícil diferenciar um câncer gástrico Borrmann II de uma úlcera. DISSEMINAÇÃO O câncer gástrico pode se disseminar para fígado, linfonodos, pulmão, ossos, omento e peritônio. Fundo de saco (prateleira de Plummer) e ovário (tumor de Krukenberg). TRATAMENTO Mucosectomia: tratamento endoscópico de lesões precoces. Gastrectomia subtotal ou distal: tumores do terço médio e inferior do estômago. Gastrectomia total: realizada em tumores de cárdia ou do terço superior do estômago, com reconstrução em Y de Roux. Tratamento de tumores de classificação Borrmann IV.
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