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INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL_RAV2

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
PROFESSORA: CLAUDETE VEIGA
AULA Nº AULA DE REVISÃO
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Escolas de Serviços Social na América Latina
A burguesia chilena é a pioneira em institucionalizar as reivindicações populares e operárias, gerando legislação para previdencia social, habitação, condições de trabalho, saúde pública,etc.
A profissionalização do S.S. nasce a partir desse posicionamento da classe operaria.
1925 - 1˚ Escola – Alejandro Del Río em Santiago do Chile, fundada por um médico de mesmo nome, com objetivo de otimizar o atendimento na área da saúde.
Forte influencia do SS belga, francês e alemão e, depois norte americano.
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União Católica Internacional de Serviço Social
1925 (Milão) – fundou a União Católica Internacional de Serviço Social (UCISS). Com o proposito de enfatizar a eficiência da profissão, incentivou a criação de escolas, no âmbito de influência católica.
1929 (após 4 anos) - a UCISS apoia a fundação da primeira escola católica na América Latina (Chile): Elvira Matte de Cruchaga. O governo bancou parte dos gastos. 
Veio para atender os interesses da Igreja em recuperar seu papel de condutora moral da sociedade.
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Escolas de Serviços Social na América Latina
Del Río
Origem mais proxima da necessidade da expansão estatal.
Condução real nas mãos dos médicos, embora a direção fosse de uma AS européia.
Garantia interesses burgueses
Elvira Matte de Cruchaga
Origem na UCISS, com forte influêcia católica.
Possibilidade diversificada de ação profissional, mas com caráter confessional.
Garantia interesses burgueses
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Peru – Década de 20
Ditadura de Augusto B. Leguía (1919 – 1930)
Subordinação norte americana, que em troca de recursos para sua administração, Leguía disponibilizava riquezas minerais aos USA.
Reorganização da estrutura de classes e emergência de setores populares na vida política.
 APRA (Alianza Popular Revolucionaria Americana) – movimento radical de camada média criado, em 1926, por Haya de la Torre.
 A crise de 29 afetou profundamente o País: DESEMPREGO, MISÉRIA... GOLPE MILITAR – Sánchez Cerro assume o poder. Fim da ditadura, mas ...
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Escola Católica de Serviço Social no Peru-ESSP 
3 projetos contribuiram para sua implantação:
Christine de Hemptinne, na sua condição de Presidente Internacional da Juventude Feminina de Ação Católica, centrado nas requisições da Igreja e sua ação social;
Médico Wenceslao Molina, visava promover a saúde através da educação social.
Dr. Edgardo Rebagliati, organizador da Seguridade Social do país (dizia que tanto o Ministério da Saúde quanto Seguro Operário demandavam de pessoal apropriado para a função).
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... A fundação da ESSP resultou de estreitas ligações entre o Estado e a Igreja católica que, entre outros aspéctos, coincidiam na elaboração de uma politica estatal de controle sobre o movimento popular” (CASTRO, 2008,p.122)
A Igreja Católica peruana constantemente se colocava junto ao poder, era fator de coesão no interior do bloco dominante 
O objetivo era formar profissionais para trabalhar no Estado e ninguem melhor que a Igreja Católica para essa função.
“contribuir para forjar uma consciência que aceitasse as diferenças de classe como resultante de uma ordem natural dada, controlando a influência de idéias ameaçadoras para religião e o Estado”. (CASTRO, 2008,p.126)
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Plano Marshall na Europa
TIAR – Carta de Bogotá (1948)
Criação da OEA
• Hegemonia legitimada juridicamente  aprofundamento hegemônico e centralizador.
• Revigoramento de departamentos técnicos  Seção de Serviço Social do Depto. De Assuntos Econômicos e Sociais da OEA.
Qual é o objetivo do SS 
neste setor da OEA? 
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1º momento do Pan-americanismo (1889-1933) – 1ª Fase
• Não representou o domínio imediato dos EUA.
• Diplomacia dos EUA voltada contra o que restava do colonialismo espanhol (anexação de Cuba e Porto Rico e a Emenda Platt, que configurou em protetorados em Nicarágua, Panamá e São Domingos).
• Fracasso: política de arbitragem perante as demais nações latino-americanas.
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2º momento do Pan-americanismo (1933-1945) – 1ª Fase
• Política da “boa-vizinhança” pregada pelos EUA –através de Roosevelt – “princípio da não intervenção nos assuntos internos dos países do continente.
• Criação de bases propícias para a consolidação da definição da base continental contra o Eixo Nazo-facista durante a II Grande Guerra.
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3º momento do Pan-americanismo (1945-...) – 2ª Fase
• Consolidação da hegemonia mundial estaduniense.
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NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa)
Desenvolver a sua influência na formação e na prática de AS´s latino-americanos  viabilização da hegemonia estaduniensena ideologia, na política e na cultura através de programas de Desenvolvimento de Comunidade.
Além da OEA  organismos vinculados e subalternos à ONU como: UNICEF e a FAO; além de outras como a UCISS  todas tiveram ação incisiva na formação de AS´s na América Latina no campo da habitação, meio rural e DC.
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Com a implementação do DC pela OEA
Ação dos AS´s no trabalho imaterial.
• Reprodução ideo-política e cultural dos indivíduos sociais  efeito mantenedor do “status quo”  “profissionais do consenso e difusores da ideologia da hegemonia”  intelectual orgânico da hegemonia.
• Alvo verdadeiro da OEA  comunidades carentes e de potencialidades perigosas para a hegemonia capitalista e que poderiam ser capitaneadas pela ideologia e simpatia comunistas.
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Objetivo maior  Consolidação da hegemonia capitalista nos países subdesenvolvidos  pelo caminho ideológico  DC como instrumento.
“Boom universitário”  investimentos em especialização para os profissionais em DC  aumento dos corpos discente e docente, além das profissões de Pedagogia e Serviço Social, além de outros cursos como Psicologia e Ciências Sociais e suas variantes.
Fator desencadeante  “Revolução Cubana”  movimento de advento do Desenvolvimentismo na América Latina.
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Silva (1995) afirma que desde o ano da criação das primeiras escolas de Serviço Social até 1945, são definidos três eixos para a formação profissional do assistente social são eles: 
1 - Formação científica, no qual era necessário o conhecimento das disciplinas como Sociologia, Psicologia, Biologia, Filosofia, favorecendo ao educando uma visão holística do homem, ajudando-o a criar o hábito da objetividade; 
2 - Formação técnica, cujo objetivo era preparar o educando quanto sua ação no combate aos males sociais; e a 
3 - Formação moral e doutrinária, fazendo com que os princípios inerentes à profissão sejam absorvidos pelos alunos. 
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A expansão da economia norte-americana na América Latina resultou na adoção do Brasil pelo desenvolvimentismo que monopolizava a economia e a política, havendo influência norte-americana também no Serviço Social. 
Foi no âmbito da influência norte-americana que importamos, progressivamente, os métodos de Serviço Social de Caso, Serviço Social de Grupo, Organização de Comunidade e, posteriormente, Desenvolvimento de Comunidade (SILVA, 1995, p. 41). 
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No decorrer das décadas de 50 e 60, o assistente social é preparado como mão-de-obra capaz de colocar em prática os programas sociais, com grande importância na realização do modelo desenvolvimentista assumido pelo país. 
Em meados da década de 60, na América Latina nota-se a ineficácia da proposta desenvolvimentista nasce a proposta de transformação da sociedade, onde são questionados a metodologia, os objetivos e os conteúdos necessários para a formação profissional, como resultado, muitas escolas em crise ideológica.
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Surge assim, o movimento de reconceituação, cujo objetivo da ação profissional do Serviço Social seriam os problemas estruturais da sociedade, não apenas relacionados aos problemas individuais, grupais e comunitários. 
Diante do clima repressivo e autoritário, fruto das mudanças políticas da década de 60, os Assistentes Sociais refugiam-se, cada vez mais, em uma discussão
dos elementos que supostamente conferem um perfil peculiar à profissão: objeto, objetivos, métodos e procedimentos de intervenção, enfatizando a metodologia profissional. 
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A tecnificação eufemiza o paternalismo autoritário presente na ação profissional e desenvolve métodos de imposição mais sutis que preconizam a 'participação' do 'cliente' nas decisões que lhe dizem respeito (IAMAMOTO, 2004). 
Surge com o movimento de reconceituação a construção de uma teoria e de uma prática, compromisso com a realidade latino-americana, ação profissional, posição ideológica engajada na luta com a classe oprimida e explorada.
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As conquistas do movimento de reconceituação foram a interação profissional continental que respondessem as problemáticas comuns da América Latina sem as tutelas confessionais ou imperialistas, críticas ao modelo tradicional e inauguração do pluralismo profissional. 
O profissional do Serviço Social busca no final da década de 70 e início da década de 80, novas práticas para atender camadas populares.
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