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14- MATERIAIS DENTARIOS

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Capítulo 14- Materiais dentários 
A dentística é a especialidade que trata toda e qualquer sequela deixada 
pela doença cárie, restaurando-os os dentes afetados e colocando-os em sua 
função novamente. Com pouco conhecimento da causa dessas doenças, o único 
tratamento era a restauração e exodontia do elemento afetado. Já que a 
dentística se conceitua na remoção do tecido cariado, em seguida da 
restauração do dente por ser a melhor opção. Medidas educativas e preventivas 
tem os melhores resultados na redução de forma efetiva na doença cárie. É 
nesse contexto que a equipe de saúde bucal trabalha eficazmente o verdadeiro 
papel multiplicando ações de saúde bucal. 
 
Figura 01: Leões de Cárie. 
 
 Novos conceitos de promover saúde bucal está ensinando os indivíduos 
de forma a colocar em prática há prevenção da instalação das doenças orais e 
que essas técnicas das prevenções sejam estendidas futuramente a sociedade. 
• Explicar ao paciente a formação de placa bacteriana, sua composição 
e sua ação sobre a estrutura dentária. 
• Orientar sobre a higiene oral corretamente. 
• Importância do flúor e os meios por onde é obtido. 
• Esclarecer sobre a ingesta de alimentos na atuação da lesão cariosa. 
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
 Este cimento forrador tem como finalidade isolamento térmico do 
complexo dentina-polpa, indução de formação de dentina, podendo também ser 
utilizado para cimentação de provisórias. Para tomar a presa ocorre na junção 
química entre duas pastas quando manipuladas podendo também apresentar na 
forma de fotoativadas. 
Instrumentos Necessário 
• Bloco de espatulação de papel (fornecido pelo fabricante). 
• Instrumento para a mistura e colocação do material na cavidade. 
Mistura: espátula metálica n° 22 ou n° 1. 
Colocação: instrumento aplicador de hidróxido de cálcio. 
A: 
 
B: 
Figura 02 – A: Manipulação do Cimento de hidróxido de cálcio na Placa de Vidro 
 B: Aplicador de hidróxido de cálcio. 
 
Manipulação: 
• Proporcionar quantidades iguais (aproximadamente 2 mm) de pasta 
base e pasta catalizadora sobre o bloco de espatulação, sempre 
imediatamente antes do momento de sua utilização. 
• Misturar as duas porções até que a mistura tenha uma cor homogênea 
e consistência uniforme, e tempo máximo de espatulação é de 10 
segundos. 
• Passar o aplicador de cimento para o operador e em seguida 
posicionar o bloco de espatulação, já com a mistura pronta, logo 
abaixo do queixo do paciente, para que o operador posso utilizar-se 
do cimento. O aplicador deve ser limpo antes de se levar cada porção 
a cavidade. 
Orientações para a limpeza: 
Esfregar com esponja ou gaze, mesmo após a presa final. 
Marcas comerciais: 
Life, Hidro-C, Dycal, Hidrex e outros. 
 
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO 
Indicação: 
Função principal é agir como agente cimentante. É usado para reter coroas 
unitárias, pontes fixas, blocos metálicos e bandas ortodônticas. Esse cimento foi 
utilizado como base restaurações em dentes que tinham lesão cariosa extensa 
e como restaurador provisório. Esse material foi substituído por um cimento 
biologicamente compatível e que possuam liberação de fluoretos e maior adesão 
ao complexo dentina esmalte. 
Apresentação comercial: 
Sob forma de pó que deverá ser incorporado ao líquido. 
Marcas comerciais: 
• Cimento de fosfato de Ziinco da S.S. White. 
• Le Smith. 
• Tenacin. 
• Bayer Zinc Phosphate Ciment. 
• Lumicon. 
 
 
Natureza química: 
Pó: 1 – Óxido de Zinco 90%. 
 2 – Óxido de Magnésio 8% a 9%. 
 3 – Óxido de silício, tri-óxido de bismuto, além de modificadores químicos. 
 
 
Figura: 03 – Pó do fosfato de zinco. 
 
 
Líquido: 
1- Ácido Fosfórico 38%. 
2- Água 36%. 
3- Derivados de Alumínio e Zinco +/- 16%. 
 
Figura 04: Líquido do fosfato de zinco. 
Mecanismo de reação 
O pó de óxido de zinco, é misturado com o ácido fosfórico, a superfície das 
partículas sofre uma dissolução; durante o desenvolvimento dessa reação 
acidobásica que se forma o produto – composta por um fosfato de zinco amorfo. 
Relação pó-líquido 
Esta relação vai depender para qual função desse material. Por exemplo, fixar 
coroas ou prótese fixas a viscosidade será baixa; bandas ortodônticas um 
cimento, mas espesso. Por fim quando for utilizado como base para cavidade 
deverá ser mais espessa. 
Manipulação 
O desempenho clínico deste cimento depende de sua espatulação. Conforme a 
sua espatulação afetará na sua longevidade clínica. A reação entre as duas 
partes é exotérmica, logo a manipulação deverá ser realizada em temperatura 
mais baixa que ambiente. Para ocorrer a liberação dessa energia, o cimento 
deverá ser manipulado em uma grande área da placa. 
 A placa deve estar a uma temperatura entre 18° a 24°C, caso esteja muito 
resfriada gotículas de água poderá ser incorporada ao cimento prejudicando sua 
propriedade. 
 Sempre utilizar a quantidade preconizada pelo fabricante, nunca alterá-la. 
 O pó proporcionado na placa deverá ser compactado com uma espátula 
n°24 de aço inox, até se obter forma retangular de 1mm de espessura. A seguir 
esses retângulos de pó deverá ser dividido em 8 parte. 
 A quantidade de líquido descrito pelo fabricante é dispensada no centro 
da placa, e então a menor porção de pó é incorporada a ao líquido, usando a 
maior área possível da placa até ficar homogêneo. Logo a incorporação de 
porções menores do pó ao líquido diminuí a reação exotérmica e otimiza a 
reação química. O tempo total de manipulação é de 90 segundos. 
 
 
Figura 05: Consistência do cimento de fosfato de zinco após a manipulação. 
Propriedades 
Tempo de Presa 
É o tempo que vai desde o início da espatulação até que adquire a natureza da 
fragilidade. 
Tempo de Trabalho 
Desde o início da espatulação até que o cimento da exiba a plasticidade a ser 
usada. 
 Essas duas propriedades são alteradas pela reação pó-líquido, pela 
temperatura da placa, pela maneira de que o pó é incorporado no líquido. 
Resistência 
O efeito da relação pó-líquido na resistência a compressão mostra que quanto 
maior a quantidade de pó adicionado a uma mesma porção de líquido, maior a 
resistência a compreensão. A adição de pequenos incrementos de pó resulta 
numa resistência apreciavelmente diferente. 
Solubilidade e desintegração 
Clinicamente é a mais importante pois é quase impossível fechar a interface da 
superfície do esmalte, o agente cimentante ficará continuamente exposto a 
saliva. Se o cimento exibir níveis de solubilidade e desintegração alto o 
aparecimento de cáries secundarias será possível. 
 
 
pH 
O pH do líquido do cimento é aproximadamente 2,0. Tão logo o pó e o líquido 
combinam-se. Três minutos após a manipulação o valor varia entre 3,5 e 4,0. 
Em uma hora chega a 6,0 levando 48hs para atingir a neutralidade. 
Limpeza do material 
 Após a manipulação, esperar o cimento secar, deixar a placa vítrea e os 
instrumentos utilizados imersos na água até que o cimento se destaque. 
Cuidados gerais 
O fabricante pode padronizar certas propriedades físicas e mecânicas do 
cimento, cuidados especiais devem ser tomados. 
 A alteração original entre água e ácido é comumente alterada cada vez 
que o frasco é aberto. Como os fabricantes já reconhecem a probabilidade de 
alterar a relação entre ácido e a água eles normalmente fornecem a mais 20%. 
 A alteração na relação entre água e ácido afeta a resistência, bem como 
a solubilidade do cimento de fosfato de zinco. 
 O frasco do pó deve ser agitado sempre antes de ser aberto, com 
finalidade de homogeneizar os constituintes do mesmo. 
 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO 
Indicações 
• Restaurações provisórias (curativos). 
• Forramentos (característica sedativa). 
Apresentação Comercial 
Pó: óxido de zinco, resina para reduzir a fragilidade, estrato de zinco (para um 
plastificador) e acetato de zinco para aumentar a dureza. 
Líquido: eugenol e óleo de olivacomo plastificador. Para aumentar a sua 
resistência, polímeros de metacrilato de metila ou alumínio são adicionados ao 
pó e ácido ethoxibenzoico ao líquido. 
Nomes comerciais 
Pulpo-san®, Alganol®, Temporex®, OZE®, IRM®, Restaurim®, EBA-Plus®, 
Cavitec®. 
 
Figura 06: Cimento de óxido de zinco e eugenol. 
Instrumentos necessários 
• Espátula metálica não flexível (rígida) n 36. 
• Placa de vidro grossa (espessura dupla). 
• Espátula de inserção n 1. 
 
 
Figura 07: Espátula 36 e espátula de inserção 1. 
Manipulação 
Seguir o manual quanto ao tempo de trabalho. 
 Agitar o frasco do pó e gotejar o líquido, com o frasco totalmente na 
posição vertical e afastado da placa. 
a) Quantidade de pó e líquido de acordo com o fabricante separada um 
dos outros na placa de vidro. 
b) Juntar aos poucos o pó e líquido em espatulação vigorosa (pressionar 
a massa contra a placa). 
c) Espatular até que se forme uma massa homogênea e seja possível 
fazer um rolinho com o produto. Espatular cerca de 1 minuto. 
 
Figura 08: Consistência do cimento de OZE após espatulação. 
Cuidados gerais 
Manter os frascos do kit sempre fechados. Sempre estarem limpos e 
armazenados em local sem umidade e longe do calor. 
Propriedades 
A relação entre os materiais afeta o tempo de presa (quanto maior a relação pó-
líquido, mais rápida é a presa). Tempo de espatulação é cerca de um minuto. 
Fatores a serem considerados 
• A relação pó-líquido afeta o tempo de presa do material. 
• Apresenta um bom vedamento. 
• Se o líquido estiver amarelado deverá ser descartado. 
Orientações para limpeza 
A limpeza deverá ser feita com algodão, gaze ou papel absorvente. Depois de 
ser lavado com água e sabão e esponja macia para não riscar o instrumento. 
 
 
 
IONÔMERO DE VIDRO 
Indicações 
a) Restauração provisória de longa duração com alta carga de mastigação. 
b) Restauração definitiva em face (palatina e vestibular). 
c) Cimentação definitiva de prótese. 
d) Cimentação de banda ortodônticas. 
e) Obturados de canais endodônticos. 
Composição 
Pó 
• Sílica 
• Alumina 
• Fluoreto de Cálcio 
Líquido 
• Ácido poliacrílico 
• Ácido itacônico 
• Ácido tartárico 
• Água 
Reação 
Por meio da mistura pó-líquido inicia-se uma reação de presa essa reação ocorre 
em três estágios: 
a) Fase de aglutinação, nesta fase o cimento apresenta brilho devido a 
presença de grupos carboxílicos. 
b) Fase da formação de matriz e poliácidos: nesse processo o cimento 
endurece. A aparência do ionômero é opaca, o clínico deve ter cuidado 
para evitar a perda ou ganho de líquido pelo cimento, pois haveria danos 
irreversíveis par o ionômero. 
c) Fase de formação do gel de sílica e incorporação do vidro e matriz: esse 
ocorre nas primeiras 24hs 
 
Vantagens 
• Liberação de flúor. 
• Baixa solubilidade. 
• Alta resistência a compressão. 
• Adesão química a estrutura dental. 
Desvantagens 
• Alta solubilidade nas primeiras 24h. 
• Material sensível a técnica. 
Apresentação 
• Pó-líquido. 
• Cápsulas. 
Classificação por indicação clínica 
a) Tipo I: para cimentação. 
b) Tipo II: para restauração. 
c) Tipo III: para forramento. 
d) Tipo IV: para restauração definitiva e núcleos. 
 
 
Figura 09: Cimento de ionômero de vidro ativado quimicamente. 
 
 
Figura 10: Cimento de ionômero de vidro fotoativado. 
Considerações 
Logo após a execução da restauração de ionômero de vidro deverá ser protegida 
a restauração com verniz ou resina fluida a base de BIS-GMA. 
Cuidados durante a técnica clínica 
Os cuidados devem ser rigorosos. 
Cuidados com o pó e o líquido 
• Os frascos devem estar bem fechados para evitar ganho e perda de 
água. 
• O Líquido não deve ser armazenado na geladeira. 
• O pó e a placa se forem mantidas resfriadas irá aumentar o tempo de 
trabalho. 
• Usar o triturador fornecido pelo fabricante. 
Obs: independente do fornecedor o ionômero só poderá ser usado se estiver um 
aspecto brilhante. 
Proporção do pó e do líquido 
• A adição de pouco pó resulta em uma mistura fluida. 
• A adição de muito pó origina um menor tempo de trabalho e de presa. 
• O pó e o líquido devem utilizados conforme indicação do 
representante. 
• Deverá agitar bem o pó. 
• O frasco do líquido deverá ser posicionado na vertical. 
• O tempo de aglutinação deverá ser de acordo com o fabricante. 
 
Figura 11: Materiais para a manipulação de cimento de ionômero de vidro. 
Cuidados para prevenir falhas na adesão 
• Limpar e secar a cavidade preparada. 
• Usar proporção pó e líquido correta. 
• Inserir material com o brilho. 
• Não contaminar com umidade. 
• Não remover matriz precocemente. 
• Remover os excessos. 
• Realizar acabamento na próxima sessão. 
Cuidados para prevenção de erosão 
• Usar proporção pó-líquido correta. 
• Não contaminar com umidade. 
• Aplicar proteção superficial. 
Cuidados para diminuir a porosidade e o manchamento 
• Comprimir o material durante 5 minutos. 
• Não inserir o cimento após a perda do brilho. 
• Realizar o acabamento e polimento tardios com instrumentos 
lubrificados. 
Cuidados para prevenção de trincas e rachaduras 
• Não usar proporção do material errado. 
• Proteger a restauração imediatamente após a remoção da matriz. 
• Não sobre aquecer a restauração durante acabamento. 
• Não dar acabamento sobre jatos de ar. 
Conclusões 
• Usá-lo no meio bucal. 
• Pode ser usado com resinas compostas ou amalgamas de prata como 
forro. 
• É indicado como material restaurador de cavidade. 
• Usado como selantes de fóssulas e fissuras. 
• Não apresentam boa adesividades de braquetes mas apresentam 
bons resultados na cimentação de bandas. 
• Indicado para restaurações. 
 
 Figura 12: Forramento com CIV. 
RESINA COMPOSTA 
Polimerização 
• Química: Sistema pó-liquido, sistema pasta-líquido, sistema pasta-
pasta. 
• Física: Luz halógena, led. 
 
 
Resinas autopolimerizáveis 
Apresenta em duas pastas: 
a) Pasta universal. 
b) Pasta catalizadora. 
O sistema pasta-pasta nas resinas ativadas quimicamente é o mais utilizado. 
• Os potes de pastas não devem sofrer contaminação para não iniciar a 
polimerização. 
• As duas resinas não devem ser retiradas dos dois potes com o mesmo 
instrumento. 
• Deverão ser utilizados plásticos ou de madeira devido a abrasão nos 
instrumentos metálicos. 
Nomes Comerciais 
Concise®, Silar®, P-10 (3M) ®, Adaptic®, Miradapat (J&J) ®, Isopast®, 
Isomolar (Vivadent) ®, Ultra Bond (Den mat) ®, Simulate (Kerr) ®, Profile 
(SSW) ®. 
Indicações 
Restauração Classe III, V e IV. 
Espatulação 
Deve-se colocado partes iguais no papel impermeável e espatular conforme 
indicação. O Material deve ser completamente misturado com uma distribuição 
homogênea. 
Fatores a serem considerados sobre as resinas compostas quimicamente 
ativadas 
• Estabilidade reduzida e necessidade de geladeira. 
• Não manipular o material frio, pois aumenta a porosidade. 
• Devem ser misturadas partes iguais até uma consistência homogênea. 
• Ocorre o escurecimento, pois faz troca com o meio. 
• Melhor ser injetado com seringas na cavidade evitando bolhas. 
• O material deve ser pressionado até sua completa polimerização. 
Resinas fotopolimerizáveis 
Apresentação: seringa com pasta de resina pronta para uso. 
Uma das vantagens da resina fotopolimerizáveis, é que o CD tem controle sobre 
o seu tempo de trabalho, mais resistência ao desgaste. As resinas 
fotopolimerizaveis são colocadas em cavidades pequenas. 
Nomes comerciais 
Filtek®, P60®, Z250®, A110® e Silux (3M) ®; Tetric Ceram (vivadent) ®; 
Herculite XRV®, Point 4® e Prodigy (Kerr) ®; Suprafil (SSW) ®, Fill Magic 
(vigodent) ®; TPH Spectrum®, Surefil (Dentsplay) ®; Solitarie®, Durafill 
VS®, Charisma (Heraeus) ®; Definite® e Degufill Mineral (Degussa-Huls) 
®; Renamel® e Pack Seulpt (Cosmedent) ®; Vitalescence (Oraltech) ®. 
Substâncias usadas ante das resinas compostas 
Ácido para condicionamentoÁcido fosfórico a 37% 
Fazer profilaxia do dente, lavagem, secagem, aplicação do ácido com pincel, por 
15 segundos e lavar com abundância. 
Sistema de adesão – primer e resina fluida 
Após a aplicação do ácido, e da lavagem, em seguida aplica-se o adesivo 
também conhecido como bond pode ser químico ou fotoativado. É levado a 
cavidade com um pincel. 
Fatores a serem considerados sobre resinas compostas fotoativadas 
Vantagens 
• Prolonga a estabilidade de armazenamento. 
• Tempo de trabalho aumentado. 
• Estabilidade de cor. 
Propriedades 
1. Rugosidade Superficial 
2. Radiopacidade 
Instrumento Necessário 
Restauração em resina composta fotopolimerizável 
1- Espátulas diversas para inserção e condensação. 
2- Tira de poliéster. 
3- Matriz de poliéster. 
4- Cunhas reflectivas. 
5- Tesoura. 
6- Pincel aplicadores diversos. 
7- Fotopolimerizador. 
 
 
Figura 13: Espátulas. 
Orientações para a Limpeza 
A limpeza deverá ser feita com algodão gaze ou papel absorvente. Depois lavado 
com água e sabão com esponja macia para não riscar o instrumento. 
AMÁLGAMA 
O amalgama é o material dentário mais utilizado para restaurar os dentes. 
Aproximadamente quase 80% das restaurações são realizadas com amalgama. 
Nomes comerciais 
Permalit®, Lojic+®, GS-80 (SDI) ®; DFL- alloy (DFL) ®, Dispersalloy®, e Duralloy 
(Dentsply) ®, Pratic e Pratic NG2 (Vigodent) ®. 
Trituração 
É a mistura do pó da liga com o mercúrio para fazer o amálgama. 
Proporção 
Atualmente recomenda-se a quantidade mínima de mercúrio para produzir uma 
massa ideal a relação entre elas recomendadas para a maioria das ligas 
modernas principalmente as enriquecidas com cobre é de 1-1. 
Consistência da mistura 
Se a mistura ficar muito mole, brilhante e pegajosa é sinal que pode haver uma 
supertrituração ou excesso de mercúrio. E se estiver fosca, ressecada 
granulosa, esfarelando será quantidade de mercúrio insuficiente ou massa 
subtriturada. 
Indicações 
Restaurações Classe I e II (dentes posteriores). 
Trituração 
Também chamada de amalgamação é a remoção dos óxidos que recobre as 
partículas da liga. 
Homogeneização 
É a manobra que consiste em deixar a massa, mas homogênea possível. 
Inserção de condensação 
O amalgama deverá ser inserido em pequenas porções, com o porta 
amalgamas, principalmente depositado nas retenções das cavidades. 
 A condensação busca a adaptar o material, á cavidade regulando o 
conteúdo do mercúrio tornando o material, mas denso, capaz de ser esculpido e 
polido. Normalmente a condensação deve ser iniciada com o condensador de 
menor diâmetro seguindo para um de menor diâmetro. 
Brunidura e pré-escultura 
 Após a cavidade ser preenchida é usado um brunidor para poder esculpir, com 
esse procedimento acredita-se 
• Reduzir microporosidade. 
• Reduzir infiltrações. 
• Reduzir quantidade de mercúrio. 
• Reduzir a corrosão do amalgama. 
Escultura 
A escultura procura devolver a anatomia e função do dente sempre com o auxílio 
da estrutura dental. 
 Para esta manobra devemos utilizar os seguintes instrumentais 
• Discoide-cleoide 
• Espátulas hollenback 3 ou 3s. 
• Instrumentos de escultara de Frahn. 
• Colher de dentina n 11 1-2. 
• Dentre outros. 
Vale ressaltar que, qualquer que seja o material deverá estar bem afiado. 
Brunidura pós-escultura 
Uma vez concluída a escultura o brunimento deve ser praticado. 
Acabamento e polimento 
 As restaurações de amalgama são consideradas finalizadas após receberem 
adequadamente o acabamento e polimento, para essa finalização deverá 
aguardar entre 24 e 48hs. 
 São finalidade do acabamento e polimento: 
• Reduzir asperezas da restauração. 
• Refinar a escultura. 
• Regularizar as bordas. 
• Corrigir a oclusão. 
O acabamento está relacionado ao contorno de superfície, já o polimento 
relaciona a lisura da superfície. 
Deve ser respeitados alguns cuidados técnicos: 
• Alta rotação não indicado para polir. 
• Deve se polir em campo lubrificado. 
 
Figura 14: Restauração com amalgama classe I. 
Acabamento das restaurações 
Deverá ser iniciada com brocas de 12 lâminas especificas nos melhores 
formatos. 
As pedras montadas de granulação são usadas para promover o refinamento. 
Polimento das Restaurações 
Técnica convencional 
Polimento inicial 
Realizada com escova de Robinson, com pastas abrasivas. E na face proximal 
dos dentes deverá usar tiras de lixa. 
Polimento final 
O brilho final poderá ser obtido com pasta óxido de zinco, óxido de estanho e 
álcool 96% aplicados com escova de Robinson, pincel e taça de borracha entre 
outros. 
Polimento com borrachas abrasivas 
O conjunto de borrachas para polimento de amálgamas é composto por 
instrumentos em forma de taças e cones com abrasividade decrescentes 
marrom, verde e azul. O gel lubrificante minimiza a geração de calor. 
Materiais necessário 
1. Condensadores para amálgama. 
2. Brunidores para amálgama. 
3. Esculpidores para amálgama Hollemback. 
4. Cureta n 11. 
5. Pote dappen de vidro. 
6. Porta-amálgama. 
7. Tesoura para ouro. 
8. Cunha de madeira individualizada. 
9. Disco de lixa grossa montado em mandril. 
10. Lençol de camurça. 
11. Alicate de rebite n 141. 
12. Alicate bico chato n 121. 
13. Tiras de aço 0,5 e 0,7mm. 
Fatores a ser considerados 
Cuidados com o mercúrio residual. 
MATRIZES E CUNHAS 
O sistema matriz e cunha são utilizados para procedimentos restauradores 
que envolvam as faces proximais de dentes posteriores e anteriores, para 
proteger ou afastar o dente adjacente durante o processo de preparo cavitário 
e restauração. 
 Existem muitos tipos e formas de matrizes e cunhas no mercado, a 
escolha vai de acordo com cada dente a ser restaurado. 
Matrizes 
Metálicas 
As matrizes metálicas existem vários tamanhos e diferentes tipos de metal 
encontrada comumente aço inox. 
 No mercado a mais comum variam entre 5 a 7 mm. Existem as pré-
fabricada e as parciais. 
 
Figura 15: Matrizes parciais. 
Poliéster 
São tiras de matriz transparentes que se apresentam em forma de fitas ou 
pré-fabricadas com o contorno do dente a ser restaurado. 
 
 
Figura 16: Matriz de poliéster. 
Cunhas 
São dispositivos que permite a perfeita adaptação da matriz na superfície do 
dente, afastam os dentes e o tecido gengival. Possuem anatomia 
triangulares. 
Madeira 
Em pente, são várias unidas que devem ser destacadas e individualizadas 
com lâmina de bisturi ou discos abrasivos para se acomodar perfeitamente 
na região interproximal. Pré-fabricadas: apresenta vários formatos e 
tamanhos diferentes. 
 
Figura 17: cunhas de madeira. 
Poliéster 
São mais flexíveis e apresentam-se em diferentes tamanhos. 
Objetivo do sistema matriz-cunha 
• Contorno gengival justo entre matriz e estrutura do dente. 
• Restabelecimento do ponto de contato proximal. 
• Estabilidade da matriz. 
Tipos de Matrizes 
• Universal: matrizes adaptadas a um porta-matriz, que é um 
dispositivo que dá contorno da fita de matriz e estabiliza ao redor do 
dente. 
• Individual: matrizes confeccionadas para cada situação. 
• Pré-fabricadas: são matrizes parciais ou totais pré-moldadas para 
cada tipos de situação. 
Confecção de matrizes individuais 
Matriz em C: indicada para dentes posteriores com pouca largura. Escolha a fita 
da matriz metálica e corte-a do tamanho que corresponde a toda extensão da 
face proximal do dente, arredonde as bordas e coloque a fita sobre uma gaze e 
com um brunidor 29 dê a curvatura. Adapte a matriz com a cunha individualizada. 
Matriz rebitada: Indicada para todos os tipos de reconstruções de dentes 
posteriores. Adapte a matriz ao redor do dente e prenda as duas extremidades 
com um alicate 121 ou porta-agulha. Arredonde as extremidades e readapte ao 
dente com cunhas individualizadas. 
Matriz soldada: a diferença e que nesta, as extremidades são soldadas com 
máquina de solda. 
Matriz de Barton: Indicadas para restaurar com amálgamaas faces palatinas 
de molares. São duas matrizes uma envolvendo toda a coroa do dente e outra 
em C envolvendo a face palatina ou vestibular. Entre as matrizes uma cunha de 
adaptação. 
Matrizes pré-fabricadas 
Parciais: são matrizes pré-contornadas com diferentes tamanhos e formas são 
estabilizadas por um grampo específico. 
 
Figura 18: Matriz parcial. 
 
Totais: também são pré-contornadas, com diferentes anatomias. Envolvendo 
toda a coroa do dente, podendo ser estabilizadas, por uma porta-matriz ou um 
sistema regulável em conjunto com a matriz. 
CONCLUSÃO 
Restauração estéticas são muitos valorizadas pela odontologia atual. Preparos 
conservadores são indicados sempre que possível para execução de uma 
correta dentística. 
 A odontologia moderna está baseada em um tratamento restaurador 
duradouro e seguro. Novas técnicas e materiais estão sendo constantemente 
desenvolvidos. Além disso, o trabalho do CD, junto ao ASB e TSB, proporciona 
mais segurança e qualidade no resultado final dos procedimentos restauradores.

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