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história da língua portuguesa no Brasil

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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Rio Real / EAD - UNIDADE RIO REAL 
Acadêmico: 030LPL5AM
Aluno: VANESSA SANTOS DE JESUS 
Avaliação: A2
Matrícula: 183001610 
Data: 26 de Setembro de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 8,00/10,00
1  Código: 33187 - Enunciado: A Semântica Histórica tem como objeto de estudo as transformações
que ocorrem nos sentidos das palavras como resultado das modificações realizadas nas línguas.
Dessa forma, os métodos histórico-comparativos nos auxiliam a investigar as mudanças de
sentido dos vocábulos na passagem de uma língua a outra.Considerando esse contexto, avalie as
seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A metáfora é um processo de modificação
semântica muito produtivo, pelo qual uma palavra adquire novos sentidos em diferentes
contextos.PORQUEII. A metáfora é um processo de modificação semântica instável, pois está
sujeita a diversas interpretações do leitor/ouvinte. Avaliando-se as asserções acima, conclui-se
que:
 a) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
 b) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
 c) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
 d) As duas asserções são falsas.
 e) As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Alternativa marcada:
e) As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Justificativa: Resposta correta: As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não justifica a
primeira. Correta, porque não há uma relação direta entre as duas asserções. A primeira asserção
afirma que a metáfora é um processo de modificação semântica produtivo, o que é verdadeiro,
pois o vocábulo não fica delimitado a um único contexto linguístico. A segunda asserção afirma
que a metáfora é um processo de modificação semântica instável, o que também é verdadeiro,
pois a recepção do vocábulo metaforizado depende da interpretação do leitor/ouvinte,
portanto ele está sujeito ao conhecimento de mundo previamente adquirido. No entanto, a
primeira asserção define a metáfora sob o ponto de vista linguístico, enquanto a segunda
asserção relativiza esse processo de modificação semântica sob o ponto de vista da recepção do
leitor/ouvinte. Dessa forma, as duas asserções apresentam diferentes abordagens para o mesmo
conceito, sendo uma positiva e outra negativa. 
1,50/ 1,50
2  Código: 33209 - Enunciado: A fase arcaica do português estendeu-se até o ano de 1415, data que
marca a chegada dos navegantes portugueses à África. Assim, um “novo mundo” era descoberto,
com habitantes que em muito diferiam dos europeus no biotipo, nos costumes e nas línguas
faladas. Essa nova visão de mundo motivou diversas pesquisas científicas, nas quais se incluem
os estudos comparativos sobre a história das línguas, que já haviam sido iniciados no século XIV
com a obra De vulgari eloquentia de Dante Alighieri.  Diante disso, marque a alternativa que
apresenta o contexto cultural do Renascimento e determina o surgimento de pesquisas
científicas, entre as quais as da área da linguística histórica.
 a) Visão cristã, que consolidava valores como caridade e igualdade, levando à aceitação de
modos de vida diferentes.
 b) Visão medieval, que organizava a sociedade em classes distintas e transformava o
homem comum em objeto de estudos.
 c) Visão humanista, que idealizava um mundo no qual os valores humanos estivessem
acima da fé cristã.
0,50/ 0,50
 d) Visão antropocêntrica, que buscava no próprio homem as explicações para os fenômenos
observáveis.
 e) Visão monárquica, que impelia a nobreza europeia a projetar um mundo unificado a
partir de conquistas territoriais.
Alternativa marcada:
d) Visão antropocêntrica, que buscava no próprio homem as explicações para os fenômenos
observáveis.
Justificativa: Resposta correta: Visão antropocêntrica, que buscava no próprio homem as
explicações para os fenômenos observáveis. Correta, porque artistas e intelectuais identificaram
características humanas em relação ao biotipo e aos costumes que não eram explicados pelos
fundamentos religiosos que marcaram a Idade Média. Assim, a observação dos fenômenos
instigou pesquisas que explicassem as diferenças entre os diversos povos, especialmente os que
se tornaram conhecidos com a chegada dos navegantes à África.  Distratores: Visão cristã, que
consolidava valores como caridade e igualdade, levando à aceitação de modos de vida
diferentes. Errada, porque a visão cristã indicava que todos os fenômenos tinham explicação na
esfera divina e, assim, não cabiam pesquisas que viessem a questionar a “ordem universal”,
condicionando o ser humano à aceitação das doutrinas religiosas. Visão monárquica, que impelia
a nobreza europeia a projetar um mundo unificado a partir de conquistas territoriais. Errada,
porque as conquistas territoriais tinham como motivação os valores mercantilistas e, dessa
forma, não interessava à nobreza reconhecer como legítimos os aspectos físicos e culturais de
povos que estivessem à margem de uma cultura europeia etnocêntrica.Visão humanista, que
idealizava um mundo no qual os valores humanos estivessem acima da fé cristã. Errada, porque a
visão humanista compreendia o ser humano em sua individualidade, não se caracterizando pela
observação de fenômenos que se manifestassem em conjunto e se tornassem objeto de
pesquisa. Visão medieval, que organizava a sociedade em classes distintas e transformava o
homem comum em objeto de estudos. Errada, porque a visão medieval, a qual manifesta a visão
teocêntrica de mundo, não orientava pesquisas científicas que confrontassem a ideologia
religiosa. Assim, as classes sociais eram distintas, mas essa proposta buscava organizar a
sociedade em conformidade com o projeto político monárquico aliado às doutrinas da Igreja
medieval.
3  Código: 33176 - Enunciado: A difusão do latim, língua oficial dos romanos, foi uma das
consequências da expansão do Império entre os séculos V a.C. e II d.C. Portanto, há uma relação
estreita entre o contexto histórico e a difusão da língua latina, a qual deu origem a diversas
outras. As principais conquistas territoriais do Império Romano podem ser agrupadas em:
Conquista da Itália peninsular, quando se deu a consolidação do poder político na região
conhecida como Lácio e a dominação de povos vizinhos, como os sabinos e os etruscos; os
samnitas, que lideravam populações itálicas; e a população da Magna Grécia; Conquista da
Europa mediterrânea, quando os romanos rivalizaram com a colônia fenícia de Cartago ao
assumir a exploração do comércio marítimo desde o Líbano até Portugal. Observe o mapa que
representa o apogeu do Império Romano.     (Fonte: <https://www.tudosobreroma.com/imperio-
romano>.)    Considerando as informações apresentadas e o processo de difusão do latim, pode-
se concluir que:     
 a) O Mar Mediterrâneo impediu o acesso dos romanos às regiões do Oriente Médio, como
Síria e Palestina, o que explica o fato de o latim não ter sido adotado nesses lugares.
 b) A expansão territorial romana justifica o fato de todos os países conquistados na Europa,
no Oriente e na Ásia falarem línguas derivadas do latim vulgar utilizado pelos soldados romanos.
 c) O espetacular domínio romano teve como consequência o contato entre o latim e
diferentes famílias linguísticas encontradas na Europa Ocidental, na Ásia e no Oriente Médio.
 d) Houve resistência dos povos do Oriente Médio, especialmente dos árabes, à invasão
romana, o que explica o fato de a língua árabe ter dado origem a algumas línguas faladas no
Ocidente.
1,50/ 1,50
 e) Não havendo mais territórios a serem conquistados na Europa, os romanos voltaram-se
para as Américas, o que explica o fato de o português e a língua hispânica derivarem do latim.
Alternativa marcada:
c) O espetacular domínio romano teve como consequência o contato entre o latim e diferentes
famílias linguísticas encontradas na Europa Ocidental, na Ásia e no Oriente Médio.
Justificativa: Resposta correta:O espetacular domínio romano teve como consequência o
contato entre o latim e diferentes famílias linguísticas encontradas na Europa Ocidental, na Ásia e
no Oriente Médio. Correta, porque, com a expansão territorial romana, o latim passou a conviver
com diversas famílias linguísticas. Como o Império Romano não impunha o latim aos vencidos,
as suas línguas nativas mesclaram-se com a língua latina, gerando novos dialetos e línguas.
 Distratores: O Mar Mediterrâneo impediu o acesso dos romanos às regiões do Oriente Médio,
como Síria e Palestina, o que explica o fato de o latim não ter sido adotado nesses lugares.
Errada, porque, como se pode ver no mapa, a África do Norte, a Ásia e o Oriente Médio também
foram dominados pelos romanos. Assim, o Mar Mediterrâneo não foi um obstáculo à expansão do
Império Romano nessas regiões. Não havendo mais territórios a serem conquistados na Europa,
os romanos voltaram-se para as Américas, o que explica o fato de o português e a língua
hispânica derivarem do latim. Errada, porque, como se pode observar, as informações e o mapa
não incluem as Américas como conquistas romanas, então desconhecidas à época do Império. O
português e o espanhol derivam do latim porque as regiões que falam essas línguas foram
conquistadas por povos que falavam línguas românicas, as quais evoluíram para as línguas
contemporâneas, dentre as quais o espanhol e o português.A expansão territorial romana
justifica o fato de todos os países conquistados na Europa, no Oriente e na Ásia falarem línguas
derivadas do latim vulgar utilizado pelos soldados romanos. Errada, porque houve resistência
linguística em diversos países da Europa, bem como da Ásia e do Oriente Médio e, assim, nessas
regiões mantiveram-se as línguas maternas. Por esse motivo, várias línguas não pertencem à
família linguística românica, que é derivada do latim. Houve resistência dos povos do Oriente
Médio, especialmente dos árabes, à invasão romana, o que explica o fato de a língua árabe ter
dado origem a algumas línguas faladas no Ocidente. Errada, porque, como revela o mapa, o
Império Romano conseguiu expandir-se para o Norte da África, Ásia e Oriente Médio e porque as
línguas ocidentais não são derivadas do árabe, embora tenham sofrido influência desse idioma,
especialmente em relação ao léxico.
4  Código: 33205 - Enunciado: Os linguistas comparativistas comprovaram que fatores externos
históricos, políticos, sociais e culturais promovem modificações nas línguas quando elas entram
em contato. Os contatos entre diversas línguas são chamados de substrato, superestrato e
adstrato.Diante disso, analise as situações a seguir e classifique as situações de contato entre
línguas em substrato, superestrato ou adstrato. Situação 1: os romanos invadiram a Grécia e
dominaram seus habitantes. No entanto, o Império Romano não impunha o latim, sua língua
oficial, aos povos vencidos, o que garantiu a manutenção da língua grega e a adoção, pelo latim,
de diversas palavras gregas, além de prefixos e sufixos. Por outro lado, a elite intelectual grega
adotava a língua latina para fazer crítica literária. Situação 2: na Península Itálica, falavam-se
diversas línguas, como o oscro, o umbro, o sabélico, o lígure e o etrusco. No início da expansão
do Império Romano, essas línguas conviveram com o latim e transformaram-se gradualmente,
até não serem mais faladas na região. Situação 3: no século VIII, os árabes invadiram a Península
Ibérica e permaneceram na região até o século XV. A língua árabe influenciou a língua
portuguesa, que adotou diversas palavras estrangeiras.
 a) Situação 1: substrato; Situação 2: adstrato; Situação 3: superestrato.
 b) Situação 1: adstrato; Situação 2: substrato; Situação 3: superestrato.
 c) Situação 1: superestrato; Situação 2: substrato; Situação 3: adstrato.
 d) Situação 1: adstrato; Situação 2: superestrato; Situação 3: substrato.
 e) Situação 1: substrato; Situação 2: superestrato; Situação 3: adstrato.
0,00/ 1,00
Alternativa marcada:
d) Situação 1: adstrato; Situação 2: superestrato; Situação 3: substrato.
Justificativa: Resposta correta: Situação 1: adstrato; Situação 2: substrato; Situação 3:
superestrato. Correta, porque, na situação 1, temos um adstrato, pois as línguas grega e latina
influenciaram-se mutuamente; na situação 2, temos um substrato, porque as línguas faladas na
Península Itálica foram influenciadas pelo latim, uma língua estrangeira, até o seu
desaparecimento; na situação 3, temos um superestrato, porque a língua árabe, estrangeira,
influenciou uma língua já existente na região da Península Ibérica. Distratores: As demais
alternativas estão incorretas, porque as situações apresentadas não admitem mais de uma
classificação.
5  Código: 33192 - Enunciado: A obra épica Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, publicada em
1572, é reconhecida pelos linguistas como um marco da ortografia portuguesa por simplificar a
escrita das palavras, eliminando letras que fossem desnecessárias e atendendo à sonoridade das
palavras. No entanto, o texto épico ainda registra diversos arcaísmos, seja por necessidade da
expressão, seja por uma proposta estética.Diante disso, leia os versos de Os Lusíadas a seguir,
selecionados do texto original, e marque a alternativa que relaciona corretamente as palavras
destacadas e as regras fonéticas apresentadas. A - Ouui que não vereis com vãs façanhas (Canto I,
11-1).B - Lhe estava o Deos Noturno a porta abrĩdo (Canto 2, 1-6).C - Gente que de tam longe à Índia
vinha (Canto II, 101-8). O fonema nasal no final das palavras, representado pela letra “m”, foi
mantido no texto camoniano, sendo que no português moderno já se utilizava o ditongo nasal
“ão”. A letra “u” deixou de representar o fonema /v/, como se utilizava no português arcaico, mas
essa marca fonética foi mantida por Camões. Camões manteve o sinal gráfico til utilizado no
português arcaico como um fonema nasal no interior do vocábulo, mas que foi substituído, no
português moderno, pela interposição do fonema nasal /n/.
 a) A – 1; B – 2; C – 3.
 b) A – 3; B – 2; C – 1.
 c) A – 1; B – 3; C – 2.
 d) A – 2; B – 3; C – 1.
 e) A – 2; B – 1; C – 3.
Alternativa marcada:
d) A – 2; B – 3; C – 1.
Justificativa: Resposta correta: A – 2; B – 3; C – 1. Em A, tem-se a forma ouui correspondendo ao
verbo “ouvir” na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito; assim, a letra “u” foi utilizada
como equivalente ao fonema /v/. Em B, tem-se a forma abrĩdo, que utiliza o sinal gráfico til para
marcar o fonema nasal, que foi substituído, no português moderno, pelo fonema nasal /n/. Em C,
tem-se a forma tam, a qual, assim como a forma tã e vocábulos terminados com –om (son,
entom), foi substituída pelo ditongo nasal assinalado com um til (“tão”, “são”, “então”).
 Distratores: As demais alternativas estão incorretas, porque as regras fonéticas indicadas não
correspondem às palavras destacadas.
0,50/ 0,50
6  Código: 33194 - Enunciado: A língua portuguesa foi imposta a diversos territórios colonizados
por Portugal. No entanto, ela não se manteve idêntica ao longo dos tempos, tendo em vista que
os contextos socioculturais promovem modificações na língua. No Brasil, os gramáticos e
linguistas têm debatido a possibilidade de que a língua portuguesa esteja evoluindo para a
constituição do português brasileiro. Ainda não se chegou a um consenso sobre essa questão,
mas há alguns indicadores de que o português brasileiro, mesmo que não seja oficializado como
língua nacional, está conquistando espaço nos diversos contextos de comunicação.Sendo assim,
pode-se afirmar que:
0,00/ 1,00
 a) Os esforços para adoção de uma ortografia comum a Portugal e Brasil revelam um
necessário projeto de “purismo linguístico”.
 b) Ao contrário dos europeus, os brasileiros tendem a realizar a língua de forma espontânea,
o que deve ser levado em consideração pelos linguistas.
 c) No Brasil, identifica-se um abismo entre a norma culta e a norma coloquial, o que
promove choques culturais e uma crise de identidade nacional.  
 d) O exercício da escritamantém fixas as normas gramaticais previstas, o que pode conter
uma evolução acelerada da língua portuguesa.
 e) O português europeu e o português brasileiro não se distinguem, a não ser em variantes
que se manifestam distantes dos centros culturais.
Alternativa marcada:
c) No Brasil, identifica-se um abismo entre a norma culta e a norma coloquial, o que promove
choques culturais e uma crise de identidade nacional.  
Justificativa: Resposta correta: Ao contrário dos europeus, os brasileiros tendem a realizar a
língua de forma espontânea, o que deve ser levado em consideração pelos linguistas.Nessa
assertiva, foram apresentados os dois pontos fundamentais da questão sobre o reconhecimento
do português brasileiro. O primeiro ponto é a identificação de que os brasileiros diferenciam-se
dos portugueses em sua relação com a língua, tornando-a menos rígida e fazendo prevalecer a
espontaneidade nas situações comunicacionais sobre as normas gramaticais. O segundo ponto é
o direcionamento para que os linguistas levem em consideração a espontaneidade do falante
brasileiro no debate sobre a língua nacional. Distratores: O exercício da escrita mantém fixas as
normas gramaticais previstas, o que pode conter uma evolução acelerada da língua portuguesa.
Errada. A afirmativa evidencia uma prevalência da modalidade escrita sobre a modalidade
falada, o que impediria uma evolução natural da língua portuguesa pela fala, que é o meio pelo
qual as línguas evoluem. Ao indicar obediência às normas gramaticais previstas, a assertiva
contraria a defesa do reconhecimento do português brasileiro.O português europeu e o
português brasileiro não se distinguem, a não ser em variantes que se manifestam distantes dos
centros culturais. Errada. A não distinção entre o português europeu e o português brasileiro dá-
se apenas sob o amparo do acordo ortográfico. Nas situações comunicativas cotidianas,
verificam-se significativas diferenças entre o português europeu e o português brasileiro. Além
disso, a afirmativa não reconhece a legitimidade das variantes regionais, mantendo-as como
desvios à norma culta ao estabelecer que elas se expressam somente fora dos centros culturais.
Destaca-se, ainda, que a noção de cultura está vinculada, equivocadamente, à expressão da
norma culta da língua.Os esforços para adoção de uma ortografia comum a Portugal e Brasil
revelam um necessário projeto de “purismo linguístico”. Errada. A assertiva defende o “purismo
linguístico”, conceito associado à manutenção da norma culta e das regras gramaticais que a
fixam, consideradas necessárias. Assim, a afirmativa contraria argumentos em defesa do
reconhecimento do português brasileiro, o qual flexibiliza as normas cultas da língua.  No Brasil,
identifica-se um abismo entre a norma culta e a norma coloquial, o que promove choques
culturais e uma crise de identidade nacional. Errada. Ao opor a norma culta e a norma coloquial,
destacando aspectos negativos, a assertiva evidencia que não há possibilidade de consenso no
debate. A afirmativa, portanto, registra um problema relacionado à língua portuguesa e não
menciona o português brasileiro como solução para os conflitos identificados.
7  Código: 33185 - Enunciado: Leia com atenção o texto a seguir:“De acordo com estudos
sociolinguísticos, um trabalho interdisciplinar pode possibilitar o conhecimento da estrutura
social de um povo por intermédio da análise da sua língua, que pode ser considerada uma das
ferramentas que a sociedade possui para resgatar seus fatos históricos, culturais e linguísticos.
Percebemos que o Latim está presente também em outras áreas de estudo, como: na Biologia, na
Medicina, no Direito, na Filosofia, na Sociologia, na História, na Religião, na Literatura, na
Escultura, na Arquitetura, na Música, no Cinema, dentre outros.”(Fonte: VILAS BOAS; HUNHOFF,
2,50/ 2,50
2014 apud SANTOS, S. S. B. [Org.]. Língua portuguesa e gramática histórica. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2016. p. 102-103.) Elabore uma frase-síntese que justifique o ensino
interdisciplinar do latim.
Resposta:
Para compreendermos o presente se faz nécessário o estudo do passado. Dessa forma, torna-se
necessário o estudo interdisciplinar do latim, uma vez que por meio dela originou-se várias
línguas neolatina, entre ela a Língua Portuguesa, vale ressaltar também que  seus vestigíos
perpetua até a contemporaneidade. Ademais,  assim como o português, Roma tinha duas
variações da língua, o latim clássico que era falado pela elite, com regras gramaticais bem
estruturadas, o que nos lembra a norma culta que hoje é imposta para a sociedade e o latim
vulgar, que era a fala dos camponeses, dos soldados, dos iletrados e que deu origem a Língua
Portuguesa. Além disso, com o estudo do Latim pode-se perceber a evolução da língua, suas
contribuições e entender as mudanças fonéticas ,  morfológicas  no léxico do nosso idioma.
 Ademais, com o estudo do Latim, aumentaremos o nosso conhecimento sobre a história, da
sociedade, da cultura e da literatura, percebendo as suas influências para a atualidade.
Justificativa: Expectativa de resposta:Podem ser apresentadas diversas frases-sínteses, desde
que seja evidenciada a eficácia do estudo do latim na compreensão de outras áreas do
saber. Exemplo: O estudo interdisciplinar do latim, que envolva diversas áreas do conhecimento
com o estudo da língua nacional, possibilita conhecer os fatos históricos, culturais e linguísticos
de uma sociedade.
8  Código: 33189 - Enunciado: “A influência do latim na origem e na formação da língua portuguesa
é indiscutível, e seu impacto no português atual, consequentemente, também é bastante
significativo. Os radicais de muitas palavras que utilizamos atualmente contam com a presença
do latim.”(SANTOS, Sonia Sueli Berti [Org.] Língua portuguesa e gramática histórica.  São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2016. p. 102.) Descreva dois vocábulos formados com cada um dos
radicais latinos apresentados: agri (campo); óculo (olho); pater (pai):
Resposta:
O latim influenciou fortemente a  Língua Portuguesa e consequetemente suas palavras.
Outrossim, na atualidade, pode´se notar radicais latinos apresentados nas palavras usadas na
contemporaneidade, como no radical latino agri ( que vem de campo) deu origem a palavras
como: agricultira, agrário, agrícola, ou seja, palavras ligadas ao campo, ao cultivo. Ademais, pode
- se notar também no radical pater, que deu origem a palavra pai, patriarca, pátria. Além disso,
tem-se o radical óculo ( olho), que deu origem a palavras como óculos, uma vez que está ligada
aos olhos  e também a palavra oculista. Com os exemplos citados acima, pode-se perceber que a
maioria das palavras ultilizadas na atualidade são derivadas do latim.
Justificativa: Expectativa de resposta:Agri: agricultura, agricultor, agrícola, agronomia,
agrônomo, agropecuária etc.Óculo: óculos, oculista, ocular, monóculo, binóculo etc.Pater:
paternal, paternalismo, paternalista, paterno, paternidade etc.
1,50/ 1,50

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