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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 – 2021.1
Disciplina: Currículo Coordenadora: Rita Frangella
Aluno(a): 
Matr.: Polo: 
Entrega da avaliação: até 24/4 às 12h
1 - Um dos materiais lidos na disciplina são textos extraídos do livro “Teorias de Currículo”, Lopes e Macedo (2011). (1,5 pontos cada questão)
A - Sobre a questão do conhecimento, as autoras trazem os seguintes questionamentos:
“Será que cabe pensar o currículo como embate entre saberes legitimados e deslegitimados? Será que devemos entender o currículo apenas como uma seleção de conhecimentos?” (p.90)
Como poderíamos responder a esses questionamentos? Exponha seus argumentos e os relacione às diferentes perspectivas de conhecimento.
Através da leitura podemos afirmar que mesmo com pensamentos diferenciados entre vários autores, que o currículo não pode se limitar aos saberes científicos e cognitivos, pode ser trabalhado muito além das disciplinas e conteúdos previamente selecionados. Identificar que “as transformações que afetam os saberes eruditos/científicos e as práticas sociais de referência pelas quais derivam não apenas os saberes a ensinar, mas também os saberes ensinados e assimilados pelos alunos” Portanto podemos concluir que o currículo é muito mais abrangente do se intitula “saberes legitimados” assim podendo transformar os alunos em vários pontos. Ainda é preciso respeitar e valorizar as experiências vivenciadas pelos alunos e docentes, contribuindo assim para uma formação mais abrangente. 
B- Lopes e Macedo, no capítulo 1, afirmam que "a pergunta 'o que é currículo?' não tem encontrado resposta fácil”. Você concorda com as autoras? Por quê? Explique.
Concordo, pois o currículo pode a principio se entender “como tudo aquilo que vale a pena a aprender”, porém mediante a formação da sociedade pode-se entender que na verdade o currículo deverá se adequar a necessidade da sociedade e da cultura envolvida e assim sendo criado e recriado conforme a situação apresentada. 
2- Lopes (2008) em artigo que discute a disciplinaridade, utiliza como metáfora a relação estabelecida entre disciplinas e bibliotecas. As disciplinas vistas como unidades estáveis e homogêneas. Apropriando-se dessa visão oferecida pela autora, como poderíamos discutir e problematizar esse entendimento? Qual sua contribuição no debate curricular? (2,5 pontos)
Mesmo que podemos a princípio entender que alguns saberes são individualizados, destacamos que durante a vida ela acaba sendo integrando e se completando. E desta forma as disciplinas são organizadas nas instituições escolares em conhecimentos por áreas. É necessário que o professor juntamente com a equipe pedagógica se envolva na construção de uma disciplinarização baseando-se, na metáfora estabelecida entre disciplinas e bibliotecas que pode servir como um bom exemplo. 
Trazer como exemplo as estantes de uma biblioteca onde se busca “não apenas querer ter e ler, de forma a dominar o corpo disciplinar, mas também aquela que querer transmitir aos que vêm depois de nós’, fará com que os alunos possam ter acesso a essa biblioteca. 
3 - Segundo Silva (2010) acerca das teorias do currículo, existem diferentes abordagens para a compreensão dos conhecimentos curriculares. Observe as palavras abaixo. Como podemos agrupá-las de forma que remetam a diferentes perspectivas curriculares? Monte 3 agrupamentos e explique como o fez e o que representam. Acrescente outras palavras/conceitos que possam complementar sua produção. (1,5 cada composição e sua justificativa)
Conteúdo – conhecimento – gênero – poder -classe social -diferença – raça -avaliação -reprodução - planejamento – multiculturalismo - eficácia.
Grupamento 1:
TEORIAS TRADICIONAIS
Conteúdo / reprodução / avaliação / planejamento / eficácia/ planejamento /conhecimento 
Pode se indicar que de acordo com a teoria tradicional tem como foco principal no conteúdo sistematizado, através de uma educação generalizada e neutra. Currículo organizado de forma mecânica. Tinha como palavra de ordem a eficiência. Visava a formação de especialistas, enfatizando a transmissão de conhecimentos e a capacidade de memorização desses conhecimentos pelo aluno.
As teorias tradicionais de currículo são baseadas em modelos tradicionais cuja discussão não visam problematizar as instituições de ensino, tampouco os processos de configuração da vida social na sua relação com a construção do currículo e do processo de ensino-aprendizagem. Essa perspectiva produz um apagamento acerca das questões econômicas, políticas e culturais que culminam na elaboração de um currículo apenas como conjunto de conteúdos que devem ser ministrados, apagando as discussões sobre a estrutura social que determina aquilo que deve ou não ser ensinado e os porquês dessa seleção. 
Grupamento 2:
TEORIAS CRÍTICAS 
 Classe social/ ideologia/capitalismo/conscientização/ currículo oculto / resistência/ emancipação e libertação.
As teorias críticas do currículo, surgem a partir dos movimentos sociais nos anos de 1960. Eles se constituem de abordagens baseadas na crítica ao modelo de currículo profissional centrado na reprodução do modelo fabril, na reprodução, no monitoramento e no controle rigoroso dos processos de ensino aprendizagem com base na sistematização de um currículo de base hegemônica. Silva (2010) aponta alguns desses movimentos que modificaram e/ou trouxeram uma nova visão de currículo.
Conforme a leitura do material disponibilizado podemos verificar que o currículo não é algo fixo, mas flexível, maleável de acordo com as características sociais, culturais e identitárias. Isto indica que se deve levar muito além dos saberes, deve se levar em conta as diferenças existentes sejam elas sociais ou culturais. Preocupavam-se em questionar e compreender as concepções tradicionais do currículo, ou seja, qual era o papel do currículo na educação. Expressou a insatisfação com a escola como um espaço de reprodução da ideologia capitalista e denunciaram a despreocupação da educação, voltada para um currículo tradicional e com conteúdos repassados sem um verdadeiro significado para os alunos.
Grupamento 3:
TEORIAS PÓS-CRÍTICAS 
Diferença / diversidade / gênero / raça / multiculturalismo / subjetividade /significação e discurso.
As teorias pós-críticas de currículo recebem esse nome por se configurarem como um avanço/aprofundamento das teorias críticas, aprofundando-se na discussão sobre currículo e desigualdade social, feminismos, gênero, etc. Desse modo, as teorias pós-críticas problematizam o “progresso” cultural e a hegemonia de determinados grupos étnicos e econômicos (SILVA, 2010). Em vista disso, pode-se dizer que as teorias pós-críticas defendem o reconhecimento da pluralidade cultural e diversidade humana, elaborando uma concepção de currículo que dialoga com as categorias de identidade, alteridade e diferença. Nesse sentido, o currículo traz à tona a necessidade de formação humana integral em que seja possível o desenvolvimento da capacidade de olhar através do lugar social do outro, da capacidade de compreender e respeitar às diferenças étnicas, culturais, sexuais, etc. 
Portanto é preciso identificar que dentro desta perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Nesta concepção de currículo multiculturalista e que evidencia a diversidade presente no mundo moderno.
Referências bibliográficas: 
REFLEXÕES SOBRE O CURRÍCULO: DAS TEORIAS TRADICIONAIS ÀS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS Maria Geiza Ferreira Freire1Demóstenes Dantas Vieira
Área Temática: Educação Visual, Linguagens Visuais e Arte POR QUE SOMOS TÃO DISCIPLINARES?1 Alice Casimiro Lopes
TEORIAS DE CURRÍCULO LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias De Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

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