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PATOLOGIAS PULMONARES DR. LEONARDO ANTONIO DE CARVALHO FISIOTERAPEUTA 1. Anatomia Pulmonar 2. Doenças pulmonares As doenças pulmonares atingem grande parte da população, seja através de vírus e bactérias, por herança genética ou por atos inadequados para a saúde, como fumar. Podem ser caracterizadas por tosses, dores no peito, falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço, entre outros sintomas. Algumas doenças podem ser tratadas e resolvidas por processos mais rápidos, outras possuem tratamentos complexos, podendo comprometer sua saúde e seu bem-estar e até levar a óbito. 3. Tipos de doenças pulmonares (classificação fisiológica) • Doença pulmonar obstrutiva: Este tipo de doença pulmonar causada por obstrução das vias aéreas devido ao estreitamento ou bloqueio. Algumas das doenças que estão incluídos nesta categoria são a asma, enfisema e bronquite. • Doença pulmonar restritiva: Este tipo de doença pulmonar é o resultado da incapacidade dos pulmões para manter o ar no interior da região do mesmo. Doença pulmonar restritiva é devido à redução da elasticidade dos pulmões ou a expansão da parede torácica. • Doenças que estão relacionadas com a incapacidade dos sacos de ar para com o suprimento de oxigênio ou para movê-lo para o sangue. Isto resulta numa falta de oxigênio no sangue e no corpo. 4. Lista de doenças pulmonares • Pneumonia • Tuberculose • Bronquite • Asma • Enfisema Pulmonar • DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica) • Edema Pulmonar • Fibrose Pulmonar • CA Pulmonar (câncer) • Hipertensão Pulmonar • Apnéia do Sono Pneumonia É uma infecção nos pulmões, especificamente nos alvéolos (local de trocas gasosas). Pode ser causada por vários microorganismos, incluindo as bactérias, vírus, parasitas e fungos. O Pneumococo é a principal bactéria causadora da pneumonia. Devido a essa infecção, os alvéolos se enchem de muco e pus, impedindo que haja o funcionamento correto, ou seja, muitas vezes, o oxigênio não alcança o sangue, fazendo com que as células do corpo não funcionem corretamente. Complicações da Pneumonia As complicações são mais comuns em pessoas de idade avançada ou crianças, mas tudo depende do estado se saúde anterior à pneumonia. Para pessoas que já possuem um histórico de doenças cardíacas, ou outros tipos de doenças pulmonares, o risco de complicação pode ser maior. Derrame Pleural: É a complicação mais comum. Ocorre pelo acúmulo de líquido entre as pleuras (membranas que revestem os pulmões). Bacteremia: Uma grave complicação, decorrente do alcance das bactérias ao sangue, podendo fazer com que a infecção se espalhe por todo o organismo. Mais comum em bebês, quando a doençanão é tratada a tempo. Sintomas da Pneumonia • Tosse com expectoração • Febre • Calafrios • Falta de ar • Dores no peito quando se respira fundo • Vômitos • Dor nas costas • Dificuldade em respirar • Perda de apetite • Alterações na pressão arterial • Mal estar no corpo em geral • Fraqueza • Presença de sangue misturado ao escarro. Tuberculose É uma doença infecciosa, causada pela bactéria “Mycobacterium tuberculosis”, que atinge os alvéolos pulmonares, o foco inicial da doença, e pode se espalhar para os nódulos linfáticos. Depois desse estágio, a doença pode se desenvolver também em outros órgãos, através da corrente sanguínea. A tuberculose se dissemina por bacilos presentes no ar, expelidas por pessoas que possuem a doença, ao tossir, espirrar ou simplesmente falar. É altamente transmissível. Mas nem sempre esse primeiro contato significa a ocorrência da doença: muitas vezes, o organismo consegue se defender nesse primeiro contato, sendo assim, a pessoa infectada nem sempre chega a desenvolver a doença. Sintomas da Tuberculose • Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue • Cansaço excessivo • Febre baixa geralmente à tarde • Sudorese noturna • Falta de apetite • Palidez • Emagrecimento acentuado • Rouquidão • Fraqueza • Prostração. Os casos graves de tuberculose apresentam: • Dificuldade na respiração • Eliminação de grande quantidade de sangue • Colapso do pulmão • Acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. Bronquite A bronquite é uma inflamação dos brônquios (tubos que conduzem o ar vindo da traquéia até os alvéolos pulmonares, onde há a troca de gases). Existem dois tipos de bronquite: a aguda e a crônica, que se diferenciam pela duração e o agravamento das crises. Bronquite aguda: pela inflamação, os brônquios ficam inchados e produzem um muco (catarro) espesso, tornando a respiração difícil, com uma tosse intensa e prolongada. A bronquite aguda ocorre mais durante a época de inverno, por meio de viroses. Porém, isso pode tornar a árvore brônquica mais sensível ao ar frio e a poluentes presentes no ar. Bronquite crônica: A bronquite crônica é uma das doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Conhecida como “tosse dos fumantes”, a tosse com muco não aparece somente na época de inverno, mas na maioria dos dias. Normalmente, quem possui a bronquite crônica é pelo efeito nocivo do fumo. Ocorre uma hipertrofia nas glândulas que são responsáveis por fazer o muco e a inflamação dos brônquios, limitando o fluxo de ar. Asma A asma é uma inflamação crônica das vias aéreas, ocorrendo um estreitamento, que dificulta a respiração. As vias aéreas são revestidas de mucosa brônquica, que está constantemente inflamada, por resultado do aumento da sensibilidade dos brônquios. E durante as crises de asma, essa sensibilidade aumenta ainda mais, estreitando as vias aéreas. Por isso, ocorre o chiado no peito, a tosse e a falta de ar. A asma pode começar em qualquer idade e nem sempre dura a vida inteira. Alguns casos podem ser por herança genética; outros, por vírus e bactérias que causam infecções respiratórias, dentre outras causas. Para quem tem asma, basta um “estímulo” para que elas reajam e entrem em “crise”: fumaça, alterações climáticas, poeira, mofo, atividades físicas, medicamentos, ingestão de determinados alimentos, pelos de animais, cheiros fortes etc. DPOC (Doença obstrutiva crônica) A DPOC é uma doença crônica intimamente ligada ao tabagismo, que pode se agravar sem o tratamento adequado, comprometendo significativamente a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020. É comum as pessoas acharem que a DPOC é uma doença de pessoas idosas e, por isso, não se preocuparem com ela. Na verdade, a doença atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, podendo inclusive ser identificada em pessoas mais jovens. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) refere-se a um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil. Só no Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas sofrem com o problema. É uma doença lenta, que freqüentemente se inicia com discreta falta de ar associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. No entanto, com o passar do tempo, a falta de ar (dispnéia) se torna mais intensa e surge depois de esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas, a falta de ar está presente mesmo com o doente em repouso e agrava-se muito diante das atividades mais corriqueiras. Existem duas formas principais de DPOC. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação dessas condições: Bronquite crônica, que envolve tosse prolongada com muco Enfisema, que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo. Enfisema Pulmonar Os tecidos dos pulmões vão sendo destruídos gradualmente. Inicia-se pela destruição dos alvéolos, pois no local onde foi destruído, não ocorre mais as trocas gasosas. Portanto, a quantidade de oxigênio que circula no sangue diminui, resultando na falta de ar. E, com isso,os pulmões perdem a elasticidade, dificultando a saída de ar ao “inspirar”. O enfisema e a bronquite crônica, normalmente, acontecem em conjunto. Há estudos que indicam que 90% dos casos de enfisema são causados pelo fumo, mas durante as primeiras fases da doença, a pessoa não percebe a mudança de respiração, pois quase não há sintomas. Porém, com o passar do tempo, a falta de ar será cada vez maior. No início, a dificuldade de respiração acontecerá durante uma caminhada ou subindo uma escada, mas com o avanço da doença, as atividades diárias, como tomar banho, trocar de roupa, se tornarão muito cansativas. Sinais e sintomas: Chiado; Tosse; Expectoração (se também estiver presente a bronquite crônica); Sensação de constrição torácica; Tórax distendido em forma de barril; Fadiga constante; Dificuldade para dormir; Dores de cabeça matinais; Perda de peso; Edema dos tornozelos; Letargia ou dificuldade de concentração Edema Pulmonar É o acúmulo de fluido nos pulmões diminuindo a eficiência das trocas gasosas (O2 e CO2) podendo resultar em insuficiência respiratória. É uma das emergências médicas mais freqüentes e pode ser fatal em poucas horas. É uma conseqüência comum de problemas cardíacos, vasculares ou por distúrbios da pressão pulmonar. O edema agudo de pulmão surge de forma abrupta, freqüentemente como complicação de uma insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia ou taquiarritmia, infarto agudo do miocárdio extenso com comprometimento grave da função ventricular esquerda ou estágios terminais de neoplasias. O principal sintoma do edema pulmonar obviamente é a dificuldade de respiração, causando incapacidade do paciente de permanecer deitado, mas também pode incluir: •Tosse com sangue (classicamente rosa e espumosa); •Suor excessivo (sudorese); •Muita ansiedade; •Tonteira; •Palidez; •Inchaço nas pernas; •Dedos e lábios azulados (cianose); •Pressão arterial elevada. Fibrose Pulmonar É uma doença respiratória crônica e progressiva caracterizada pela formação de excessivo tecido conectivo (fibrose), engrossando as paredes dos tecidos pulmonares. Ocorre quando o tecido pulmonar é danificado e forma cicatrizes, endurecendo e prejudicando a elasticidade e troca gasosa. É mais comum depois dos 55 anos, um pouco mais freqüente em homens e freqüentemente causado por exposição prolongada a gases tóxicos e poeira inorgânica no ambiente de trabalho. Sinais e sintomas • Falta de ar, especialmente com o esforço; • Tosse seca persistente; • Fadiga e fraqueza; • Desconforto no peito; • Perda de apetite e perda de peso; • Deformação da ponta dos dedos por falta de oxigenação. CA Pulmonar O câncer de pulmão é um tumor caracterizado pela quebra dos mecanismos celulares naturais do pulmão, a partir de estímulos carcinogênicos ao longo dos anos, levando ao crescimento desorganizado de células malignas. Este tumor maligno que pode pegar desde a traquéia até a periferia do pulmão é uma das principais causas de morte entre as neoplasias no Brasil, com 28.220 casos novos em 2016, sendo a principal causa de morte por câncer entre homens e a segunda maior entre as mulheres. A causa mais comum do câncer de pulmão é o tabagismo por um longo período de tempo. Outros fatores de risco importantes são: • Inalação de agentes químicos, como asbesto, radônio, amianto e arsênio • Inalação de poeira e poluição do ar • Fumo passivo • Algumas doenças também predispõem à malignidade, como a tuberculose e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), assim como uma alimentação pobre em frutas e verduras. Há também fatores genéticos relacionados, como a presença de história familiar. Hipertensão Pulmonar Ocorre quando a pressão arterial é anormalmente alta nas artérias pulmonares (pequena circulação) ou na irrigação vascular dos pulmões. Pode provocar uma marcada diminuição da tolerância ao exercício e insuficiência cardíaca direita. Esta hipertensão é independente da hipertensão arterial sistêmica. O ventrículo direito do coração tem de fazer um esforço adicional para conseguir bombear o sangue até os pulmões e captar oxigênio através das hemácias. Foi identificada pela primeira vez por Ernst von Romberg in 1891. Apnéia do Sono A apneia do sono é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar, por alguns segundos, diversas vezes durante a noite. Pessoas com apneia obstrutiva do sono podem, inclusive, não estar cientes de que têm o problema. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% da população brasileira se queixa de qualidade de sono ruim e cerca de 30% da população adulta sofre de apneia do sono. Apneia obstrutiva do sono É a forma mais comum, e ocorre quando os músculos da garganta relaxam durante o sono e as vias respiratórias se fecham, o que interfere e impede a respiração adequada. Isto pode reduzir drasticamente o nível de oxigênio no sangue. Assim, o cérebro recebe a mensagem de que algo está errado. Por ser incapaz de respirar, você desperta do sono por um breve momento - em que as vias respiratórias reabrem e permitem que a respiração volte ao normal. Esse problema, no entanto, se repete inúmeras vezes ao longo da noite e pode causar sérias complicações. Apneia do sono central A apneia do sono central é muito menos comum e ocorre quando o cérebro não consegue transmitir sinais para os músculos da respiração. Uma pessoa que sofre com este tipo de apneia pode acordar com falta de ar ou sentir dificuldade para dormir ou, ainda, para manter o sono. Assim como ocorre com a apneia obstrutiva do sono, aqui a pessoa também pode apresentar sonolência durante o dia. CPAP CPAP é uma sigla que vem do inglês Continuous Positive Airway Pressure, ou seja, pressão positiva contínua em vias aéreas. Atualmente é considerado o tratamento mais eficaz e mais utilizado para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. Porém muito utilizado em várias patologias pulmonares respeitando as suas contraindicações. OXIGENIOTERAPIA E VENTILAÇÃO MECÂNICA Oxigênio • Responsável pela energia celular, tecidual e dos órgãos; • Ar ambiente: 21%; • Joseph Priestley 1774; • 1920/1930 uso oxigênio como terapia. Oxigenioterapia • Prevenir ou tratar complicações clínicas da hipóxia; • Manter adequada a oxigenação tecidual; • Minimizar o trabalho que a hipoxemia gera no sistema cardiopulmonar. Hipoxemia • PaO2 < 60mmHG ou SaO2 < 90%; • Alteração da relação ventilação/perfusão: Pneumonia/Atelectasia/Tromboembolismo; • Hipoventilação Alveolar: deformidades caixa torácica; • Hipovolemia; • Diminuição da hemoglobina; • Choque circulatório. Efeitos Deletérios • Depressão do Sistema Respiratório; • Aumento da concentração de dióxido de carbono; • Atelectasia por absorção; • Aumento do efeito shunt; • Diminuição do surfactante pulmonar; • Desidratação das mucosas. Sistema Baixo Fluxo O2 = 22% (fluxo de 1L/min) a 60% (fluxo de 15L/min); “conforto em torno de 8L/min” Sistema Baixo Fluxo • Cânula Nasal • Indicada para pacientes estáveis que necessitam de pequenas concentrações de O2 ou terapia domiciliar prolongada. • FLUXO: 1 a 3 L/min Sistema Baixo Fluxo • Cateter Nasal • Mesma indicação x maior conforto • FLUXO: 1 a 3 L/min Sistema de baixo fluxo • Cateter Transtraqueal • Inserido cirurgicamente pelo médico na traqueia, indicado para pacientes com deformidade no sistema respiratório • FLUXO: 1 a 3 L/min Sistema de baixo fluxo • Máscara com reservatório • Possui uma bolsa reservatória com capacidade para 1litro de O2, indicado para emergências terapêuticas que necessitam de concentrações de O2 moderada ou elevada. • FLUXO: 6 a 10 L/min Sistema de alto fluxo O2= 25% (fluxo de 3L/min) a 60% (fluxo de 15L/min) Sistema de alto Fluxo • Máscara de Venturi • Fornece uma concentração de O2 pré estabelecida que varia de 25 a 60% mesclando oxigênio com ar ambiente. Sistema de alto fluxo • Sistema Cercado • Dispositivosem que o paciente é adaptado em ambiente fechado com O2 controlado, utilizado em crianças e lactentes. • Ex: Tenda, capacete e incubadoras • FLUXO: 6 a 8 L/min VNI (Ventilação mecânica não invasiva • Refere-se a ventilação pulmonar mecânica que não requerem o uso do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia. • CPAP (pressão positiva continua nas vias aéreas) • BIPAP/Bilevel (pressão positiva em vias aéreas a dois niveis) VNI (Ventilação mecânica não invasiva • Aumentar a ventilação alveolar • Melhorar as trocas gasosas • Diminuir o trabalho respiratório • Melhora dos volumes pulmonares • Diminuição da Dispnéia • Eliminação da necessidade de intubação orotraqueal. VNI (Ventilação mecânica não invasiva) ABSOLUTAS • Parada cardiorespiratória • Hipotensão com necessidade de droga vasoativa • Arritmias incontroladas • Tosse ineficaz • Sangramento Gastrointestinal ativo • Rebaixamento do nível de consciência • Paciente pouco colaborativo • Queimadura ou cirurgia de face • Isquemia miocardica RELATIVAS • Ansiedade extrema • Obesidade Morbida • Secreção Abundante • Sindrome da Angustia Réspiratória Aguda com Hipoxemia grave VNI (Ventilação Mecânica não invasiva) • Necrose facial • Distenção Abdominal • Aspiração de conteúdo gástrico • Hipoxemia transitória • Ressecamento nasal, oral e conjuntiva • Risco de Barotrauma VMI (Ventilação mecânica invasiva • Suporte Ventilatório invasivo (TOT ou TQT) e antifisológico. • Iniciado precocemente após esgotadas todas tentivas de suporte não invasivo VMI (Ventilação mecânica invasiva) • Supressão Ventilatória em casos de cirurgia ou paralisação dos músculos respiratórios; • Distúrbios associados a hipoxemia ou hipercapnia; • Descanso da musculatura respiratória em casos de fadiga; • Promoção do nível adequado de ventilação em pacientes com instabilidade torácica; • Escala de Glasgow menor que 6. Parâmetros ajustáveis • Volume corrente/pressão controlada • Fração inspirada de O2 – FiO2 • Frequência Respiratória • Tempo Inspiratório • Pressão expiratória positiva final - PEEP OBRIGADO.
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