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Seroso (80%) Mucinoso (10%) Endometrioide (10%) Mesonefroide (células claras) Brenner (urotélio/célula de transição) Carcinossarcoma Tumor mesodérmico misto São tumores derivados do epitélio celômico. Benignos (65%) → adenoma ou cistoadenoma Malignos (85%) → adenocarcinoma ou cistoadenocarcinoma Borderline (10 a 15%) → entre a malignidade e benignidade (características biológicas e histológicas intermediárias). SUBTIPOS: Dentre as lesões de ovário, as mais comuns são: cistos funcionais (maior parte) e neoplasias. Os tumores possuem apresentação muito distinta, porque o ovário possui estrutura complexa e diversificada, formado por 3 diferentes tipos celulares: epitélio de superfície, células germinativas (oócitos) e estroma. 80% são benignos (20 - 45 anos) → os malignos são mais comuns em mulheres mais velhas. "ASSASSINO SILENCIOSO" → pela localização intrapélvica, o câncer de ovário cresce de forma silenciosa, não manifestando sintomas. Geralmente é fatal, porque o diagnóstico é tardio. Idade maior que 50 anos Menarca precoce e menopausa tardia Nuliparidade e infertilidade Obesidade Antecedente pessoal de câncer de mama Antecedente familiar de câncer de ovário, mama ou colorretal; Mutação dos genes BRCA-1 e BRCA-2: risco de desenvolver a neoplasia de 40 a 50% até os 70 anos. Câncer de ovário 4 ª N E O P L A S I A E N T R E A S M A M Á R I A S E G I N E C O L Ó G I C A S ORIGEM HISTOLÓGICA FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEÇÃO Uso de ACHO por mais de 5 anos Multiparidade (mais de 2 gestações) Amamentação prolongada Ligadura tubária ou histerectomia → a origem do câncer epitelial de ovário, em alguns casos, pode ser derivada de um tumor da tuba uterina TUMORES EPITELIAIS TUMORES GERMINATIVOS Constituem de 15 a 20% dos tumores ovarianos. A maioria ocorre por teratomas (maduro, imaturo ou especializado). Struma ovarii → produz hormônio da tireoide (hipotir.) Tumor carcinóide → libera bradicinina, histamina e causam quadros de broncoespasmo Tumor neuroectodérmico TERATOMA ESPECIALIZADO: INTRODUÇÃO São derivados do estroma do ovário, que por sua vez é derivado dos cordões sexuais da gônada embrionária. Algumas destas células constituintes normalmente secretam estrógenos (células da granulosa e da teca) ou andrógenos (células de Leydig), seus tumores correspondentes podem ser feminilizantes (tumores de células da teca granulosa) ou masculinizantes (tumores de células de Leydig). Fibromas, tecomas e fibrotecomas: são tumores do estroma constituídos por fibroblastos ou tecomas. Estes tumores geralmente são percebidos como uma massa pélvica, algumas vezes acompanhada por dor, e por outras duas outras associações que são a ascite e o hidrotórax, caracterizando a síndrome de Meigs. Apresenta-se frequentemente como um achado incidental pelo grande emprego da USG pélvica e transvaginal. Na maioria das vezes a paciente é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, além disso, o exame ginecológico é falho na detecção. O diagnóstico correto nos casos iniciais condiciona grande impacto na sobrevida destas pacientes. Tumores iniciais precisam ser diferenciados de massas anexiais de origem não neoplásicas. Após o diagnóstico, os exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, auxiliam na avaliação da extensão da doença, podendo ser utilizados para estimar a extensão e os locais de acometimento tumoral. TUMORES ESTROMAIS DIAGNÓSTICO MASSAS ANEXIAIS CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE Idade da paciente: massas anexiais são comuns no menacme, mas não devem estar presentes em mulheres pós-menopausa (sempre deve ser investigado nos extremos reprodutivos, ou seja, infância e pós-menopausa). Cistos simples: massas totalmente císticas, de paredes finas, sem septos ou vegetações, com conteúdo líquido ou hemático são benignas e comuns no menacme. Cistos simples de até 10 cm de diâmetro podem ser acompanhados clinicamente. Massas complexas: presença de septos, espessamento das paredes do cisto, vegetações em seu interior ou componentes sólidos. As massas com componentes císticos e sólidos são as que mais se associam com malignidade. Ascite: massas anexiais e ascite são altamente suspeitas de malignidade. Marcadores tumorais: CA125 costuma estar elevado nos tumores avançados. Dor insidiosa e rápido crescimento Bilateralidade QUADRO CLÍNICO Aumento de volume abdominal Tumor/ascite Síndrome de Meigs Síndromes gastrointestinais (dispepsia, distensão abdominal, constipação) Dor pélvica Fadiga SUA (na infância ou climatério) Puberdade precoce Virilização Polaciúria (compressão da bexiga) Edema de membros inferiores (comprime linfon.) DOR + AUMENTO DE VOLUME ABDOM. Associa USG, marcadores tumorais, estado menopausal para criar um escore. RMI = U X M X CA125 U - ultrassom (1 ponto cada → cisto multilocular, áreas sólidas, presença de metástase, presença de ascite, lesão bilateral) M - menopausa (1- pré ou 3 - pós) CA125 - o normal é até 35 U/mL RMI > 200 sugere malignidade RMI < 200 sugere benignidade Sintomas vagos e mal definido nos estágios iniciais Dor, distensão abdominal, saciedade precoce e/ou urgência ou polaciúria fazem com que pareça um quadro do TGI Massa anexial complexa ao USG Causa hereditária apresenta diagnóstico mais precoce (10 anos menos) Tumores não epiteliais são mais comuns em jovens, principalmente os tumores germinativos ESCORES DE MALIGNIDADE O tratamento ideal do carcinoma de ovário é a cirurgia citorredutora seguida de quimioterapia. Os tempos obrigatórios da cirurgia citorredutora são: anexectomia bilateral, histerectomia total, omentectomia, biópsia de todas as superfícies peritoneais suspeitas, desde a cúpula diafragmática até a pelve, linfadenectomia pélvica e para-aórtica. Um dos principais fatores prognósticos é a quantidade de doença residual. O ideal é que não reste qualquer doença residual. TRATAMENTO
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