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APOSTILA TUMORES ODONTOGÊNICOS

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TUMORES ODONTOGÊNICOS
Constituem de um grupo complexo de lesões de comportamento clínico e tipos histológicos diversos
Algumas destas lesões raramente podem apresentar um comportamento maligno
Classificação dos Tumores
A OMS (2005) considera atualmente como tumores
odontogênicos epiteliais as seguintes lesões:
Benignas
1. Tumor odontogênico adenomatoide
2. Tumor odontogênico queratocístico
3. Tumor odontogênico epitelial calcificante
4. Ameloblastoma e suas variantes
5. Tumor odontogênico escamoso
Malignas
1. Ameloblastoma metastizante
2. Carcinoma ameloblástico
3. Carcinoma de células escamosas intraósseo
4. Carcinoma odontogênico de células claras
5. Carcinoma odontogênico de células fantasmas
Ameloblastoma
Sua frequencia é relativamente igual ao de todos os outros tumores odontogênicos, excluindo os Odontomas
Ameloblastoma
É o tumor odontogênico de maior significado clínico.
Podem originar-se de remanescentes da lâmina dentária, do órgão de esmalte em desenvolvimento, do revestimento epitelial de um cisto odontogênico ou de células da camada basal da mucosa bucal.
São tumores de crescimento lento, localmente invasivos, que têm curso benigno na maioria dos casos.
Distribuição dos Ameloblastomas nos Maxilares
Variantes clínico-radiográficas
Sólido convencional ou multicístico (86% dos casos);
Unicístico (13% dos casos), e
Periférico (Extra-ósseo) (cerca de 1% dos casos).
Sólido convencional ou multicístico (86% dos casos);
Ameloblastoma Intra-Ósseo Multicístico ou Sólido Convencional
Características Clínicas e Radiográficas
Ampla faixa etária, sendo raro em crianças com menos de 9 anos e relativamente incomum no grupo entre 10 e 19 anos.
Maior prevalência entre a 3ª e a 7ª décadas de vida.
Não há predileção definida por sexo e alguns trabalhos afirmam ser mais comuns em negros.
85% apresentam-se na mandíbula (sólido convencional).
Frequentemente são assintomáticos e lesões menores são achados radiográficos.
A dor e a parestesia são incomuns mesmo em tumores grandes
Tumefação indolor e expansão mandibular são achados clínicos comuns.
O aspecto radiográfico mais característico é de uma lesão radiotransparente multilocular.
Aspectos de bolhas de sabão e favos de mel, dependendo do tamanho.
É comum a reabsorção de raízes de dentes adjacentes e a expansão lingual e vestibular da cortical óssea.
Um dente incluso pode estar associado à lesão, mais comumente um 3º molar inferior.
Eventualmente pode se apresentar de forma unilocular o que o faria se assemelhar a quase todos os tipos de cistos.
Ameloblastoma Multicístico ou Sólido Convencional. Com aspecto de “bolhas de sabão”.
Ameloblastoma Multicístico ou Sólido Convencional, menor com aspecto de “Favos de Mel”.
Tratamento e Prognóstico
A ressecção marginal é o tratamento mais amplamente utilizado, pois o crescimento do ameloblastoma sólido convencional se dá pelos espaços medulares do osso, o que possibilita alto grau de recidiva. Alguns autores dizem que a margem a ser ressecada deve ser de 1cm além dos limites radiográficos.
Alguns casos são tratados com enucleação e curetagem.
A radioterapia é raramente utilizada por causa da sua localização intraóssea e possibilidade de transformação maligna. 
Ameloblastoma Unicístico
Características Clínicas e Radiográficas
Ocorre entre 10 e 15% de todos os ameloblastomas intraósseos.
Pode se originar de uma transformação neoplásica do epitélio de um cisto não-neoplásico.
Mais frequentes em pacientes mais jovens, sendo 50% dos casos na 2ª década de vida.
Mais de 90% dos casos foram encontrados na mandíbula, frequentemente na região posterior.
Costumam ser assintomáticas, exceto quando se tornam muito grandes.
Caracteristicamente se apresenta como uma área radiotransparente que circunda a coroa de um dente incluso, mais comumente um 3º molar; o que o faz lembra de um cisto dentígero.
Outros tumores se mostram como áreas, radiotransparentes bem definidas que geralmente são considerados cistos primordiais, radiculares ou residuais.
Ameloblastoma
Os achados cirúrgicos também podem sugerir que a lesão seja um cisto e o diagnóstico de Ameloblastoma somente é feito após o exame microscópico do material
Ameloblastoma Unicístico
Tratamento e Prognóstico
Estes tumores são frequentemente tratados por enucleação como os cistos.
Uma média de 10 a 20% de recidivas têm sido relatadas após tratamento por enucleação e curetagem de ameloblastomas unicísticos.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=385&LE=ES
Ameloblastoma Periférico (Extraósseo)
Características Clínicas e Radiográficas
É uma lesão incomum, ocorrendo em cerca de 1% dos Ameloblastomas
Apresnta-se como uma lesão da mucosa alveolar ou da gengiva 
Em alguns casos o osso alveolar pode estar levemente erosado, contudo não há um envolvimento significativo do osso
Características Clínicas e Radiográficas
Provavelmente origina-se de restos da lâmina dentária ou de células epiteliais da camada basal do epitélio da mucosa.
Lesão pedunculada ou séssil na mucosa alveolar, indolor e não ulcerada.
A maioria dos casos é de menos que 1,5cm de tamanho.
A maior parte dos tumores é encontrada em pacientes de meia idade, com média de 52 anos.
É mais comum na região posterior e mais na mandíbula.
Tratamento e Prognóstico
Apresenta um comportamento clínico inofensivo.
A excisão local é a mais recomendada, embora uma recidiva de 15 a 20% seja relatada.
Tumor Odontogênico Escamoso 
Pode originar-se de transformação neoplásica de restos da lâmina dentária ou, talvez, de restos epiteliais de Malassez. O tumor pode originar-se do ligamento periodontal. 
Características Clínicas e Radiográficas
É uma neoplasia odontogênica benigna rara.
Anteriormente acreditava-se que fosse um ameloblastoma acantomatoso atípico ou, ainda, um carcinoma de células escamosas.
Tem sido encontrado em uma ampla faixa etária, com média de idade de 37 anos.
Não há localização preferencial e pode ser encontrado tanto em mandíbula quanto em maxila. Não há predileção por sexo.
Apresenta-se como um crescimento gengival indolor ou ligeiramente doloroso, muitas vezes associado com a mobilidade de dentes adjacentes. 
Os achados radiográficos não são específicos ou característicos para o diagnóstico.
Apresenta-se como uma lesão radiotransparente triangular, lateralmente à raiz ou raízes dos dentes.
A área radiográfica pode ser mal definida ou mostrar imagem esclerótica bem definida.
Tratamento e Prognóstico
A excisão local conservadora ou a curetagem parecem que são as melhores escolhas. Não foram relatadas recidivas.
Os casos de tumores odontogênicos escamosos na maxila podem ser um pouco mais agressivos , com grande tendência a invadir estruturas adjacentes. 
Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante( Tumor de Pindborg )
A histogênese é incerta. As células tumorais apresentam morfologia que lembra as células do estrato intermediário do órgão do esmalte. Alguns autores sugerem que o tumor se origine de remanescentes da lâmina dentária.
Características Clínicas e Radiográficas
É uma lesão bastante incomum, ocorre em menos de 1% dos tumores odontogênicos.
É mais frequentemente diagnosticada em pacientes entre 30 e 50 anos, sem predileção por sexo.
Cerca de 2/3 dos caso são relatados na mandíbula, na maioria das vezes na região posterior.
Apresenta-se como uma tumefação indolor de crescimento lento.
Radiograficamente mostra-se como uma área radiotransparente unilocular, mais frequentemente, multilocular, com margens festonadas.
A lesão pode ser totalmente radiotransparente ou pode conter estruturas calcificadas de densidade e tamanho variados.
As calcificações do tumor são muito mais proeminentes em torno da coroa do dente impactado 
Frequentementeestá associado com um dente impactado, na maioria das vezes terceiro molar inferior.
Têm sido relatados alguns poucos casos de tumor odontogênico epitelial calcificante periférico (extraósseo).
Alguns tem sido associados com erosão em taça do osso adjacente
Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante (Tumor de Pindborg).
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=336&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=336&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=336&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=336&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
O tratamento de escolha é a ressecção local conservadora, incluindo uma estreita margem de osso adjacente.
Foi relatado um índice de recidiva de 15% e os tratados com curetagem mostram maiores chances de recidivas.
O prognóstico é bom.
Tumor Odontogênico Adenomatóide
Constitui de 3 a 7% dos tumores odontogênicos, é também chamado de Adenoameloblastoma.
Origina-se do epitélio do órgão de esmalte, embora alguns autores achem que eles se desenvolvam de remanescentes da lâmina dentária.
Características Clínicas e Radiográficas
Mais comuns em pacientes mais jovens, entre 10 e 19 anos de idade.Tem tendência de ocorrer na região anterior de maxila (2:1 maxila).
Reconhecidamente incomum em pacientes com mais de 30 anos de idade
Mulheres 2:1.
Geralmente são pequenos e a forma extra-óssea é rara.
São assintomáticos e descobertos em exames radiográficos de rotina. Lesões maiores causam expansão indolor do osso.
Apresentam-se como área completamente radiotransparente, podendo conter finas calcificações( aspecto de flocos de neve ).
Pode ser confundido com um cisto folicular (dentígero).
Observar a inserção do folículo. 
Tem grande tendência a ocorrer nas porções anteriores dos maxilares, sendo duas vezes mais encontrado nesta região
Radiotranparência circunscrita envolvendo a coroa de um dente incluso, geralmente um canino
A área radiotranparente do tumor algumas vezes estende-se apicalmente ao longo da raiz, ultrapassando a junção esmalte-cemento, auxiliando na diferenciação entre esta entidade e o Cisto Dentígero
Alguns casos o Tumor Odontogênico Adenomatóide apresenta-se como uma lesão radiotranparente bem delimitada, que não se relaciona com um dente incluso e, muitas vezes, localiza-se entre as raízes de dentes irrompidos (tipo extrafolicular)
Tumor Odontogênico Adenomatóide.
www.scielo.br/.../rboto/v74n2/en_a26fig01.gif 
course.jnu.edu.cn/.../ot_39_bb.jpg 
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=288&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=288&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=98&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
O TOA é totalmente benigno e por causa de sua cápsula é facilmente enucleado do osso. A recorrência após a enucleação é muito rara.
TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO
Antigo Ceratocisto Odontogênico
Etiologia desconhecida, presença de cistos satélites na cápsula cística, crescimento através dos espaços medulares do osso.
Características clínicas
Larga faixa de idade com pico na 2ª e 3ª décadas de vida.
Homens mais que mulheres 2:1.
Mandíbula mais freqüente que maxila, com acentuada tendencia para a região posterior e o ramo ascendente (exceto nos casos da síndrome de Gorlin-Goltz.)
Muito mais comum em leucodermas que melanodermas.
A dor pode estar presente quando o ceratocisto odontogênico está infectado secundariamente e em poucos relatos a assimetria facial foi citada por portadores.
Ocasionalmente estas lesões podem expandir corticais e até perfurá-las. 
Características radiográficas
Aspecto unilocular ou, menos frequentemente, com radiotransparência multilocular.
Normalmente não expandem corticais.
Quando associado a dente incluso pode acarretar o seu deslocamento.
O tipo multilocular lembra o aspecto radiográfico do ameloblastoma.
Limite esclerótico fino pode ser evidenciado, o que é representativo de osso reativo. Este limite pode ser regular, ondulado ou festonado, mas em geral é nitidamente bem demarcado. 
As lesões pequenas são assintomáticos, somente sendo descobertos durante um exame radiográfico
Reabsorção de raízes é menos comum 
O diagnóstico do Tumor Odontogênico Ceratocístico é baseado nos aspectos histológicos, ainda que, muitas vezes, sejam altamente sugestivos, não são suficientes para o diagnóstico
Ceratocisto Odontogênico, tumor odontogênico ceratocístico
Substituição
Envolvimento
Estranho
Colateral 
Ceratocisto Odontogênico-Classificação Radiográfica.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=340&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=340&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=340&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=335&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=335&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=335&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=335&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
A confirmação histológica é necessária
Muitos são tratado de maneira semelhantes aos cistos, isto é , enucleação ou curetagem
Tendência a recorrer após o tratamento devido a natureza histológica (cistos satélites)
Tumor Odontogênico de Células Claras
É um tumor raro dos maxilares descrito pela primeira vez em 1985. Até agora somente 20 casos foram relatados.
O tumor parece ser de origem odontogênica, porém a histogênese é duvidosa.
As células se assemelham a ameloblastos pres-secretores, ricos em glicogênio. 
Características Clínicas e Radiográficas
São também chamados de carcinoma odontogênico de células claras.
A maioria foi diagnosticada em pacientes com mais de 50 anos, tanto maxila quanto mandíbula são afetados.
Podam apresentar expansão óssea e dor ou serem totalmente assintomáticos.
Radiograficamente mostram-se de forma radiotransparente unilocular ou multilocular, com margens mal definidas ou irregulares.
Tratamento e Prognóstico
É uma lesão altamente agressiva, com invasão de estruturas adjacentes e tendência à recidiva.
A cirurgia deve ser radical e há a possibilidade de metástase linfática e pulmonar.
Fibroma Ameloblástico
É considerado como um tumor misto verdadeiro. Os tecidos epitelial e mesenquimal são neoplásicos.
As informações são difíceis de serem avaliadas, porque algumas lesões, diagnosticadas como Fibromas Ameloblásticos, podem apenas representar o estágio inicial do desenvolvimento de um Odontoma
É um tumor incomum.
Características Clínicas e Radiográficas
Ocorrem em pacientes mais jovens, nas primeiras duas décadas de vida
Pode ocorrer em pacientes de meia idade.
É pouco mais comum em homens.
São pequenos e assintomáticos, os maiores estão associados com a tumefação nos maxilares.
A localização mais comum é a região posterior da mandíbula.
Radiograficamente apresentam-se como uma lesão radiotransparente unilocular ou multilocular. As menores são uniloculares.
As margens são bem definidas e esclerosadas.
Um dente incluso pode estar ligado à lesão em 75% dos casos
Fibroma Ameloblástico.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=254&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=254&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=254&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
O tratamento conservador favorece altas taxas de recidiva (43,5%).
A excisão cirúrgica mais agressiva deve ser reservada para as lesões recorrentes.
Fibrodontoma Ameloblástico
Define-se como um tumor com aspectos gerais do fibroma ameloblástico, porém contendo também esmalte e dentina.
Alguns autores acham ser um estágio inicial de um odontoma.
Características Clínicas e Radiográficas
É frequentemente encontrado em crianças com menos de 10 anos de idade, raramente é visto em adultos.
Mais comuns em região posterior de mandíbula. Não há predileção significativa por sexo.
Geralmente é assintomática e são descobertas em tomadas radiográficas fortuitas.
Lesões maioressão capazes de tumefação e dor.
Radiograficamente é visto como uma lesão radiotransparente unilocular bem circunscrita ou raramente multilocular, que contem material calcificado com radiodensidade de estrutura dentária.
Na maioria dos casos há a associação com um dente incluso.
Fibrodontoma Ameloblástico.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=366&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=366&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=366&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=366&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
O tratamento preferencial é a curetagem conservadora, onde a lesão se destaca fàcilmente do osso.
O tumor é bem circunscrito e não invade o osso circunjacente.
O prognóstico é excelente, não sendo comum a recorrência após a cirurgia conservadora.
Um tumor semelhante, no qual o componente calcificado consiste de apenas de matriz dentinária e material dentinóide , tem sido denominado por alguns autores de Fibrodentinoma Ameloblástico.
Fibrodentinoma ameloblástico
O fibrodentinoma ameloblástico é um tumor misto, composto por epitélio odontogênico e um componente ectomesenquimal neoplásicos, Este tumor geralmente acomete pessoas com menos de vinte anos de idade , sendo uma lesão assintomática e de crescimento lento. Radiograficamente, mostra-se como uma radiotransparência uni ou multilocular, com contornos periféricos bem definidos, em meio à qual, observa-se a presença de material radiopaco amorfo. O tratamento indicado é a enucleação cirúrgica associada a uma rígida curetagem óssea. 
Odontoameloblastoma
É um tumor odontogênico extremamente raro, que possui um componente ameloblastomatoso juntamente com elementos semelhantes ao odontoma.
Já foi confundido, no passado, com o fibrodontoma ameloblástico.
Características Clínicas e Radiográficas
Pouca informação se tem a respeito do odontoameloblastoma dado à sua raridade.
Parece ser mais frequente na mandíbula de pacientes mais jovens.
Podem ser encontradas dor, expansão do osso cortical e retardo na erupção de dentes.
Radiograficamente, mostra-se como área radiotransparente , que contém estruturas calcificadas.
Estas estruturas têm radiodensidade de estrutura dentária e podem se assemelhar a microdentes ou a um odontoma complexo.
Tratamento e Prognóstico
Tem sido relatada muita recorrência para este tumor após curetagem local.
O odontoameloblastoma apresenta o mesmo potencial biológico do ameloblastoma, devendo ser tratado como tal.
O prognóstico é duvidoso devido à pouca informação a respeito do odontoameloblastoma. 
Odontomas 
São os tipos mais comuns de tumores odontogênicos, são mais freqüentes que todos os outros somados.
São considerados mais anomalias de desenvolvimento (hamartomas) do que neoplasias verdadeiras.
Quando completamente desenvolvidos, apresentam esmalte, dentina e quantidade variável de cemento e polpa dentária.
Nos estágios iniciais está presente uma proliferação de epitélio odontogênico e mesênquima em quantidade variável.
Os odontomas subdividem-se em dois tipos: composto e complexo
O Odontoma composto é constituído de múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente
O Odontoma complexo consiste em uma massa conglomerada de esmalte, dentina que não lembra a morfologia do dente
Ambos ocorrem com igual (?) frequencia e alguns Odontomas, porém, mostram as características de ambos os tipos
Odontoma Composto.
Características Clínicas e Radiográficas
O odontoma composto é diagnosticado com mais freqüência que o odontoma complexo.
A maioria dos odontomas é diagnosticada nas primeiras duas décadas de vida, com média de 14 anos no momento do diagnóstico.
São totalmente assintomáticos e são descobertos em exames radiográficos de rotina ou quando são investigadas causas de ausência de dente.
Caracteristicamente são pequenos e pouco mais frequente na maxila que na mandíbula.
Podem ser encontrados em qualquer região, embora o odontoma composto seja mais comum na região anterior da maxila e o odontoma complexo mais frequente na região dos molares de ambos os maxilares.
Ocasionalmente podem se desenvolver em tecidos moles gengivais.
Radiograficamente, o odontoma composto apresenta-se como uma coleção de estruturas semelhantes a dentes, de tamanho e forma variáveis, circundadas por uma estreita zona radiotransparente.
O odontoma complexo mostra-se como uma massa calcificada, com radiodensidade de estrutura dentária, envolvida, também, por uma estreita margem radiotransparente. 
Frequentemente está associado com um dente incluso.
Os aspectos radiográficos são suficientes para o diagnóstico e o odontoma composto não pode ser confundido com qualquer outra lesão.
O odontoma complexo pode ser confundido com outras lesões ósseas.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=164&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=164&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=203&LE=ES
Odontoma Complexo.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=229&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=229&LE=ES
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=229&LE=ES
Os odontomas complexos são constituídos de grande quantidade de dentina tubular madura que envolvendo fendas ou cavidades circulares que continham esmalte maduro removido durante o preparo histológico. Esses espaços podem conter matriz de esmalte ou esmalte imaturo.
Na periferia da massa pode conter cemento dentário. 
Tratamento e Prognóstico
Excisão local simples com excelente prognóstico.
Tumor odontogênico cístico calcificante,
Cisto odontogênico calcificante
( Cisto de Gorlin ), Tumor dentinogênico de células fantasmas
Lesão incomum que apesar do nome hoje é classificada como neoplasia odontogênica.
Demonstra variado aspecto histopatológico e amplo espectro de manifestação clínica.
As vezes se apresenta como um verdadeiro cisto e, em outras ocorrências, mostra aspecto sólido proliferativo.
É uma lesão intraóssea por natureza e têm sido relatadas associações com odontomas em 20% dos casos.
Maxila=mandíbula.
+ na região anterior.
Pico nas 2ª e 3ª décadas.
Uni ou multiloculares com margens definidas e variados graus de calcificações.
Enucleação, com prognóstico bom e baixos índices de recidiva.
É também conhecido como cisto odontogênico calcificante de células claras.
Alguns pesquisadores preferem classificá-lo como uma neoplasia, e não cisto. É uma lesão incomum.
Inúmeras variantes são apresentadas em outras classificações.
Características Clínicas e Radiográficas
Podem ocorrer tanto intra quanto extraóssea. É mais comum a variante intraóssea.
Ocorrem com a mesma frequência na maxila e na mandíbula.
65% dos casos região de incisivos e caninos.
Larga faixa de idade, com média de 33 anos. A maioria foi diagnosticada na 2ª e 3ª décadas.
Geralmente se apresenta como uma lesão unilocular radiotransparente bem definida, ocasionalmente multilocular.
Em 2/3 dos casos está associada a um dente incluso.
A reabsorção de raízes ou divergência das mesmas podem estar presentes nos dentes adjacentes.
A variante periférica confunde-se com um fibroma gengival comum. 
Tumor Odontogênico Cístico Calcificante.
Tumor Odontogênico Cístico Calcificante.
Tumor Odontogênico Cístico Calcificante-Aspecto Radiográfico.
Tratamento e Prognóstico
O prognóstico do paciente com Tumor odontogênico cístico calcificante/Tumor dentinogênico de células fantasmas é bom, somente umas poucas recidivas foram relatadas após enucleação simples.
A variante neoplásica tem o mesmo prognóstico do ameloblastoma periférico, com mínima chance de recidiva após excisão cirúrgica simples.
Tumor dentinogênico de células fantasmas
Fibroma Odontogênico
É uma lesão bastante incomum.
Aproximadamente 50 casos foram relatados.
Características Clínicas e Radiográficas
Apresentam-senuma larga faixa etária entre 4 e 80 anos de idade, com média de 40 anos.
Mulheres 2,2:1.
45% dos casos ocorreram na maxila, sendo a maioria das lesões superiores localizadas anteriormente ao primeiro molar.
Quando ocorrem na mandíbula, cerca de 50% dos caso foi posteriormente ao primeiro molar.
1/3 associado a um dente incluso. 
Os tumores menores são totalmente assintomáticos. Os casos maiores podem acarretar expansão óssea localizada ou mobilidade de dentes.
Os fibromas odontogênicos menores dão imagem radiotransparente unilocular bem delimitada, muitas vezes associada à região periapical de um dente irrompido. 
Os fibromas odontogênicos maiores são multiloculares, podem apresentar borda esclerótica.
Reabsorção radicular do dente afetado é comum e as lesões entre dentes podem promover divergência das raízes.
Tratamento e Prognóstico
Frequentemente são tratados por enucleação e curetagem rigorosa. O prognóstico é muito bom, embora o tumor não tenha uma cápsula definida.
Observação:
Uma variante periférica (fibroma odontogênico periférico) é relatada com todas as características do fibroma odontogênico intraósseo. 
Mixoma
( Mixoma Odontogênico, Mixofibroma )
Originam-se do ectomesênquima odontogênico.
A maioria dos autores não acredita em mixomas de ossos extragnáticos.
Características Clínicas e Radiográficas
São mais encontrados em adultos jovens, mas podem ocorrer em qualquer idade. A média de idade é de 25 a 30 anos.
Não há predileção por sexo e pode ser encontrado em todas as regiões dos maxilares, com ligeira predileção pela mandíbula.
As lesões menores são assintomáticas, sendo achado radiográfico.
As lesões maiores podem apresentar expansão indolor do osso, em algumas ocasiões o crescimento do mixoma pode ser rápido.
Radiograficamente, mostra-se como uma área radiotransparente multilocular ou unilocular, que pode deslocar ou causar reabsorção de dentes na área do tumor.
As margens podem ser irregulares ou festonadas.
A lesão radiotransparente pode conter finas trabéculas ósseas arranjadas em ângulo reto umas com as outras (aspecto de “teias de aranha”).
Os mixomas grandes da mandíbula podem se apresentar com aspecto de “bolhas de sabão”, o que pode confundí-lo com o ameloblastoma. 
Mixoma Odontogênico.
http://www.cdi.com.pe/casos.asp?caso=37&LE=ES
Tratamento e Prognóstico
Os mixomas pequenos são tratados por curetagem, mas reavaliações cuidadosas periódicas se fazem necessárias.
Para as lesões maiores pode ser necessária a ressecção em bloco mais extensa, porque os mixomas não são encapsulados e tendem a infiltrar-se no osso circunjacente.
A média de recorrência é de 25%.
Apesar das recorrências locais, o prognóstico é bom e não ocorrem metástases. 
Cementoblastoma Benigno
( Cementoblastoma, Cementoblastoma Verdadeiro)
É um neoplasma odontogênico de cementoblastos. 
Características Clínicas e Radiográficas
São neoplasmas raros e representam menos de 1% dos tumores odontogênicos.
Ocorrem muito mais na mandíbula com mais de 90% nas regiões de molares e premolares. Mais da metade acomete o primeiro molar permanente
Raramente afetam dentes decíduos e não têm predileção por sexo.
Ocorrem mais frequentemente em crianças e adultos jovens, com 50% antes dos 20 anos e 75% ocorrendo antes dos 30 anos de idade.
Dor e tumefação estão presentes em aproximadamente 2/3 dos casos.
Radiograficamente, mostra-se uma massa radiopaca que se funde com a raiz de um ou mais dentes e é circundado por um halo radiotransparente fino.
Perdem–se os limites da raiz ou raízes. 
Cementoblastoma Benigno.
Cementoblastoma Benigno.
Aspectos Histológicos do Cementoblastoma Benigno.
Tratamento e Prognóstico
O tratamento é a remoção cirúrgica do dente com a massa calcificada aderida.
Pode ser considerada a remoção da massa calcificada com amputação da raiz e tratamento endodôntico do elemento envolvido.
O prognóstico é excelente e o tumor não recidiva
Bibliografia
Patologia Bucal e Maxilofacial-Neville e cols.
Cirurgia Bucomaxilofacial-Roberto Prado e Martha Salim.
Marcucci G. Fundamentos de Odontologia-Estomatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. 
Patologia Bucal-Shafer e cols.
Patologia Bucal-Regezi e Sciubba.
AGRADECIMENTOS AO PROF. ROSEMIRO DE MENESES MACIEL POR CEDER GENTILMENTE MATERIAL
Bibliografia
Autor:Miranda, João Luiz de; Silva, Uoston Holder da; Aires, Maria Emília M. C. B; Torres, Belmiro Carlos A; Costa, Antônio Lisboa Lopes.Título:Fibrodentinoma ameloblástico: achados radiográficos e histopatológicos

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