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Slide Funções Cognitivas

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NEUROPSICOLOGIA DAS FUNÇÕES COGNITIVAS
Neurociências – Aula 6/2020
Profª Me Claudia Tavares
COGNIÇÃO E FUNÇÕES COGNITIVAS
▪ COGNIÇÃO – várias redes que se interconectam, unindo funções 
distintas do encéfalo. É a atividade mental;
▪ Permite a apreensão e interpretação do mundo, a aprendizagem e 
armazenamento das informações, a transformação das informações 
armazenadas e a resposta comportamental;
▪ Funções cognitivas.
2
3
ATENÇÃO
FUNÇÕES 
EXECUTIVAS
MEMÓRIA
LINGUAGEM
PRAXIA E 
VISUO-
CONSTRUÇÃO
COGNIÇÃO 
SOCIAL
4
ATENÇÃO - CONCEITUAÇÃO
▪ Século XIX – Helmholtz – primeiro pesquisador sobre o assunto;
▪ Há várias teorias e definições para a atenção – não consenso;
▪ Consenso quanto a importância do construto em diversas funções mentais –
linguagem e aprendizado;
▪ Um dos componentes mais importantes no grupo das funções cognitivas;
▪ Relacionada a qualidade com que as pessoas executam as tarefas que se propõem a
realizar em seu dia-a-dia.
5
ATENÇÃO - CONCEITUAÇÃO
“Todo mundo sabe o que é a atenção. Vai tomando conta da mente, de forma clara e
viva, e para aquele que assim não se encontra, vários objetos ou raciocínios parecem
simultaneamente possíveis. Focalização, concentração da consciência são sua essência.
Isso implica a retirada de algumas coisas de forma a lidar efetivamente com outras, e é
uma condição que é oposta ao estado confuso, aturdido, dispersivo..”
(James, 1890)
6
ATENÇÃO - CONCEITUAÇÃO
▪ Fenômeno que processa ativamente
informações de forma limitada, por meio
dos sentidos, memória e processos
cognitivos;
▪ Envolve foco (tornar consciente uma dada
situação, destacar uma situação de
outras), seletividade e voluntariedade.
7
ATENÇÃO – MODELO DE REDES ATENCIONAIS (Posner, 2007)
▪ ALERTA – alta responsividade, vigília, nível de 
consciência;
▪ ORIENTAÇÃO – deslocamento do foco para um 
estímulo ambiental e diminuição do efeito de outros;
▪ ATENÇÃO EXECUTIVA – envolve esforço, controle 
(consciência, foco e monitoramento). Ativada em 
situações de conflito. Modulada pelo sistema 
motivacional.
Permite um rede retroativa – nova orientação.
8
ATENÇÃO - NEUROBIOLOGIA
▪ Alerta - tronco encefálico, 
diencéfalo e cíngulo posterior;
▪ Orientação -regiões posteriores –
sensoriais primárias e secundárias;
▪ Atenção executiva – córtex pré-
frontal e cíngulo anterior.
9
Atenção
Executiva
FOCADA DIVIDIDA
ALTERNADA SUSTENTADA
10
11
FUNÇOES EXECUTIVAS - CONCEITUAÇÃO
▪ Conjunto de processos cognitivos que permitem que o
indivíduo possa se envolver (com sucesso) em comportamentos
complexos e direcionados à metas;
▪ Capacidade de se empenhar em comportamentos orientados
à objetivos. Ações voluntárias, independentes, autônomas,
auto-organizadas e direcionadas à metas específicas;
▪ Responsáveis pela capacidade de auto regulação ou
autogerenciamento, e seu desenvolvimento representa um
importante marco adaptativo na espécie humana.
“Conjunto heterogêneo de funções mentais
reguladoras dos demais processos
cognitivos, do comportamento e do sistema
de percepção.”
(Diamond, 2013)
12
FUNÇÕES EXECUTIVAS
▪ Coordenação (“regência”) de diversos
sistemas – cognitivo, comportamental e
emocional
▪ Cada área cerebral tem o momento
certo para entrar em ação;
▪ Garantia da harmonia e da totalidade
da ação cerebral.
(Luria, 1981)
13
FUNÇÕES EXECUTIVAS - NEUROBIOLOGIA
▪ 3ª unidade funcional de Luria (1981): 
programa, regula e verifica a atividade 
mental:
- Motricidade;
- Intencionalidade;
- Planejamento;
- Linguagem expressiva.
14
15
Efeito Stroop
16
MEMÓRIA - CONCEITUAÇÃO
Composta por múltiplos sistemas 
que se complementam para garantir 
a aquisição, retenção e recuperação 
de informações.
(Fuso, Cruz-Rodrigues, 2012)
17
Aquisição / Codificação
Armazenamento
Recuperação / Decodificação
MEMÓRIA - CONCEITUAÇÃO
▪ Memórias provém das experiências;
▪ São moduladas pelas emoções, pelo nível de conciência e pelos estados de ânimo. É fácil aprender ou
evocar algo quando estamos alertas e de bom humor, ao contrário, fica díficil aprender ou se lembrar de algo
quando estamos cansados, deprimidos ou muito estressados;
▪ A memória de se colocar o dedo na tomada não é igual à do primeiro amor, à da casa na infância, à de
saber andar de bicicleta, à do perfume fugaz de uma flor. Algumas dessas memórias são adquiridas em
segundos (a da tomada, a da flor), outras em semanas (andar de bicicleta), outras em anos. Umas são muito
visuais (a casa da infância), outras só olfativas (a do perfume da flor), outras quase completamente motoras
ou musculares (nadar, andar de bicicleta). Algumas dão prazer; outras são terríveis. Certamente, os
mecanismos nervosos de cada um deses tipos de memória não podem ser os mesmos e, muito menos, os
componentes emocionais de cada uma.
18
MEMÓRIA - NEUROBIOLOGIA
▪ Estruturas envolvidas na memória,
interligadas por complexos circuitos
neuronais:
- Hipocampo;
- Tálamo;
- Hipotálamo;
- Amígdala;
- Núcleos da Base;
- Cerebelo;
- Córtex.
19
MEMÓRIA - CLASSIFICAÇÃO
1. Tempo de armazenamento;
2. Natureza da informação armazenada.
20
Memória
Memória de 
Longo Prazo
Explicíta ou 
Declarativa
Implicíta ou não 
Declarativa
Memória de 
Curto Prazo
Memória de 
Trabalho ou 
Operacional
Armazenamento e recordação consciente 
de experiências prévias (“o que”);
Armazenamento e recordação de atos ou 
comportamentos que não requerem resgate 
consciente ou intencional (“como”);
Responsável pelo arquivamento temporário da
informação, para que operações mentais sejam
realizadas no decorrer deste arquivamento.
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO - CLASSIFICAÇÃO
Memória de 
Longo Prazo
Explícita ou 
Declarativa
Episódica Semântica
Implícita ou 
Não-Declarativa
Procedimento
Pré-Ativação ou 
Priming
Condicionament
o Clássico
Aprendizagem 
Não-Associativa
21
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO - CLASSIFICAÇÃO
EXPLÍCITA OU DECLARATIVA
1. EPISÓDICA – permite o resgate de eventos
pessoais numa temporalidade. Nossa
experiência de vida, em um dado momento
cronológico;
2. SEMÂNTICA – permite consolidar o
conhecimento do mundo a nossa volta, mas
através de palavras. Relativa a conceitos.
IMPLÍCITA OU NÃO-DECLARATIVA
1. PROCEDIMENTO – aprendizado motor (habilidades ou
hábitos) adquirido progressivamente;
2. PRÉ-ATIVAÇÃO ou PRIMING – evocada por meio de
um estimulo sensorial como som, imagem, cheiro ou
alguma palavra. É representada por tudo associado
aquele estimulo;
3. CONDICIONAMENTO CLÁSSICO - quando um estímulo
antes neutro, passa a ser condicionado;
4. APRENDIZAGEM NÃO ASSOCIATIVA - probabilidade de
ocorrência futura de uma resposta, quando ela é
seguida por um reforço. A habituação e a
sensibilização são duas formas de aprendizagem não-
associativas.
22
Retirado de: www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm
23
http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm
MEMÓRIA DE CURTO-PRAZO - CLASSIFICAÇÃO
MEMÓRIA DE CURTO-PRAZO
Retenção temporária de pequenas 
quantidades de material sobre breves 
períodos de tempo. Geralmente 
limitada em até 1 minuto.
MEMÓRIA OPERACIONAL OU DE TRABALHO
▪ Sistema responsável pelo arquivamento temporário da
informação para que operações mentais sejam realizadas.
Permite que uma informação seja armazenada enquanto
se realiza uma outra operação ou tarefa cognitiva
simultânea;
▪ Permite que operações matemáticas longas ou
complexas possam ser realizadas uma vez que as mesmas
exigem manipulação mental de diversas informações
simultâneas e sequenciais.
24
25
LINGUAGEM - CONCEITUAÇÃO
▪ É uma forma de comunicação distintivamente humana, um meio de transmitir informação
complexa de uma pessoa a outra. (Kandel e col, 1997);
▪ “A linguagem oral e escrita são habilidades cognitivas básicas necessárias a toda pessoa
por se tratarem tanto de meios de comunicação quanto possibilitarem acesso a informação
e viabilizarem a aprendizagem.” (Reppold, Gurgel, Pedron, Joly, p. 93, 2012);
▪ Depende da integridadee maturação anatomofisiológica, aspectos emocionais e sociais;
▪ Favorece a adaptação ao meio.
26
LINGUAGEM - FUNÇÕES
1. Expressão (fala) – canais de saída, relativos à fonação ou articulação 
verbal. Depende de estruturas musculares e aspectos cognitivos;
2. Compreensão – canais de entrada, relativos à audição e visão, bem 
como à compreensão da linguagem falada e escrita.
27
LINGUAGEM - NEUROBIOLOGIA
▪ Envolve a integridade das regiões anatômicas, 
as quais compreendem:
- Áreas receptivas primárias dos lobos 
temporal, parietal e occiptal;
- Área motora primária no lobo frontal;
- Vias de associação temporal, parietal e 
frontal – áreas de Wernicke, Broca, pré-
motora;
- Áreas subcorticais – ínsula e núcleos da base;
▪ Envolve os dois hemisférios cerebrais 
(assimetria).
28
29
PRAXIA E VISUOCONSTRUÇÃO - CONCEITUAÇÃO
▪ PRAXIA E VISUOCONSTRUÇÃO – capacidade de realização de movimentos
voluntários; habilidades que permitem executar ações (atividades motoras) voltadas à
um fim;
▪ Envolve - percepção visual, raciocínio espacial, habilidade para formular planos ou
metas, comportamento motor e capacidade de monitorar o próprio desempenho.
30
PRAXIA - CONCEITUAÇÃO
▪ PRAXIA – “capacidade de executar movimentos ou gestos de maneira precisa, intencional, 
coordenada e organizada, com vistas à obtenção de um fim ou resultado específico.”
(Zuccolo, Rzezak, Góis, p. 116, 2010)
▪ Lesões:
Apraxias – comprometimento da capacidade de realizar algum gesto motor ou ato motor 
voluntário. Clinicamente se manifesta pela dificuldade de realização de movimentos sob o 
comando verbal ou por imitação, bem como pode apresentar prejuízo na utilização de 
utensílios e ferramentas.
31
VISUOCONSTRUÇÃO - CONCEITUAÇÃO
▪ HABILIDADE VISUCOCONSTRUTIVA (VISUOCONSTRUÇÃO) – “refere-se à habilidade de juntar
ou manejar partes ou estímulos físicos organizadamente, de maneira que formem uma
entidade única ou objeto” (Zuccolo, Rzezak, Góis, p. 116, 2010);
▪ Envolve um processamento visuoespacial (detecção, interpretação, produção de respostas
baseadas em estímulos visuais e espaciais), planejamento e execução motora.
▪ Lesões:
- Hemisfério direito – fragmentação dos estímulos e heminegligência;
- Hemisfério esquerdo – perda de detalhes dos estímulos.
32
VISUOCONSTRUÇÃO - NEUROBIOLOGIA
▪ Regiões posteriores - córtex 
associativo parietotemporal;
▪ Região frontal - áreas de 
associação secundárias motoras.
33
34
COGNIÇÃO SOCIAL - CONCEITUAÇÃO
▪ A cognição social consiste em uma operação mental, 
que esta na base do funcionamento social, envolvendo a 
capacidade humana de perceber a intenção e a disposição 
do outro em determinado contexto. Inclui habilidades nas 
áreas da percepção social, atribuição e empatia e reflete a 
influencia do contexto social;
▪ Refere-se a processos mentais necessários às interações 
sociais, o que inclui perceber, interpretar e gerar respostas 
às intenções, disposições e comportamentos dos outros.
“Habilidade de identificação, 
manipulação e adequação do 
comportamento de acordo com 
informações socialmente relevantes 
detectadas e processadas em 
determinado contexto do ambiente”
(Monteiro e Neto, p. 162, 2010)
35
COGNIÇÃO SOCIAL - NEUROBIOLOGIA
▪ Sistema neural que gerencia desde a entrada do estímulo do ambiente (input) até a
manifestação do comportamento adaptativo (resultado final do processo);
▪ Neurobiologia:
- Input - regiões dos lobos parietal e temporal (córtex sensorial e de associação);
- Conexão da percepção motivação, emoção e cognição - córtex somatossensorial direito e
sistema límbico (amígdala e o giro do cíngulo);
- Resposta comportamental - córtex frontal e regiões subcorticais (tronco encefálico e núcleos
da base). O córtex pré-frontal medial é um componente dos sistemas neurais mediadores do
conhecimento do contexto social, promovendo a adaptação do comportamento.
36
37
(Monteiro e Neto, 2010)

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