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AD1 Geografia na Educação 2 - 2021.2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1 – 2021.2 
 
DATA LIMITE DE ENTREGA – 12/09 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno(a):_______________________________________________________________ 
Matr.:________________________Polo: _____________________________________ 
 
Caro/a Estudante, 
Objetivamos com a AD que você responda as questões a partir de 
pesquisas e leituras que venha a fazer, além do livro da disciplina e dos 
textos complementares que se encontram postados na plataforma. Como 
você terá um tempo para fazê-la, sugerimos que possa entendê-la como 
um trabalho de pesquisa. 
Assim, a AD1 será mais uma forma de estudo para a avaliação presencial. 
Aplique-se e bom trabalho! 
 
CADA QUESTÃO VALE 2,5 PONTOS 
1ª Questão) A partir da leitura da reportagem a seguir e da compreensão 
que obtiveram com a leitura da aula 6, atenda ao que se pede na questão. 
Consumo de recursos naturais superou que o 
planeta pode renovar no ano 
 
A população mundial consumiu até quarta-feira, 1/8/2018, o conjunto dos 
recursos que a natureza pode produzir em um ano. E, pelo restante do ano, vai 
consumir além da capacidade de renovação anual. As informações são da 
Global Footprint Network, uma organização não governamental de pesquisa de 
recursos naturais e mudanças climáticas. 
Em cada ano, desde 1970, este marco é conhecido como o Dia de Sobrecarga 
da Terra, que representa o momento em que o consumo de recursos naturais 
supera o volume que o planeta é capaz de renovar. 
“Essa data representa justamente o movimento que existe hoje no sentido de 
utilizar uma produção intensiva de recursos naturais sem retornar e sem 
aproveitar esses mesmos recursos que já foram extraídos”, avaliou o 
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais 
(Abrelpe), Carlos Silva Filho. “Se não mudarmos o processo de produção e 
consumo, em um dado momento, o planeta realmente não vai ter a capacidade 
de regeneração e uma série de matérias primas vão ficar realmente esgotadas, 
escassas ao ponto de não poderem mais serem utilizadas”. 
Ele acrescentou que o Brasil consome os recursos da natureza em um ritmo 
mais acelerado que a média mundial. “Se fôssemos considerar somente os 
padrões de produção e consumo do Brasil, o Dia de Sobrecarga da Terra seria 
em 19 de julho. O Brasil está no sentido de consumir mais recursos e 
aproveitar menos os resíduos do que a média mundial. Então esse é um 
problema que precisa ser encarado de frente”. 
No Brasil, 20 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos poderiam ser 
recuperados por ano com reciclagem, segundo dados da Associação Brasileira 
de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o que 
representa cerca de 25% do total do lixo gerado. O país ocupa o quinto lugar 
na geração de lixo no mundo e, diante dos baixos índices de reaproveitamento, 
contribui para o esgotamento dos recursos naturais do planeta, segundo 
avaliação da entidade. 
Para Silva, apesar de o Brasil ter a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
desde 2010, em muitos pontos, ela ainda não saiu do papel. “É preciso, de um 
lado, a conscientização do cidadão para consumir menos materiais 
descartáveis e fazer a separação desses resíduos em casa. Nós precisamos 
que o poder público municipal, que é o titular dos serviços de limpeza urbana, 
realmente disponibilize os serviços de coleta seletiva, em toda a cidade. E 
precisamos também que as indústrias, que são partícipes do sistema de 
logística reversa, façam esse sistema funcionar, para que esses materiais 
[sejam] reaproveitados pela indústria e que não sejam desperdiçados nesses 
locais de disposição final”. 
Estimativa 
A estimativa é que o Brasil perde cerca de R$ 3 bilhões por ano ao não 
reaproveitar os resíduos sólidos gerados, de acordo com o presidente da 
entidade. Além disso, o país gasta cerca de R$ 6 bilhões por ano com a 
descontaminação das áreas de destinação inadequada, nas quais esses 
resíduos são depositados. 
Em relação à geração de renda e emprego, Silva afirma que “grande parte 
desse movimento de separação de resíduos, triagem e reciclagem é 
justamente feito por cadeias de cooperativas de catadores”. Ele conclui que 
“quanto mais a gente privilegiar esse sistema [de reaproveitamento de resíduos 
sólidos], nós estamos fazendo a inserção social desses trabalhadores e 
justamente viabilizando um maior retorno para eles, uma maior renda para 
eles”. 
Na aula 6 há várias situações que retratam a utilização dos recursos naturais. Na 
reportagem trazida também há informações sobre o consumo destes recursos em 
escala mundial e, mais especificamente no Brasil. 
- Identifique o que está sendo alertado na reportagem. 
- Apresente dois potenciais impactos causados pelo uso abusivo de duas 
fontes diferenciadas de energia em nosso país. 
- Aponte um caminho indicado para minimizar os danos socioambientais 
decorrentes do consumo dos recursos naturais. 
 
2ª Questão) 
Apresente duas explicações geográficas para a afirmação a seguir, trazida pela 
Arquiteta e Urbanista Ermínia Maricato, sobre as origens dos problemas urbanos 
brasileiros, contidas no material didático do curso e no texto complementar Urbanismo 
na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. São Paulo em Perspectiva, 
2000, Vol.14, p.21-33 – Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000400004 
A tragédia urbana brasileira não é produto das décadas perdidas, portanto. Tem 
suas raízes muito firmes em cinco séculos de formação da sociedade brasileira, 
em especial a partir da privatização da terra (1850) e da emergência do trabalho 
livre (1888). (MARICATO, 2000) 
 
 
3ª Questão) 
 A partir de uma ou mais reportagens de sua escolha, obtidas em veículo de 
comunicação e devidamente identificadas no seu texto, produza explicações que 
ajudem a compreender a formação e a importância das Bacias Sedimentares no Brasil. 
Identifique pelo menos dois recursos minerais existentes em Bacias Sedimentares 
brasileiras que fazer parte da matriz energética brasileira. 
 
 
4ª Questão) 
 
Com base na leitura do texto a seguir e na aula 02 do seu material didático, 
responda ao que se pede. 
 
Mais da metade da indústria brasileira está defasada 
Os 14 setores que estão em situação vulnerável, segundo estudo da CNI, 
respondem por cerca de 40% da produção industrial e por 38,9% do PIB 
 
Roupas esportivas produzidas pela Sol Sport, de Jaraguá do Sul (SC), vão 
passar a sair da fábrica com um chip na etiqueta que indica ao fabricante e ao 
lojista a quantidade de peças disponíveis e quais delas têm mais saída. Com o 
novo sistema em fase de implantação, a empresa quer reduzir os estoques de 
quatro meses para dez dias e produzir só o que está vendido. Ao cortar custos 
e melhorar a produtividade, a Sol Sport quer avançar no mercado interno e 
recuperar terreno perdido externamente por falta de competitividade. A 
iniciativa faz parte de um movimento de adaptação da fábrica às novas 
tecnologias que vêm revolucionando a forma de produção industrial em todo o 
mundo – a chamada indústria 4.0. Mas a Sol Sports pode ser considerada 
uma exceção em seu ramo de atuação no Brasil. 
 
Estudo inédito realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) 
aponta que, de 24 setores industriais brasileiros, mais da metade (14, incluindo 
o de vestuário e têxtil) está bastante atrasada em relação à adoção de 
tecnologias digitais. 
 
O estudo constatou que esses setores correm riscos de se tornar tão 
ineficientes a ponto de serem excluídos da chamada quarta revolução industrial 
– que será baseada na digitalização e robotizaçãodas fábricas e dos 
processos produtivos para aumentar a eficiência. Os 14 setores que estão em 
situação vulnerável respondem por cerca de 40% da produção industrial e por 
38,9% do PIB Industrial brasileiro, de acordo com o IBGE. 
“Eles precisam de investimentos urgentes, pois não terão competitividade 
principalmente em relação aos países que competem diretamente com o 
Brasil”, afirma João Emílio Gonçalves gerente executivo de Política Industrial 
da CNI. “São setores com baixo grau de inovação, pouca inserção no comércio 
exterior e produtividade inferior à média internacional.” 
Ele ressalta que empresas desses setores terão “enorme” desafio de 
competitividade e o senso de urgência de atualização será dado pela própria 
concorrência. “A mudança tecnológica é grande e vai ocorrer muito mais rápido 
do que outras revoluções”, diz. “A falta de competitividade pode levar os 
produtos dessas empresas a serem substituídos por importados.” 
Gonçalves afirma que, apesar do resultado preocupante do estudo, o Brasil 
ainda não tem um atraso “tão grave assim” em relação a outros países. Mas 
que pode se distanciar cada vez mais, se não entrar na onda da modernização 
urgentemente. 
“Tem de ser uma decisão nacional; não é uma discussão sobre incentivos, 
benefícios para este ou aquele setor”, afirma Gonçalves. “Estamos falando do 
limite de sobrevivência do setor industrial.” 
A CNI pretende levar o estudo ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços 
nos próximos dias, para tentar traçar um programa de inovação que envolva 
empresas, entidades, universidades e governo. Uma das sugestões será a 
abertura de linhas especiais de crédito pelo BNDES. 
Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/mais-da-metade-da-industria-
brasileira-esta-defasada/, texto recortado, acesso em 08 de fevereiro de 2018 
 
a) Compare as diferentes condições de defasagem existentes nos 
diferentes momentos retratados sobre a industrialização brasileira, a 
saber: aquele que diz respeito aos primórdios da industrialização e este 
ora retratado na reportagem da Revista Veja. 
b) Explicite que função foi e é requerida pelos agentes capitalistas (setores 
industriais) para o Estado brasileiro (o papel governamental) em relação 
ao processo de industrialização. 
 
 
https://veja.abril.com.br/economia/mais-da-metade-da-industria-brasileira-esta-defasada/
https://veja.abril.com.br/economia/mais-da-metade-da-industria-brasileira-esta-defasada/

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