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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aula 01
Introdução
As empresas têm como objetivo produzir riquezas para seus sócios, acionistas e para a sociedade. Para tal, necessita de um planejamento eficaz que concilie competitividade, qualidade e fidelização de seus clientes. O ato de planejar não se encerra no ambiente empresarial, pois a empresa interfere e sofre interferências do meio no qual está inserida.
Por isso, faz-se necessário o processamento organizado de dados que geram informações para a tomada de decisões, muitas vezes imediatas. Esta transformação de dados em informações úteis é o que denominamos Sistema de Informação. 
Para o apoio às decisões temos, principalmente, subsistema de informações contábeis, cujas informações são confiáveis e geradas em tempo hábil para suprir o subsistema de informações gerenciais e cumprir os objetivos a que se destinam.
EMPRESAS
Quando pensamos em empresa, em seus objetivos, a primeira palavra que vem em nossa mente é: LUCRO. Dificilmente paramos para analisar o quanto as empresas interferem em nosso cotidiano. E, para alcançar o tão sonhado lucro, além da eficiência de sua operacionalidade, é necessário que essa interferência seja positiva para atrair e fidelizar os clientes que irão garantir a venda de seus produtos e/ou serviços.
Então, podemos dizer que uma empresa além de seus objetivos de produzir riqueza para seus sócios e acionistas, também tem um compromisso em satisfazer os desejos e as necessidades humanas, ou seja, produz riqueza também para a sociedade.
Outro fator importante é que nenhuma empresa sobrevive em uma “redoma”. O resultado de suas atividades influencia nas decisões do mercado onde atua e cada empresa deve estar pronta para uma possível reorganização interna de acordo com esse mercado.
SISTEMAS
Um sistema é um conjunto de partes interligadas e interdependentes, cuja finalidade é trabalhar de forma organizada para a execução eficiente de uma função com objetivos específicos.
Mas para atender o fim proposto, todo sistema realiza o seguinte fluxo de recursos:
ENTRADA: Representa as fases de alimentação do sistema; da inserção de recursos, de informações.
PROCESSAMENTO: É quando o sistema organiza tudo o que recebeu de acordo com as necessidades e objetivos requisitados e prepara as respostas a serem apresentadas.
Saída: representa os resultados gerados pelo sistema o qual se espera estar de acordo com o esperado. Quando uma resposta não é satisfatória, uma análise deve ser feita para verificação da entrada e/ou processamento e alterações serão realizadas – é o que chamamos de feedback (ou retroalimentação).
A interação entre entradas e saídas com o meio ambiente caracteriza o sistema como fechado ou aberto.
Um sistema fechado realiza pouquíssimas ou nenhuma troca com o meio ambiente onde está inserido. Por exemplo, máquinas.
Um sistema aberto está em constante troca com o ambiente ao seu redor. Por exemplo, o corpo humano.
A empresa e seus sistemas
Para o sucesso de seu funcionamento, toda empresa deve estar em harmonia com o ambiente e a sociedade onde atua, entendendo seus desejos e suas necessidades e transformando-os em produto e serviços.
Nesse contexto, entender quem são as variáveis ambientais da empresa é fundamental para o início e para o consequente sucesso do planejamento estratégico.
Subsistemas de informação
A eficiência do sistema empresa, ou seja, a satisfação da sociedade e o desejado lucro é:
A empresa é um grande sistema composto por subsistemas de informação cujas saídas se integram para o funcionamento do todo.
Problemas na organização das informações podem gerar problemas internos na gestão; comunicação falha; insatisfação e desmotivação dos funcionários, ocasionando externamente perda de cliente; falta de credibilidade; e abertura de espaço para a concorrência.
Subsistemas de Informação: produção, comercial, gerenciamento, jurídico, RH, contábil/financeiro, entre outros.
Subsistemas gerencial e subsistema contábil
Como visto, um sistema é um conjunto de partes organizadas para atender determinados objetivos.
Trazendo esse conceito para o universo empresarial, podemos dizer que as referidas partes são funções e processos organizados para viabilizar o planejamento, a execução e o controle das atividades a serem desempenhadas para atender os objetivos da organização.
No processo decisório, as informações disponíveis precisam ser analisadas, e os resultados obtidos norteiam a gestão da empresa. E em uma organização informatizada, os administradores dispõem do Subsistema de Informações Gerenciais (SIG) que devem integrar todos os setores da empresa com vistas ao gerenciamento uniforme.
Uma das fontes de informações é o Subsistema de Informações Contábeis. Este subsistema tem como objetivo prover seus usuários com demonstrações e relatórios gerenciais de conteúdo econômico, financeiro e operacional. 
As informações geradas pela contabilidade servirão de base para diversas decisões e, para tanto, devem ter as seguintes características:
Estamos falando em “tomar decisões, demonstrações, relatórios”. Então, em uma empresa, quem são os usuários internos e externos das informações geradas pelo subsistema contábil?
Subsistemas gerencial e subsistema contábil
Em nossa disciplina iremos trabalhar as informações geradas por um subsistema do subsistema contábil: o de Análise Financeira e de Balanços. 
De acordo com Padoveze (1998), os objetivos do Subsistema de Análise Financeira e de Balanços são:
Permitir uma análise de tendência de todos os indicadores.
Permitir uma visão geral da empresa, para uma avaliação de sua solidez, capacidade de pagamento, liquidez financeira e adequação da rentabilidade.
Permitir uma visão do potencial da empresa, em termos de fluxo futuro de lucros e caixa.
Permitir uma avaliação constante do valor da empresa, para acompanhamento de sua imagem no mercado financeiro e de investimentos.
AULA 02
Introdução
As empresas devem se basear nos valores contidos nas demonstrações financeiras para fundamentarem os objetivos a serem alcançados e as metas traçadas para tal.
E, fora do ambiente da empresa, investidores, credores, governo e outros usuários externos irão utilizar tais relatórios para basearem suas decisões com relação à referida empresa.
Por serem instrumentos utilizados em diversos ambientes e setores corporativos, estas devem ter uma linguagem universal para que o entendimento seja uniforme. A padronização vêm caminhando para converter nossas demonstrações em padrões internacionais, conferindo mais confiabilidade e atraindo mais investidores para as empresas.
Nesta aula, serão apresentados os relatórios a serem publicados após encerramento do seu exercício fiscal.
Contabilidade e finanças
As áreas de contabilidade e finanças na empresa estão interligadas e a harmonia entre elas permite que o fluxo de recursos na empresa seja eficiente para suprir as necessidades relativas ao seu crescimento e à satisfação de seus sócios/acionistas, funcionários e clientes. 
De acordo com Ching, Marques e Prado (2010), podemos desmembrar a área de FINANÇAS em cinco grupos, com as respectivas funções: 
Gestão do caixa: Lida com as instituições financeiras, buscando aplicar dinheiro ou obter linhas de financiamento mais adequadas a cada tipo de operação. É responsável pelo planejamento da estrutura de capital da empresa.
Cobranças e pagamentos: Estipula política de concessão de crédito da empresa e efetua as cobranças das faturas, bem como o pagamento das duplicatas dos fornecedores e prestadores de serviços.
Contabilidade financeira: Responsável por registrar as transações da empresa, organizar as informações contábeis e elaborar as demonstrações financeiras.
Custos: Apura os custos dos produtos e dos serviços da empresa, bem como sugere medidas de melhorias e de racionalização dos custos.
Planejamento financeiro: Elabora o orçamento financeiro, compara a realidade com a situação orçada, faz comentários e emite relatórios financeiros gerenciais de acompanhamento.
Demonstrações contábeis
Demonstrações Financeirasfornecem os dados a serem analisados para responderem sobre estrutura financeira e de capital de uma empresa, facilitando o crédito e atraindo os investidores.  
De acordo com a Lei 6.404/76, Lei das Sociedades Anônimas, e suas alterações, sendo as mais recentes as Leis 11.638/07 e 11.941/09, temos os seguintes relatórios contábeis obrigatórios a serem publicados após encerramento do seu exercício fiscal no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação:
Tais demonstrações, para atender as necessidades dos usuários, devem ser confiáveis, relevantes e padronizadas segundo princípios e convenções contábeis, para que possam ser entendidas igualmente no país de origem ou internacionalmente.
Demonstração do valor adicionado
É a Demonstração Contábil que apresenta a posição financeira de uma empresa em determinada data. Ele representa o equilíbrio entre as origens de recursos da empresa e a sua destinação. Ou seja, entre ATIVOS,  PASSIVOS e o capital próprio (PL). Vamos conhecê-los em detalhes.  
ATIVOS
Bens: valores mensuráveis pertencentes a empresa: caixa, estoque, equipamentos, etc.
Direitos: valores pertencentes a empresa, que estão em poder de outros: vendas a prazo, saldo em conta bancária, contas a receber, etc.
Ativos circulantes: contém os bens e direitos realizáveis em até 365 dias a contar da publicação do balanço.
Ativos não circulantes: contém os bens e direitos  realizáveis após 365 dias a contar da publicação do balanço. Pode ser: realizável, a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
PASSIVOS
Obrigações com terceiros: dívidas contraídas pela empresa para financiar suas atividades. Por exemplo, fornecedores, salários a pagar, empréstimos, etc.
PL: passivos que registram os valores da constituição da empresa e de suas atividades, o capital próprio.
Circulante: contém as obrigações com terceiros com vencimento até 365 a contar da publicação do balanço.
Não circulante: contém as obrigações com terceiros com vencimento após 365 dias a contar da publicação do balanço.
Demonstração de resultados
É a Demonstração Contábil que descreve o resultado da empresa em determinado período, ou seja, confronta suas:
RECEITAS - Valores das vendas de produtos, mercadorias e serviços.
CUSTOS - Gastos com produção.
DESPESAS - Gastos para gerar receitas.
DRE
RECEITA BRUTA
(-) Deduções e Impostos sobre vendas= RECEITA LÍQUIDA
(-) Custos = LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(+/-) Receitas e Despesas Não Operacionais = LUCRO ANTES DO IR E DA CSLL
(-) IR e CSLL
(-) Participação dos Funcionários
= LUCRO LÍQUIDO (ou PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO
LUCRO = RECEITAS > CUSTOS + DESPESAS
PREJUÍZO = RECEITAS < CUSTOS + DESPESAS
Demonstração do fluxo de caixa
Este demonstrativo tornou-se obrigatório a partir da atualização de 2007 na Lei das S.A, em substituição à DOAR (Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos). Mas por que a importância desse novo demonstrativo?
Comparando o Balanço de uma empresa em dois ou mais períodos, pode-se observar que LUCRO  e DINHEIRO EM CAIXA tem evoluções distintas.
A demonstração do Fluxo de Caixa pode ser elaborada por dois métodos:
Direto :
I - Atividades operacionais 
II - Atividades de investimento
III - Atividades de financiamento
Saldo inicial de caixa
Saldo final de caixa
Aumento do caixa (saldo inicial - saldo final)
Indireto :
I - Atividades operacionais
Lucro líquido (+/-) ajustes de conciliação = Caixa líquido das operações
II - Atividades de investimento
III - Atividades de financiamento
Saldo inicial de caixa
Saldo final de caixa
Aumento do caixa (saldo inicial - saldo final)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Este demonstrativo apresenta a movimentação dos itens que compõem o Patrimônio Líquido entre os anos e tem a seguinte representação gráfica:
Demonstração do valor adicionado
Também instituída pela alteração de 2007 da Lei das S.A, a DVA evidencia a riqueza gerada pela empresa e de que maneira ela foi distribuída. 
Esta riqueza, chamada de Valor Adicionado ou agregado = valor da sua produção - consumo de bens e serviços de terceiro.
DVA
1 – Receitas
2 - Insumos adquiridos de terceiros
3 - Valor Adicionado Bruto (1-2)
4 - Retenções (depreciação, amortização, exaustão)
5 - Valor Adicionado Líquido (3-4)
6 - Valor adicionado recebido em transferência
7 - Valor Adicionado total a distribuir (5-6)
8 - Distribuição do Valor Adicionado - Pessoal e Encargos - Impostos, Taxas e Contribuições - Juros e Aluguéis - Juros sobre Capital Próprio e Dividendos - Lucros Retidos/Prejuízo do Exercício
Demonstração do valor adicionado
São relatórios que integram e complementam a apresentação das Demonstrações Financeiras, com intuito de esclarecimento e comprovação de autenticidade das informações disponibilizadas.
Notas explicativas: Objetiva elucidar saldos de contas e práticas contábeis utilizadas, como movimentação dos estoques, empréstimos etc.
Relatório de administração: É uma análise conjuntural da empresa, feita pela administração, descrevendo acontecimentos e projeções.
Parecer do conselho fiscal: É um relatório, elaborado por um conselho externo à empresa, atestando que as demonstrações financeiras podem ser submetidas à deliberação da Assembleia Geral dos Acionistas.
Parecer dos auditores independentes: É um documento, emitido por auditores externos à empresa, que atesta a veracidade dos números contidos nas demonstrações financeiras a serem apresentadas.
Aula 03

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