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➔ Corante de fluoresceína cora o estroma ➔ Membrana de descemer é a ultima membrana que a ulcera pode chegar antes de começar a ter perca do humor aquoso e essa perca pode ocasionar a protusão da íris ➔ O corpo ciliar que produz o humor aquoso, ele libera o humor na câmera posterior, atravessa a pupila para a câmera anterior e é drenada pelo ângulo irido corneano ➔ Quando tem uveite anterior, se tem a paresia do corpo celular com a redução da produção do humor aquoso ➔ Quando se fala em aumento ou diminuição da pressão do olho, ele está se referindo a quantidade de humor aquoso que está presente ou não entre câmera posterior e anterior ➔ Quando tem uma inflamação do corpo ciliar tem diminuição da produção de humor aquoso e consequentemente diminuição da pressão ➔ Nos exames oftálmicos, os colírios devem ser os últimos a serem usados ➔ Teste de schirmer = medir a produção quantitativa da lágrima Oftalmologia ➔ Métodos de diagnósticos: - Sala Clara: - Avaliar secreção, posicionamento do globo -Coleta de material biológico -Teste de Schirmer - Fita milimetrada - Contar 1 min. Após a colocação da fita no olho, retira e observa até onde a lágrima foi - Quando tem hipersecreção, tem algum fator que está levando a esse quadro, como por exemplo uma ulcera, normalmente dor oftálmica gera essa hipersecreção. Testes clínicos: - Reflexo não significa visão !! - Avaliação da pressão ocular: Tonometria TONOMETRO DE APLAINAÇÃO - Necessário pingar colírio anestésico no olho - Encosta o tonometro no olho - Tem interferência na mão do examinador TOMOMETRO DE REBOTE - Mais utilizado em pesquisa porque não tem interferência da mão do examinador - O equipamento que manda a prope na direção do olho - Força de movimentação do ar em direção a cornea - A prope não encosta na cornea - Faz 6 medidas e dá a media dessas medidas - Câmera anterior - Biomicroscopia (lampada de fenda) -Faz uma varredurar da cÂmera anterior, iris e cornea - Câmera Posterior: -Oftalmoscopia direta - Fundoscopia - é necessário dilatar o olho com o fármaco tropicamida Imagem que se vê na oftalmoscopia -No meio cinza é o nervo optico - Amerelo: fundo tapetal - Parte escuro fundo não tapetal - Vasos calibrosos principais: Superior, inferior nasal e inferior medial Utilizado quando não se consegue ter muito contato com o animal, porém não tem tanto detalhamento - Genioscopia: - Um dos poucos exames oftálmicos que precisa ser feito com o animal anestesiado -Uma onde pinga uma gota de colírio lubrificante e encosta totalmente no olho - Parte colorida é a íris e a parte branca é a córnea, o que está entre a íris e a córnea é o ângulo iridocorneano - A segunda imagem, apresenta um ângulo fechado e tem uma maior tendência a desenvolver glaucoma porque demora mais a escoar o humor aquoso - Teste de coloração com Fluoresceína e teste de Jones - Corar o estroma de córnea - Dois tipos de fluoresceína, em colírio e em bastão, porém alguns compostos da fluoresceína em colírio podem proporcionar a proliferação bacteriana, então só é recomendado se tiver uma rotina alta e mesmo assim deve ser armazenado em geladeira - Se colocar a fluoresceína e corar o olho, ele é positivo para úlcera de córnea Córnea Iris Ângulo iridocorneano Ângulo iridocorneano Fechado - Teste de Jones: Toda lagrima é drenada pelo ducto nasolacrimal, quando você cora o olho do animal e abaixa o nariz dele, o corante aparece no focinho e isso significa que ele tem drenagem normal pelo ducto nasolacrimal - Os que não aparece, não quer dizer que o animal tenha problema (pode ter problemas ou pode não ter), mas os que aparecem ele com certeza não tem ➔ Eletroretinografia: O equipamento emite feixes de luz que são captados pela retina e os eletrodos que ficam no animal fazem um gráfico semelhante a eletrocardiografia. E eles verificam se a retina responde ao estimulo luminoso. - Utilizado para cirurgia de catarata para ter uma ideia se o animal tem uma resposta da retina a luz e é mais utilizado para dar um prognóstico ao tutor que vai investir na cirurgia para saber se o animal vai voltar a enxergar após a cirurgia ou não. ➔ Termos comumente utilizados na oftalmologia: - Anisocoria: Assimetria pupilar - Anquilobléfaro: pálpebras unidas - Possui anquilobléfaro patológico e fisiológico Anquilobléfaro fisiológico - Blefarite: inflamação palpebral - Pode está associada a problemas dermatológicos ou alérgicos - Blefaroespasmos: Quando o animal pisca muito porque esta sentindo dor (contração palpebral) - Buftalmia: Aumento do tamanho do globo ocular; -Pode está relacionado ao glaucoma e tumores oculares - Cromodacriorreia: Lagrima drenando por fora do olho deixando uma mancha marrom -Epífora: Aumento da produção lacrimal e geralmente está associado a dor -Fotofobia: Sensibilidade a luz e algumas doenças podem causa isso, como por exemplo a uveite -Heterocromia: Iris de cores diferentes -Hifema: Presença de sangue na câmera anterior ou posterior do olho -Hipópio: Presença de secreção purulenta ou precipitados dentro do olho -Miose: Pupila contraída - Midríase: Pupila dilatada -Nistagmo: Movimento oscilatório e/ou rotatório do globo ocular (problema neurológico) -Quemose: Olho vermelho e enxado por dentro -Sinéquia: Quando a íris cola no cristalino (sinequia posterior) ou aderi na córnea (sinequia anterior) - Iris bombe: Quando a íris adere 360º a câmera anterior e fica enxada igual um balão - Medicação para o olho: tópico (colírio e pomada) e oral Colírio mais utilizado para o olho: tobramicina (antibiótico) e ciprofloxacino (antibiótico); dexametasona (anti-inflamatório) -Não se pode usar anti-inflamatório para úlcera Atropina utilizada para tratamento porque tem efeito prolongado (12hrs) E a tropicamida é utilizado para exames porque tem efeito rápido - Lacrima não se utiliza para cão porque tem que usar de 15 em 15 minutos – inviável -Tem que utilizar lubrificantes de maior tempo de duração ➔ Oftalmopatias: - Anoftalmia: Quando o animal nasce sem o globo ocular ➔ Estrabismo: deficiência nos pares de nervos cranianos e nas fibras musculares - Enofitalmia: consiste no aprofundamento do olho na órbita. Quadros de desidratação grave, perda de tecido ocular circunjacente, atrofia em músculos da mastigação e perioculares, danos no ligamento periorbital e fraturas de ossos da face são as principais alterações envolvidas na enoftalmia. - Ptose palpebral: é um termo médico utilizado para indicar uma condição da queda da pálpebra superior. Essa condição pode ser um problema apenas estético, mas também pode ser o causador de uma perda de visão - Pithisis bulbi: Quando o olho inflama tanto que perde sua conformação normal - Exoftalmia: é a protusão anormal do olho do interior da órbita - A proptose: ou prolapso consiste no deslocamento súbito do bulbo ocular, ou seja, o olho sai da órbita. É causada por traumas, brigas e em alguns casos, neoplasias (tumor) Palpebras: - Distiquíase: Fileira de cílios no local errado, gerando um atrito sobre a córnea e consequentemente úlceras- Triquíase: Cílios inseridos no local normal com crescimento do pelo na direção errada e consequentemente pode gerar ulcera - Cílio ectópico: Cílio que nascem por dentro da conjuntivo, por dentro da pálpebra e pode levar também a ulceras - Carcinoma espinocelular: Diagnóstico: citologia e histopato - Entrópio: Quando a pálpebra está invertida para dentro Tratamento: cirúrgico (pregueamento da pálpebra) Não pode fazer em filhote porque eles crescem - Ectrópio: Quando a pálpebra esta evertida para fora Tratamento - cirúrgico -Aparelho Lacrimal: - Nos cães e gatos a maior produtora da fração aquosa é a glândula da terceira pálpebra e não a glândula lacrimal ➔ Ceratoconjuntivite seca Patogênese: Se falta nutrição para a córnea, sendo a córnea avascular, elas começam a buscar essa nutrição em outro lugar. Então se está faltando lagrima, se está faltando nutrientes na córnea, ela começa a fazer vasos na córnea (neovascularização), que ela normalmente não tem e por conta disso inúmeros pigmentos começam a se depositar na córnea levando a quadros de opacidade corneana No Teste de Schirmer da valores muito baixos Sinais clínicos: Ceratite ulcerativa, opacidade e neovascularização da córnea, presença de secreção infecciosa Diagnóstico: Teste de Schirmer – quantitativo Quebra do filme lacrimal – qualitativo Teste de cristalização – qualitativo Quebra de quebra do filme lacrimal: pinga uma gosta de Fluoresceína e fecha o olho do animal e aguarda por 20 segundo no cão e 17 no gato e depois, no escuro e com a luz azul você observa, se o corante perder a uniformidade houve a quebra do filma lacrimal - Tratamento: Imunomodulador – ciclosporina 2% - Só trata sinal clinico - se o animal não tem secreção mucopurulenta não administra antibiótico - Mantém o lubrificante e o imunomodulador se estiver melhorando -No dia do retorno não utiliza lubrificante e nem o imunomodulador -Retira o corticoide depois do retorno - Se depois de um tempo o Schirmer não continuar aumentar, retira o imunomodulador e mantém só com o lubrificante - Tentaram o transplante de glândula salivar, mas não deu certo porque calcificou a córnea - Células tronco – um tratamento promissor, mas em estudos, só aumentou o shirmer dos animais que tinha um schirmer alto ➔ Prolapso da terceira pálpebra: - Pode ser por trauma, mas a maioria dos casos é por genética com uma má formação do ligamento retináculo -Tratamento cirúrgico com o reposicionamento da glândula -NUNCA retirar a glândula por que vai gerar ceratoconjuntivite seca Conjuntivite ➔ Conjuntivite: -Existem três situações que deixam o olho do cachorro vermelho, conjuntivite, uveite e glaucoma - Os vasos episclerais profundos ficam ingurgitados em casos de glaucoma e uveite - Se o olho esta vermelho e não há vasos esplisclerais profundos ingurgitados, então provavelmente é conjuntivite -Para diagnóstico pode pingar colírio de fenilefrina, que é um vaso constritor e vai causar uma contrição de todos os vasos que não são os esplisclerais profundos e o olho do animal vai ficar branco novamente, então se essa reação acontece, provavelmente vai ser uma conjuntivite e o mais comum uma conjuntivite alérgica - Se for conjuntivite alérgica, viral etc, você tem que tratar a causa base ➔ Úlcera de córnea: -Lesão do epitélio corneano com exposição do estroma -Pode ser causada por trauma e mais raramente por clamídia em gatos - Traumas relacionadas a brigas, brincadeira, secador quente, produtor irritantes (álcool em gel); infeções por herpes vírus, alterações dos anexos (cílios ectópicos) Diagnóstico: Colírio de fluoresceína - Tratamento: Antibiótico tópico, lubrificante oculares, AINES ( se for imprescindível), sulfato de condroitina - NÃO SE USA ANTIINFLAMATÓRIO ESTEROIDAL EM ÚLCERAS DE CORNEA (causa atraso na recuperação) - AINE só se estiver muuuuuito dolorido por pouquíssimos dias (1 ou 2 dias) - Quanto mais superficial á ulcera, mais dolorida é - Quanto mais profunda, mais grave e menos dolorosa -úlcera de córnea simples com 5, 7 dias está cicatrizada, se nesse tempo a ulcera não responde ao tratamento é preciso pensar que seja uma ulcera indolente, que é uma úlcera com forma de cicatrização errada e o cão não adere o epitélio ao estroma de forma adequada e é necessária outra forma de tratamento - Ulcera muito profunda necessita de cuidado melhor – cirúrgico – recobrimento com terceira pálpebra e lentes de contatos terapêuticas FLAP DE TERCEIRA PALPEBRA LENTE DE CONTATO TERAPEUTICO Usado para proteção e para aplicação de substância Na ulcera indolente é necessário debridar toda a pele solta com o animal anestesiado e fazer com uma agulha de insula ranhuras parecendo jogo da velha para aumentar a inserção da cicatrização ➔ Descemetocele: estágio mais avançado da úlcera (emergência oftálmica cirúrgica) - Não cora com fluoresceína só cora com Lissamina verde -Tratamento: cirúrgico: flap 360º e flap de conjuntiva -Colar elizabetano em todos os procedimentos oftálmicos ➔ Sequestro corneano - Diagnóstico é clínico e visual Etiologia: ulcera crônica e ceratite ulcerativa por herpesvirus, entropio ou triquiase - O sequestro ocorre pelo avança de ulceras graves em gatos que gera uma área de necrose Sinais clínicos: mancha amarronzada, dourada, enegrecida (varia bastante) Tratamento: Cirurgia - retirada da área de necrose e após precisa recobrir -Ocorre preferencialmente em gatos Pode ser feito Tratamento clínico longo com recobrimento do olho com a terceira pálpebra e depois com antibiótico e lubrificante ➔ Uveite: inflamação da uvea anterior, que é formado pela íris e pelo corpo ciliar - Redução da pressão do olho - Com o processo inflamatório ocorre a retração do musculo orbicular e causa miose; -Processo muito doloroso; -Panuveite – inflamação da câmera anterior e posterior Sinequia: aderência entre tecidos, quando a íris adere anteriormente na córnea ou posteriormente no cristalino -Pressão diminuída por causa da diminuição da produção do humor aquoso pelo corpo ciliar Uveite com ingurgitamento dos vasos episclerais - Quandro causado por herliquiose Quadro causado por herliquia (quadro inicial de sangramento de íris Hifema (causado por herliquiose) Panuveite: muito difícil de fazer diagnóstico Vasos retinianos ficam afetados e tem deslocamento de retina Diagnóstico: ultrassonografia - Se tratando de uveite, temos que saber que é uma doença inflamatória - Se não tem ulcera de córnea, entrar com corticoide tópico e/ou sistêmico -se tem ulcera de córnea vai entrar com AINE tópico e/ou sistêmico -Tratar causa de base!! - se não tratar a herliquia ou a lashmania, não tem um bom resultado com o tratamento da uveite - Utilizar atropina para manter o olho em midríase, relaxar a musculatura e evitar sinequia - Antibiótico tópico e sistémico -Tratamento que dura semana e muitas vezes tem tratamento, mas não tem cura - O processo inflamatório da uvea pode ter acumulo de precipitados inflamatórios no ângulo iridocorneano e pode ter o desenvolvimento de glaucomas secundários a uveite por obstrução do ângulo de drenagem - Pode ter cataratas porque substâncias inflamatórias podem entrar no cristalino e causar opacidade -Pode ter deslocamento de retina quando tem inflamação na coroide -Escurecimento da íris, que quando tratado, voltaa coloração normal - Se a inflamação for muito grande, pode ter pithisis bulbi - Tratamento lento ➔ Glaucoma: condição que levara ao aumento da pressão ocular - Aumento da pressão do olho -Vasos episclerais engorgitados -Midriase Causa Primária: Quando o olho tem alterações anatômicas que vão proporcionar o aparecimento do glaucoma como por exemplo o fechamento do ângulo iridocorneano, que é o ângulo de drenagem do humor aquoso -Processos genéticos - comuns em filhotes -Causa Secundária: secundária a uveitie com depósitos de substâncias inflamatórias atrapalhando o ângulo de drenagem Pode ser dividido entre agudo e crônico: -Crônico é o mais comum Aumento de pressão, seja agudo ou crônico, vai levar a morte das células da retina e vai ocorrer a cegueira do paciente Glaucoma unilateral causado por deslocamento de cristalino que inicialmente era uma uveite Filhote com glaucoma – pressão de 50 (pressão normal = 15- 25) Glaucoma secundário a uveite - Avaliar o ângulo iridocorneano com a gonioscopia PIO = PRESSÃO INTRA OCULAR -Cetazolamida – substância inibidora da anidrase carbônica que é uma enzima importante na produção de humor aquoso e quando você reduz a produção de humor aquoso você reduz a pressão do olho Pilocarpina – Parasimpatomimético – vai aumentar o ângulo iridocorneano e contrair a corpo ciliar reduzindo a produção do humor aquoso - Se não obtive resultados na diminuição da pressão com esses colírios, vai utilizar então a latanoprost, que é um colírio a base de prostaglandina, que faz a vaso constrição de íris e promove um aumento da absorção do humor aquoso pela íris, porque a íris também funciona como um local de drenagem do humor aquoso pelo aumento da absorção vascular do humor aquoso - O timolol, que é o bloqueador beta adrenérgico, não funciona para gatos, então utilizar somente os colírios inibidores da anidrase que é a dorzolamida e a brinzolamida Glaucoma crônico: tratamento cirúrgico = trabeculectomia - > Catarata - Tratamento: cirúrgico
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