Prévia do material em texto
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) Profª. Jaqueline O. Santos Prof.ª Barbara Barbosa Os profissionais da área da saúde devem ter em mente a prescrição de Benson, segundo a qual os profissionais lidam “mais com pessoas e menos com pacientes... mais com condições humanas e menos com patologias fixas... mais com riscos socioculturais do que biológicos... mais com um contínuo atendimento, menos com episódios de doença”. Reflexão Múltipla atuação Promoção da saúde Manutenção da Saúde Recuperação da pessoa doente Prevenção da extensão da sequela da doença Prevenção de complicações/tratamento Prevenção de dependência nociva Prevenção de sofrimento evitável Prevenção da morte SAE METODOLOGIA CIENTÍFICA Enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes. Tannure, 2011 SAE Respaldo científico CIÊNCIA da ENFERMAGEM Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN-SP) - DIR/008/1999. Tornou obrigatória a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as instituições de saúde, públicas ou privadas, no Estado de São Paulo. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) - Resolução nº 358 de 2009. Implementação da SAE e do Processo de Enfermagem (PE) em todos ambientes em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, incluindo serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. Qual a diferença entre SAE e PE?? SAE Organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos. Torna possível a operacionalização do PE. PE Ferramenta metodológica que orienta o cuidado profissional de enfermagem e a documentação da prática profissional. Processo de Enfermagem “Ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro que norteia o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de intervenções”. COREN-SP, 2015 Processo de Enfermagem Representa a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Instrumento de planejamento e execução dos cuidados de enfermagem. Processo de Enfermagem DINÂMICO E CONTÍNUO Proporciona um roteiro para o raciocínio crítico. Fundamenta o enfermeiro para individualizar os cuidados e responder às necessidades do cliente de uma forma racional e precisa. Processo de Enfermagem Intencional Sistemático Dinâmico Interativo Flexível Baseado em TEORIAS Entrevista – Teorias de Enfermagem Processo de Enfermagem 1. Histórico Oren Autocuidado Horta Necessidades Humanas Básicas Rogers Pessoa e meio ambiente Leininger Cultura King Percepção Roy Adaptação humana ETAPAS DO PRCESSO DE ENFERMAGEM Primeira Etapa Segunda Etapa Terceira Etapa Quarta Etapa Quinta Etapa Investigação Diagnóstico de Enfermagem Planejamento Implementa- ção Avaliação Processo de Enfermagem Se operacionaliza em etapas ou fases, que variam com cada autor no que diz respeito ao número e à terminologia utilizada. Processo de Enfermagem 1. HISTÓRICO Coleta de Dados ou Investigação Processo de Enfermagem Tipos de Dados Subjetivos Percepções do cliente acerca de seus problemas de saúde. Fornecido somente pelo cliente. Objetivos Feito pelo profissional. Processo de Enfermagem 1. Histórico Constitui a primeira fase do processo de enfermagem, ou seja, é o primeiro passo para determinação do estado de saúde do paciente. Investigação Indivíduo Família Comunidade Essa fase consiste na coleta de informações referente ao estado de saúde DE ACORDO COM A TEORIA UTILIZADA Identificar as necessidades Identificar os problemas Identificar as preocupações Identificar as reações humanas Fontes de Dados Cliente (principal) Família e pessoas significativas Membros da equipe de saúde Registros clínicos Experiência do enfermeiro Processo de Enfermagem 1. Histórico Métodos Processo de Enfermagem 1. Histórico Entrevista Exame físico Dados diagnósticos e laboratoriais Dados do prontuário Tipos de entrevista: - ESTRUTURADAS - questões pré-formuladas e permitem que o entrevistador centre sua atenção no cliente. Servem como um guia e proporcionam meios de minimizar distorções e os preconceitos do entrevistador. - NÃO ESTRUTURADAS (não diretivas ou exploratórias): permitem maior profundidade na obtenção das informações e tem maior aplicabilidade em ocasiões especificas que podem surgir durante o tratamento. Os dois tipos podem surgir concomitantemente. Processo de Enfermagem 1. Histórico ESTRUTURADAS Processo de Enfermagem 1. Histórico Exemplo Fases da Entrevista 1. Orientação Antes da entrevista (objetivo, tipos de dados, instrumentos). Proporcionar participação do cliente nas decisões sobre seu cuidado. 2. Desenvolvimento Empregar estratégias para comunicação efetiva com cliente. 3. Encerramento Amigável e podendo haver novos contatos. Processo de Enfermagem 1. Histórico EXAME FÍSICO Processo de Enfermagem 1. Histórico Inspeção Palpação Percussão Ausculta Exemplo 2. Diagnósticos de Enfermagem Processo de Enfermagem Definição “Julgamento clínico sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentadas por indivíduos, famílias e comunidades a problemas de saúde ou processos de vida”. COREN, 2015 Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Análise e interpretação dos dados coletados. Identifica os problemas de enfermagem. Identifica os diagnósticos de enfermagem. Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Sistema de linguagem padronizada: Classificação de diagnósticos da NANDA. Classificação Internacional para a Prática em Enfermagem (CIPE). Sistema Omaha. Sistema de Classificação de Cuidados Clínicos de Sabba. NANDA NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem. Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Criada em 1982 (EUA) Taxonomia mais utilizada no Brasil. Ao exame físico: Peso 98kg, Altura 1,70, T: 36ºC, PA: 180X100 mmHg, FC:130 bpm, FR: 24mov./min. Orientado em tempo e espaço, Glasgow 15. Hidratado, pálido, acianótico, anictérico, afebril, hipertenso, taquicárdico, taquipneico, nega queixas álgicas. Refere acompanhamento psiquiátrico por compulsão alimentar, tabagismo e etilismo. Crânio preservado, sem alterações anatômicas, couro cabelo íntegro, higienizado, fios claros, na altura dos ombros. Pupilas redondas, isocóricas e fotorreagentes, acuidade visual preservada, esclera branca, movimentação do globo ocular preservada. Pavilhão auditivo integro, audição preservada. Narinas integras, higienizadas, ausência de desvio de septo. Lábios e cavidade oral preservados, dentes íntegros, língua rósea, tonsilas preservadas, ausência desinais flogísticos. Pescoço integro, ausência de linfonodos palpáveis, tireoide móvel e indolor. Tórax integro, com expansibilidade bilateral preservada. MV + sem RA; BRNF 2T, com presença de sopro em foco aórtico, pulso braquial e radial palpáveis. Abdome globoso, flácido, com RHA+, percussão timpânica, indolor a palpação. Não foi possível examinar a genitália do cliente. O mesmo refere eliminações vesico intestinais ausentes há três dias. Entretanto, afirma que em casa evacua diariamente. Força motora preservada nos membros superiores e inferiores. Estudo de caso – Aprendendo a levantar problemas Vamos organizar??? Agrupamento dos dados encontrados: Avaliação neurológica/psicológica Sistema Tegumentar Sistema Respiratório Sistema Cardiovascular Abdome Genito-urinário/Eliminações MMSS e MMII Outros Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Próxima etapa diagnóstico de enfermagem A partir do levantamento de problemas Selecionamos os diagnósticos de enfermagem Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico São julgamentos clínicos sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais, e proporcionam as bases para a seleção de intervenções de enfermagem e para o alcance de resultados pelos quais os enfermeiros são responsáveis. Diagnósticos Problemas reais - voltados para o presente. Problemas potenciais - voltados para o futuro. Disfunções: Fisiológicas; Comportamentais; Psicossociais; Espirituais. Objetivo desenvolver uma classificação que padronize diagnósticos para ser usado por profissionais de enfermagem Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico 35 DIAGNÓSTICO é essencial para... Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico · Dar continuidade à assistência ao paciente; · Possibilitar a comunicação entre as necessidades dos pacientes e os enfermeiros responsáveis; · Permitir uma maior uniformidade entre critérios e diagnósticos; · Dar às enfermeiras uma maior uniformidade nos parâmetros de descrição das necessidades dos pacientes. ATENÇÃO! SÓ É POSSÍVEL ELABORAR UM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM QUANDO: O PACIENTE: FOI AVALIADO, CONSTATOU-SE UM PROBLEMA E O MESMO FOI DESCRITO NA ANAMNESE E/OU NO EXAME FÍSICO. Domínios Classes Enunciados Diagnósticos Taxonomia II – Domínios e Classes Conteúdo do Slide: Prof Marianna Sobral, Prof Carolina Vieira Cagnacci Cardili, Prof Maria Paula de Oliveira Pires Eliminação e Troca Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Taxonomia II – Domínios e Classes Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Taxonomia II – Domínios e Classes Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Compõem os diagnósticos de enfermagem Características definidoras São os indícios passíveis de observações e verificação. Fatores relacionados Relacionados correspondem à causa ou etiologia que desencadeou o diagnóstico. São pistas/inferências passíveis de observação que agrupam-se como manifestações de um diagnóstico. Assim, os fatores relacionados são entendidos como os antecedentes do diagnóstico de enfermagem. Vamos montar o nosso diagnóstico!! Problema!! Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Taxonomia II – Domínios e Classes Eliminação e Troca Domínio 3. Eliminação e Troca Disposição para eliminação urinária melhorada Eliminação urinária prejudicada Incontinência urinária de esforço Incontinência urinária de urgência Risco de incontinência urinária de urgência Incontinência urinária funcional Incontinência urinária por transbordamento Incontinência urinária reflexa Retenção urinária Constipação Risco de constipação Constipação funcional crônica Risco de constipação funcional crônica Constipação percebida Diarreia Incontinência intestinal Motilidade gastrintestinal disfuncional Risco de motilidade gastrintestinal disfuncional Troca de gases prejudicada Qual se aplica? Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Domínios Classes Enunciados Diagnósticos Diagnóstico Título + fatores relacionados (por ser potencial) RISCO DE CONSTIPAÇÃO RELACIONADO À MUDANÇA AMBIENTAL RECENTE Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Vamos montar o nosso diagnóstico!! Problema!! Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico IMC = Peso Altura2 Diagnóstico Título + fatores relacionados + características definidoras (diagnóstico real) OBESIDADE RELACIONADO À COMPORTAMENTOS ALIMENTARES INADEQUADOS CONSUMO EXCESSIVO DE ALCOOL EVIDENCIADO POR IMC >30. Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Diagnóstico REAL Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Título + Sinais e sintomas + Causas Título Características definidoras Fatores relacionados Exemplos: Paciente com artrite reumatoide: Mobilidade física comprometida relacionada à dor e a rigidez com movimento articular evidenciado por dificuldades de deambulação. Déficits de autocuidado (alimentação, banho, vestir, uso de toalete), relacionados à fadiga e rigidez articular, manifestado por hemiparesia direita. Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Diagnóstico REAL Título + Sinais e sintomas + Causas Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Diagnóstico RISCO Título + Causas potenciais Título Fator de risco Exemplos: Risco para infecção relacionado ao procedimento invasivo (punção venosa, SVD, TOT, SNE). Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à imobilização física e circulação alterada. Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Diagnóstico RISCO Título + Causas potenciais Diagnóstico médico ≠ Diagnóstico de enfermagem Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico 3. Planejamento de Enfermagem Processo de Enfermagem Planejamento da Assistência Processo de Enfermagem 3. Planejamento Priorizar os diagnósticos de enfermagem. Estabelecer um RESULTADO ESPERADO/METAS. Prazos (períodos): Imediato Médio Longo Exemplo: Diagnóstico de Enfermagem: Déficit no autocuidado para o banho relacionado à sedação instituída evidenciado por sujidades no couro cabeludo. Resultado Esperado: O paciente deverá adquirir capacidade de cuidar de si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias. OU O paciente terá a higienização corporal realizada adequadamente pela equipe de enfermagem em até 6 horas. Resultado Esperado Processo de Enfermagem 3. Planejamento Exemplo: Diagnóstico de Enfermagem: Padrão do sono perturbado relacionado a depressão e solidão evidenciado por insatisfação com o sono (insônia). Resultado Esperado: O paciente apresentará necessidade do padrão do sono satisfeita a partir da noite de hoje. Resultado Esperado Processo de Enfermagem 3. Planejamento Processo de Enfermagem 3. Planejamento Intervenções de Enfermagem Classificação NIC ResultadoEsperado Classificação NOC “resultados” Prescrição de Enfermagem Processo de Enfermagem 3. Planejamento Para cada diagnóstico de enfermagem deve haver um resultado esperado. Para cada resultado esperado deve haver a prescrição de enfermagem. NANDA NOC NIC Classificação dos resultados de enfermagem - NOC Objetivo: Conceitualizar, rotular, definir e classificar os resultados e indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem. Estrutura: Domínios (7) Classes (31) Resultados (385) Processo de Enfermagem 3. Planejamento (4ª edição) Quadro 2. Domínios e classes da classificação de resultados de enfermagem NOC (4ª edição). Processo de Enfermagem 3. Planejamento RESULTADO É um estado, comportamento ou percepção de um indivíduo, família ou comunidade, que seja medido ao longo de um continuum, em resposta à(s) intervenção(ões) de enfermagem. Classificação dos resultados de enfermagem - NOC Processo de Enfermagem 3. Planejamento Cada resultado da NOC tem uma lista de indicadores para avaliar a condição do paciente em relação ao resultado e uma escala tipo Likert de cinco pontos para mensurar seu estado. Classificação dos resultados de enfermagem - NOC Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente. Antes de identificar as intervenções: Resultados são convertidos em metas por meio da determinação do ponto a ser alcançado na escala de mensuração dos indicadores dos resultados. Quanto menor o número mais grave é este indicador: (1= grave; 2=substancial; 3=moderado; 4=leve; 5=nenhum). Processo de Enfermagem 3. Planejamento Caso clínico descrito anteriormente: Diagnóstico: Ansiedade Avaliar a ansiedade do paciente: “Nível de ansiedade”. Avaliar os seguintes indicadores: ansiedade verbalizada, pressão arterial aumentada, frequência cardíaca aumentada, frequência respiratória aumentada e sudorese. Processo de Enfermagem 3. Planejamento (1= grave; 2=substancial; 3=moderado; 4=leve; 5=nenhum). Classificação dos resultados de enfermagem - NOC Resultado Esperado (exemplo): O paciente apresentará redução no nível de ansiedade em até uma hora. Processo de Enfermagem 3. Planejamento Linguagem padronizada. Estrutura: Domínios (7) Classes (30) Intervenções (542) Classificação das intervenções de enfermagem - NIC 5ª edição Processo de Enfermagem 3. Planejamento Quadro 3. Domínios e classes da classificação de intervenções de enfermagem NIC (5ª edição) Processo de Enfermagem 3. Planejamento Título (nome da intervenção) + Definição da intervenção + Atividades Classificação das intervenções de enfermagem - NIC Processo de Enfermagem 3. Planejamento Exemplo: Título: Consulta. Definição: Uso de conhecimentos especializados para trabalhar com pessoas que buscam ajuda da solução de problemas, de modo a habilitar indivíduos, famílias, grupos ou instituições a atingirem as metas identificadas. Atividades: Identificar a finalidade da consulta. Coletar dados e identificar o problema que é o foco da consulta. Identificar e esclarecer as expectativas de todas as partes envolvidas. Classificação das intervenções de enfermagem - NIC Processo de Enfermagem 3. Planejamento Caso clínico apresentado anteriormente (Sr. MF) DE: Ansiedade RE: O paciente apresentará redução no nível de ansiedade em até uma hora. Título: Redução da ansiedade Atividades: • Utilizar abordagem clara e tranquilizadora. • Esclarecer as expectativas de acordo com o comportamento do paciente. • Tentar compreender a perspectiva do paciente em relação à situação temida. • Escutar o paciente com atenção. • Encorajar a expressão de sentimentos, percepções e medos. • Administrar medicação para reduzir a ansiedade, conforme apropriado. Classificação das intervenções de enfermagem - NIC Processo de Enfermagem 3. Planejamento Prescrição de Enfermagem Desenvolver o plano de cuidado de enfermagem por escrito. Planejar as ações de enfermagem apropriadas para alcançar as metas e os resultados esperados. Identificar intervenções individualizadas. Manter o plano atualizado e flexível. Processo de Enfermagem 3. Planejamento Como redigir a Prescrição de Enfermagem?? Processo de Enfermagem 3. Planejamento Elementos Verbo no infinitivo. Frase descritiva: O quê? Como? Quando? Onde? Com que frequência? Quem deve realizar a intervenção. Nome, número de inscrição no COREN e assinatura do enfermeiro. Processo de Enfermagem 3. Planejamento Prescrição de Enfermagem Exemplos de prescrições ERRADAS: Trocar os curativos hoje. Erros: quais curativos? Qual região? Quantos curativos? O que usar? Trocar curativo do acesso vascular central a cada 24 horas. Erros: O que usar? Quem fará? Processo de Enfermagem 3. Planejamento Prescrição de Enfermagem CORRETAS Trocar o curativo do acesso vascular central puncionado na veia subclávia direita a cada 24 horas, e sempre que estiver sujo, úmido ou solto. Limpar a região com soro fisiológico (SF) a 0,9% (SF 0,9%) – 10 ml. Realizar curativo com gaze e fita hipoalergênica. Anotar, no curativo realizado, a data da punção e a data do curativo. Assinar o procedimento. Solicitar avaliação do enfermeiro caso seja detectada a presença de sinais flogísticos (dor, calor, rubor, edema ou disfunção orgânica). Processo de Enfermagem 3. Planejamento Diagnóstico de Enfermagem Integridade tissular prejudicada relacionada à imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida com área de 8 cm na região trocantérica D. Resultado Esperado O cliente apresentará melhora no aspecto da lesão da região trocantérica D e com redução da área afetada em até 15 dias. Prescrição de Enfermagem Horário 1. Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas. Não posicionar o paciente em decúbito lateral direito. (Técnico de Enfermagem) 8 h, 10 h, 12 h, 14 h, 16 h, 18 h, 20 h, 22 h, 0 h, 2 h, 4 h, 6 h 2. Instalar colchão piramidal hoje. 8 h 3. Fazer curativo em lesão trocantérica D com SF 0,9% em jato e curativo de alginato de cálcio, ocluindo-o com gaze e fita hipoalergênica hoje. Avaliar o curativo diariamente e trocá-lo em 3 dias, ou antes, se estiver sujo, úmido, solto ou saturado. Realizar registro sobre o aspecto e as dimensões da lesão. (Enfermeiro) 8 h 30 (Tannure e Pinheiro, 2011). Processo de Enfermagem 3. Planejamento Troca de gases PREJUDICADA (NANDA) Situação atual Saturação de 87% (1) Cianose intensa de extremidades (1) Resultados (NOC) Estado Respiratório: Troca de gases Saturação de oxigênio (levemente alterada) (4) Cianose (nenhuma) (5) Intervenções (NIC) Monitoração respiratória Oxigenoterapia Controle ácido-básico Posicionamento Processo de Enfermagem 3. Planejamento NANDA NOC NIC 4. Implementação Processo de Enfermagem Implementação É a execução, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das atividades prescritas na etapa de Planejamento da Assistência. Cumprimento pela equipe de enfermagem da Prescrição de Enfermagem. Processo de Enfermagem 4. Implementação Fases PREPARAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO PÓS-IMPLEMENTAÇÃO Processo de Enfermagem 4. Implementação 1. Preparação Familiarizar com o planejamento (conhecer). Validar o planejamento. Certificar-seque possui conhecimento e habilidade necessários para a execução das ações. Preparar o cliente, ambiente e material. Processo de Enfermagem 4. Implementação 2. Implementação Executar o planejamento junto ao cliente. Individualizado, ético, seguro. Embasado no conhecimento científico. Deve-se colher dados referentes à resposta do cliente frente sua intervenção. Processo de Enfermagem 4. Implementação O cumprimento pela equipe de enfermagem da prescrição de enfermagem. Nesta etapa coloca-se o plano em ação. Processo de Enfermagem 4. Implementação 3. Pós-Implementação Recompor o cliente, ambiente e material. Documentar as ações e respectivos resultados. Processo de Enfermagem 4. Implementação Anotação de Enfermagem Evolução de Enfermagem Anotação de Enfermagem Registro das informações sobre a assistência prestada (intervenções). Feita imediatamente após a realização da intervenção. Realizada por todos os membros da equipe de enfermagem. Somente o que foi registrado pode ser considerado como executado. Evolução de Enfermagem Feito pelo Enfermeiro. Realizado após avaliação do estado geral do paciente frente aos cuidados prestados e resultados alcançados. Geralmente efetuada a cada 24h, ou quando ocorre modificação no estado do paciente. Anotação de Enfermagem Descreve o que foi realizado ou observado, de forma objetiva e clara. Não faz análise dos dados, interpretações ou julgamentos de valor. Todos os membros da equipe de enfermagem fazem anotações. O enfermeiro quando executa um procedimento faz a anotação e não a evolução do paciente porque não faz uma avaliação geral, não analisa os dados, apenas os descreve. Deve ser registrada no momento em que ocorreu o fato e é pontual. Exemplos: Paciente comeu arroz e feijão, mas recusou a carne e as verduras. Realizada mudança de decúbito às 14h, com posicionamento em decúbito lateral esquerdo e uso de travesseiro entre as pernas. Evolução de Enfermagem Dados são analisados pelo enfermeiro: Entrevista e o exame físico. Anotações feitas pela equipe de enfermagem e de saúde desde a última avaliação realizada até aquele momento. Fatos relevantes que ocorreram no período. Resultados de exames laboratoriais e outros dados, comparando o estado do paciente e dados anteriores com os atuais. Referentes a um período que inclui o momento atual, consideram-se todas as fases do processo, o contexto, e é executada de forma refletida. 5. Avaliação de Enfermagem Processo de Enfermagem 5. Avaliação Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas do indivíduo, da família ou da comunidade em um dado momento. Determina se as intervenções/atividades de enfermagem alcançaram o resultado esperado, a necessidade de mudanças ou adaptações no PE. Questões: 1. Os diagnósticos de enfermagem e os problemas foram exatos? 2. O paciente alcançou os resultados esperados? 3. Os diagnósticos de enfermagem do paciente foram resolvidos? 4. Os problemas foram resolvidos? 5. As necessidades de enfermagem do paciente foram atendidas? 6. As intervenções de enfermagem devem ser alteradas, continuadas ou interrompidas? 7. Surgiram novos problemas que não foram planejados? 8. Que fatores influenciaram o cumprimento e não cumprimento das metas? 9. As prioridades precisam ser determinadas novamente? 10. Devem ser feitas mudanças nos resultados esperados? Processo de Enfermagem 5. Avaliação UM EXCELENTE SEMESTRE À TODOS!