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DOSAGEM DE GLICOSE SANGUÍNEA

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DOSAGEM DE GLICOSE SANGUÍNEA
· 
· é um teste bioquímico que mede a quantidade de glicose no sangue do paciente.
· utilizado para detectar: hiperglicemia e hipoglicemia, para auxiliar no diagnóstico de diabetes e para monitorar os níveis de glicose em pessoas já diagnosticadas com essa doença.
· geralmente é feita no SORO ou PLASMA, mas alguns laboratórios medem no sangue total.
· o método mais usado para dosagem de glicose sanguínea é o ENZIMÁTICO.
· o tubo ideal para coleta deve conter FLUORETO -> inibidor glicolítico -> aumenta a estabilidade da glicose 
Obs: a coleta sem fluoreto pode ser usada, mas deve ser centrifugada logo após a venopunção.
· geralmente é realizada em jejum (pelo menos 8 horas)
PROCEDIMENTO TÉCNICO
· rotular 3 tubos de ensaio: B(branco), T(teste) e P(padrão) 
· BRANCO: 1 mL do reagente de cor
· TESTE: 1 mL do reagente de cor +  10μL de amostra
· PADRÃO: 1 mL do reagente de cor + 10μL de solução padrão
· misturar a amostra agitando
· incubar por 5 min em banho maria a 37ºC
· ler a absorvância em 510nm ou filtro verde, zerando o aparelho com o branco
· a cor fica estável por 20 min
EXAMES SOLICITADOS
· Glicose em jejum
· Glicose pós prandial
· Curva glicêmica ou TOTG
· Hemoglobina glicada
· Sumário de urina (Glicosúria)
· Frutosamina
GLICOSE EM JEJUM
-reflete o estado do paciente no momento em que está realizando o exame
-jejum: 8-12 horas
GLICOSE PÓS PRANDIAL
-reflete o estado da glicemia 2 horas após uma refeição
-VR:
	-normal: 140-160 mg/dL
-recomenda-se que a glicemia pós-prandial em um paciente diabético não ultrapasse 180 mg/dL
CURVA GLICÊMICA OU TOTG
-determina a capacidade que um indivíduo tem de manter a homeostase da glicose sanguínea após uma sobrecarga de glicose
-jejum: -adulto -> 8 horas 
-crianças de 2-4 anos -> 4 horas
-realizado em 3 etapas:
· Glicemia em jejum (primeira coleta)
· Ingestão oral de 75g de glicose
· Coleta da amostra (2 horas após a ingestão de glicose)
OBS: Além do método venopunção, a dosagem de glicose pode ser realizada através da DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR (coleta de sangue de capilares sanguíneos geralmente do dedo, através da perfuração cutânea por uma lanceta)
HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c)
-indica a quantidade média de glicose do paciente nos últimos 2-4 meses (período de vida das hemácias). 
-parte da glicose circulante tende a se associar com a hemoglobina do sangue, tornando-a glicada. Assim, quanto maior for o nível glicêmico, mais desse composto haverá no sangue. 
-não necessita de jejum
-anticoagulante: EDTA
-equipamento específico
FRUTOSAMINA
-usado no acompanhamento do paciente diabético portador de anemia hemolítica/ hemoglobinopatia, cuja sobrevida da hemácia não dura 120 dias, como também permite avaliar a eficácia do tratamento em casos de diabetes, especialmente quando foram feitas alterações recentes no plano de tratamento, seja nos medicamentos utilizados ou na alteração de hábitos de vida, como dieta ou exercício, por exemplo.
-É o nome genérico das proteínas cetoaminas e este exame é capaz de apresentar o controle glicêmico de 2 a 3 semanas.
-Pode ser útil para avaliação de alterações do controle de diabetes em intervalos menores e para julgar a eficácia de mudança terapêutica.
-VR NORMAL: 205 a 285 micromoléculas por litro de sangue
DIABETES
-O Diabete Mellitus é uma síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e proteínas, causada tanto pela ausência de secreção de insulina como pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina (resistência insulínica). 
-Diabetes tipo 1: ocorre pela destruição autoimune das células beta, geralmente levando à total deficiência de insulina.
-Diabetes tipo 2: causada por uma perda progressiva de índices adequados das células beta de insulina, frequentemente por trás da resistência à insulina.
-Diabetes específicas: causadas por outros fatores, como síndromes de diabetes monogenéticas (como diabetes neonatal), doenças do pâncreas (como fibrose cística e pancreatite), e diabetes induzida por remédios ou substâncias químicas (como o uso de glicocorticoides, no tratamento de HIV, ou após um eventual transplante de órgão).
-Diabetes gestacional: diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre de gestação, quando não havia evidências da doença antes da gravidez.

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