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radiologia - cistos não odontogênicos e pseudocistos

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Estudo Radiográfico dos Cistos Não Odontogênicos e Pseudocistos
Cistos não odontogênicos
· Cisto do ducto Nasopalatino 
· Cisto Nasolabial/Nasoalveolar 
Cisto do Ducto Nasopalatino
Também chamado de: cisto do canal incisivo, cisto palatino mediano e cisto maxilar mediano 
Etiologia:
· Remanescentes do ducto Nasopalatino (conecta as cavidades nasal e oral na área do canal incisivo)
· Aproximadamente 10% dos cistos dos maxilares 
· Faixa etária: 40-60 anos 
· Sexo masculino (3x)
· Aumento de volume no palato e na cavidade nasal (região anterior)
· Assintomático 
· Pode ocorrer somente em tecido mole: cisto da papila incisiva (cor azulada)
· Aumento do volume na região anterior e mediana do palato, bem como abaixo ou lateral ao freio labial
· Drenagem mucóide ou purulenta (gosto salgado na boca)
Desenvolve-se a partir de restos epiteliais presentes no canal Nasopalatino 
· Radiograficamente: lesão radiolúcida bem definida oval ou circular, na linha média da maxila, entre os incisivos centrais 
· Maior que 6mm (forame incisivo)
· Pode aparecer cordiforme 
· O crescimento pode levar a divergência de raízes e reabsorção radicular (rara)
Cisto Nasolabial 
Etiologia:
· Remanescentes epiteliais retidos ao longo da linha de fusão dos processos nasal lateral, mediano e maxilar ou epitélio do ducto nasolacrimal
· Raro 
· Tumefação do lábio superior e elevação da asa do nariz 
· Assintomático 
· Adultos (4ª – 5ª décadas); mulheres/homens – 3:1
· Tumefação de consistência flutuante, ao fundo do vestíbulo entre assoalho da cavidade nasal e sulco labial 
· Dificuldade para respirar pelo nariz 
· Dificuldade para encaixar a prótese superior 
· Tamanho: variável 
· Formato: esférico ou forma de rim (visualizado por contraste)
· Redução da densidade radiográfica no processo alveolar, acima dos ápices dos incisivos superiores 
· Reabsorção da margem inferior da abertura anterior do nariz 
Cistos originários em tecidos moles 
· Cisto do ducto tireoglosso 
· Cisto do arco branquial 
· Cisto linfoepitelial da glândula parótida 
· Cisto dermoide
Cisto do ducto tireoglosso 
Etiologia:
· Anomalia congênita 
· Remanescentes epiteliais do ducto tireoglosso 
· Crescimento lento e indolor na linha média do pescoço, ao nível ou abaixo do osso hioide 
· Primeiras duas décadas de vida 
Tipos de cistos do ducto tireoglosso:
· Infra hioide (65% mais frequentemente encontrado na posição paramediana)
· Supra hioide (aproximadamente 20% na linha média)
· Justahióide (15%)
· Intralingual (2%)
· Variante supraesternal (10% dos casos)
· Intralaringeo (muito raro)
Cisto linfoepitelial da glândula parótida 
Etiologia:
· Crescimento lento e indolor na região da glândula parótida 
· Tem sido associado a infecções por HIV (3-6%)
· 0,09-0,18% das lesões em serviços de Patologia Bucal 
· Quinta década de vida 
· Mais prevalente em mulheres 
Cisto dermoide 
Etiologia:
· Forma cística de teratoma 
· Anexos epidérmicos e cutâneos preenchidos por queratina e material sebáceos, que podem incluir ossos, dentes, músculos ou pelos 
· Crescimento lento e indolor 
· 10% ou menos em cabeça e pescoço e 1-2% na boca
· Primeiras duas décadas de vida 
Pseudocistos 
· Cisto ósseo simples/traumático 
· Cisto ósseo aneurismático 
· Cisto de retenção do seio maxilar
Cisto ósseo simples/traumático 
· Lesão intraóssea com uma delgada cobertura de tecido conjuntivo sem revestimento epitelial
· Cavidade vazia 
· Trauma? Hemorragias intramedulares 
· Localização: região posterior – corpo (pré-molares e molares)
· Média de idade: 17 anos 
· Sexo masculino 2:1
· Área radiolúcida com bordas definidas e contorno festonado entre as raízes 
Cisto ósseo aneurismático 
· Lesão intraóssea com comportamento de neoplasia benigna agressiva 
· Idade: antes dos 30 anos 
· Sexo: predomínio em mulheres 
· Aumento de volume de crescimento rápido, por vestibular, que algumas vezes está associado a dor 
· Localização: região de molares (mais frequente na mandíbula do que na maxila)
· Radiograficamente: imagem radiolúcida uni ou multilocular (mais frequentemente), associada a marcante expansão e adelgaçamento de corticais 
· Presença de septos delgados e incompletos no interior da lesão
Cisto de retenção do seio maxilar 
· Lesão que ocorre com maior frequência na primavera e no outono 
· Sexo: predomínio em homens 
· Aumento de volume por crescimento assintomático 
· Localização: qualquer seio paranasal (frequentemente no seio maxilar)
· Radiograficamente: imagem radiopaca bem delimitada não corticalizadas, que pode desaparecer espontaneamente e ressurgir

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