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Homeopatia - Módulo 03

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HOMEOPATIA
Prof. Marcelo Rodrigues de Carvalho
Farmacêutico Graduado pelo UBM – Centro Universitário de Barra Mansa
Mestrando em Saúde Pública pela Universidad Europea del Atlântico (Espanha)
Membro Titular do IHB - Instituto Hahnemanniano do Brasil
Pós Graduado em Homeopatia e Fitoterapia
Pós Graduando em Farmácia Clínica e Hospitalar
Cursando MBA em Gestão em Saúde, Acreditação e Auditoria
Módulo III
Alcoometria
Tinturas Homeopáticas
Formas Farmacêuticas Derivadas
Alcoometria
 Alcoometria é a determinação do 
grau alcóolico ou título etanólico
das misturas de álcool etílico e 
água.
 Título Alcoométrico Volumétrico:
Relação do volume de etanol 
contido em 100 volumes de uma 
mistura (água e etanol) à 20ºC. 
Expresso em % (v/v)
 Título Alcoométrico Ponderal:
Relação entre a massa de etanol e 
a massa total de uma mistura 
(água e etanol). Expressa em % 
(p/p).
Alcoometria
 A Determinação do grau alcóolico 
das misturas de água e etanol, 
indicando somente a concentração 
do etanol em volume é expresso 
pela unidade Grau Gay-Lussac 
(ºGL).
 O equipamento para aferição do 
grau alcóolico é um densímetro 
denominado alcoômetro 
centesimal.
 Exato na temperatura de 20ºC. No 
caso de valores superiores e 
inferiores, é preciso corrigir a 
temperatura da mistura para 20ºC
Alcoometria
 Relação %p/p – ºGL (%v/v):
ºGL (%v/v) = %p/p x D
d
 Onde:
 %v/v = Determinado pelo 
Alcoômetro
 D = Densidade relativa da mistura 
(densidade do álcool de partida)
 D = densidade relativa do álcool 
absoluto = 0,7936
%p/p %v/v (ºGL)
100 100
92,41 95
85,66 90
73,48 80
62,39 70
42,43 50
24,61 30
Alcoometria
 Preparo do Etanol Diluído:
Qa = Qp x Cad
Cap
 Onde:
 Qa = Quantidade do Álcool Neutro 
a ser utilizada
 Qp = Quantidade a ser preparada
 Cad = Concentração Desejada
 Cap = Concentração do Álcool de 
Partida
 O Auxiliar de laboratório precisa 
de 250ml de álcool 70ºGL para 
preparar uma solução. Sabendo 
que no estoque da farmácia 
encontramos álcool a 92,8ºGL, 
calcule:
 A quantidade a ser utilizada de 
álcool 92,8ºGL.
 A quantidade a ser utilizada de 
água purificada.
Memória de Cálculo
Qa = Qp x Cad
Cap
Qa = (250ml x 70ºGL) / 92,8ºGL
Qa = 17 500ml / 92,8
Qa = 188,58 ml (Álcool 92,8ºGL)
Qag = Qp – Qa
(Qag = Quantidade de água Purificada)
Qag = 250ml – 188,,58ml
Qag = 61,42ml 
 Quantos ml de água purificada eu 
preciso produzir para fazer 250ml 
de uma Solução Hidroalcóolica 
30ºGL a partir da de uma Solução 
Estoque de 70GL ?
Tinturas Homeopáticas
 Tintura-Mãe é o resultado da ação 
extrativa e/ou dissolvente, por 
contato íntimo e prolongado, de 
um insumo inerte hidroalcóolico ou 
hidroglicerinado sobre 
determinada droga vegetal ou 
animal, fresca ou dessecada, por 
meio de maceração ou percolação.
Tinturas Homeopáticas
 Maceração
 Neste processo a droga é deixada 
em contato com o solvente, por 
um determinado tempo. A droga e 
solvente são postos em contato o 
solvente carreia os ativos formando 
a solução extrativa (macerado).
 Percolação
 Extração de ativos solúveis 
passando solventes por materiais 
porosos (Como um filtro).
 As Tinturas Podem Ser:
 Plantas Frescas
 Planta Dessecada
 Animal Vivo, Recém-Sacrificado ou 
Dessecado
Tintura Obtida de Um Vegetal Fresco
 Coleta nos horários, épocas, e em 
condições adequadas (Monografia);
 Após a coleta o vegetal passa por 
um processo de seleção, 
eliminando partes deterioradas e 
impurezas;
 O Vegetal é lavado em água 
corrente (Potável) e depois em 
Água Purificada;
 Elimina-se o excesso de água e 
enxuga a amostra com um pano 
limpo e seco.
 Determinação do Resíduo Sólido:
 Pesar 100g do vegetal limpo e 
rasurá-lo em pequenos fragmentos;
 Levar a cápsula à estufa e pesar 
periodicamente até que ele atinja 
o peso constante;
 O peso da amostra seca 
(completamente livre de água) é 
chamado de Resíduo Sólido.
 Se o resíduo sólido obtido for 
inferior a 20%, considere ele como 
20%.
Tintura Obtida de Um Vegetal Fresco
 As Tinturas-Mães para uso em 
homeopatia serão sempre 
preparadas na proporção 1:10, ou 
seja, uma parte do vegetal para 9 
partes da solução hidroalcóolica 
em teor correspondente.
 Para saber a quantidade de tintura 
a ser produzida, levaremos em 
conta sempre o Resíduo Sólido.
 Exemplo:
 Quantidade da Droga Fresca 
Disponível: 1.500g
 Resíduo Sólido Obtido = 20%
 20% de 1500g = 300g
 Neste raciocínio, para cada 1500g 
do vegetal fresco, teremos 300g de 
resíduo sólido e 1200g de água.
 Total da Tintura a Ser Preparada 
será 300 (resíduo sólido) x 10 
 Volume total da Tintura = 3000ml
Tintura Obtida de Um Vegetal Fresco
 Escolha do Líquido Extrator:
 Vai depender da quantidade de 
resíduo sólido encontrado.
 Baseado no Exemplo (Resíduo 
Sólido 20%, o líquido extrator será 
o Etanol a 90ºGL
 Quantidade do Líquido Extrator:
 É igual ao total da TM a ser 
produzida, descontada a 
quantidade de água presente no 
vegetal fresco.
 Total Tintura = 3000ml
 Quantidade de Água = 1200g = 
1200ml (densidade 0,997g/ml)
V(Etanol 90ºGL) = 3000ml – 1200ml
V(Etanol 90ºGL) = 1800ml
Resíduo Sólido Teor Alcóolico
Até 29% Etanol 90ºGL
Entre 30 e 39% Etanol 80ºGL
A Partir de 40% Etanol 70ºGL
Tinturas Obtidas de Um Vegetal Fresco
 Resumindo: Para se preparar 
3000ml da TM a partir da 
quantidade do vegetal fresco usado 
no exemplo, usaremos:
 1500g do Vegetal Fresco
 1800ml de Etanol a 90ºGL
 Alcoolatura Final da TM:
 Considera-se a porcentagem de 
água e etanol do extrator e 
quantidade de água contida no 
vegetal fresco
3000ml --------------- 100%
1620ml ------------------- X
X = 1620ml x 100%
3000ml
X = 54%(v/v) = 54ºGL
Proporção de Álcool
Extrator Etanol (90%) 1620ml
Água (10%) 180ml
Vegetal Água 1200ml
Tintura Obtida de Um Vegetal Fresco
 Processo de Maceração:
 Tomar o vegetal fresco (rasurado) e 
misturá-lo com o volume total do 
álcool etílico, cujo teor e 
quantidade já foram calculados;
 Deixar a mistura em recipiente de 
vidro ou aço inoxidável, abrigado 
da luz, em temperatura entre 16 e 
22ºC por pelo menos 15 dias. Agitar 
a mistura 3 vezes ao dia;
 Prensar o resíduo, filtrar o 
macerado e guardar o filtrado.
 Prensar o resíduo, filtrar o líquido 
obtido por meio desta prensagem e 
juntar ao líquido anteriormente 
filtrado.
 Acrescentar ao resíduo de 
prensagem quantidade suficiente 
do líquido extrator, prensar 
novamente e filtrar. Repetir o 
processo até se obter uma 
quantidade de TM = 10x resíduo 
sólido.
 Deixar em repouso por 24 horas e 
filtrar em papel de filtro.
Vamos Praticar?
 Um famoso laboratório de 
homeopatia coletou em sua 
fazenda uma safra de Matricaria
Chamomila. Depois de fazer a 
seleção e lavagem, a quantidade 
disponível do vegetal fresco era de 
450Kg. Sabendo que o controle de 
qualidade, após análise da amostra 
do material chegou a um resíduo 
sólido de 38%, você como 
responsável técnico deste 
laboratório deve determinar:
 A Quantidade Total de TM de 
Chamomila que será produzida a 
partir desta quantidade de vegetal 
fresco;
 A Quantidade e o Teor de Etanol do 
Líquido Extrator;
 A Alcoolatura final da TM 
produzida.
Memória de Cálculo
 Quantidade Total de TM:
 V(TM) = Res. Sólido x 10
 Resíduo Sólido = 450Kg x 38%
 Resíduo Sólido = 171 Kg
 V(TM) = 171 x 10 = 1 710 Litros
 Total do Líquido Extrator:
 V(Etanol) = V(TM) – V(Água)
 V(Água) = Quant. Droga – Resíduo 
Sólido
 V(Água) = 450Kg – 171Kg = 279 l
 V(Etanol) = 1710 – 279 = 1431litros
 O Teor Alcóolico do Extrator: 80ºGL
 38% está entre 30% e 39% e o Valor 
correspondente a esta faixa é 
80ºGL.
Memória de Cálculo
 Alcoolatura Final:
 Água (droga): 279 litros
 Álcool 80ºGL: 1431 litros
 20% Água: 286,20 litros
 80% Etanol: 1.144,80 litros
 Composição Final da TM:
 Etanol: 1144,80 litros
 Água: 565,20litros (Droga+Etanol)
1710 litros ............... 100% TM
1144,8 litros ............ X (Etanol)
X = 1144,8 x 100%
1710
X = 114 480%
1710
X = 66,9% ou 66,9ºGL
Tintura Obtida de um Vegetal Dessecado
 A Dessecação ocorre expondo o 
vegetal ao calor natural ou 
artificial
 Em regiões secas e quentes: 
Colocar a droga em camadas finas, 
sobre tabuleiros, á sombra, em 
lugar com boa circulação de ar;
 Em regiões tropicais (úmidas):
Utilizar estufas de secagem, com 
ventilação forçada para facilitar a 
evaporação da umidade.
 As drogas dessecadas devem ser 
conservadas ao abrigo da luz, da 
umidade, do calor, da poeira, de 
insetos, e de roedores;
 Para a preparação da TM a partir 
de um vegetal dessecado não é 
necessário calcular o resíduo 
sólido, uma vez que a droga está 
praticamente seca. 
 O total da TM preparada deverá ser 
equivalente a 10x a quantidade do 
vegetal dessecado e o teor do 
extrator deverá obedecer aquele 
indicado na monografia da planta.
Tintura Obtida de Um Vegetal Dessecado
 Processo de Maceração:
 Tomar o vegetal seco (rasurado) e 
misturá-lo com o volume total do 
álcool etílico (Volume = 10x o peso 
do vegetal seco) no teor indicado 
na monografia da droga;
 Deixar a mistura em recipiente de 
vidro ou aço inoxidável, abrigado 
da luz, em temperatura entre 16 e 
22ºC por pelo menos 15 dias. Agitar 
a mistura 3 vezes ao dia;
 Prensar o resíduo, filtrar o 
macerado e guardar o filtrado.
 Prensar o resíduo, filtrar o líquido 
obtido por meio desta prensagem e 
juntar ao líquido anteriormente 
filtrado.
 Acrescentar ao resíduo de 
prensagem quantidade suficiente 
do líquido extrator, prensar 
novamente e filtrar. Repetir o 
processo até se obter uma 
quantidade de TM = 10x resíduo 
sólido.
 Deixar em repouso por 24 horas e 
filtrar em papel de filtro.
Tintura Obtida de um Vegetal Dessecado
 Processo de Percolação:
 Reduzir a droga a um pó semifino
ou moderadamente grosso (Tamis 
40 ou 60);
 Deixar o pós em um recipiente 
vedado com o líquido extrator 
equivalente a 20% do peso da 
droga, por 4 horas (fragilizar a 
membrana celular);
 Colocar sobre a placa-base do 
percolador uma folha de papel de 
filtro para não entupir a torneira. 
 Transferir o pó umedecido para o 
percolador, aplicando pressão igual 
sobre toda a camada da droga
 Adicionar volume suficiente do 
insumo inerte para se obter a 
quantidade calculada da TM.
 Fechar a torneira do percolador de 
deixar assim por 24 horas, 
equilibrando a concentração.
 Regular a torneira para escoar 8 
gotas por minuto para cada 100g 
da droga.
Tintura Obtida de um Vegetal Dessecado
 Prensar o resíduo e misturar o 
líquido obtido com o resultante do 
processo (percolado);
 Acrescentar quantidade suficiente 
do insumo inerte para completar o 
volume;
 Parar o processo quando o 
percolado atingir 10x o volume da 
droga;
 Deixar em repouso por 48 horas e 
em seguida filtrar em papel de 
filtro de boa qualidade.
Vamos Praticar?
 Seu laboratório de Homeopatia 
precisa Preparar 12 500 ml de uma 
Tintura Mãe de Echinacea e consta 
em seu estoque o Pó Seco da 
Echinacea Purpurea. 
 Sabendo que a monografia 
recomenda a preparação da TM 
em Etanol a 65ºGL e Que ela será 
produzida pelo método da 
Percolação, calcule:
 A Quantidade da Droga em Pó 
necessária para se preparar essa 
TM;
 A Vazão (Gotas/minuto) do 
Percolador;
 O Tempo de percolação, 
considerando 20 gotas = 1ml;
 A Alcoolatura Final da TM.
Tintura Mãe a Partir de Animal Vivo, 
Recém-Sacrificado ou Dessecado
 Pode ser Obtida de animal inteiro, 
suas partes ou secreções;
 A Relação droga insumo também será 
de 1:20 (5%);
 Os Extratores podem ser:
 Etanol 65º a 70º;
 Água e Glicerina (1:1);
 Água:Etanol:Glicerina (1:1:1).
 Órgão e glândulas de animais 
superiores utiliza-se água e glicerina 
(evita-se álcool)
 Processo de Maceração:
 Uma parte da droga para 20 parte do 
líquido extrator;
 Macerar por pelo menos 20 dias, 
agitando o recipiente 3x ao dia;
 Deverá ser realizada em ambiente 
refrigerado e ao abrigo da luz;
 Filtrar sem promover a prensagem do 
resíduo;
 Acrescentar quantidade do líquido 
extrator ao resíduo até completar 20x 
o peso da droga;
 Manter em repouso por 48 horas e 
Filtrar em papel de filtro
Formas Farmacêuticas Derivadas
 São formas resultantes do processo 
de dinamização.
 Consiste na concentração 
decrescente de insumos ativos por 
meio de diluições seguidas de 
sucussões ou triturações 
sucessivas.
Diluição
SucussãoTrituração
Dinamização
Escalas e Métodos
 Métodos: Trata da metodologia 
utilizada para se promover a 
dinamização.
 Hahnemaniano
 Korsakoviano
 Fluxo Contínuo
 Escalas: Trata da proporção da 
diluição utilizada em cada 
dinamização.
 Decimal (1:10)
 Centesimal (1:100)
 Cinquenta Milesimal (1:50.000)
Sucussão
 Manual:
 Golpeia-se fortemente o frasco 100 
vezes contra um anteparo 
semirrígido, em um movimento 
contínuo e ritmado, para promover 
energia cinética constante.
 Existem almofadas contadoras, que 
auxiliam na contagem das 
sucussões manuais.
 Mecânico:
 Máquinas denominadas braços 
mecânicos, capazes de reproduzir 
o movimento manual (ao lado).
Trituração
 Utilizado para substituir as 
sucussões quando temos 
substâncias insolúveis.
 A energia cinética constante da 
Sucussão é substituída pela força 
do atrito, usando a lactose. 
Método Hahnemaniano (H)
 Método criado pelo fundador da 
homeopatia, Samuel Hahnemann.
 Ele se divide em 03 submétodos:
 Clássico (Frascos múltiplos): 
Utilizado para preparar formas 
farmacêuticas na escala decimal 
(DH) e centesimal (CH), a partir de 
TM ou drogas solúveis;
 Trituração: Desenvolvido para se 
preparar formas farmacêuticas na 
escala decimal (DH) e centesimal 
(CH) a partir de drogas insolúveis.
 Cinquenta Milesimal: Específico 
para se preparar formas 
farmacêuticas na escala Cinquenta 
Milesimal (LM).
Método Korsakoviano (K)
 Conhecido também como método 
de frasco único.
 Foi desenvolvido por Korsakov em 
1832 para simplificar o método 
hahnemanniano.
 Semion Korsakov tratava os feridos 
nos campos de batalha e precisava 
tratar o maior número de pessoas 
no menor tempo possível, e 
utilizando um número mínimo de 
frascos.
 Trata-se de uma adaptação da 
metodologia de acordo com as 
condições que vivenciou durantes 
as guerras napoleônicas.
 O Método chegou a ser aprovado 
por Hahnemann, que depois de 
muita experimentação, chegou a 
conclusão que a eficiência das 
diluições era idênticas às do seu 
método.
Método do Fluxo Contínuo (FC)
 Surgiu com a introdução de 
altíssimas potências na 
homeopatia, por intermédio de 
James Tyler kent.
 Utiliza um aparelho dinamizador 
contendo uma câmara rotativa 
onde se coloca o insumo a ser 
dinamizado. O aparelho mantêm 
um fluxo contínuo de entrada de 
água na câmara e de saída, que 
simula tanto a diluição quanto a 
Sucussão.
Preparo da Escala Hahnemanniana (DH e 
CH) de Drogas Solúveis
 Material:
 Frascos de Vidro âmbar com tampa 
e batoque tipo bolha;
 Repipetador Automático;
 Micropipetas e Ponteiras 
Descartáveis;
 Anteparo Semirrígido ou Braço 
Mecânico.
 Cuidados:
 Utilizar álcool 77ºGL (70%) para 
realizar e estocar as dinamizações;
 A quantidade de líquido nos frascos 
dinamizadores devem ocupar entre 
1/2 e 2/3 da capacidade total do 
frasco.
 Nas primeiras 03 dinamizações na 
escala centesimal (CH) ou 06 
dinamizações na escala decimal 
(DH), deve-se utilizar etanol no 
mesmo teor da TM.
Preparo da Escala Hahnemanniana (DH e 
CH) de Drogas Solúveis
 Colocar sobre a bancada do 
laboratório a quantidade suficiente 
de frascos dinamizadores, com 
etanol no teor adequado e na 
quantidade adequada para o 
frasco;
 Retirar, com o auxílio do 
micropipetador 01 parte de 10 
(DH) ou 01 parte de100 (CH) do 
etanol;
 Com o auxílio do micropipetador, 
colocar 01 parte da TM ou da 
potência anterior no frasco 
dinamizador;
 Promover as 100 sucussões, 
batendo o franco contra o 
anteparo semirrígido por 100 vezes 
em um movimento contínuo e 
semirrígido;
 Desta forma, obtêm-se a 1 DH/CH 
(se partiu da TM) ou a próxima 
DH/CH (Se partiu de uma potência 
anterior);
 Repetir o processo até se alcançar 
a potência desejada.
Vamos Praticar!
 Preparar Chamomila 4CH á partir da 
TM de Chamomila (Alc. 80ºGL)
 Disponibilizar 04 frascos âmbar de 30 
ml, contendo 20ml (2/3) de álcool 
80ºGL nos 3 primeiros e álcool 77ºGL 
no último;
 Com o auxílio do micropipetador, 
retirar 0,2ml do álcool de cada frasco 
(1/100 parte);
 No primeiro frasco (álcool 80ºgl), 
colocar 0,2ml da TM de Chamomila;
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 1CH;
 Da Chamomila 1CH, retirar com o 
micropipetador 0,2ml e colocar no 
segundo frasco (álcool 80ºGL);
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 2CH;
 Da Chamomila 2CH, retirar com o 
micropipetador 0,2ml e colocar no 
segundo frasco (álcool 80ºGL);
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 3CH;
 Da Chamomila 3CH, retirar com o 
micropipetador 0,2ml e colocar no 
segundo frasco (álcool 77ºGL);
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 4CH. Rotular e armazenar.
Preparo da Escala Hahnemanniana (DH e 
CH) de Drogas Insolúveis
 Material:
 Gral de Porcelana;
 Pistilo de Porcelana;
 Espátula de Porcelana;
 Colher de Aço Inoxidável;
 Papel de Pesagem;
 Balança Eletrônica Semi-Analitica.
 Cuidados:
 Utiliza lactose nas 03 primeiras 
dinamizações na escala centesimal 
(CH) ou 06 dinamizações na escala 
decimal (DH);
 A partir destas potências podem 
ser solubilizadas;
 Utilizado também nas primeiras 
potências na escala centesimal 
(até a 3CH) em drogas solúveis ou 
não, na preparação da escala 
cinquenta milesimal (LM).
Preparo da Escala Hahnemanniana (DH e 
CH) de Drogas Insolúveis
 Pesar a Droga e a lactose 
separadamente. 01 parte da droga 
para 09 partes da lactose (DH) ou 
01 parte da droga para 99 partes 
da lactose (CH);
 Dividir a quantidade de lactose em 
03 porções iguais;
 Se a droga for sólida, ela deve 
estar na mesma granulometria da 
lactose (Tamis 100 a 200);
 Colocar a primeira porção de 
lactose com 1 parte da droga no 
graal;
 Triturar com força por 06 minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes 
do gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Triturar com força por mais 06 
minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes 
do gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Acrescentar a segunda porção de 
lactose;
Preparo da Escala Hahnemanniana (DH e 
CH) de Drogas Insolúveis
 Triturar com força por 06 minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes do 
gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Triturar com força por mais 06 
minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes do 
gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Acrescentar a terceira porção de 
lactose;
 Triturar com força por 06 minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes do 
gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Triturar com força por mais 06 
minutos;
 Com a espátula, raspar o triturado 
que aderiu ao pistilo e às paredes do 
gral, por 04 minutos, 
homogeneizando-o;
 Temos então, depois de 01 hora, a 
primeira trituração (decimal ou 
centesimal)
Solubilização da Escala Hahnemanniana 
(DH e CH) de Drogas Insolúveis
 Para solubilizar a trituração na 6DH, 
solubiliza-se 01 parte do triturado 
em 10 partes (E não 9!!) de água 
purificada aquecida (40º a 45ºC);
 Providenciar 100 sucussões e deste 
modo se obtêm a 7DH (Não se 
armazena esta potência);
 Diluir uma parte da 7DH em 9 partes 
de etanol 77ºGL e promover 100 
sucussões (Conforme o método 
hahnemanniano), obtendo a 8CH 
(Álcool 77ºGL) já solúvel;
 A partir da 8DH usar o método para 
drogas solúveis.
 Para solubilizar a trituração na 3CH, 
deve-se solubilizar em um cálice uma 
parte da triturado em 80 partes de 
água purificada;
 Completar com 20 parte de álcool 
absoluto (96ºGL) e homogeneizar;
 Promover 100 sucussões, obtendo a 
4CH (não se armazena essa 
potência);
 Diluir uma parte da 4CH em 99 partes 
de etanol 77ºGL e promover 100 
sucussões (Conforme o método 
hahnemanniano), obtendo a 5CH 
(Álcool 77ºGL) já solúvel;
 A partir da 5CH usar o método para 
drogas solúveis.
 Preparar Sulhpur 5CH a Partir da 
Trituração do Enxofre:
 Pesar 1 g do enxofre e 99 partes de 
lactose (Malha 200);
 Triturar o enxofre em tamis 200;
 Dividir a lactose em 3 porções de 
33g;
 Colocar a primeira porção (33g) de 
lactose e o 1 g do enxofre no gral;
 Triturar por 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por 4 
minutos;
 Triturar por mais 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por mais 4 
minutos;
 Colocar a segunda porção (33g) de 
lactose;
 Triturar por 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por 4 
minutos;
 Triturar por mais 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por mais 4 
minutos;
 Colocar a terceira porção (33g) de 
lactose;
Vamos Praticar!
Vamos Praticar!
 Triturar por 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por 4 
minutos;
 Triturar por mais 6 minutos;
 Raspar e homogeneizar por mais 4 
minutos;
 Está pronta a 1CH trit.;
 Pesar 1 grama da 1CH trit. E 99 
partes de lactose (Malha 200);
 Dividir a lactose em 3 porções de 
33g;
 Repetir o processo de preparação 
para obter a 2 CH trit.;
 Pesar 1 grama da 2CH trit. E 99 
partes de lactose (Malha 200);
 Dividir a lactose em 3 porções de 
33g;
 Repetir o processo de preparação 
para obter a 3 CH trit.;
 Pegar 1 parte da 3CH trit. E 
solubilizar em um cálice em 80 
partes de água purificada;
 Acrescentar 20 partes de álcool 
96ºGL e promover 100 sucussões.
 Está pronta a 4CH (Não Estocável);
 Preparar a 5CH pelo o método para 
drogas solúveis (Álcool 77ºGL).
Preparo da Escala 
Cinquenta Milesimal (LM)
 Material:
 Gral de porcelana;
 Pistilo de porcelana;
 Espátula de Porcelana;
 Proveta;
 Cálice;
 Bastão de Vidro;
 Conta-gotas Padronizado (20 gotas 
= 1ml de água purificada);
 Flaconetes de 5ml com tampa e 
batoque;
 Microglóbulos padronizados (100 
unidades = 0,63g);
 Anteparo semirrígido ou almofada 
contadora;
 Papel para pesagem;
 Colher para pesagem;
 Placa de Petri;
 Papéis de Filtro;
 Frasco de vidro âmbar, com tampa 
e batoque.
Preparo da Escala 
Cinquenta Milesimal (LM)
 Triturar o ponto de partida até a 
3CH, segundo o método de 
trituração a partir da droga, 
animal ou mineral;
 Se for usada a TM, deve-se corrigir 
a força medicamentosa. Exemplo: 
Tintura a 10% (1/10) deve-se pesar 
10 partes para 100 ao invés de 
1parte para 100 característico da 
trituração.
 Neste caso, acrescentar a 
quantidade corrigida da TM na 
lactose, deixar secar, e proceder a 
trituração.
 Em um cálice, dissolver 0,063g da 
3CH (trit.) em 500 gotas de etanol 
a 20ºGL. Desta forma, cada gota de 
etanol tem 1/500 da 3CH trit.;
 Transferir 1 gota da solução acima 
para um flaconete de 5ml;
 Acrescentar 100 gotas de etanol 
96ºGL com o mesmo conta-gotas 
calibrado;
 Realizar 100 sucussões. Está pronta 
a 1LM líquida. Ela possui 1/50.000 
da 3CH trit. (1/500 e 1/100).
Preparo da Escala 
Cinquenta Milesimal (LM)
 Em um outro flaconete, acrescentar 500 
Microglóbulos e acrescentar 1 gota da 1LM 
líquida;
 Agitar o frasco de forma que os 500 
Microglóbulos sejam embebidos de forma 
homogênea;
 Colocar os 500 Microglóbulos embebidos 
em uma placa de petri forrada com papel 
de pesagem para secá-los;
 Guardar os 500 Microglóbulos em um 
flaconete bem fechado, identificando-os 
como 1LM;
 Para preparar a 2LM, dissolver 1 
Microglóbulos em 1 gota de água 
purificada (1/500 da 1LM);
 Acrescentar 100 gotas de etanol 96ºGL e 
promover100 sucussões;
 Está pronta a 2LM líquida;
 Em um outro flaconete, acrescentar 500 
Microglóbulos e acrescentar 1 gota da 2LM 
líquida;
 Agitar o frasco de forma que os 500 
Microglóbulos sejam embebidos de forma 
homogênea;
 Colocar os 500 Microglóbulos embebidos 
em uma placa de petri forrada com papel 
de pesagem para secá-los;
 Guardar os 500 Microglóbulos em um 
flaconete bem fechado, identificando-os 
como 2LM;
Preparo da Escala de Korsakov (K)
 Cuidados:
 A Potência de partida é a 30CH 
(Centesimal Hahnemanniana);
 Portanto, prepara-se as primeiras 
30 potências pelo método 
centesimal hahnemanniano (para 
drogas solúveis ou insolúveis). A 
Potência 30CH de partida deve ser 
preparada no álcool 77ºGL;
 Material:
 Frasco único de âmbar, munido de 
batoque bolha e tampa;
 Repipetador;
 Bastão de Vidro;
 Cronômetro;
 Anteparo semirrígido ou braço 
mecânico.
Preparo do Método de Korsakov (K)
 Tarar a balança com o frasco vazio;
 Colocar no frasco dinamizador a 
potência 30CH, de modo que a 
quantidade da potência preencha 
entre 1/2 e 2/3 do frasco;
 Emborcar o frasco, deixando 
escoar livremente por 5 segundos;
 Pesar a quantidade que ficou 
retida no frasco (01 parte);
 Completar com 99 partes de 
insumo inerte; 
 Sucussionar 100 vezes;
 Está pronta a potência 31K;
 Repetir o processo até se alcançar 
a potência desejada.
 OBS.: A Farmacopéia Homeopática 
Brasileira Limita as Potências por 
este método (Potência Inicial 31K e 
máxima 100.000K) e não permite a 
sua armazenagem.
Vamos Praticar!
 Preparar Sulphur 31K:
 Tarar a balança com o frasco de 
30ml vazio.
 Colocar no frasco 20ml (2/3) do 
Sulphur 30CH (Alc. 77ºG)
 Emborcar o frasco por 5 segundos;
 Desembocar o frasco e pesar ele 
novamente na balança que foi 
tarada com o frasco vazio;
 A quantidade pesada é o valor do 
ativo que ficou no frasco;
 Vamos usar aqui, como exemplo, 
que ficou 0,2g no frasco;
 Pesar 99 partes (99x0,2g = 19,8g) 
do insumo inerte;
 Verificar se, com essa quantidade 
de insumo, o frasco ainda é o 
adequado (Volume ocupado entre 
1/2 e 2/3 do total) e adequar, se 
necessário;
 Promover 100 Sucussões;
 Está pronta a 31K.
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Cuidados:
 A Potência de partida é a 30CH 
(Centesimal Hahnemanniana);
 Portanto, prepara-se as primeiras 
30 potências pelo método 
centesimal hahnemanniano (para 
drogas solúveis ou insolúveis). A 
Potência 30CH de partida deve ser 
preparada no álcool 77ºGL;
 Utiliza um aparelho dinamizador 
de fluxo contínuo
 Esse aparelho é Composto de:
 Sistema de Alimentação: Funil de 
sepração de fases que serve de 
reservatório para o insumo inerte;
 Coluna de Vidro: Mantêm a 
pressão da água estável, 
garantindo o fluxo contínuo;
 Torneira e Válvula: Para permitir o 
escoamento do insumo inerte do 
reservatório para a câmara de 
dinamização. Controlam o fluxo do 
reservatório. Ela deve permitir um 
volume igual ao da câmara de 
dinamização ao mesmo tempo que 
o motor proporciona 100 rotações;
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Câmara Dinamizadora: Câmara onde coloca-se a potência de partida, com uma 
entrada superior para o insumo inerte e uma saída lateral para a retirada das 
dinamizações;
 Motor e Palheta: Promove o turbilhamento da diluição, liberando a sua energia 
medicamentosa.
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Calibração do Fluxo:
 O Fluxo deve ser calibrado levando 
em conta o volume da câmara de 
dinamização e a potência do motor 
(rpm – rotações por minuto).
 Exemplo: Um Fluxo Contínuo com 
câmara de dinamização de 2ml e 
motor de 3600 rpm.
3.600 rotações -------------- 60s (1min)
100 rotações ------------------ X
X = 100 rotações x 60s
3.600 rotações
X = 1,67s
 Isso significa que, em 1,67s 
(equivalente a 100 rotações), 
devem passar pela câmara de 
dinamização 2ml do insumo.
 Como 2ml vai representar um 
intervalo muito curto de tempo 
(impossível de medir), a gente 
ajusta esse volume para fazer a 
calibração.
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
2ml ------------ 1,67s
60ml ----------- Y
Y = 60 x 1,67s = 50s
2
 Abrir a válvula e acionar o motor 
até que a câmara de dinamização 
fique totalmente cheia;
 Fechar a válvula e esperar o 
término da saída da água e desligar 
o motor;
 Colocar um cálice de 60ml na saída 
lateral da câmara de dinamização;
 Abrir válvula e ligar o motor 
simultaneamente e anotar o tempo 
necessário para que a saída lateral 
complete o volume de 60ml no 
cálice;
 Repetir essa operação regulando a 
válvula até que o aparelho demore 
50s para completar os 60ml.
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Cálculo do Tempo de 
Dinamização:
N = (FC - 2) – 30CH
 N = Número de Dinamizações
 FC = Potência Final
 Exemplo: Preparar um 
medicamento na 200FC
N = (200 – 2) – 30
N = 198 – 30 = 168 Dinamizações
 Considerando o aparelho que 
calibramos anteriormente, ele 
demora 1,67s para fazer 100 
rotações (equivalente a 100 
sucussões = 1 dinamização);
 Portanto, para fazer 168 
dinamizações ele precisa de 2080s
T = N x 1,67s
T = 168 x 1,67s = 280s
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Cálculo do Volume de Insumo:
V = F x T
 V = Volume do Inerte
 F = Fluxo (2ml/1,67s)
 T = Tempo (280s)
V = (2ml/1,67s) x 280s
V = 2 x 280s
1,67
V = 336ml
 Resumindo (Preparando 200FC):
 Aparelho com Câmara de 2ml e 
Motor de 3600 rpm;
 Número de Dinamizações: 168 
dinamizações;
 Tempo de Aparelho: 280s
 Volume de Inerte: 336ml
Preparo do Método de 
Fluxo Contínuo (FC)
 Preparar a solução na 30CH (álcool 
77ºGL) de acordo com o método 
hahnemanniano;
 Encher a câmara de dinamização 
com a potência 30CH;
 Colocar a quantidade suficiente de 
água purificada no reservatório;
 Acionar simultaneamente a 
entrada de água e o motor;
 Esgotado o tempo previsto para a 
operação, interromper o processo;
 Promover as duas últimas 
dinamizações pelo método 
centesimal hahnemanniano.
Vamos Praticar!
 Preparar Aurum Metallicum
500FC a partir do Aurum
Metallicum 30CH, em um 
aparelho de fluxo contínuo já 
calibrado com câmara de 2ml e 
motor de 3600 rpm.
 Calcular o tempo de rotações:
3600 rotações ............... 60s
100 rotações .................. X
X = 60s x 100 = 1,67s
 Calcular o Número de 
Dinamizações
N = (FC-2) – 30
N = (500 – 2) – 30
N = 498 – 30 = 468 dinamizações
 Calcular o tempo do aparelho:
T = N x 1,67s
T = 468 x 1,67s
T = 782s
Vamos Praticar!
 Calcular o volume do insumo inerte:
V = F x T
V = (2ml/1,67s) x 782s
V = 2ml x 782 = 937ml
1,67
 Colocar 2ml do Aurum 30CH na 
câmara de dinamização;
 Colocar 937ml de água purificada no 
reservatório;
 Acionar simultaneamente a entrada 
de água e o motor;
 Deixar o aparelho rodar por 782s;
 Desligar o aparelho;
 Na Câmara de dinamização estarão 
2ml do Aurum 498FC;
 Pegar 0,2ml do Aurum 498FC e 
colocar em um frasco de 30ml com 
19,8ml (2/3) de álcool 77ºGL;
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 499FC;
 Pegar 0,2ml do Aurum 499FC e 
colocar em um frasco de 30ml com 
19,8ml (2/3) de álcool 77ºGL;
 Promover 100 sucussões. Está pronta 
a 500FC;

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