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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
(SAE)
Profª. Jaqueline O. Santos
Prof.ª Barbara Barbosa
Os profissionais da área da saúde devem ter em mente a prescrição de Benson, segundo a qual os profissionais lidam “mais com pessoas e menos com pacientes... mais com condições humanas e menos com patologias fixas... mais com riscos socioculturais do que biológicos... mais com um contínuo atendimento, menos com episódios de doença”.
Reflexão
Múltipla atuação
Promoção da saúde
Manutenção da Saúde
Recuperação da pessoa doente
Prevenção da extensão da sequela da doença
Prevenção de complicações/tratamento
Prevenção de dependência nociva
Prevenção de sofrimento evitável
Prevenção da morte
SAE
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes.
Tannure, 2011
SAE
Respaldo científico
CIÊNCIA da
ENFERMAGEM
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN-SP) - DIR/008/1999.
Tornou obrigatória a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as instituições de saúde, públicas ou privadas, no Estado de São Paulo.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) - Resolução nº 358 de 2009.
Implementação da SAE e do Processo de Enfermagem (PE) em todos ambientes em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, incluindo serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
Qual a diferença entre
SAE e PE??
SAE
Organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos.
Torna possível a operacionalização do PE.
PE
Ferramenta metodológica que orienta o cuidado profissional de enfermagem e a documentação da prática profissional.
Processo de Enfermagem
“Ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro que norteia o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de intervenções”.
COREN-SP, 2015
Processo de Enfermagem
Representa a Sistematização da Assistência de Enfermagem.
 
 
Instrumento de planejamento e execução dos cuidados de enfermagem.
Processo de Enfermagem
DINÂMICO E CONTÍNUO
 
 
Proporciona um roteiro para o raciocínio crítico.
Fundamenta o enfermeiro para individualizar os cuidados e responder às necessidades do cliente de uma forma racional e precisa.
Processo de Enfermagem
Intencional
Sistemático
Dinâmico
Interativo
Flexível
Baseado em TEORIAS
Entrevista – Teorias de Enfermagem
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Oren
Autocuidado
Horta
Necessidades Humanas Básicas
Rogers
Pessoa e meio ambiente
Leininger
Cultura
King
Percepção
Roy
Adaptação humana
ETAPAS DO PRCESSO DE ENFERMAGEM
Primeira Etapa
Segunda
Etapa
Terceira
Etapa
Quarta
Etapa
Quinta
Etapa
Investigação
Diagnóstico de Enfermagem
Planejamento
Implementa-
ção
Avaliação
Processo de Enfermagem
Se operacionaliza em etapas ou fases, que variam com cada autor no que diz respeito ao número e à terminologia utilizada.
Processo de Enfermagem
1. HISTÓRICO
Coleta de Dados ou Investigação
Processo de Enfermagem
Tipos de Dados
Subjetivos
Percepções do cliente acerca de seus problemas de saúde.
Fornecido somente pelo cliente.
Objetivos
Feito pelo profissional.
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Constitui a primeira fase do processo de enfermagem, ou seja, é o primeiro passo para determinação do estado de saúde do paciente.
Investigação
Indivíduo
Família
Comunidade
Essa fase consiste na coleta de informações referente ao estado de saúde
DE ACORDO COM A TEORIA UTILIZADA
Identificar as necessidades
Identificar os problemas
Identificar as preocupações
Identificar as reações humanas
Fontes de Dados
Cliente (principal)
Família e pessoas significativas
Membros da equipe de saúde
Registros clínicos
Experiência do enfermeiro
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Métodos
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Entrevista
Exame físico
Dados diagnósticos e laboratoriais
Dados do prontuário
Tipos de entrevista:
- ESTRUTURADAS - questões pré-formuladas e permitem que o entrevistador centre sua atenção no cliente. Servem como um guia e proporcionam meios de minimizar distorções e os preconceitos do entrevistador.
- NÃO ESTRUTURADAS (não diretivas ou exploratórias): permitem maior profundidade na obtenção das informações e tem maior aplicabilidade em ocasiões especificas que podem surgir durante o tratamento.
Os dois tipos podem surgir concomitantemente.
Processo de Enfermagem
1. Histórico
ESTRUTURADAS 
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Exemplo
Fases da Entrevista
1. Orientação
Antes da entrevista (objetivo, tipos de dados, instrumentos).
Proporcionar participação do cliente nas decisões sobre seu cuidado.
2. Desenvolvimento
Empregar estratégias para comunicação efetiva com cliente.
3. Encerramento
Amigável e podendo haver novos contatos.
Processo de Enfermagem
1. Histórico
EXAME FÍSICO
Processo de Enfermagem
1. Histórico
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
Exemplo
2. Diagnósticos de Enfermagem
Processo de Enfermagem
Definição
“Julgamento clínico sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentadas por indivíduos, famílias e comunidades a problemas de saúde ou processos de vida”.
COREN, 2015
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Análise e interpretação dos dados coletados.
Identifica os problemas de enfermagem.
Identifica os diagnósticos de enfermagem.
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Sistema de linguagem padronizada:
Classificação de diagnósticos da NANDA.
Classificação Internacional para a Prática em Enfermagem (CIPE).
Sistema Omaha.
Sistema de Classificação de Cuidados Clínicos de Sabba.
NANDA
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION.
Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem.
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Criada em 1982 (EUA)
Taxonomia mais utilizada no Brasil.
Ao exame físico: Peso 98kg, Altura 1,70, T: 36ºC, PA: 180X100 mmHg, FC:130 bpm, FR: 24mov./min. Orientado em tempo e espaço, Glasgow 15. Hidratado, pálido, acianótico, anictérico, afebril, hipertenso, taquicárdico, taquipneico, nega queixas álgicas. Refere acompanhamento psiquiátrico por compulsão alimentar, tabagismo e etilismo. Crânio preservado, sem alterações anatômicas, couro cabelo íntegro, higienizado, fios claros, na altura dos ombros. Pupilas redondas, isocóricas e fotorreagentes, acuidade visual preservada, esclera branca, movimentação do globo ocular preservada. Pavilhão auditivo integro, audição preservada. Narinas integras, higienizadas, ausência de desvio de septo. Lábios e cavidade oral preservados, dentes íntegros, língua rósea, tonsilas preservadas, ausência desinais flogísticos. Pescoço integro, ausência de linfonodos palpáveis, tireoide móvel e indolor. Tórax integro, com expansibilidade bilateral preservada. MV + sem RA; BRNF 2T, com presença de sopro em foco aórtico, pulso braquial e radial palpáveis. Abdome globoso, flácido, com RHA+, percussão timpânica, indolor a palpação. Não foi possível examinar a genitália do cliente. O mesmo refere eliminações vesico intestinais ausentes há três dias. Entretanto, afirma que em casa evacua diariamente. Força motora preservada nos membros superiores e inferiores. 
Estudo de caso – Aprendendo a levantar problemas
Vamos organizar???
Agrupamento dos dados encontrados:
Avaliação neurológica/psicológica
Sistema Tegumentar
Sistema Respiratório
Sistema Cardiovascular
Abdome
Genito-urinário/Eliminações
MMSS e MMII
Outros
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Próxima etapa 
diagnóstico de enfermagem
A partir do levantamento de problemas 
Selecionamos os diagnósticos de enfermagem 
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
São julgamentos clínicos sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais, e proporcionam as bases para a seleção de intervenções de enfermagem e para o alcance de resultados pelos quais os enfermeiros são responsáveis.
Diagnósticos
Problemas reais - voltados para o presente.
Problemas potenciais - voltados para o futuro.
Disfunções:
Fisiológicas;
Comportamentais;
Psicossociais;
Espirituais.
 Objetivo desenvolver uma classificação que padronize diagnósticos para ser usado por profissionais de enfermagem
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
35
DIAGNÓSTICO é essencial para...
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
· Dar continuidade à assistência ao paciente;
· Possibilitar a comunicação entre as necessidades dos pacientes e os enfermeiros responsáveis;
· Permitir uma maior uniformidade entre critérios e diagnósticos;
· Dar às enfermeiras uma maior uniformidade nos parâmetros de descrição das necessidades dos pacientes.
ATENÇÃO!
SÓ É POSSÍVEL ELABORAR UM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM QUANDO:
O PACIENTE:
FOI AVALIADO, CONSTATOU-SE UM PROBLEMA E O MESMO FOI DESCRITO NA ANAMNESE E/OU NO EXAME FÍSICO.
Domínios
Classes
Enunciados Diagnósticos
Taxonomia II – Domínios e Classes
Conteúdo do Slide: Prof Marianna Sobral, Prof Carolina Vieira Cagnacci Cardili, Prof Maria Paula de Oliveira Pires
Eliminação e Troca
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Taxonomia II – Domínios e Classes
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Taxonomia II – Domínios e Classes
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Compõem os diagnósticos de enfermagem
Características definidoras 
São os indícios passíveis de observações e verificação. 
Fatores relacionados 
Relacionados correspondem à causa ou etiologia que desencadeou o diagnóstico. 
São pistas/inferências passíveis de observação que agrupam-se como manifestações de um diagnóstico.
Assim, os fatores relacionados são entendidos como os antecedentes do diagnóstico de enfermagem.
Vamos montar o nosso diagnóstico!!
Problema!!
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Taxonomia II – Domínios e Classes
Eliminação e Troca
Domínio 3. Eliminação e Troca
Disposição para eliminação urinária melhorada
Eliminação urinária prejudicada
Incontinência urinária de esforço
Incontinência urinária de urgência
Risco de incontinência urinária de urgência
Incontinência urinária funcional
Incontinência urinária por transbordamento
Incontinência urinária reflexa
Retenção urinária
Constipação
Risco de constipação
Constipação funcional crônica
Risco de constipação funcional crônica
Constipação percebida
Diarreia
Incontinência intestinal
Motilidade gastrintestinal disfuncional
Risco de motilidade gastrintestinal disfuncional
Troca de gases prejudicada
Qual se aplica?
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Domínios
Classes
Enunciados Diagnósticos
Diagnóstico
Título + fatores relacionados (por ser potencial)
RISCO DE CONSTIPAÇÃO RELACIONADO À MUDANÇA AMBIENTAL RECENTE
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Vamos montar o nosso diagnóstico!!
Problema!!
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
IMC = Peso
 Altura2
Diagnóstico
Título + fatores relacionados + características definidoras
(diagnóstico real)
OBESIDADE RELACIONADO À COMPORTAMENTOS ALIMENTARES INADEQUADOS CONSUMO EXCESSIVO DE ALCOOL EVIDENCIADO POR IMC >30.
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Diagnóstico REAL
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Título + Sinais e sintomas + Causas
Título
Características definidoras
Fatores relacionados
Exemplos:
Paciente com artrite reumatoide:
Mobilidade física comprometida relacionada à dor e a rigidez com movimento articular evidenciado por dificuldades de deambulação.
Déficits de autocuidado (alimentação, banho, vestir, uso de toalete), relacionados à fadiga e rigidez articular, manifestado por hemiparesia direita.
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Diagnóstico REAL
Título + Sinais e sintomas + Causas
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Diagnóstico RISCO
Título + Causas potenciais
Título
Fator de risco
Exemplos:
Risco para infecção relacionado ao procedimento invasivo (punção venosa, SVD, TOT, SNE).
Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à imobilização física e circulação alterada.
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
Diagnóstico RISCO
Título + Causas potenciais
Diagnóstico médico
≠
Diagnóstico de enfermagem
Processo de Enfermagem
2. Diagnóstico
3. Planejamento de Enfermagem
Processo de Enfermagem
Planejamento da Assistência
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Priorizar os diagnósticos de enfermagem.
Estabelecer um RESULTADO ESPERADO/METAS.
Prazos (períodos):
Imediato
Médio
Longo
Exemplo:
Diagnóstico de Enfermagem:
Déficit no autocuidado para o banho relacionado à sedação instituída evidenciado por sujidades no couro cabeludo.
Resultado Esperado:
O paciente deverá adquirir capacidade de cuidar de si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias.
OU
O paciente terá a higienização corporal realizada adequadamente pela equipe de enfermagem em até 6 horas.
Resultado Esperado
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Exemplo:
Diagnóstico de Enfermagem:
Padrão do sono perturbado relacionado a depressão e solidão evidenciado por insatisfação com o sono (insônia).
Resultado Esperado:
O paciente apresentará necessidade do padrão do sono satisfeita a partir da noite de hoje.
Resultado Esperado
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Intervenções de Enfermagem
Classificação NIC
ResultadoEsperado
Classificação NOC
“resultados”
Prescrição de Enfermagem
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Para cada diagnóstico de enfermagem deve haver um resultado esperado.
Para cada resultado esperado deve haver a prescrição de enfermagem.
NANDA
NOC
NIC
Classificação dos resultados de enfermagem - NOC
Objetivo:
Conceitualizar, rotular, definir e classificar os resultados e indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem.
Estrutura:
Domínios (7)
Classes (31)
Resultados (385)
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
(4ª edição)
Quadro 2. Domínios e classes da classificação de resultados de enfermagem NOC (4ª edição).
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
RESULTADO
É um estado, comportamento ou percepção de um indivíduo, família ou comunidade, que seja medido ao longo de um continuum, em resposta à(s) intervenção(ões) de enfermagem.
Classificação dos resultados de enfermagem - NOC
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Cada resultado da NOC tem uma lista de indicadores para avaliar a condição do paciente em relação ao resultado e uma escala tipo Likert de cinco pontos para mensurar seu estado.
Classificação dos resultados de enfermagem - NOC
Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente.
Antes de identificar as intervenções:
Resultados são convertidos em metas por meio da determinação do ponto a ser alcançado na escala de mensuração dos indicadores dos resultados.
Quanto menor o número mais grave é este indicador:
(1= grave; 2=substancial; 3=moderado; 4=leve; 5=nenhum).
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Caso clínico descrito anteriormente:
Diagnóstico: Ansiedade
Avaliar a ansiedade do paciente: “Nível de ansiedade”.
Avaliar os seguintes indicadores: ansiedade verbalizada, pressão arterial aumentada, frequência cardíaca aumentada, frequência respiratória aumentada e sudorese.
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
(1= grave; 2=substancial; 3=moderado; 4=leve; 5=nenhum).
Classificação dos resultados de enfermagem - NOC
Resultado Esperado (exemplo):
O paciente apresentará redução no nível de ansiedade em até uma hora.
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Linguagem padronizada.
Estrutura:
 Domínios (7)
 Classes (30)
 Intervenções (542)
Classificação das intervenções de enfermagem - NIC
5ª edição 
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Quadro 3. Domínios e classes da classificação de intervenções de enfermagem NIC (5ª edição)
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Título (nome da intervenção)
+
Definição da intervenção
+
Atividades
Classificação das intervenções de enfermagem - NIC
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Exemplo:
Título:
Consulta.
Definição:
Uso de conhecimentos especializados para trabalhar com pessoas que buscam ajuda da solução de problemas, de modo a habilitar indivíduos, famílias, grupos ou instituições a atingirem as metas identificadas.
Atividades:
Identificar a finalidade da consulta.
Coletar dados e identificar o problema que é o foco da consulta.
Identificar e esclarecer as expectativas de todas as partes envolvidas.
Classificação das intervenções de enfermagem - NIC
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Caso clínico apresentado anteriormente (Sr. MF)
DE: Ansiedade
RE: O paciente apresentará redução no nível de ansiedade em até uma hora.
Título:
Redução da ansiedade
Atividades:
• Utilizar abordagem clara e tranquilizadora.
• Esclarecer as expectativas de acordo com o comportamento do paciente.
• Tentar compreender a perspectiva do paciente em relação à situação temida.
• Escutar o paciente com atenção.
• Encorajar a expressão de sentimentos, percepções e medos.
• Administrar medicação para reduzir a ansiedade, conforme apropriado.
Classificação das intervenções de enfermagem - NIC
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Prescrição de Enfermagem
Desenvolver o plano de cuidado de enfermagem por escrito.
Planejar as ações de enfermagem apropriadas para alcançar as metas e os resultados esperados.
Identificar intervenções individualizadas.
Manter o plano atualizado e flexível.
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Como redigir a Prescrição de Enfermagem??
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Elementos
Verbo no infinitivo.
Frase descritiva:
O quê?
Como?
Quando?
Onde?
Com que frequência?
Quem deve realizar a intervenção.
Nome, número de inscrição no COREN e assinatura do enfermeiro.
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Prescrição de Enfermagem
Exemplos de prescrições ERRADAS:
Trocar os curativos hoje.
	Erros: quais curativos? Qual região? Quantos curativos? O que usar?
Trocar curativo do acesso vascular central a cada 24 horas.
	Erros: O que usar? Quem fará?
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Prescrição de Enfermagem
CORRETAS
Trocar o curativo do acesso vascular central puncionado na veia subclávia direita a cada 24 horas, e sempre que estiver sujo, úmido ou solto.
Limpar a região com soro fisiológico (SF) a 0,9% (SF 0,9%) – 10 ml.
Realizar curativo com gaze e fita hipoalergênica.
Anotar, no curativo realizado, a data da punção e a data do curativo.
Assinar o procedimento.
Solicitar avaliação do enfermeiro caso seja detectada a presença de sinais flogísticos (dor, calor, rubor, edema ou disfunção orgânica). 
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
	Diagnóstico de Enfermagem 
Integridade tissular prejudicada relacionada à imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida com área de 8 cm na região trocantérica D.
 	
	Resultado Esperado
O cliente apresentará melhora no aspecto da lesão da região trocantérica D e com redução da área afetada em até 15 dias.
 	
	Prescrição de Enfermagem	Horário
	1. Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas.
Não posicionar o paciente em decúbito lateral direito. (Técnico de Enfermagem)	8 h, 10 h, 12 h, 14 h, 16 h, 18 h, 20 h, 22 h, 0 h, 2 h, 4 h, 6 h
	2. Instalar colchão piramidal hoje.	8 h
	3. Fazer curativo em lesão trocantérica D com SF 0,9% em jato e curativo de alginato de cálcio, ocluindo-o com gaze e fita hipoalergênica hoje. Avaliar o curativo diariamente e trocá-lo em 3 dias, ou antes, se estiver sujo, úmido, solto ou saturado. Realizar registro sobre o aspecto e as dimensões da lesão. (Enfermeiro)	8 h 30
(Tannure e Pinheiro, 2011).
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
Troca de gases PREJUDICADA (NANDA)
Situação atual
Saturação de 87% (1)
Cianose intensa de extremidades (1)
Resultados (NOC)
Estado Respiratório: Troca de gases
Saturação de oxigênio (levemente alterada) (4)
Cianose (nenhuma) (5)
Intervenções (NIC)
Monitoração respiratória
Oxigenoterapia
Controle ácido-básico
Posicionamento
Processo de Enfermagem
3. Planejamento
NANDA
NOC
NIC
4. Implementação
Processo de Enfermagem
Implementação
É a execução, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das atividades prescritas na etapa de Planejamento da Assistência.
Cumprimento pela equipe de enfermagem da Prescrição de Enfermagem.
Processo de Enfermagem
4. Implementação
Fases
PREPARAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
PÓS-IMPLEMENTAÇÃO
Processo de Enfermagem
4. Implementação
1. Preparação
Familiarizar com o planejamento (conhecer).
Validar o planejamento.
Certificar-seque possui conhecimento e habilidade necessários para a execução das ações.
Preparar o cliente, ambiente e material.
Processo de Enfermagem
4. Implementação
2. Implementação
Executar o planejamento junto ao cliente.
Individualizado, ético, seguro.
Embasado no conhecimento científico.
Deve-se colher dados referentes à resposta do cliente frente sua intervenção.
Processo de Enfermagem
4. Implementação
O cumprimento pela equipe de enfermagem da prescrição de enfermagem. Nesta etapa coloca-se o plano em ação.
Processo de Enfermagem
4. Implementação
3. Pós-Implementação
Recompor o cliente, ambiente e material.
Documentar as ações e respectivos resultados.
Processo de Enfermagem
4. Implementação
Anotação de Enfermagem
Evolução de Enfermagem
Anotação de Enfermagem
Registro das informações sobre a assistência prestada (intervenções).
Feita imediatamente após a realização da intervenção.
Realizada por todos os membros da equipe de enfermagem.
Somente o que foi registrado pode ser considerado como executado.
Evolução de Enfermagem
Feito pelo Enfermeiro.
Realizado após avaliação do estado geral do paciente frente aos cuidados prestados e resultados alcançados.
Geralmente efetuada a cada 24h, ou quando ocorre modificação no estado do paciente. 
Anotação de Enfermagem
Descreve o que foi realizado ou observado, de forma objetiva e clara.
Não faz análise dos dados, interpretações ou julgamentos de valor.
Todos os membros da equipe de enfermagem fazem anotações.
O enfermeiro quando executa um procedimento faz a anotação e não a evolução do paciente porque não faz uma avaliação geral, não analisa os dados, apenas os descreve.
Deve ser registrada no momento em que ocorreu o fato e é pontual.
Exemplos: 
Paciente comeu arroz e feijão, mas recusou a carne e as verduras.
Realizada mudança de decúbito às 14h, com posicionamento em decúbito lateral esquerdo e uso de travesseiro entre as pernas.
Evolução de Enfermagem
Dados são analisados pelo enfermeiro:
Entrevista e o exame físico.
Anotações feitas pela equipe de enfermagem e de saúde desde a última avaliação realizada até aquele momento.
Fatos relevantes que ocorreram no período.
Resultados de exames laboratoriais e outros dados, comparando o estado do paciente e dados anteriores com os atuais.
 Referentes a um período que inclui o momento atual, consideram-se todas as fases do processo, o contexto, e é executada de forma refletida.
5. Avaliação de Enfermagem
Processo de Enfermagem
5. Avaliação
Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas do indivíduo, da família ou da comunidade em um dado momento.
Determina se as intervenções/atividades de enfermagem alcançaram o resultado esperado, a necessidade de mudanças ou adaptações no PE.
Questões:
1. Os diagnósticos de enfermagem e os problemas foram exatos?
2. O paciente alcançou os resultados esperados?
3. Os diagnósticos de enfermagem do paciente foram resolvidos?
4. Os problemas foram resolvidos?
5. As necessidades de enfermagem do paciente foram atendidas?
6. As intervenções de enfermagem devem ser alteradas, continuadas ou interrompidas?
7. Surgiram novos problemas que não foram planejados?
8. Que fatores influenciaram o cumprimento e não cumprimento das metas?
9. As prioridades precisam ser determinadas novamente?
10. Devem ser feitas mudanças nos resultados esperados?
Processo de Enfermagem
5. Avaliação
UM EXCELENTE SEMESTRE À TODOS!