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Biotecnias da reprodução Transferência de embrião

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@relatosdeumavett 
 
Biotecnias da reprodução - Transferência de embriões (TE) 
 Ordens de implantação das biotecnologias numa propriedade, sendo 
que a Inseminação artificial é base. 
Definição: Transferência de embriões é um processo pelo qual a fêmea é 
tratada para produzir maior número de embriões em um único ciclo. 
Estes embriões são escolhidos e transferidos para outras fêmeas 
(receptoras), de modo a melhor difundir e aproveitar o material genético da 
fêmea tratada. 
Na inseminação artificial é difundido material genético de touros em fêmeas, na TE o princípio é pensado nas mães, 
vacas. 
Vantagens: 
• Melhor aproveitamento do potencial genético dos animais; 
• Redução do intervalo entre gerações; 
• Controle da transmissão de doenças; 
• Facilidade de comércio. 
Desvantagens: 
• Processo trabalhoso de alto custo financeiro; 
• Necessidade de preparação técnica. 
Infraestrutura 
Organização das propriedades: 
• Instalações (tronco e laboratório); 
• Alimentação dos animais, bom ECC; 
• Recursos humanos; 
• Recursos materiais. 
 
 
 
Seleção de animais 
• Condição corporal; 
• Histórico clínico e sanitário; 
• Histórico reprodutivo; 
• Exame ginecológico. 
Doadoras: 
• Potencial genético; 
• Potencial de vendas. 
 
Receptoras: 
• Saúde geral; 
• Fertilidade; 
• Facilidade de manejo; 
@relatosdeumavett 
 
• Habilidade materna; 
• Novilha > 300kg, idade máxima de 24 meses; 
• Vaca > 400 kg, idade máxima 60 meses ou 2 partos. 
Técnica: 
• Sincronização de cio; 
• Superovulação; (vários óvulos) 
• Lavagem uterina; 
• Destino dos embriões. 
Sincronização de cio: 
• Com observação de cio – antes e durante. 
• Sem observação de cio – protocolos de sincronização de cio. 
Desenvolvimento folicular 
Ao longo do ciclo, tem as etapas de recrutamento, 
desenvolvimento e a presença do folículo dominante, 
que inibe o crescimento de outros folículos, pode ou não 
ovular conforme presença ou ausência do corpo lúteo, 
quando se trata de superovulação não pode começar o 
tratamento após esse momento de dominância, ele tem 
que ser tratado antes da dominância, já que não é 
possível reverter a dominância, quando estabelecida, 
folículos subordinados entram em atresia, assim não 
tem como reverter com medicação. 
Superovulação 
• FSH – 8 subdoses decrescentes, 
• Zebuínos são mais sensíveis, então demanda uma dose mais baixa, se comparado ao europeu. 
• FGF2 na quinta subdose. (prostaglandina, agente luteolítico, que fará lise do CL permitindo ovulação). 
• Observação de cio vs. Indução da ovulação. 
• 2 inseminações. (Com 12 horas de intervalo entre). 
Protocolo com observação de cio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Observar cio para saber momento do ciclo que animal está. 
2. Superovulação sempre fora do período de dominância folicular. 
3. Observação de cio e inseminação. 
4. 7 dias após, colheita dos embriões. 
 
 
 
 
 
@relatosdeumavett 
 
 
Protocolo de IATF sem observação de cio 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Define dia zero do ciclo, uso do implante de progesterona. 
2. Tratamento superovulatória. 
3. Inseminação artificial em tempo fixo 
4. Aguarda 7 dias e faz a colheita dos embriões. 
 
Colheita de embriões: 
 
 
 
 
 
 
@relatosdeumavett 
 
 
Manipulação dos embriões: 
• Lavagem filtro; 
• Procura e seleção dos embriões; 
• Embriões em meio de manutenção. 
• Avaliação morfológica: estagio embrionário e 
qualidade embrionária. 
 
 
 
1. Oócito; 
2. Duas células, após clivagem; 
3. Sucessivas clivagens, cada 1 célula da origem a duas. 
4. Mórulo, com mais de 32 células, cada célula é 
blastômero, que é geneticamente igual ao outro e 
expressa mesmo genes. 
5. Compactação, após surge uma cavidade no meio das 
células - blastoceles, e o embrião passa a ser chamado de 
blastocistos. 
6. Diferenciação celular, parte torna-se embrião e outra 
parte anexos. 
7. Rompimento da zona pelúcida. 
8. Fixação no útero. 
 
Coleta tem que acontecer antes do rompimento, geralmente quando em mórula, blastocistos inicial 
 ou blastocistos com embrião correspondendo a 50% de blastoceles. 
 
Destino dos embriões 
 
Transferência à fresco X Criopreservação 
 
Ambas têm índices de prenhes semelhantes, a criopreservação é uma realidade mundial. Com ambas 
disponibilidades usa melhor as receptoras. Em casos de ausência de cio e muito embriões da para criopreservar, 
ou contrário, onde não há quantidade suficiente de embriões para receptoras em cio, usa os embriões 
criopreservados. 
 
Inovulação dos embriões 
 
Processo de passagem para receptoras – INOVULAÇÂO 
• Método não cirúrgico; (semelhante a IA, passando pela cérvix) 
• Assincronia embrião/receptora máxima 24 horas; (ou seja, coletou 7 dias após inseminação, então 
necessita ser transferido para um útero em 7 dias pós cio, máximo de 24 horas, fêmea de 6,7 ou 8 dias 
pós cio. Não mais!) 
• Avaliação prévia da receptora; (confiar apenas na observação não é recomendado, na transferência, 
avaliar por US, palpação, para ver diâmetro de CL certificando da ovulação). 
• Higienização da receptora; 
• Anestesia epidural. (mesma forma da doadora, evitar desconforto, sangramento, movimentos, qualquer 
coisa que coloque embrião em risco. 
Inovulador: 
@relatosdeumavett 
 
são semelhantes aos aplicadores de sêmen, 
sendo um pouco mais compridos e mais finos, 
porque o procedimento de passá-lo na cérvix e 
semelhante a IA, porem a deposição é lá no 
ápice do corno uterino, necessitando que seja 
maior. 
 
Diagnóstico de gestação: 
Precoce – US a partir 25 dias (batimento cardíaco), em 30 dias tem segurança maior de diagnóstico. 
Palpação – 45 a 60 dias; 
Sexagem – US 50 a 70 dias.

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