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PARTO PÉLVICO

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Stéfanie de Barros Pires 
stefanie0pires@gmail.com 
 
INTRODUÇÃO 
• Quanto mais prematuro, maior a chance da 
apresentação ser pélvica 
• Fatores de risco: polidrâmnio, prematuridade, 
gestação múltipla, mal formações fetais, 
pélvico anterior, placenta previa, anomalias 
uterinas, cesárea anterior, óbito fetal, restrição 
de crescimento 
 
 
APRESENTAÇÃO PÉLVICA 
 
 
• Situação longitudinal 
• Apresentação pélvica 
• Pélvica franca/ modo nadegas/ agripina (60%) 
• Pélvica incompleta 
• O ponto de referencia vai ser o sacro e a linha 
de orientação o sulco intergluteo 
 
 
VIA DE PARTO 
 
 
• Parto das dificuldades crescentes -> diâmetros 
sucessivamente maiores -> cintura pélvica, 
cintura escapular e cabeça 
• Pode haver insinuação completa sem dilatação 
completa 
• Não há moldagem óssea da cabeça fetal 
• Não há flexão da cabeça 
• Diâmetro suboccipitalfrontal (maior) 
• A cesárea é a melhor via de parto nesse caso 
e apresenta uma menor mortalidade e 
morbidade neonatal grave 
 
 
VERSÃO CEFÁLICA EXTERNA 
 
 
• Manipulação externa do útero guiado por USG. 
Vai ser levado o polo cefálico para baixo e o 
polo pélvico para cima 
• O ideal é fazer por volta das 36 semanas 
• Taxa de sucesso de 60% 
 
 
 
 
 
• Tem que ser feito em ambiente hospitalar 
com um USG disponível e equipamentos 
para parto imediato 
• Riscos: 
o Descolamento prematuro de placenta 
o Ruptura uterina 
o Embolia amniótica 
o Hemorragia feto materna 
o Parto pré termo 
o Sofrimento fetal 
o Óbito fetal 
• Contraindicado se a placenta for anterior 
 
 
MECANISMO DE PARTO 
 
• Polo pélvico -> cintura escapular -> polo 
cefálico 
• Insinuação -> decida -> rotação interna 
(45°) -> desprendimento 
• Assistência ao parto: analgesia, manter a 
bolsa integra até a dilatação total, 
manobras e episiotomia 
 
 
MANOBRAS 
 
• Manobra de Thiessen 
o Dilatação completa 
o Condensação do ovoide fetal 
o Segurar 2/3 contrações o bumbum do bebê 
para que ele fique mais compacto e saia com 
mais facilidade 
• Tração inguinal bi-digital 
o Segurar na região inguinal com os dois dedos 
no sacro e os outros na crista ilíaca, e fazer a 
tração 
• Em seguida fazer anteriorização do dorso 
• Uma vez anteriorizado o dorso, fazemos uma 
alça do cordão umbilical 
• O cordão é puxado para evitar a compressão 
dele e diminuir o risco de sofrimento fetal 
• Ao visualizar a axila, pode começar a 
mobilizar para desprender a cintura 
escapular 
• Manobra de Deventer-Muller 
o Em caso de dificuldade de desprendimento 
Stéfanie de Barros Pires 
stefanie0pires@gmail.com 
o Movimento anteroposterior do bebê 
• Manobra de Pajot 
o Se houver deflexão dos membros superiores 
o Introduzir dois dedos paralelo ao úmero e 
levar o bracinho à frente da face 
• Manobra de Bracht 
o Manobra final para desprendimento do polo 
cefálico 
o Segura o polo pélvico e leva o bebe em cima 
da mãe 
• Caso o Bracht não funcione, usar manobra de 
Mauriceau 
• Colocar o dedo na boca do bebê e traz a 
mandíbula ao peito fazendo a flexão da 
cabeça 
• Em ultimo caso usar o fórceps de Piper 
 
 
PONTOS IMPORTANTES 
 
 
• Quanto menor a idade gestacional, maior a 
incidência de apresentação pélvica 
• Há evidencias cientificas para a indicação de 
cesárea 
• Parto pélvico: dificuldades crescentes – 
diâmetros progressivamente maiores 
• Conhecer as manobras de assistência ao 
parto pélvico 
• O fórceps de Piper é utilizado na cabeça 
derradeira

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