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Texto sobre ISTs em adolescentes e a enfermagem

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De acordo com o artigo “Práticas de enfermeiros para a prevenção do 
HIV/AIDS na adolescência”, foi realizado um estudo com alguns enfermeiros 
que atuavam nas atividades de Estratégias de Saúde da Família (ESF). A partir 
disso, pode-se observar que os jovens não constituem a principal fonte de 
preocupação dos profissionais nas ESF, visto que essa unidade atua mais 
especificamente com saúde da mulher, criança e idosos, dessa forma, 
submetendo os adolescentes como um grupo de menor atenção nesses 
serviços. 
Diante disso, sabe-se que a adolescência é caracterizada por uma fase de 
transição, em que os indivíduos são subordinados a diversas mudanças 
significativas, seja no desenvolvimento físico como intelectual. Dessa forma, 
em diversas ocasiões, não recebem a atenção necessária por parte da família, 
nem no âmbito escolar para uma atenção ás necessidades que essa fase 
necessita, e com isso, aumentando a vulnerabilidade, podendo desencadear 
em uma gravidez precoce, uso de drogas, ISTs, dentre outras consequências. 
Nesse contexto, vê-se que a probabilidade de um adolescente adquirir uma 
doença sexualmente transmissível é grande. Segundo o artigo, “ao se 
distribuírem os dados epidemiológicos do Brasil para a Aids, segundo a faixa 
etária, foram notificados 946 casos em pessoas com 15 a 19 anos, em 2014. 
Na faixa etária de 20 a 24 anos, os casos notificados foram um total de 3.723.8. 
Embora o quantitativo de casos dessa última população seja maior do que em 
pessoas de 15 a 19 anos, deve-se considerar que o período assintomático da 
doença pode variar de três a dez anos na maioria dos acometidos, 
possibilitando análise mais ampla sobre a incidência de infecções por HIV na 
adolescência”, ou seja, na maioria dos casos, a transmissão dessa doença 
acontece na fase da adolescência, devido a falta de conhecimento sobre o 
assunto e as formas corretas de prevenção. 
Infere-se, portando, que é imprescindível a atuação de medidas preventivas 
para essa população. Para que essa problemática possa diminuir, a 
intervenção da Estratégia de Saúde da Família deve entrar em campo, 
juntamente aos profissionais de enfermagem, visto que esses são aptos ao 
serviço de cuidar, prevenir e promover a saúde, a fim de que seja passado aos 
adolescentes a conscientização da prevenção adequada, métodos 
contraceptivos disponíveis e informações sobre todo o desenvolvimento que 
eles são acometidos nesse período da vida. Assim, os danos causados pela 
falta de conhecimento serão amenizados e as infecções por HIV e outras 
doenças não acometeram esse público.

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